"Mas algumas coisas não se podem controlar, não importa o quanto você tente. — Para Onde Ela Foi.
Estava deitada na minha cama sem achar uma posição confortável o suficiente para enfim adormecer, e ter meu merecido descanso. Mas não era só isso que impedia disso acontecer. A todo o momento eu lembrava da minha manhã/tarde com certo loiro.
E minha mente, em complô com o meu frágil coração não parava de dizer como tinha me sentido livre e alegre naquela tarde apesar de tudo, de contar quase tudo. Depois de sairmos da sorveteria achamos um parque de diversão que estava em seu ultimo dia no local. Acabamos ficando a tarde inteira andando nos brinquedos e rindo.
Afinal, eu era péssima no tiro ao alvo. Sorri sem perceber quando mergulhava nas imagens que se passavam na minha mente.
Não era de se esperar que eu tinha contado algumas das minhas aventuras e desventuras na minha estadia na cidade do verão eterno.* Mas eu não tinha pensado em nenhum momento nas outras coisas que a cidade me lembrava. E eu gostei de ver esse mundo colorido e divertido, ainda mais com os olhos dourados brilhantes olhando a todo momento para mim e a sua risada contagiante, fazendo com que eu risse ainda mais.
Mas é claro, que agora que toda aquela excitação havia ido embora para a terra do nunca eu estava com medo. Com medo do que aquilo poderia significar dali algum tempo, ao mesmo tempo que eu estava de saco cheio de estar com medo.
Eu não tinha que ter medo de uma paixão, ou de uma possível felicidade duradoura. Afinal eu tinha a porra do direito de ser feliz. Mas minha cabeça, o lado racional, a todo momento gritava e esperneava dizendo que aquela aventura não acabaria bem, e seria o meu coração o prejudicado novamente, e o caralho do meu coração me dizia para arriscar e me jogar de braços abertos naquela oportunidade e pessoa.
Porque qualquer um via que química e interesse ambos tínhamos. E eu me sentia bem com Jace.
O que poderia acabar mal? Um dia poderia passar, não é?
Até eu poderia aproveitar.
Mas e se até passar eu sofresse, e se eu tivesse que sofrer para passar? E se ele não fosse todo o bom garoto que se mostrara até aquele momento?
'Me virei novamente na cama, agora ficando de bruços, e finalmente relaxei. A minha cabeça começava a doer com todo meu emocional fervoroso. Fechei os olhos e me permiti focar nos olhos dourados, alegres e brilhantes, e a risada contagiante e foquei na minha respiração ficando mais branda, e meus músculos relaxando, e em algum momento eu adormeci.
Pensando nos olhos e sorriso de Jace Herondale, e talvez aquilo poderia vir a ser meu pior erro.
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Já estava na escola, afinal ontem havia sido segunda-feira, e eu não podia ficar fugindo. Colocando uma roupa qualquer eu saí com os mesmos óculos no rosto e agora eu estava aqui; parada no corredor, em uma rodinha, mal humorada e com os meus fones de ouvido.
Tudo me irritava, o modo que as pessoas me olhavam como se eu fosse um animal selvagem apenas esperando o momento de atacar. Cruzei meus braços e me concentrei na musica, para não acabar fazendo exatamente o que eles esperavam: atacar alguém.
Senti um braço rodear meus ombros e apenas olhei para ver quem era, e era Jace Herondale com o melhor sorriso cafajeste que algumas vezes eu mesma havia usado, e com todo aquele porte de bad boy desleixado que ele tinha.
Já sabendo o motivo de tanta felicidade eu apenas revirei os olhos, e por mais clichê que foi, eu não me movi, nem fiz nenhum movimento para me distanciar dele.
Vi meu irmão olhando para mim com ambas sobrancelhas erguidas e apenas mostrei o dedo do meio para ele, que apenas riu e balançou a cabeça negativamente. Sem perceber passei meu braço pela cintura de Jace e apoiei minha cabeça em seu peito, já que sem salto eu quase chegava ao seu ombro. O que não era nem um pouco justo.
