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História Give me your love - Give me love II


Escrita por: Belanny23

Notas do Autor


NOTAS FINAAAIS ...

Capítulo 5 - Give me love II


Eu não tinha nada “chique” para vestir, nem nada muito delicado para a ocasião, mas fiz o possível e coloquei uma saia, um salto e uma blusa que tinha comprado há um tempo.

Desci as escadas com meu celular em maos. Ainda eram 16hrs47min, andei pela sala que havia alguns empregados arrumando as coisas e depois comecei a explorar aquela casa. Percebi que havia um andar subsolo. Desci as escadas e já podia escurar uma gritaria masculina do local. Quando cheguei ao térreo vi Justin e alguns amigos jogando video games. Aquilo era uma espécie de playzone particular, era incrível.

– Chaz você é pior do que o Kenny jogando. – Justin gritou rindo e ri.

– Cala a boca Bieber!

Eles pareciam se divertir, o tal Ryan, se me recordo foi o primeiro a me notar. Ele sorriu para mim e meneei com a cabeça. Andei por ali vendo os brinquedos e vi também que havia portas duplas, abri uma e vi que aquilo guardava uma imensa quadra de basquete coberta. Tenho que admitir que aquilo era legal.

– Emma seu nome né? – o tal Ryan perguntou se aproximando.

– Sim. – continuei olhando as coisas sem dar importância para a presença dele ali. – E você é mais um amiguinho do Justin Bieber não é? – zombei sorrindo cínica. Ele riu dando de ombros.

– Isso é pra soar como ofensa? Pois se era não funcionou. Eu tenho orgulho de ser amigo do Justin.

– Claro que sim. Vocês ganham fama com isso.

– Claro que não. Eu sou amigo do Justin desde antes de tudo isso.

– Vocês todos são hipócritas. E isso me irrita. – reclamei e sai dali acabei esbarrando no Bieber e ele me olhou como se pedisse desculpa por aquilo.

– Foi mau.

– Olha por onde anda. – disse curta e grossa e voltei para o andar superior. Estranhamente já havia uma quantidade considerável de pessoas pelo lobby. Diane e Bruce cumprimentavam os convidados e Patricia e Daniel estavam ao lados deles. Fui para a área externa que estava com uma decoração legal, nada demais, algumas tochas, mesas, até mesmo singelo para estar relacionado ao Justin Bieber.

Me sentei na espreguiçadeira e me assegurei de me ajeitar para que não mostrar nada demais. Coloquei meus fones e entrei na internet querendo falar com Kidrauhl. Mas ele não estava online. Fechei os olhos deixando a batida da musica dominar minha mente até sentir alguém cutucar o meu braço. Abri os olhos e tirei os fones vendo a garotinha que era irmã do Justin ali. Se não em engano se chamava Jazmyn.

– Oi. – ela disse com um sorriso tímido.

– Oi.

– Quantos anos você tem?

– Dezessete.

– Eu tenho seis. Você é muito bonita sabia? Mas meu irmão disse que você é chata, eu não acho você chata. – ela disse rápido, emendando uma oração na outra. Ela era fofa, admito, mas ela fazia parte de toda aquela palhaçada, não que a pobre garotinha tivesse grande importância no plano de Pattie e Daniel de transformar a minha vida em um inferno. Mas ela era uma peca do jogo.

E tambem eu nunca tinha convivido com crianças. Eu não amava, nem odiava. Mas era estranho estar conversando com uma garota de seis anos, a qual havia acabado de me elogiar. Resolvi mudar de assunto para que aquilo ficasse menos constrangedor.

– É… Por que você está aqui fora, sua mãe não…

– Jazzy!

Ela se virou e vimos Justin se aproximando. Eu não tinha percebido, mas ele estava… Bem vestido. Eu não era tão hipócrita a ponto de não reconhecer a beleza dele, é claro que ele era bonito, mas isso também não significava que ele fosse legal, ou qualquer coisa semelhante a um elogio bom que eu pudesse nomeá-lo.

– Oi Justin. – ela disse alegre.

A voz dela era fofa também.

– Está frio aqui fora. Vamos entrar, o Jax está te procurando. – ele avisou e ela assentiu saindo andando de volta para casa, mas antes disso, com a boa educação que ela tinha, disse:

– Tchau Emma. Gosto de você.

