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História Give Your Heart a Break - Thirty Eight


Escrita por: StrangeDemigod

Notas do Autor


Hellou novamente!
Pois é, né! estou postando cedo, kkkk
Desculpem, não me aguentei! Tão empolgante!
Esse capítulo foi o melhor, sem dúvidas!
Bom, não vou ficar tomando tempo aqui...
Boa leitura :*

Capítulo 39 - Thirty Eight


Fanfic / Fanfiction Give Your Heart a Break - Thirty Eight

“Quando sua alma encontra a alma

Que estava esperando

Quando alguém entra em seu coração

Por uma porta aberta

Quando sua mão encontra a mão

Que foi feita para segurar

Não deixe ir

Seu amor me levanta além do tempo”

~Heart by Heart -Demi Lovato

POV’s Angel ON

Eu nunca imaginaria que minha vida fosse chegar a esse ponto.

Mordi meu lábio inferior, me lembrando de tudo o que passei até aqui.

Desde a discussão com meus pais sobre a ida para Amoris...

“- Fala sério pai, Amoris? A cidadezinha no interior da França que é impossível de achar? -Eu estava quase a ponto de começar a gritar de novo.

-Sim, você vai morar com sua tia. E eu já pedi a ela para lhe matricular numa escola lá.- Ele não estava falando sério...”

 “-Olhe pelo lado bom, filha.- minha mãe disse.

-Como vocês conseguem ser tão calmos? Vocês cancelaram minha turnê mundial por causa de uns paparazzi idiotas?”

Meu pai, com seu gênio extremamente revoltado e minha mãe com o seu calmo. Ambos opostos um ao outro.

E acabaram por gerar essa confusão conhecida como Angely Mccullen.

Para uma garota de dezessete anos, onde a vida era apenas cantar, mudar-se tão repentinamente tornou-se um caos. Ainda mais para um lugar onde você só conhecia sua tia - que por sinal, era maluca.

“-Angely!- Ela estava me dando um daqueles abraços de urso.

 -Oi... Tia. Tá me sufocando.- Eu tentava respirar.”

Sorri. Nem acredito que minha tia conseguiu se casar com aquele gênio maluco dela.

Suspirei. Apesar de tudo, Amoris era um lugar incrível, apesar de pequeno.

Tão pequeno que, na primeira volta que dei sozinha, acabei por ser atacada por um cachorro...

“[...]Um cachorro enorme, um Pastor Beauce pra ser mais exata, veio correndo e pulou em cima de mim.

 Cai de imediato. Ele ainda por cima ficou me lambendo.

Então, depois de mais ou menos 6 minutos, ouço uma voz gritar.

-DRAGON!”

E, encontrá-lo.

Castiel Robert Collins. Dono de cabelos vermelhos em um corte irregular, pele pouco bronzeada e de belíssimos olhos acinzentados, como as nuvens mais tempestuosas.

Claro, nosso primeiro encontro não foi um mar de rosas...

-Devia controlar seu cão!- eu exclamei.

Ele me olhou com uma cara de “WTF” e depois falou:

-Não entendi nada do que você falou!- ele disse.

-Escuta aqui, ruivo de farmácia, você não sabe do que eu sou capaz de fazer.- eu rangia os dentes de raiva.

-Agora resolveu falar minha língua? Olha só! A gringa tábua e baixinha acha que tem força!- debochou.

-Pelo amor de Deus- eu olhava para o céu. -Por que comigo?

-O quê?- ele perguntou, confuso.

-Idiota.- me virei de costas para ele e andei até o portão do condomínio.”

Mas confesso. O achei bonitinho até.

Quando descobri que estudávamos na mesma escola, lógico que eu não perderia oportunidade de dar um jeito de irritá-lo.

Lembro que foi por causa daquele idiota que tivemos de ficar e limpar a escola.

Foi por causa dele que eu não consegui dormir uma vez - gerando, como uma consequência, o nosso primeiro beijo.