Ele por sua vez apoiou a sua cabeça na minha. Ainda prestando atenção no que aquele bando de malucos era — o que nossos amigos eram — falando. Ele também falou, e eu apenas fiquei ali, eu e a minha musica e sentindo seu peito se mover com a respiração e tremendo com as risadas ocasionais.
Ouvi o sinal batendo e vi que Jace tinha o mesmo horário que eu, o que me deixava em dúvida se isso era bom ou ruim.
Senti meus fones sendo arrancados em meio do caminho guiado por ele, e o olhei sem entender.
— Você está bem, não está? — Sorri sem saber o porque, ou talvez fosse o fato de as pessoas ainda não terem me perguntado isso hoje.
— Estou, porque não estaria? — Jace olhou pra mim, e passou a mão no meu cabelo.
— Seus olhos, eles parecem cansados, até um pouco tristes.
— Só estou com um pouco de dor de cabeça, e não dormi no meu horário normal ontem.
— Certeza? — Sorri com a sua preocupação.
— Sim, é só isso. Agora vamos, antes que a gente acabe chegando atrasados na aula! — E saí puxando seu corpo, sem realmente fazer força.
Sorri, talvez as coisas não fossem tão ruins assim.
¥
Estávamos na rua, já que dentro do refeitório o clima não estava muito confortável para mim. Simon explicava para Izzy um pouco sobre o mundo Jedi enquanto a morena o olhava fascinada, já nós que sobramos estávamos falando de assuntos banais e comendo. Enquanto comia a minha maça sentia um olhar em específico em mim, e era o olhar que eu menos desejava me acompanhando.
Suspirei, sabendo que nem tudo que a gente queria, a gente tinha.
Continuei comendo a minha maça enquanto conversava com os garotos. Quando terminei, pedi licença e fui jogá-la no lixo. E isso deu a chance de Thiago Filho da Puta vir atrás de mim.
— É você mesmo? — Seus olhos estavam arregalados e eu sentia vários olhares em mim.
— Sim. O que você quer?
— Sei lá, conversar. Esquecer o que aconteceu. — Ri com deboche, ele só podia estar brincando com a minha cara.
— ESQUECER? Esquecer? Vai te fuder, seu filho da puta do caralho. Nunca vou esquecer. Fui EU que tive que mudar de cidade, fui eu que quase apanhava todos os dias. Você saiu de fodão. Agora vai tomar no cu, antes que eu esqueça.
— Calma, pra que falar desse jeito.
— Eu não vou perder o meu tempo com você. — Me virei pra sair, mas logo fui puxada de volta. O filho da puta estava segurando o meu braço. Com força.
— Me. Solta. — Falei com a raiva de anos vindo a tona. Mas eu não precisei falar mais nada, Jonathan estava lá segurando o outro braço do menino atrás das costas, mais um pouco ele quebrava, com a expressão de quem estava numa praia maravilhosa.
— Solta a minha irmã. Ou, eu puxo seu braço mais um pouco e você não vai usa-lo por um bom tempo.
Senti os dedos dele largando o meu braço e o massageei, estava vermelho e dolorido.
Meu irmão o soltou, e antes que o garoto pudesse ficar totalmente em pé novamente ele já estava no chão, Jon havia dado um soco no rosto.
— E isso, é por anos atrás.
Jonathan me abraçou, e eu senti todos os olhares em nós.
Logo a notícia voaria, os irmãos Morgenstern estavam de volta.
¥
As aulas já haviam acabado, e estávamos discutindo para onde iriamos.
Isabelle havia dado a ideia de ir para o shopping, mas até Simon havia negado. O que geralmente não acontecia, já que o meu geek favorito estava de quatro balançando o rabinho como o bom chiwawa de madame. Estava escrito na cara dele que ele estava caído pela nossa Barbie linda e morena.
E Isabelle não poderia negar, ela amava o papo nerd do Simon.
Eu estava abraçada em Jon, quando resolvi falar.
— Bom gente, eu vou pra casa. Já faz algum tempo que eu não venho treinando, e eu tenho que voltar. Então, bom sei-lá-o-que para vocês.
— E como você vai? — A pergunta me pegou de surpresa, afinal eu havia vindo no carro de Jon, já que ele não estava muito feliz por tê-lo deixado para trás no dia anterior.