Justin permaneceu ali em pé, a três ou quatro, passos de distancia de mim. Tornei a colocar meus fones com o intuito de que ele percebesse que estava incomodando e fosse embora. Ms isso não aconteceu.

– Queria te pedir desculpa por hoje a tarde. Não quis te jogar na piscina nem te machucar. – ele disse antes mesmo que eu pudesse dar o play.

Não me preocupei em retirar os fones do ouvido, apenas o fitei dos pés a cabeça.

Eu tinha consciência de que talvez aquilo tudo fosse apenas só mais uma acidente, mas não tinha importância porque me machucou. Ele apertou o meu braço, justo o que estava machucado, e me puxou para dentro da piscina. A situação nao havia sido proposital, mas na minha mente ele tinha culpa.

Se eu parasse para analisar realmente a situação toda, e não somente o acidente na piscina. Ele não tinha sido “ruim” para mim até agora. O que fazia o meu “ódio” por ele ser algo sem fundamentos. Mas, como sempre o buraco é mais embaixo. Eu não gostava do Bieber assim como não gostava dessas outras celebradas ridículas da mídia que posam de boas para emocionar os fãs, mas que no fundo não passam de idiotas buscando dinheiro e fama.

Um terceiro fator que também estava contra a minha pessoa de tentar gostar ou ter uma boa convivência com ele era que: ele era filho da mulher que estava roubando o posto da minha mãe. Justin talvez não fosse o problema principal, ele era uma bifurcação de todo o sistema. A verdadeira culpa de tudo ali era do meu pai e de Pattie. Eles não deveriam se relacionar e não podiam.

Conclusão, eu não podia gostar dele, ou de Jazzy, ou de qualquer outro ser que estivesse ligado aquela palhaçada toda.

– Era só isso? Já pode ir então. – disse indicando para porta de entrada.

– Por que você é assim?

– Como, linda? É difícil. Você não vai entender. – disse sem até mesmo perceber que havia dito. Ele riu fraco e se sentou a espreguiçadeira ao meu lado.

– Não foi bem isso que eu perguntei, mas gostei da resposta. O que eu quis dizer é por que você é fria e por que se corta?

Senti todos os meus pelos se arrepiarem e a tensão de apoderar do meu corpo e da minha mente. Engoli o seco nervosa, mas controlada. Como ele sabia?

– Eu não faço a mínima ideia do que você está falando.

Não olhei diretamente para ele, senti o olhar pesado dele sobre mim, mas não o olhei. Ele perceberia meus nervosismo se o fizesse.

– Eu… Tudo bem, não vamos falar disso agora. Mas já que estamos começando a nos dar bem que tal…

– Vou entrar. – avisei e me levantei o interrompendo e saindo em disparada para a área interna.

Eu não me sentia mais segura. Não diante dele.

A casa já estava com uma quantidade significativa de pessoas. E não conhecia ninguém, por isso tratei de ficar em uma parte mais afastada de todos. O jantar seria servido em poucos minutos e eu estava na sala ao lado da sala de jantar.

– Também achando isso um saco? – uma garota ruiva disse se jogando ao meu lado no sofá.

Ela tinha um estilo legal. Cabelos ruivos, roupas similares as minhas, mas o que em chamou atenção mesmo foi ela estar vestindo uma camiseta do Muse. Não era necessário mais nada, ela era a minha alma gêmea. Ela vestia uma calca preta rasgada, coturnos e uma toca preta na cabeça, usava uma camisa xadrez por cima da tshirt e era incrível.

– Você curte Muse? – perguntei incrédula e ela olhou para a própria camiseta.

– Por favor, não me diga que existe alguém com um bom gosto musical nesse lugar além de mim. – ela disse levantando as mãos e ri.

– I have finally seen the light. And I have finally realized what you mean… And now – cantarolei.

– I need to know is this real love or is it just madness… Keeping us afloat. – ela continuou e gritou pulando no meu pescoço.

– Cara, você não é real! Se eu estiver sonhando não me acorde! – ela disse exagerada e se jogou mais no sofá.

Essa era das minhas.

– Sou Emma. – me apresentei.

– Sam. Por onde você esteve todos esses anos? Espera, eu frequento a casa dos Dale há anos e nunca te vi.

– Digamos que eu sou “nova” na família. – expliquei rolando os olhos.