E uma série deles se seguiu nos dias seguintes.

Tivemos de cantar no pedido de casamento da minha tia e em seguida tivemos o que pode se chamar de “encontro”.

“-Sabe Castiel...- o chamei e ele me olhou. -Isso aqui ‘tá parecendo um encontro.

-Por que acha isso?- indagou curioso.

-Estamos só nós dois aqui, você pagou a comida, e até agora estávamos falando banalidades, como se estivéssemos nos conhecendo melhor.- expliquei.

-É.- falou simplesmente. Eu o encarei, com os olhos arregalados.

-Espera! Isso é um encontro?!- perguntou.

-Interprete como quiser, baixinha.- sorriu sedutor.”

Eu me sentia completamente estranha. Era como se ele me controlasse.

Mas não quer dizer que eu não surtaria se o encontrasse na minha cama - comigo usando a camisa preferida dele.

“-O QUE VOCÊ ‘TÁ FAZENDO AQUI, CASTIEL?!- gritei, espantada, puxando o edredom para cima. Ele acordou num pulo e rolou na cama, caindo no chão.

-Ai...- ouvi um baque. Ainda segurando o edredom contra o meu corpo, me movi até a beira da cama, o olhando lá no chão.

-Você ‘tá bem?- ele estava de olhos fechados. Comecei a me aproximar, levantando da cama.

-Porra, você precisa controlar o seu humor...- ele resmungou, se sentando.”

Ok, admito. Mesmo depois do meu surto, não pude deixar de provocá-lo e ganhar um prêmio por tal feito... Apesar de termos sido interrompidos por um loiro de mechas, uma albina e um azulado.

Revirei os olhos, sorrindo. Aqueles três traziam confusão como sobrenome.

Depois veio o acidente de Castiel. Lembro-me de minha aflição, de como meu coração se aportou por ter medo de perdê-lo.

Por sorte ele havia ficado bem.

Mesmo depois de eu ter desabado por causa da carta de Dakota, ele permaneceu ao meu lado, me confortando. E, após isso, seus pais nos encontraram dormindo abraçados no sofá e acharam que eu fosse a namorada dele. Bom, eu sou bem autoritária com ele, confesso. Acho que esse fato acabou por deixar tudo mais enrolado.

Mas eu já amava aquele ruivo. Inclusive, acabei confessando isso para a mãe dele.

“-Quais suas intenções com o meu filho?- perguntou. Sorri. É, o gênio forte vem dela.

-As melhores.- respondi.

-O ama?- continuou.

-Mais do que já amei qualquer outra pessoa.- suspirei, me virando.

-Está sendo totalmente sincera?- sua expressão era impassível.

-Cem por cento.- falei. Ela sorriu.

-Ótimo. Espero que fiquem juntos. Você aparenta ser melhor do que a última namorada dele.- falou. Ela me puxou para um abraço. -Obrigada. Ele está mudado. Você faz bem pra ele.- apenas sorri em resposta.”

Ela é tão maluca quanto ele.

Mas Castiel é um safado de carteirinha.

“-É, até que você está bonita.- o ruivo comentou e eu o observei.

-Eu não ‘tô bonita, meu amor. Eu ‘tô perfeita. Maravilhosa. Uma diva.- falei, indo até ele.

-E com um ego daqueles.- ele sorriu e me puxou pela cintura. -Hm... Eu gostei do vestido.- ele passou as mãos devagar pelas laterais no meu corpo.

-Seus pais estão logo ali, ruivo safado.- sorri.

-Eu acho que eles já viram a placa enorme sobre a minha cabeça, com um “Não ligo se vocês estão aqui”.- falou e eu revirei os olhos, batendo na sua testa.”

E eu, sinceramente, não sei de onde isso veio.

“-Seria louco se eu te beijasse agora?- ele perguntou.

-Desde quando você pergunta antes de fazer alguma loucura?- arqueei a sobrancelha.