— Humm, vou de taxi? — Mesmo querendo que a minha resposta soasse como uma afirmativa, acabou soando como uma pergunta. Jace vendo isso riu.
— Vem, vamos. Eu te dou uma carona.
— Hm, Ok. — Me despedi do pessoal e fomos em direção à sua moto. Eu não só gostava de carros, mas também adorava motos. E a de Jace era linda, uma Harley Davidson Fat Boy preta com detalhes cromados, e eu não pude deixar de babar por ela.
Jace subiu primeiro e logo eu subi também, me acomodando atrás dele, arrumei a minha mochila e me arrependi de não tê-la guardado juntamente com a dele. Botei o capacete preto fosco que Jace me alcançou, e logo abracei sua cintura.
Eu amava a sensação que a moto dava, mas depois de sofrer um pequeno acidente com um amigo eu tinha medo de cair da moto. Mesmo que ainda andasse com certa frequência.
Logo estávamos andando pelas ruas movimentadas e em pouco tempo eu já via as ruas familiares que davam a minha casa. Paramos na frente de casa, eu logo desci e tirei o capacete, arrumei o meu cabelo enquanto sabia que o loiro me olhava.
— Você quer entrar? — Perguntei enquanto procurava a chave na mochila.
— Dependendo das suas intensões comigo.
— Idiota.
— Tá, depois dessa sua resposta muito esclarecedora eu até vou entrar. — Revirei os olhos para o seu teatrinho. Oh menino dramático!
Depois de achar finalmente a chave, nós entramos, deixei a chave na mesa da entrada e enquanto eu abria a casa e ligava algumas luzes Jace ficou atirado no meu sofá.
Fui pra cozinha e fiz sanduiches para a gente. Eu estava com fome, e também afinal uma maça não era o suficiente para alguém que iria treinar. Depois que terminei guardei tudo novamente na geladeira e nos armários e peguei o suco da geladeira e levei para a sala.
— Aqui está! Sanduiches maravilhosos feitos por mim e de quebra um suco que não foi feito por mim. — Vi uma sombra de um sorriso no rosto de Jace e ele logo comentou.
— Olha se tá maravilhoso eu não sei, mas eu vi umas fotos suas quando pequena, e meu Deus menina, o que você fazia para ficar assim?
— Assim como?
— Suja, em quase todas as fotos você esta com pelo menos uma peça de roupa suja. Nem eu conseguia essa proeza. — Ri de seu comentário.
— Nem vem, na maioria das vezes é de tinta! Eu tenho muitas roupas manchadas de tinta.
— Nunca vi um desenho, ou uma pintura sua.
— E nem vai ver tão cedo, eu ainda tenho que achar um canto pra montar o meu estúdio. Meu quarto é grande o suficiente para abriga-lo, mas eu vou acabar manchando ele todo.
— Bem, então porque você não tenta o sótão?
— Esqueceu que temos uma sala de jogos lá em cima, e a outra parte é a sala de treinamento. Não tem mais espaço.
— Realmente.
Liguei a tv e deixei um programa qualquer ai passando. Jace terminou e ficou ali mais um pouco enquanto eu terminava de comer.
— Hm, eu já vou indo então. Ver o que aqueles loucos estão aprontando, e ainda tem o Max. — Ele já estava de pé, só esperando eu terminar e abrir a porta.
— Ok.
Caminhamos até a porta sem falar nada, eu sabia que deveria agradecer por ontem, já que ainda não tinha feito isso.
Abri a porta e Jace já estava quase ainda quando peguei no seu braço, ele automaticamente virou pra mim.
— Olha, obrigado por ontem, você não tinha nenhuma obrigação de ouvir nada, e também obrigada pelo passeio no parque, eu adorei. Fazia muito tempo que eu não me divertia assim.. — falei meio olhando pra ele, meio olhando para o chão. — Senti seus dedos no meu queixo e levantei os meus olhos no mesmo segundo para o seu rosto. Ele estava quase sorrindo para mim.
— Não tem porque agradecer Clary, as vezes a gente só tem que escutar, e também; eu queria escutar. — Foi automático eu simplesmente o abracei. Demoramos a nos afastarmos, mas quando eu fiz foi minimamente, levantei os olhos e olhei nos deles, eram dourados e transmitiam tanta coisa; carinho, afeto e desejo. Antes que eu pudesse pensar qualquer coisa sua boca já estava na minha.
