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História Glass Bridge - Capítulo Sete: Sincera com si mesma.


Escrita por: Shuya_Sawyer

Notas do Autor


san-san: Consegui hehe ♥ Primeiramente pessoal, eu quero agradecer a todos pelo apoio no aviso que eu deixei! Sério!
Eu me senti muito melhor após ver todo o apoio que me foi oferecido, eu li todos os comentários com atenção hoje
de manhã, e respondi todos com o maior carinho ♥ Apaguei o aviso pois queria deixar a fanfic ser concluída sem
avisos, mas o apoio de todos e as belas palavras, vão ficar guardadas no meu coração ♥
Como eu havia prometido, vou postar um capítulo com 3,000 palavras! e espero sinceramente que gostem♥

Mais uma vez agradeço a todo o apoio, e peço que comentem o que acharam ♥ A opinião de vocês é imensamente importante para mim! Tenham uma boa leitura ♥

Capítulo 8 - Capítulo Sete: Sincera com si mesma.


Fanfic / Fanfiction Glass Bridge - Capítulo Sete: Sincera com si mesma.

[…]

 

Preservando meu coração bom, eu procurava apenas pensar em coisas boas.

Minha mente precisava permanecer bonita.

Assim, ficaria tudo bem.

Assim…

Eu não machucaria ninguém.

 

Eu precisava ser doce, perfeita e ingênua.

Ignorando as maldades ao meu redor, eu precisava dar tudo de mim.

Por isso, eu me contive, mesmo sabendo que isso o machucaria.

 

Eu afastei-o com medo de machucá-lo.

Eu afastei-o com medo de roubar o resto da minha sanidade.

Eu afastei-o com medo de me tornar má.

Por querê-lo ao meu lado.

 

Afinal, se eu desejasse que ele fosse meu, eu poderia me tornar egoísta.

É algo ruim ser egoísta, certo?

Porém…

O que aconteceria se eu fosse ao menos, um pouco egoísta, e não o afastasse?

 

 

~*~

 

Após Shin ter acordado Hanamaru, a mesma sentiu-se desconfortável em ver os irmãos ali, encarando-a com um olhar estranho. Ela percebia que eles não encaravam-na mais com olhos puros, e isso realmente estava incomodando-a.

 

Hanamaru não sabia exatamente como ela deveria se sentir em relação a eles, afinal antes ela estava esforçando-se para vê-los como irmãos, e gostar deles como irmãos. Considerar agora, vê-los como homens, era um tanto quanto perturbador para a pequena garota, que sentia-se cada vez mais confusa pensando sobre aquilo.

 

Assim, algumas semanas haviam se passado, e durante esse tempo, Hanamaru permanecia evitando os Tsukinamis mais velhos, pois seu coração estava perturbado demais para encará-los de uma maneira honesta.

 

Nessa quebra de tempo, Karl Heinz sequer fez qualquer movimento, e felizmente os Tsukinamis tiveram certa paz nesse sentido, porém na escola, constantemente Carla e Shin percebiam que um dos trigêmeos Sakamaki, Ayato, rondava Hanamaru, encarando-a torto a cada vez que trombava com ela.

Aquilo era um tanto quanto incômodo para os Tsukinamis, que notavam o estranho comportamento do Sakamaki, e passaram a observá-lo com total atenção.

 

~*~

 

Ainda durante a noite, Hanamaru preparava-se para a escola com a ajuda de Yui. A Komori estava estranhando o comportamento da Tsukinami, e por conta disso, como uma boa amiga que era para ela, não hesitaria em perguntar como a menina estava sentindo-se.

Mais uma vez, Yui penteava os cabelos de Hanamaru, e observava-a tristonha, por isso, tomou fôlego para perguntar o que queria.

 

 

Hana-chan...-Yui chamava-a, pela terceira vez na verdade, vendo-a despertar de seus pensamentos. —Está tudo bem? -Indagava franzindo suas sobrancelhas, em sinal de preocupação.