-É. Tem razão.- colocou um dos braços em volta da minha cintura e me puxou pela nuca com a mão livre. Colou nossos lábios e eu passei ambos os braços em torno do seu pescoço. Quebrei o beijo, buscando por ar.

-Insano.- murmurei, corada.”

Vivi bons momentos após isso. Bons, mas breves momentos.

Debrah havia voltado e ela não só era minha ex-melhor amiga, mas também ex-namorada de Castiel.

Eu fiquei em choque e revoltada, ao mesmo tempo.

Ela revelou quem eu era. Ela revelou todo o meu passado mórbido. Ela acabou com a minha vida, duas vezes.

Mas meu querido ruivo sempre estava lá, me apoiando.

“-Sei que ninguém mais vai me querer por perto. Eu só vou terminar os estudos e ir em...

-Cala a boca.- me interrompeu, com o cenho franzido. -Ninguém quer que você vá.-segurou meu queixo e se aproximou.

-Mas eu menti sobre quem eu era! ‘Tô sabendo que estão com raiva e querem me matar...- desviei o olhar, mas me fez virar de volta a ele.

-Você não sabe mesmo ficar quieta, né?- murmurou.”

Mesmo sendo o grosseirão de sempre. Mas o grosseirão que eu amava.

Ele era o ruivo ao qual eu havia dado meu primeiro beijo; o ruivo ao qual me entreguei de corpo, alma e coração; o ruivo ao qual sempre esteve comigo, seja em momentos tristes ou alegres; o ruivo que quase morreu por minha causa.

Eu não suportei. Saber que, se eu jamais o tivesse conhecido, ele poderia ter continuado sua vida.

Foi por esse motivo que eu fui embora. Fugi para a casa de meus avós maternos, sem avisar a ninguém onde estava, até mesmo meus pais.

Mas, depois de tanto tempo longe do meu ruivo de olhos tempestuosos, eu não aguentava mais de saudades. Foi por isso que entrei em contato com Nath e Lys, combinando uma surpresa.

E foi nessa surpresa onde eu fiz algo completamente fora dos padrões dessa sociedade. Eu pedi meu ruivo em casamento. Na frente de milhares de pessoas. Pois é, foi um mico daqueles.

Quem diria, não é?

Agora, aqui estou eu, sentada nessa cadeira, esperando minha mãe voltar com o meu vestido de casamento. Sim, exatamente o que você leu. Meu vestido de casamento.

Era meu grande dia. O dia onde eu finalmente me uniria ao homem que amo, em sagrado matrimônio.

-Voltamos, querida.- ouvi a voz de minha mãe e logo me virei.

Estavam ela, minha sogra, todas as minhas amigas, Alexy e Elliott ali. Sorri para elas.

Minha mãe retirou o vestido da capa e o estendeu para mim. Fiquei surpresa. Era tão lindo.

-Mãe... Está perfeito.- piscava freneticamente, tentando não chorar.

-Ficará melhor quando vesti-lo. Venha.- me puxou.

Coloquei-o com calma; os sapatos em seguida e voilà, estava pronta.

Suspirei e andei até o espelho, admirando a minha imagem refletida ali.

“Incrível”- foi o que pensei.

O vestido era de um branco marfim, com mangas transparentes, mas lotadas de bordados, que preenchiam os braços, ombros, busto e até um pouco abaixo da cintura; depois disso, era completamente liso. Meus cabelos foram enrolados, trançados e prendidos num coque, onde uma pena branca se destacava. Os sapatos de bico fino eram lotados de glitter e tinham um salto de tamanho considerável. As unhas bem feitas, sem chamar tanta atenção. Os olhos sombreados e a boca pintada num tom vermelho sangue. Brincos, colar e um anel na mão direita feitos com diamantes brilhavam, contrastando com o vestido.

-Você está linda, querida.- minha mãe me segurou pelos ombros.