Começou apenas com os seus lábios nos meus, e quando eu me dei conta eu já estava com os braços ao redor do seu pescoço e enquanto uma mão estava no meu rosto, a outra segurava a minha cintura num misto de delicadeza e força, havia luxúria e ardor no seu toque. O beijo conseguia me deixar embriagada, e com toda a certeza eu queria mais beijos. Me separei apenas alguns centímetros, meu pulmão ardia e clamava por ar, e eu sentia as minhas bochechas em chamas.
— Acho que já me despedi o suficiente... — A voz dele era ofegante.
— Cala a boca. — Foi a única coisa que eu disse antes de grudar a minha boca na dele com fome e desejo. Logo eu já estava com as costas no marco na porta enquanto Jace guiava o beijo e eu respondia á altura, era viciante, a cada instante era diferente. Uma hora delicado, quase apaixonado, outra era pura fome.
E tudo se foi com uma buzina que me fez pular para dentro de casa com o susto. Olhei para frente e vi meu irmão estacionando o carro com uma cara maravilhosa. Revirei os olhos com o interrogatório que viria, o interrogatório que nem meu pai faria.
Jace olhou pra mim com os olhos arregalados, sua boca estava vermelha e inchada e seu cabelo mais bagunçado que o normal, e imaginei como eu não estaria. Ele veio até mim e me deu um selinho.
— Acho que agora sim eu vou embora. Não quero sofrer com a ira de Jonathan, O irmão mais velho. — Ele falou com uma voz de suspense, e eu não pude evitar rir.
— Até amanhã.
Quando Jace se virou deixando a porta aberta, já que logo Jon faria o mesmo trajeto eu também fui para dentro, juntando a louça e indo para a cozinha apressadamente, queria largar logo aquela merda e ir para o meu quarto e sair de lá de fininho para ir para o sótão.
Infelizmente soube que meus planos haviam ido água abaixo quando me virei e os olhos de Jonathan pareciam duas bolas negras de fogo apontando diretamente para mim. Minha vontade foi de correr para o mais longe possível.
Afinal, eu não estava acostumada com esse tipo de preocupação!
Respirei fundo e fiz um coque no cabelo, e esperei Jonathan se manifestar. O que não demorou muito.
— O que caralhos, está acontecendo entre você e o filho da puta do Herondale? — Eu jurei que naquele momento dele poderia soltar labaredas de fogo pelo nariz e a boca.
— Nada, ué. — Falei tentando soar o mais despreocupada possível. Seu olhar fazia parecer que eu estava cometendo um erro enorme.
— Como nada, Clarissa? Chego em casa, e você ele estão se agarrando na frente de casa, com a porta aberta!
— Então se a porta estivesse fechada você não estaria fazendo esse escândalo? — Perguntei com falsa esperança.
— O que está acontecendo entre você e o Herondale?
— Não está acontecendo nada, Jon.
— Ele te busca naquele bar lá na puta que pariu e trás você de volta pra casa depois de um longo tempo, ai no outro dia você age como se não pudesse nem ficar no mesmo ambiente que você, depois disso vocês só se alfinetam. Aí você tem aquela crise de ontem e ele vai atrás de você e você chega em casa de noite, e então do nada vocês hoje estão curiosamente próximos, e ele te traz pra casa e eu vejo isso? NADA é a última coisa que eu diria estar acontecendo!
— Olha, eu não sei dizer o que está acontecendo. Tá legal? — Jonathan me seguia enquanto eu ia em direção a sala e me jogava no sofá.
— Eu só não quero ver você magoada.
— Eu não sou de vidro, Jon. — Falei enquanto subia es escadas, ele estava atrás de mim.
— Tem certeza? — Ele me perguntou quando terminei de subir e virei para olha-lo.
Não respondi, eu não tinha resposta para a sua pergunta.
¥
Eu estava procurando uma roupa qualquer para dormir enquanto sentia o prazeroso cansaço após o treino. Quando enfim vesti apenas uma camiseta velha e uma calcinha que mais parecia um shorts, eu me encaminhei para o quarto e me joguei na cama, ignorando meu celular que não parava de vibrar e apitar com as notificações e mensagens eu peguei o livro que ainda não havia acabado.