 

—S-Sim… -Apenas respondeu em um tom fraco e falho. —Eu estou bem. Porque a pergunta, Yui-chan? -Hanamaru perguntava, inclinando sua cabeça para o lado, esboçando então, um fraco sorriso em seus lábios.

 

—Eu acho que não está tudo bem, sabe? -Começou dizendo, tomando a liberdade de puxar um pequeno banquinho, e sentar-se ao lado da Tsukinami mais nova. —Hana-chan jamais evitaria seus irmãos, ou ficaria triste dessa forma. Tem algo incomodando-lhe, certo? -Indagava pegando as pequenas mãos de Hanamaru. —Diga-me, eu sou sua amiga. -Yui pedia com um pequeno sorriso.

 

Yui-chan… —Chamou-a soltando um longo suspiro. —Eu… estou com um pouco de medo e insegurança. -Confessou com um olhar triste. —Você deve ter percebido como os meus irmãos se sentem, não? -Indagava, vendo-a concordar de maneira hesitante. —Estou confusa demais… -Hanamaru murmurava em um tom baixinho.

 

Hana-chan, você gosta de algum deles, romanticamente? -Yui perguntava, sendo realmente sincera. —Por isso está confusa? -Indagava mais uma vez.

 

—Eu não sei dizer, eu não sei dizer se os sentimentos que eu sinto… são iguais aos deles. -Dizia com um olhar confuso, levando sua mão ao peito. —Eu me sinto segura com o Shin-Onii-san, e sei que ele fará de tudo para me proteger. Da mesma forma, com o Carla-Onii-san…, mas… quando eu estou com o Carla-Onii-san… meu coração se aquece… -Hanamaru dizia com um leve rubor em suas bochechas, encarando Yui.

 

—E isso é algo que não acontece quando você está com o Shin? -Indagava vendo-a concordar. Naquele momento, um pequeno sorriso brotou nos lábios de Yui. —Isso significa que gosta dele, Hana-chan. Talvez, até mesmo o ame. -Yui explicava, tocando suavemente o ombro de Hanamaru, que parecia ter ficado tensa.

 

I-Isso… -Hanamaru tentava dizer algo porém, sentia seu rosto ficar realmente quente. —C-Carla-Onii-san… é a pessoa que eu gosto? -Perguntava para si mesma, tombando sua cabeça para o lado, sentindo-se realmente tonta.

 

H-Hana-chan, o que foi? -Yui perguntava, apressadamente levantando-se, tocando então a testa da mais nova, que estava realmente quente. —M-Meu deus, você está queimando em febre, o que aconteceu?

 

Meu coração se sente pesado… -Confessava permitindo que seu corpo tombasse para frente. —Yui-chan… -Hanamaru chamava-a quase que desmaiando.

 

Após isso, Hanamaru realmente desmaiou. Yui que encontrava-se completamente, desesperada, chamou a primeira pessoa que viu pela frente, que felizmente era Carla.

O Tsukinami mais velho, que durante esse tempo havia pesquisado mais sobre o “Coração de Diamante”, percebia que por algum motivo, as oscilações de sentimentos de Hanamaru, influenciavam em seus poderes ocultos, e assim, ela sofreria alguns efeitos colaterais, quando não tivesse o total controle sobre as suas emoções.

 

Pouco tempo depois, Shin também foi avisado que Hanamaru havia sentido-se mal, ele não desejava abandoná-la, no entanto, percebia que a presença de Carla, que tinha mais conhecimento em relação ao problema da pequena garota, seria melhor para ela, e por isso, resolveu acompanhar Yui à Escola, mesmo que o evidente ciúmes estivesse estampado em sua face.

 

~*~

 

Carla observava a face adormecida de Hanamaru, contemplando o delicado rosto da Tsukinami mais nova. Ele estava sentado em uma cadeira de madeira, ao lado da cama dela, atento a qualquer movimento da pequena garota, enquanto trocava panos gelados e molhados, que estavam pousados sobre a testa de Hanamaru.