-Oh, mamãe.- a abracei.

-Você anda muito emotiva ultimamente.- ela comentou. Ri de leve.

-Impressão sua.- respondi. Rosalya me trouxe um buquê de rosas vermelhas e pequeninas flores brancas, todas amarradas por um tecido branco.

Ouvimos batidas na porta. Rapidamente desviei meu olhar para lá, encontrando meu pai. Ele arregalou os olhos e sorriu nervoso.

-Uou, Angely...- ele pegou a minha mão e me fez dar uma pequena volta. -Está deslumbrante.

-Obrigada, pai.- sorri e lhe dei um beijo na bochecha.

-Bom, vamos?- estendeu o braço.

-Sim.- sorri, aceitando. -Ah, mãe. Me faz um favor? Veja com o Dr. Matthew se ele está com o envelope que pedi a ele.

-Que envelope, filha?- ela estava confusa.

-Logo você saberá, mãe.- acenei. -Nos vemos na igreja.

__//__

-Ainda dá tempo de desistir.- meu pai comentou ao meu lado.

Estávamos na porta da igreja. Os padrinhos e madrinhas haviam entrado e eu era a próxima, logo após Jane, que jogaria as pétalas de rosa no chão.

-Eu jamais faria isso.- falei determinada.

-Essa é minha garota.- sorriu para mim.

As portas se abriram e vi que todos se levantaram. O som da marcha sendo tocado ao fundo; o grande tapete vermelho disposto à minha frente; todos aqueles olhares sobre mim.

Mas apenas um me importava.

Ele estava no final do tapete, perto do pastor. Eu estava tão nervosa que meu olhar estava baixo. Ao começar a caminhar até o altar, fui levantando lentamente meu olhar. Primeiro vi suas pernas longas; depois seu peitoral; e por último seu rosto. O sorriso mais belo que já vi ele dar. Mas, havia algo diferente... Sorri de lado.

“Ele realmente fez isso”- pensei.

Cheguei ao final do tapete e meu pai me entregou a Castiel, não antes de me dar um beijo na testa. Agarrei à mão de Castiel, dando o buquê a Íris, que estava ao meu lado, e nos viramos para o pastor. O silencio fez-se presente.

Ele falava, mas tudo o que eu conseguia prestar atenção era o quanto minhas mãos suavam.

-Virem-se um para o outro.- o fizemos. Tive de levantar um pouco a cabeça e ele teve de abaixar. -Agora, senhor Collins, os seus votos.

-Angely, eu quero pertencer a você, quero ser seu companheiro, seu amigo, seu amante. Quero te fazer feliz pelo resto de nossos dias, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, nas derrotas e nas vitórias, nas trevas e na luz. Quero lhe dar coragem quando você desanimar, dar-lhe esperança quando você estiver descrente, quero ser sua força e escudo e lhe guiar por todos os empecilhos que encontrar no caminho. Conto com a força de Deus para isso.- ele disse, olhando direto para meus olhos. Uma lágrima escorreu pelo meu rosto e ele a limpou.

-Srta. Mccullen, seus votos.- o pastor se direcionou a mim.

-Castiel, eu quero ser eternamente sua; viver com você nos momentos fáceis e difíceis; a cada dia o entender um pouco mais e amá-lo um pouco mais. Quero dar-lhe ânimo, força e carinho. Quero te fazer feliz na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, nas derrotas e vitórias, nas trevas e na luz, pelo resto de nossos dias. E é por isso, meu eterno ruivo, que confirmo o nosso amor diante de Deus, de nossos familiares e amigos.- eu estava quase chorando, mas se segurei.

-Por favor, que entre as alianças.- o pastor disse e todos olhamos para a porta. Eu abri um sorriso enorme. Meu lindo Nicolas trazia a almofadinha com as alianças. Ele estava tão lindo. O pequeno chegou ao pé do altar e o pastor pegou a almofada. Acariciei a cabeça do meu sobrinho e ele se retirou dali. O pastor ergueu as alianças e pronunciou mais algumas palavras. Em seguida, virou-se para Castiel.