– Não me diga que é a nova garota do Justin? É realmente impressionante que ele tenha conseguido conquistar alguém com bom gosto musical. – ela dizia rápido demais, e era engraçado porque ela gesticulava sem parar também.

– Eu vou tomar isso como uma ofensa. É claro que eu não sou a garota do Justin, não mencione nada parecido novamente! Deus! Eu sou a filha do namorado da Patricia.

Ela sibilou um “ahh” e assentiu. Iniciamos uma conversa sobre bandas e ela tinha um gosto musical similar ao meu. Éramos uma espécie de alma gêmea mesmo. Descobrir que Samantha, ou Sam, era filha da melhor amiga de Patricia há anos. Elas cresceram juntos e blá blá blá. Ela era considerada da família e era uma grande amiga de Justin, realmente enfatizem a palavra grande, porque quando eles se viram, Justin pulou encima dela e a abraçou. Fofo, se ela não tivesse jogado ele no chão em seguida. Demonstrações de afeto a parte, jantamos a deliciosa comida que a própria Diane havia preparado. Não havia muita gente, eram realmente só os mais próximos. Cantamos parabéns, etc, toda essa coisa que se faz em dia de comemoração. Por volta das duas da manha, Sam teve que ir embora, mas marcamos de nos encontrar depois e trocamos telefones. Ela morava em Toronto também. Os amigos de Justin, pelo visto, dormiriam ali. Não me interessei, subi para o meu quarto depois de me despedir de Daniel e dar boa noite a Bruce e Diane.

Subi para o quarto e dormi tranquila, por dois motivos: por amanha finalmente eu voltar para a minha realidade odiadamente amada e por estar com uma sensação boa. Pelo menos por alguns horas.

- Mãe por favor, não me deixa mãe. – o meu choro era alto e o meu sofrimento dilacerava meu coração.

– Você vai ficar bem meu amor. – a voz dela já era fraca e praticamente inaudível. Ela estava cada vez mais abatida e eu sabia que a morte já lhe rondava

– Não, eu não vou. Você prometeu não me deixar. Você prometeu!

– Eu sempre vou estar com você. Sempre. Eu te… Eu te amo filha.

Os aparelhos começaram a apitar e eu encarei os olhos dela por uma ultima vez antes deles se fecharem para sempre.

– Mãe! Mãe! Não me deixa…

- Justin’s Point Of View -


Já era tarde, passava das quatro da manha, mas eu ainda estava acordado compondo.  Eu não sentia sono, geralmente dormia sempre após a shows porque eles exigiam muito do meu físico e assim eu ficava cansado, mas nos dias comuns eu demorava a pegar no sono. Insônia, stress… Isso me rendia um bom tempo acordado e eu convertia esse tempo em trabalho, escrevia musicas, gravava algumas coisas. Era um tempo que eu ficava sozinho, só Justin, sem Drew, sem Bieber. Apenas Justin.

Deixei o violão na poltrona do quarto e me direcionei ao banheiro, escovei os dentes e resolvi descer para beber um copo de água. Quando passei pelo corredor escutei murmúrios vindos do quarto onde Emma estava. Abri a porta e entrei vendo ela gritar e chorar dormindo. Me aproximei da cama e ela chorava realmente alto.

– Mãe por favor. Não me deixa! Por favor… – os gritos dela eram realmente agonizantes.

– Emma! Emma acorda. – chacoalhei o corpo dela ela acordou assustada se sentando na cama e chorando alto.

Eu não sabia o que fazer, mas fiz o que achei certo no momento. Me sentei ao lado dela e abracei forte lhe passando segurança.

– Ela se foi, ela me deixou.

Emma sofria, era evidente. E não falo isso somente pelo que eu presenciava agora, desde que olhei em seus olhos eu enxerguei seu sofrimento. Ela era uma boa garota, mas a dor lhe transformava.

Para minha surpresa ela se encolheu em meus braços e chorou, chorou livremente, sem vergonha. Chorou até deixar a dor sair.

Ela precisava de ajuda. E eu iria ajuda-la.


Notas Finais


Gente, tudo que tiver "II" no fim é porque é continuação do capítulo anterior ok?
Porque as vezes os capítulo ficam com mais de 4000 palavras e eu preciso mesmo dividir em dois rs.

Estão gostando? FANTASMINHAS APAREÇAM PLEASE!!!


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