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História Glass or Ice Heart? - Leões


Escrita por: laurherond

Notas do Autor


OLÁ SWEETS! Turu bom com vocês?
Bem não me matem, mas eu tenho uma explicação: eu tive o pior mês da minha vida escolar (até agora), provas e trabalhos, tudo uma bagunça e ainda física e matemática terminaram de fuder a minha vida. Logo depois que eu saí da minha semana, a MC (a minha beta) entrou na dela, e estudar física não é nem um pouco fácil.
Por isso demorou tanto, e eu peço milhões de desculpas por isso ♥
Vou deixar vocês com o capítulo ;)

Boa Leitura!

Capítulo 17 - Leões


“Eu sou o tipo de gente que todo mundo pensa que conhece.

Mas se engana feio.

            Pouquíssima gente me desvenda. Mostro só o que quero. Não por maldade, mas por proteção.”

— Clarissa Corrêa.

Clarissa

Eu mataria Jace Herondale por falar demais; por falar demais com Isabelle. Ele sem saber tinha marcado a minha sentença de morte. Não se fala para a prima psicótica que você tem um encontro marcado com a não-namorada que por acaso é a melhor amiga da dita cuja. Agora meu celular não parava de apitar sem motivo algum. Porque eu não estava em apuros. Será que alguém poderia avisar a diabrete da moda? Ah e avisar que eu tenho uma mãe que é estilista!

Desliguei o celular antes que o jogasse na parede. De repente a minha porta se abriu e meu pai passou por ela. Arqueei minha sobrancelha.

— Eu só vim ver como estão as coisas com o seu namoradinho. — Revirei os olhos.

— Ele não é meu namoradinho, ele é o.... Jace? — Meu pai não sabia se fazia cara feia ou ria. O riso venceu.

— E como estão?

— Bem, se eu não matá-lo antes de qualquer coisa.

— Não está cedo para isso? — Ri.

— Ele fofocou com a Izzy que nós temos um encontro e ela agora não para de me enlouquecer. — Quando levantei os olhos os de Valentim estavam arregalados, e a boca aberta.

— Então as coisas estão começando a ficar sérias. Eu vou ter que aguentar o namorado da minha filhinha aqui dentro, não é? — Seu rosto demonstrava algo entre terror e tristeza.

— Acho que estão. — Demorei um tempo para perceber o que aquilo significava. Arregalei os olhos. — Droga, as coisas estão ficando sérias. Merda.

— Isso é um problema? — Olhei para ele, eu não sabia. Ele sorriu. — Não sabe, não é?

Fiz que não com a cabeça.

— Tudo bem, querida. Você nunca sentiu essa necessidade de ficar desesperadamente junto com uma pessoa, não é? — Fiz que não. — Então que bom que você está aqui. — E se aproximou e me abraçou de lado e então estávamos deitados.

— Então é importante, essa coisa de encontro?

— É o primeiro encontro de vocês? — Lembrei daquela vez em que passamos o dia no parque de diversões, e em como eu me senti, e depois como eu queria passar mais tempo com ele, e que eu sabia que aquela coisa não era boa.

— Não sei, teve uma vez em que fomos em um parque de diversões, sabe? A gente ficou lá o dia inteiro, foi um dos melhores dias que eu tive aqui depois que voltei. Acho que foi ali que eu vi que estava me apaixonando, que ali era um momento decisivo sabe, era tudo ou nada. Mas a gente ainda não tinha se acertado.

— Então esse encontro também vai ser importante, porque agora vocês sabem o que querem. E ele está tentando fazer tudo como manda o figurino. Encontro e toda essa baboseira.

— Droga. Eu não sirvo pra essa coisa de “como manda o figurino”, eu vou arruinar tudo. — Valentim levantou meu rosto até eu focar meu olhar nos seus olhos.

— Seja você mesma, isso é a primeira coisa a se fazer, o resto só vai...

— Obrigada pai.

E eu o abracei mais forte que eu conseguia.

¥

Já era sábado e o dia estava passando rápido demais para o meu gosto. Já era três horas da tarde, Jon tinha saído com alguma garota que eu não tinha conhecimento, meu pai estava lavando os carros e eu estava parada como uma idiota na frente das minhas roupas sem ter a mínima ideia do que vestir.