-Você, Castiel Robert Collins, aceita essa mulher como sua legítima esposa?- perguntou a ele.

-Aceito.- respondeu, com um sorriso de canto. O pastor se virou para mim.

-Você, Angely Nagashaghi Mccullen, aceita esse homem como seu legítimo esposo?- perguntou.

-Aceito.- respondi.

O pastor pegou a aliança menor e entregou a Castiel.

-Repita depois de mim.- falou.

-Que esta aliança seja o símbolo puro e imutável de nosso amor.- ele disse e colocou a aliança no meu dedo anelar esquerdo.

O pastor se virou e entregou a outra aliança a mim.

-Que esta aliança seja o símbolo puro e imutável de nosso amor.- eu disse e coloquei a aliança em seu dedo anelar esquerdo.

-Pelo poder investido a mim, eu vos declaro marido e mulher.- disse sorrindo. -Pode beij...- o coitado nem teve tempo de terminar, pois eu puxei meu -agora- marido e o beijei.

Tudo o que ouvi foram palmas, gritos e risos.

__//__

Depois de uma hora de festa, onde esta foi recheada de cumprimentos e abraços, o DJ nos chamou para fazermos a valsa do noivo e da noiva.

-Você está preparado, querido?- indaguei, o olhando.

-Sim, querida.- deu uma piscadela, indo para o outro lado da pista. O DJ colocou a música e eu me preparei.

Venha até mim

Nas primeiras horas da noite

Eu vou esperar por você

Eu apontei para Castiel, depois girei a cabeça, colocando as mãos sobre o coração.

E não consigo dormir

Porque meus pensamentos devoram

E consomem seus pensamentos

Enquanto eu colocava o peito da mão direita sobre a testa, ele vinha até mim, em passos lentos. Quando chegou perto o suficiente, nos olhamos e começamos a dar um passo para a direita e outro para a esquerda, no ritmo da música.

Não posso deixar de amar você

Mesmo que eu não tente

Juntamos ambas as mãos e ele me girou, nossos braços cruzados na frente do meu corpo, enquanto balançávamos no ritmo da música.

Eu não posso ajudar, mas quero você

Eu sei que eu morreria sem você

Ele me inclinou para o lado - fiquei nessa posição por três segundos. Levantei e me afastei dele.

Fique comigo um pouco mais

Eu vou esperar por você

Sombras se espalham

E querem se tornar mais fortes

Mais profundas que a verdade

Eu girava levemente em torno dele, passando meus dedos por seus braços, costas e peito. Parei na sua frente, com ambas as mãos sobre o peito dele, enquanto voltamos a dar um passo para a direita e outro para a esquerda, no ritmo da música.

Não posso deixar de amar você

Mesmo que eu não tente

Eu não posso ajudar, mas quero você

Eu sei que eu morreria sem você

Ele enlaçou minha cintura com o braço direito, pegou a minha mão direita e começamos a valsar, girando pela pista.

Eu não consigo deixar de errar nesta escuridão

Porque estou vencendo esta guerra de corações

Eu não posso deixar de querer que oceanos se partam

Porque estou vencendo esta guerra de corações

Passei meus dois braços por seu pescoço e ele colocou os dele em volta da minha cintura. Voltamos ao centro da pista. A música se acalmou um pouco.

Não posso deixar de amar você

Mesmo que eu não tente

Eu não posso ajudar, mas quero você

Eu sei que eu morreria sem você

Castiel me puxou para cima, segurando a minha cintura, enquanto girava. Eu ri junto com ele.

Eu não consigo deixar de errar nesta escuridão

Porque estou vencendo esta guerra de corações

Eu não posso deixar de querer que oceanos se partam

Porque estou vencendo esta guerra de corações

Ele me colocou no chão, me girou três vezes e, no fim, nos beijamos.