 

Durante o tempo em que a pequena garota havia se afastado deles, Carla realmente estava sentindo-se ruim por dentro, por ter sido um tanto quanto brusco com Hanamaru, há semanas atrás, pois isto, possivelmente ocasionou na confusão emocional da Tsukinami mais nova.

 

Carla-Onii-san… -Hanamaru chamava-o em um tom fraco, encarando-o com seu rosto realmente ruborizado, devido a febre. Ela tentava se sentar, e ao perceber isso, Carla ajudou-a com todo o cuidado, colocando algumas almofadas nas costas dela.

 

 

Como está se sentindo? -Carla perguntava estreitando suas sobrancelhas, deslizando suas mãos gélidas pelas bochechas de Hanamaru. —Ainda está muito quente, -Comentava com preocupação, vendo-a o encarar com um olhar hesitante. —Diga-me o que está te deixando assim. -Pedia em um tom firme.

 

Hanamaru desviou o seu olhar, sentindo-se hesitante e envergonhada, afinal mesmo que seu coração não humano, não batesse, ele vacilava em alguns momentos, e apertava-se a cada toque e olhar de Carla.

 

Carla notou tal expressão de Hanamaru, e por conta disso, recuou suas mãos, um tanto surpreso. Ele notava perfeitamente o rubor nas bochechas da Tsukinami mais nova, que não era causado pela febre, e o olhar receoso e vacilante da pequena garota, que estava constrangida em encará-lo.

 

 

Hana… -Chamava-a em um sussurro, delicadamente segurando o queixo de Hanamaru, virando-a para o encarar. —Diga-me. -Ordenava sentando-se na beira da cama, encarando-a. —Diga-me o que está sentindo. -Carla continuava a pedir, lançando o seu olhar intenso em direção a ela.

 

 

M-Meu coração está tão… pesado e apertado… meu corpo está quente… m-mas… tudo isso começou porque eu comecei a pensar em você, C-Carla-Onii-san… -Hanamaru resmungava em um tom baixinho, mantendo seu olhar baixo. —D-Desde que me disse aquilo… e-eu não consigo mais… vê-lo como um irmão… e isso está me deixando confusa demais… -Dizia em um tom choroso, tomando coragem para encará-lo.

 

A culpa disso tudo é minha. -Dizia envolvendo seus braços ao redor de Hanamaru, puxando-a para um abraço. —Eu jamais deveria tê-la pressionado dessa forma. Eu sinto muito. -Carla desculpava-se mais uma vez, afundando seu rosto na curva do pescoço da mais nova. —Não fique confusa. Eu também passei por isso, quando percebi que te amava… Porém, não quero vê-la sentindo-se mal por conta disso.

 

M-Mas… eu quero ser capaz de respondê-lo apropriadamente. T-Também tem o Shin-Onii-san… eu quero ser capaz de dizer a ele que o vejo como irmão… -Hanamaru murmurava em um tom fraco, deixando com que finas e mornais lágrimas rolassem por suas bochechas. —Meu coração só vai se acalmar quando eu… for sincera comigo mesma, eu sinto isso. -Dizia entre alguns soluços baixos.

 

Então… diga-me como eu posso ajudá-la. -Carla pedia em um tom firme, segurando os ombros dela, encarando-a com profundidade em seu olhar. —Seja sincera… eu estou aqui. -Dizia deslizando sua mão do ombro de Hanamaru, até a bochecha dela. —Hana… -Chamava-a tocando suas testas.

 

E-Eu… quero que fique ao meu lado… ao menos hoje… eu quero ser egoísta… e pedir que fique ao meu lado… -Dizia entre alguns soluços, levando suas pequenas mãos as bochechas de Carla. —Carla-Onii-san… eu te amo… muito… -Hanamaru sussurrava com um forte rubor em suas bochechas.