Não sabia qual estilo de roupa escolher, pelo que Jace tinha mencionado seria um daqueles encontros bem clichês, em que ele me daria flores, me levaria à um restaurante caro, abriria a porta do carro e puxaria a cadeira para mim.

Essa era uma das coisas que me apavoravam, e mais: me deixavam nervosa, com leões famintos no estômago.

Suspirei frustrada e irritada ao ponto de chorar.

Eu não iria chorar. Seja forte, Clary!

Levantei mais uma vez e andei de um lado para o outro dentro do closet. Se eu tivesse falando com Izzy ela pelo menos poderia estaria me ajudando. Engolindo o resto de orgulho que eu tinha, peguei o celular, e mandei uma mensagem chamando Isabelle até aqui, depois, tentando não pensar na merda que eu tinha feito joguei o telefone no chão e olhei mais uma vez os cabides.

Eu tinha vários vestidos, e vários sapatos, e eu poderia perfeitamente achar uma combinação se meus pensamentos não corressem em como tudo poderia dar errado, em como eu poderia falhar em toda essa coisa de namoro, paquera e estar apaixonada por alguém, e por último e a parte mais assustadora de todas era quando minha mente criava milhões de cenas em que Jace Herondale, em todo a sua magnificência, me falava que eu não era aquilo que ele queria, e bem, e que aquilo não tinha passado de um mal entendido.

Isso era retratado em várias cenas, e em todas elas eu ria.

Ria e me obrigava a falar que a minha mente estava louca, e que depois de tudo eu merecia ser feliz, eu merecia ter um pouquinho da felicidade.

Eu não era alguém que acreditava no ‘felizes para sempre’, eu sempre tinha acreditado no amor, mas não que eu o teria. Então me ver caindo nesse precipício, sem nenhum paraquedas, mergulhar em alto mar sem nenhum salva-vidas, era no mínimo apavorante, sugava o meu ar dos pulmões e me fazia perguntar a mim mesma o que eu estava fazendo, brincando de casinha, de amor com alguém que poderia ir embora a qualquer segundo.

E então, eu forçava a mim mesma a lembrar que Jace poderia escolher ficar, porque gostava de mim, e que mesmo que um dia a ilusão acabasse, a paixão se apagasse eu ainda teria os momentos, eu teria essa coisa para me agarrar, e tentava me convencer que não seria tão ruim. Que depois eu recomeçaria.

Mas no fundo eu sabia que tudo isso eram pilhas e pilhas de esperanças, e que um dia elas poderiam quebrar como o cristal mais raro.

¥

Isabelle tinha resolvido que eu era um desastre, que eu era uma pobre alma sem solução, que nem os anjos conseguiam me ajudar. E isso a transformava em uma deusa maravilhosa. E de brinde ainda garantia o seu lugarzinho no céu.

Mas, eu tinha certeza que quem tinha o lugar era eu, porque não era possível aguentar Isabelle reclamando durante horas sem ter os anjos tendo piedade da pobre alma torturada. Depois que ela chegou falando que eu tinha demorado bastante para me engasgar com o meu orgulho e berrar por ajuda, disse que agora as coisas tinham que andar.

E para piorar a situação tinha um relógio com o tempo restante que eu tinha para me arrumar. Izzy resmungava baixinho sobre mim, e elogiava outros pontos. Com toda a certeza que meu guarda roupa era um deles.

E então enquanto eu me escondia em um daqueles biombos que ela tinha arranjado para colocar no quarto, Isabelle jogou um vestido curto para mim, junto com um par de saltos. Suspirando eu ajeitei meu sutiã e abri a lateral do vestido, agradecendo por não ter que pedir por ajuda eu o ajeitei no meu corpo. Ele era leve, e então eu peguei os saltos do chão e os calcei. ‘Me olhando no espelho eu me peguei gostando do resultado.

Saí dali e parei na frente de Izzy. Ela sorriu e concordou. Mas a bomba veio depois;

— E então, o que vocês vão fazer depois desse jantar? — Era como se gelo passasse pelas minhas veias, eu ainda não tinha pensado sobre isso.

— Não sei. — Isabelle me mostrava um sorriso malicioso.