Viajei na história e só fui tirada quando meu pai entrou no quarto, ele carregava uma expressão cansada e ao mesmo tempo que sorria leve olhando para mim.
— Pai. — O cumprimentei, largando o livro.
— Oi, ahn, queria saber se você sabe o motivo para o Jon estar tão reclamão. — Corei, e torci para os olhos atentos de Valentim não ter percebido.
— Você tem algo a ver com isso. — Ele falou sorrindo maroto.
— NÃO! Eu não tenho culpa se ele é ciumento! — Me defendi.
— E porque ele estaria ciumento? — Maldita perspicácia lógico que ele já havia se tocado qual era o motivo do ciúmes de Jonathan. E maldito Jonathan em ser tão ciumento.
— Ora, não sei.
— Mesmo? Certeza? — Alguém por favor traga a arma do suicídio? Pensei.
— Ele acha que eu e Jace temos algo. Por isso ele está assim.
— E ele tem motivos para achar?
Parei para pensar, eu no lugar dele teria. Mas não falaria isso para o meu pai.
— Não. — Dei de ombros tentando parecer tranquila, e assim que ele sorriu mais ainda eu soube que havia falhado.
— Então tá, daqui a pouco a janta está pronta. Vamos.
Suspirei aliviada quando ele não insistiu no assunto, mesmo sabendo que Jon tinha sim motivos para ficar assim.
¥
Já deitada na minha cama no escuro, pronta para dormir eu peguei meu celular para ver as mensagens. Afinal o meu celular não tinha parado de vibrar um minuto se quer, vi os grupo rapidamente e respondi a Izzy.
Izzy <3
Onde você está? (17:09)
Pq o Jace chegou me casa cm um sorriso e todo alegre? (17:09)
NÃO ACREDITO! (17:10)
CARALHO, VCS TÃO SE PEGANDO? (17:11)
PORRA, E NEM ME CONTA? (17:11)
Isso q eu chamo de amiga, imagina se eu ñ fosse... (17:11)
Caralho Clary, isso é sacanagem, vc tá pegando o meu primo nas escuras e nem me conta, bah... (17:12)
Eu não acredito q vc tá me ignorando, e o pior vc nem visualiza essa porra! (22:47)
Tô me perguntanso pra que você tem celular (22:48)
Perguntando* (22:48)
Espera! Já sei, é pra não usar ESSA PORRA (22:49)
Olha, tchau, bons sonhos e até amanhã (22:49)
Ainda te amo, mesmo q vc não tenha me contado q tava pegando o Jace (22:50)
( Clary Morgenstern)
Nossa, vc tá precisando tomar um calmante... (23:43)
O q eu tenho a ver se o Herondale chega feliz, eu hem (23:43)
E só para a sua informação, eu não tenho a obrigação de andar com o celular pendurado no pescoço. Não tenho, NÃO SOU OBRIGADA! (23:44)
Agora eu vou dormir, q hj eu treinei e tive que aguentar o Jonathan recamando de tudo (23:44)
Acho que preciso arranjar uma namorada pra ele, anda muito enciumado em relação à mim (23:44)
Vai q assim ele desgruda (23:45)
Amanhã nos vemos essa possibilidade (23:45)
Boa noite, gata <3 (23:45)
Sai do chat e vi uma mensagem de um número desconhecido, a foto era de alguém loiro.
(Número Desconhecido)
O que vc está fazendo comigo, ruiva? (23:22)
Já tô começando a achar que vc é feiticeira, e jogou um belo de um feitiço em mim (23:22)
Não paro de pensar em vc (23:22)
Boa noite, ruiva... (23:23)
Sonha comigo ;) (23:23)
Olhei para a tela do celular sem entender, logo depois respondi. Sorrindo.
(Clary Morgenstern)
Já respondi a sua pergunta :) (23:49)
Boa noite, loiro (23:49)
Desliguei a tela e me virei na cama, logo o sono me levou, e eu sonhei com anjos com azas douradas. Um dourado peculiar.
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