Palmas e gritos foram ouvidos. Me afastei dele sorrindo. Suspirei e olhei em volta. Encontrei Matthew com o envelope em mãos, ao lado da minha tia.

-Espera um momento aqui.- falei para Castiel. -Eu já volto. Não se mexe!-Andei até o doutor e o abracei, agradecendo. Depois, fui direto ao DJ e pedi o microfone. -Boa noite! É um prazer ter todos vocês aqui hoje. Depois de três meses árduos, conseguimos, finalmente.- sorri. -Agradeço a todos que ajudaram. Tudo ficou incrível.-fui até Castiel. -Mas, vamos ao que interessa.- olhei para ele.- Primeiramente, eu ainda não consigo acreditar que você, Castiel Collins, resolveu pintar o seu cabelo de preto novamente!- ele gargalhou, assim como vários outros.- Porém, eu confesso, você fica mais sexy assim.- dei uma piscadela e lhe mandei um beijinho. -Segundo... Uh, eu realmente não sei por onde começar...- mordi o lábio inferior. -Tudo bem...- respirei fundo. -Eu não sei como isso aconteceu...- parei de falar. -Bom, na verdade eu sei...- ele riu da minha confusão. -Ora, não ria.- o repreendi. -Pois bem, Castiel... Aconteceu uma coisa e bom, acho que como isso envolve a mim e a você principalmente, acho que você também tem o direito de saber.- olhei-o nos olhos. -Aqui.- entreguei o envelope. Enquanto ele abria o envelope, eu sentia uma vontade imensa de roer as unhas, de tão nervosa que eu estava. Ele pegou o papel e o desdobrou, lendo-o. Leu uma, duas, três vezes. Intercalava seu olhar entre o papel e eu.

-Angely...- arqueou a sobrancelha e eu não contive minhas lágrimas.

-Parabéns, papai.- um coro foi ouvido e meu homem ainda estava em choque. Piscou algumas vezes e olhou para mim.

-Não é brincadeira?- eu ri com a fala dele

 -Não, seu bobo.- respondi. Ele abriu um sorriso enorme e me agarrou, me apertando contra si. Eu soluçava de tanto que chorava. Ele me segurou pelos ombros e limpou meu rosto. Beijou minha bochecha direita, depois a esquerda, meus lábios e em seguida se ajoelhou. Sua cabeça estava na altura de minha barriga e ele me segurava pela cintura. Deu um leve beijo na região do meu ventre, depois pegou o microfone da minha mão.

-Oh, céus. Você é cheia de surpresas, querida.- me olhou de baixo. -Obrigado Deus por ter colocado essa mulher na minha vida e por ter nos dado esse filho...- não deixei ele continuar.

-Uh, Cast...- chamei sua atenção. Ele olhou pra mim, confuso. Peguei o envelope da mão dele e retirei uma foto de lá. Era a foto de um ultrassom. Mostrei a ele.

-O quê?- inclinou a cabeça e semicerrou os olhos, tentando enxergar.

-São dois.- falei.

-OI?- um coro acabou por falar junto. Eu gargalhei.

-São gêmeos, Cast. Eu estou grávida de gêmeos.- falei, apontando para a imagem.

Uma salva de palmas foi ouvidas, enquanto Castiel me levantava e me beijava apaixonadamente.

-Esse é o melhor dia da minha vida.- ele disse.

-O meu também.- sorri.

-Eu te amo.- colou nossas testas.

-Eu te amo.- selei nossos lábios mais uma vez.

Finalmente, havíamos conseguido nossa felicidade.

POV’s Angel OFF


Notas Finais


Música: https://www.youtube.com/watch?v=Zm-P97qA1g0
(MALEC SIM! Se não gostou, aprenda a gostar! Esse shipp é ETERNO)
Espero que tenham gostado!
Até o próximo, queridos...
Kissus, ~StrangeDemigod


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