— Todo mundo sabe, Clary, querida. — Não, eu nem queria pensar.

— Nem sei do que você está falando.

Isabelle riu e eu fui em direção ao banheiro. Tirei o vestido cuidadosamente já que nada adiantaria ficar com ele se o encontro era as oito e ainda estava cedo demais para me arrumar.

Me vesti novamente com um short e uma blusinha, amarrei meu cabelo em um rabo de cavalo, sai do quarto e Izzy sorriu para mim, dessa vez amorosamente. Sorri também, e me sentei na cama, ainda nervosa. Izzy se sentou na ponta da cama, se apoiando nas mãos.

— Fale.

Suspirei.

— Não é nada, só estou nervosa. É normal. — Claro que era normal, o problema é que eu não tinha certeza que conseguiria comer algo durante o jantar.

— Vamos, levante. — Franzi o cenho confusa, ela já estava de pé na porta do meu quarto. Balancei a cabeça, e fui em direção ao closet, Izzy reclamou algo sobre eu ser pior que ela, e eu ri com isso.

Tirei o short e me enfiei em um jeans claro e rasgadinho, troquei a regata curtinha por uma camiseta fininha, e coloquei uma botinha com salto, soltei meu cabelo e saí do closet sorrindo para Isabelle que carregava uma expressão descontente.

Descemos as escadas passando pelo meu pai que estava sentado no sofá, com o notebook ligado no colo, parei ao seu lado e beijei sua bochecha.

— Estou saindo com Izzy, estou com meu celular.

— Eu me pergunto quando é que eu vou ter meus dois filhos em casa um final de semana inteiro. É difícil, viu? — Suspirou.

Beijei mais uma vez a sua bochecha e saí de casa.

Entramos no carro de Izzy e ela sorriu assim que o carro avançou pelas inúmeras ruas de Nova Iorque, ela dirigiu por uns vinte minutos, com a música tocando no rádio, e então ela estacionou o carro em frente a um café pequeno com mesas na rua. Desci do carro e esperei por ela, assim que ela estava ao meu lado entramos juntas.

O ambiente era tranquilo e rústico, ao todo deveria ter umas vinte mesas lá dentro, tendo apenas cinco ocupadas, sentamos em uma que dava para a rua.

Não demorou dois minutos e a garçonete estava na nossa frente, com o cabelo cacheado negro e um sorriso discreto nos lábios, nos cumprimentou com um ‘Boa tarde!’ e deixou o cardápio ali. Olhei rapidamente o cardápio e larguei já sabendo o que queria. Iz fez o mesmo.

Logo reconheci as ruas, e choque passou pelo meu corpo. Eu não acreditava.

— Como encontrou esse café? — Isabelle me encarou incrédula, sabia que havia sido pega.

— Ah, você sabe. — Se deu como vencida. Sorri.

— Agora vai ter que me contar o que está acontecendo.

— Não tem nada acontecendo, Clarissa. — Bufei a olhando torto.

— Nós duas sabemos o que está acontecendo aqui, Isabelle.

Assim que ela abriu a boca para me responder de forma bem mal-educada, a garçonete chegou e interrompeu Izzy, sorri e me virei para ela.

— Já escolheram?

— Sim, para mim um frappucino e um croissant. — A garçonete virou para Iz que olhou o cardápio rapidamente.

— Para mim um chai late e um muffin de banana com chocolate. — Sorrindo a garota se afastou novamente.

— Agora desembucha.

— Não tem nada para falar. — Suspirei, sabendo que ela não iria falar nada.

Depois de um tempo em silêncio Izzy resolveu falar.

— E o Jonathan, como estão?

— Bem, saiu com alguma garota hoje, então não o vi, mas ontem ele estava bem. Não brigou com mais ninguém.

— Bom.

Passou uns dois minutos e ela se virou para mim com a expressão de que tinha lembrado de algo.

— E aquele seu amigo chinês? — Revirei os olhos.

— Tailandês. — Izzy fez um gesto de tanto faz. — Bem, deve estar chegando por esses dias.

Continuamos conversando até eu ter que voltar.