 

Não quero que diga isso, sentindo-se pressionada… -Carla resmungava com preocupação, vendo-a negar imediatamente. —Então… está sendo sincera com si mesma? -Perguntava focando seu olhar nos delicados, finos e rosados lábios de Hanamaru. —Diga.

 

—Sim. -Respondeu-o tentando soar mais firme que conseguia. —Eu… realmente gosto de você… C-Carla-Onii-san… -Hanamaru confessava, sentindo enfim o constrangimento tomar conta do seu corpo.

 

Olhe para mim… esse foi o rosto que eu esperei por um longo tempo. -Carla dizia com um sorriso de canto, beijando suavemente o queixo de Hanamaru, roçando suavemente seus dentes ali, causando-lhe arrepios. —Não sabe o quanto eu quis… vê-la sentindo isso por mim. -Confessa pousando sua outra mão, nas costas da pequena garota, puxando-a para si.

 

Carla-Onii-san… -Chamava-o com timidez em sua voz, mordendo seu lábio inferior, pois não sabia o que fazer diante daquela situação. —Sinto muito, e-eu… estou envergonhada. -Hanamaru confessava com um sorriso sem graça.

 

—Certo, feche os olhos. -Pedia vendo-a ingenuamente o obedecer. Carla queria rir da inocente da sua amada naquele momento, porém não faria isso, jamais seria mal com ela, mesmo que em certos momentos, desejasse a torturar de prazer. —Hana...-Chamando-a em um tom suave, Carla aproximava-se lentamente de Hanamaru.

 

Com uma de suas mãos pousada nas costas da pequena garota, e a outra sobre a bochecha dela, Carla aproximava seu rosto suavemente do rosto de Hanamaru, que podia sentir a respiração do mais velho misturar-se com a sua, cada vez mais.

 

Ao sentir o toque gélido e macio em seus lábios, ela arregalou seus olhos repentinamente, percebendo então que o Tsukinami mais velho beijava-a delicadamente. Ele pressionava seus lábios aos lábios dela, sugando-os algumas vezes enquanto remexia seus lábios. Tais movimentos fizeram com que Hanamaru lentamente fechasse os seus olhos, e apoiasse as suas pequenas mãos sobre o peitoral de Carla, apertando o tecido da camisa dele.

 

Após alguns minutos, seus lábios separaram-se, eles encararam-se, e em seguida, voltaram a se beijar. Desta vez, Carla guiava-a a abrir a sua boca, para assim, adentrar a sua língua suavemente na boca de Hanamaru, explorando cada canto da boca da Tsukinami.

 

Ele estava realmente desejando fazer isto a um longo tempo, mesmo que ele estivesse agindo de maneira suave e delicada, Carla não estava se segurando, pois realmente queria ser um bom homem para a sua amada Hanamaru, tratando-a com cuidado, como um tesouro precioso para ele.

 

Seus lábios abriam e se fechavam com certa pressa, e suas línguas acompanhavam um ritmo frenético, que se intensificava a cada segundo, até que o ar realmente lhes faltassem.

Ao separar-se de Hanamaru, Carla riu soprado ao vê-la realmente corada. A pequena garota escondeu-se em seu peitoral, abraçando-o com força.

 

C-Carla-Onii-san… -Hanamaru chamava-o, com sua voz abafada por estar com seu rosto sobre o peitoral do mais velho. —E-Eu… quero que fique ao meu lado… para sempre… -Dizia em um tom tímido, com um pequeno sorriso em seus lábios.

 

—Eu vou ficar ao seu lado, para sempre. -Afirmava com um sorriso de canto, deitando-a com cuidado sobre a cama. —Precisa descansar agora, não quero que se esforce. -Dizia suspendendo a franja de Hanamaru, depositando um suave beijo nos lábios dela, em seguida, um no queixo e outro nos lábios. —Durma… eu vou ficar aqui. -Carla murmurava com um sorriso de canto, vendo-a sorrir timidamente.

