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História Glass Heart - Capítulo 4


Escrita por: ElizaQueenPrice

Notas do Autor


Helloooo meus amoreeess <3 Sei que eu falei que iria postar a continuação antes mais acabou rolando uns problemas então eu não pude postar... Mas enfim,ta ai o capítulo, espero que gostem :)

E muito obrigada pelos comentários ;)

Capítulo 5 - Capítulo 4


 


|The Second Wave part 2|

 


— Não dá pra saber se você vai ou não se ferir nesse mundo,mais é possível escolher quem vai feri- lo — Autor Desconhecido.

 

 


[POV Justin Bieber]

20 de fevereiro,2012.


16:30p.m

 


— Para Justin! É sério! — Pediu a loira em meio a risos se afastando de mim. 


— Ok,vamos caminhar um pouco — Digo estendendo minha mão e a mesma à segura e fomos andando calmamente em direção a uma trilha de árvores,e apenas aproveitando a companhia um do outro.


Olhava disfarçadamente pra Emily e a mesma não tirava o sorriso do rosto,ela andava tão triste nesses dias que estava me deixando agoniado não ver-la sorridente e alegre como antes. Mas eu à entendia de certa forma,seu pai havia piorado e não estava reagindo aos remédios,nem preciso dizer como Emily estava diante a isso. 


Eu sentia que era um dever meu fazer-la feliz e deixar-la segura,uma garota tão boa e tão doce não merecia sofrer desse jeito,e eu sei que ela não sabe como agir diante disso pois pelo que sei,sua vida era mais que perfeita e passar por um sofrimento desse não deve ser fácil. Se eu estivesse no lugar dela,não estaria tão mal assim,sei que dizer isso é cruel mas a minha vida era um inferno por conta dos meus pais,que nunca sequer me deram amor e carinho. 

 

Agora eu vivia praticamente com Ian,ele sempre agia como um pai pra mim e embora ele não soubesse,eu estava começando a considerar-lo como tal. Soube que ele já se apaixonou uma vez mas por conta da vida que levava,sua amada foi morta em uma troca de tiros com uma gangue inimiga dele,e dias depois o mesmo achou um teste de gravidez embaixo de sua cama e soube que ela esperava um filho seu,o filho que ele nunca pode ter.

 


 Só de lembrar dessa história, fico arrepiado em pensar na hipótese disso acontecer comigo,mas eu escolhi isso,foi uma escolha minha entrar nesse mundo e fazer parte dele,e eu tenho certeza de que fiz a escolha certa,embora seja uma vida perigosa demais,qual seria a graça de viver sendo mais uma pessoa normal e sem graça que vive em mundo onde todos são movidos pelo medo e pelas regras que nos são impostas,não é? Se vivemos apenas uma vez,que seja uma vida onde aproveitamos o máximo que pudermos das sensações e aventuras que surgem na nossa frente. Temos que arriscar conquistar as coisas que queremos,sem temer qual serão as consequências.


Pensando nisso agora,olho para Emily e a vejo admirar sorrindo encantada as árvores e as paisagens que elas formam. Eu iria à proteger sempre,não importa quando nem onde,eu iria estar sempre lá para cuidar e amar essa garota!


— É lindo! Tudo isso é tão perfeito — Exclamou rindo olhando ao redor. Um sorriso involuntário surgiu em meus lábios ao ver sua felicidade. 


— Emily ... Eu..eu preciso fazer isso... Eu preciso muito! — Digo me aproximando dela e a vejo me encarar confusa. 

 


Sorrio e sem pensar duas vezes a puxo pra mim beijando seus lábios lentamente apertando sua cintura,logo o beijo vai ficando voraz e a sinto fazer um carinho gostoso em minha nuca. Mordo seu lábio inferior o puxando devagar e logo nos separamos com vários selinhos. Coloco uma de minhas mãos em seu rosto fazendo carinho,e ela sorri com as bochechas coradas. Encosto nossas testas deixando nossos rostos próximos e lhe dou um selinho demorado.

 


— Eu to apaixonado por você,Emily! — Digo e ela me encara surpresa mas logo sorri.


— Eu também to apaixonada por você,Justin ! — Ela diz abrindo um sorriso lindo e suas bochechas ficam coradas. Sorrio e a abraço fortemente como se a qualquer minuto ela fosse fugir de mim.


— Você é minha agora,meu anjinho,minha Emily!  — Digo ao me separar dela segurando seu queixo delicadamente lhe dando um beijo. E a vejo sorrir. Deus,como amo essa garota!

 


[...]



Chego em casa sorrindo bobo com o dia de hoje,fui andando calmamente até a escada quando sinto alguem me puxar pra trás fazendo-me cair no chão,logo vejo meu padrasto segurando uma faca e havia vários estilhaços de vidro no chão e uma garrafa de vodka quebrada. Me levanto rapidamente do chão e tento sair de casa mas sou puxado com força e novamente jogado no chão, e dessa vez sinto vários golpes serem desferidos em meu corpo. Tento levantar mais levo dois chutes fortes no estomago me fazendo ficar sem ar.



— QUER DIZER ENTÃO QUE NÃO TA INDO TRABALHAR,É?! VAI VIRAR UM VAGABUNDO AGORA?! — Disse ele distribuindo socos por todo meu rosto. Eu tentava me defender mas era em vão. Olhei para o lado e vi minha mãe apenas encarando a cena enquanto fumava,nem um pouco preocupada comigo. Estiquei meu braço tentando alcançar a garrafa de vodka quebrada,mas ela estava longe do meu alcance então comecei a rastejar até a mesma.


— VOCÊ É SÓ MAIS UM MOLEQUE FRÁGIL QUE NINGUÉM GOSTA! DEVE SER POR ISSO MESMO QUE NEM MESMO TEU PAI TE QUIS,ELE PREFERIU MORRER DO QUE FICAR TENDO QUE CRIAR UM FILHO COMO VOCÊ!! — Gritou ele e eu agarrei a garrafa e levantei enfiando a mesma em sua costela com força e ele me olhou com uma expressão de dor e caiu no chão.  


— O QUE VOCÊ FEZ?!? SEU MONSTRO!! ASSASSINO!! EU VOU CHAMAR A POLÍCIA!! — Gritou minha mãe correndo até o corpo caído no chão. 



— O ÚNICO MONSTRO QUE TINHA AQUI ERA ELE E NÃO EU! — Gritei e ela me olhou com desdém.


— Mas ele valia mais do que você, que é só um moleque estúpido que todos odeiam! Nem mesmo seu pai te quis,acha mesmo que alguém iria querer?! VOCÊ É SÓ UM ASSASSINO,MONSTRO COVARDE QUE NINGUÉM NUNCA VAI SE IMPORTAR !! — Disse ela gritando a última parte. 

 


Algo se ascendeu dentro de mim nesse momento, uma raiva,uma fúria ,um ódio tão grande que apenas saquei minha arma do cós de minha calça e lhe dei um tiro certeiro na cabeça e ela caiu no chão na mesma hora. Olhei novamente para os corpos estirados no chão e por incrível que pareça, eu me sentia bem,me sentia livre ! Eu matei meus próprios pais mas não me sinto mal,e foi nesse momento que um monstro foi acordado dentro de mim. Um novo eu nasceu neste momento e eu sentia e sabia,que ele seria o pior dos pesadelos que alguém poderia ter!



E essa foi a segunda onda!





 



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