 

—C-Certo. -Hanamaru concordava em um tom baixinho, pegando a mão do mais velho, segurando-a firmemente. —Boa noite, Carla-Onii-san… -Murmurava em um tom baixinho, sorrindo para o mais velho, e dentro de alguns minutos caindo em um sono profundo.

 

Assim, Hanamaru e Carla passaram bons momentos naquela noite. Após Hanamaru dormir, Carla continuou a observá-la com um belo sorriso de canto, sentindo-se realmente satisfeito por enfim, ter o coração da Tsukinami para ele. Obviamente Carla sentia-se incomodado ao imaginar como Shin se sentiria, porém pensaria nisso depois, não agora, afinal estava preocupado com o bem-estar de Hanamaru.

 

~*~

 

~*~ Na Escola ~*~

 

~*~

 

Enquanto isso, na Escola, Komori Yui encontrava-se em um dilema. Como estudava na mesma sala que Ayato, Laito e Kanato, constantemente recebia olhares dos três, que não eram mais seus companheiros de casa. Porém, naquela noite em especial, Sakamaki Ayato mantinha seus olhos cravados na Komori, por algum motivo, ela sentia que ele queria lhe dizer algo, e estava certa.

 

Na hora do intervalo entre as aulas, Ayato levantou-se e parou em frente a mesa de Yui, encarando-a como sempre, com um olhar superior em sua face.

 

Oe, Chichinashi. -Ayato chamava-a, vendo-a erguer seu olhar trêmulo e hesitante em direção a ele. —Você fará algo por mim. -Comunicava-a com um sorriso torto.

 

—A-Ayato-kun, eu não sei do que está falando. -Yui apenas dizia, fingindo-se de desentendida, afinal percebia que ele estava aprontando alguma confusão, e queria usá-la para isso.

 

—Não seja sonsa, escute o que eu tenho a dizer. -Dizia apoiando suas mãos sobre a mesa dela. —Irei livrá-la dos Fundadores, se me trazer a irmã deles. Vou fazer uma troca justa. -Ayato apenas dizia tal absurdo, esboçando um maldoso sorriso. Obviamente ele tinha planos de talvez, não devolver Hanamaru.

 

—Eu não posso fazer isso, Ayato-kun. -Yui dizia levantando-se apressadamente, com certo nervosismo. —H-Hana-chan, é minha amiga. M-Mesmo que eu queira fugir, ela é a minha amiga… jamais faria isso. -Murmurava com convicção, apertando os seus punhos, lançando um olhar firme na direção do Sakamaki, um olhar jamais visto por ele.

 

Vai se fazer de difícil? -Indagava estendendo sua mão para segurar o pulso de Yui, porém alguém segurou-a primeiro. —Tch. -Ayato estalava sua língua, ao ver quem era.

 

Humana, o que está fazendo com essa escória de novo? -Era Shin quem perguntava, fazendo uma expressão de extremo desgosto ao ter que salvar a humana Yui. —Não quero me atrasar, quero ver como a Hana está, pare de me dar problemas. -Resmungava revirando seus olhos, começando a arrastá-la.

 

—S-Sim… -Yui respondia-o com certo alívio apesar do comportamento grosseiro do Tsukinami. A Komori somente queria voltar para o Castelo Tsukinami, que era a sua nova casa, e contar aos Fundadores, o plano de Ayato, afinal ela gostava demais de Hanamaru, e jamais faria algo de mal a sua única e preciosa amiga, mesmo que assim, ela perdesse a sua chance de fugir.

 

~*~

 

Naquela mesma madrugada, ainda na Escola, certa movimentação estava concentrada na Enfermaria. Por incrível que parecesse, ali era um local de observação de Karl Heinz, já que o Vampiro Rei, muitas vezes se transformava e mantinha-se ali disfarçado como um médico escolar, para capturar informações sobre Yui, os seus aliados os Mukamis, e seus filhos os Sakamakis.

 

Para ele, tudo havia ficado mais interessante desde a vinda dos Tsukinamis à Escola. No entanto, Karl Heinz ainda tinha muitos planos em relação a Hanamaru Tsukinami, e assim, precisava de um aliado, ou melhor, a pessoa que ainda o respeitava de alguma maneira, Sakamaki Reiji.

 

Mandou chamar-me? -Reiji indagava ao abrir e em seguida fechar a porta da Enfermaria, vendo então Karl Heinz fingir, estar observando uma pequena prancheta de exames médicos.

 

—Sim. -Karl Heinz respondia, abaixando a prancheta de exames, colocando-a sobre a mesa de metal branca. —Preciso que faça certas coisas por mim. -Dizia esboçando um sorriso de canto.

 

—O que deseja que eu faça? -Perguntava estreitando suas sobrancelhas. —Como imaginei, é sobre a irmã dos Tsukinami, certo? -Reiji indagava, vendo-o concordar.

 

—Ela é importante, não só por ser uma Fundadora e ter um sangue bom. Ela tem algo chamado “Coração de Diamante”, com isso nas mãos, eu poderia eliminar os Tsukinami, em um estalar de dedos. -Karl Heinz explicava cruzando os seus braços, sorrindo de maneira contente ao constatar que de fato, Hanamaru era importante.

 

—Esse termo não me é estranho, creio que eu já tenha lido sobre ele. -Comentava também cruzando os seus braços. —Porém, como quer que eu o ajude? -Reiji perguntava arqueando uma de suas sobrancelhas, ficando realmente curioso a respeito do que o seu Pai estava lhe propondo.

 

—As memórias daquela menina estão seladas, pois quando liberadas, talvez ela desperte o mal dentro de si, ao comparar a vida boa que tinha, com a vida que passou presa. Isso foi parte do meu plano. -Começava dizendo, levantando-se e parando em frente a janela, para encarar a lua cheia no céu. —Pretendo liberar as memórias dela logo, e assim ela se lembrará de algo extremamente ruim sobre o seu precioso irmão mais velho, Carla.

 

—O Fundador mais velho? -O Sakamaki perguntava, vendo-o concordar.

 

—Existe algo que ele esconde, que nem mesmo Shin sabe. -Dizia com um sorriso de canto, rindo internamente de maneira sádica. —Porém, Hanamaru descobriu sobre isso, antes de ser capturada, afinal eu mesmo contei. Pobrezinha… ficou tão chocada que precisei apagar a memória dela, se não, ela despertaria antes do desejado. -Karl Heinz dizia soltando um pequeno suspiro.

 

—Ainda não contou-me onde eu entro nesse plano. -Reiji insistiu com certo descontentamento.

 

—Ah sim. -Karl Heinz continuava o rumo da conversa. —Soube que Ayato quer capturá-la, bom…Não o impeça. -Dizia surpreendendo Reiji, que não esperava tal resposta. —Mas, assim que ele o fizer, traga-a para mim.

 

Pretende despertá-la após isso? -Reiji perguntava com curiosidade, achando no fundo, aquele plano realmente interessante.

 

—Isso depende dela. E de como ela vai sentir-se ao ver o seu amado irmão… Bom, veremos isso depois, apenas faça o que eu estou lhe pedindo. -Karl Heinz dizia com um sorriso torto.


Notas Finais


san-san: Espero que tenham gostado \*^*/ ♥ Hehe~♥ Caso tenham gostado, não se esqueçam de comentar, pois isso me anima muito e me deixa muito, muito feliz! E eu já to bem melhor do que ontem, então caso alcancemos a meta de comentários que é 15, amanhã terá capítulo novo! ♥

Muito obrigado por terem lido até aqui! Obrigado mesmo ♥


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