¥

Izzy havia acabado de arrancar com o carro e percebi que Jon já estava em casa pois a luz de seu quarto estava ligada, abri a porta e a sala estava totalmente escura e sem nenhum sinal de meu pai, já estava começando a anoitecer e eu subi as escadas, passei reto pelo meu quarto e fui em direção ao de Jon. Bati na porta e nada.

Dando de ombros eu abri a porta, quase ri com a cena: meu irmão estava sem camisa, com o jeans desabotoados e uma garota loira, sem blusa e com a saia levantada.

Fiz cara de tédio, enquanto ela tentava se tapar, Jonathan me fuzilou com o olhar e fez menção de catar as roupas.

— Não se dê ao trabalho. — Sorri. — Vim avisar que eu estou indo me arrumar e não sei que horas volto. Deus sabe que as coisas nunca saem como eu planejo quando o assunto é encontros ou qualquer coisa parecida.

— O Herondale vem te buscar? — Fechei a cara e concordei. — Você sabe que Valentim deu horário, não? — Agora quem sorria era Jonathan.

Não tão cedo, irmãozinho.

A vadia se mexia desconfortável, sorri sínica para ela.

— Dê um jeito, ou eu também sei uma coisa que Valentim não gosta. — Sorri maldosa. — Que o filho mais velho traga vadias para casa, e para a cama. — A garota abriu a boca para retrucar e assim que ela olhou bem para mim mudou de ideia.

— Ah, e também dê um jeito dela ficar de boca fechada em relação ao Jace. Ou... quem sabe o que pode acontecer, não é?

Jonathan me deu um olhar de aviso.

— Usem camisinha. —  e fechei a porta.

Passei pelo quarto do meu pai e pelo escritório fechando as portas. Valentim tinha projetos guardados em casa, e embora eu já tenha visto a garota no vestiário feminino fofocando, eu não sabia sobre ela.

Depois que entrei no meu quarto tranquei a porta e coloquei uma música alta impedindo qualquer ruído indesejado. Tirei a minha roupa a deixando dobrada na cama e fui para o banheiro, terminando de me despir e entrando no box.

Assim que a água tocou a minha pele, me deixando arrepiada e relaxada, eu me permiti deixar a mente viajar. Pensei em algumas ideias para quadros e desenhos, algumas programações para semana. Tentando me lembrar de lugar para Magnus e o pessoal de Los Angeles. E resolver mais alguns assuntos.

Ainda com inúmeras coisas na cabeça eu me enrolei na toalha e parei em frente ao espelho do balcão da pia, peguei um creme de morango e passei nas mãos e nos braços, aproveitei que a pia não era tão alta e apoiei uma perna de cada vez ali passando o creme em todo o meu corpo, depois tirei a toalha do meu cabelo e passei um creme e o penteei.

Saí do quarto ainda enrolada na toalha e fui em direção ao closet, passei pelo vestido verde pendurado e procurei uma lingerie, a vestindo. Com o nervosismo já dando sinal eu peguei o vestido e vesti. Sorri vendo como ele destacava meus olhos.

‘Me maquiei rápido, e procurei pelo sapato de antes o encontrando perto do biombo. ‘Me virei para o espelho e alisei o vestido, ele era verde e rendado, não tinha decote e batia um pouco mais que o meio da minha coxa, o salto era delicado e claro. Meu cabelo estava entre o liso e o cacheado. Sorri e sentei na cama, nervosa e cuidando para não amassar o vestido.

Alcancei meu celular na cama, o batom, minha carteira e um vidro de perfume pequeno e coloquei numa bolsa pequena. Mudando de ideia peguei o celular desbloqueando e mandei uma mensagem para Izzy pelo WhastApp.

Clary

Como estou? (19:33)

Levantei da cama e parei na frente do espelho e tirei uma foto de mim mesma. Enviei.

*Clary enviou uma foto* (19:34)

Izzy

Linda (19:34)

Jace tbm está, só ñ mando foto pq se ñ ele me mata (19:34)

E eu ainda tenho mt o que viver (19:34)

Vc sabe (19:35)

Clary

Hahahahaha (19:35)

Como se vc tivesse medo de qualquer pessoa Isabelle Lightwood (19:36)

Izzy

Gostei da maquiagem (19:36)

Que bom que vc sabe ;) (19:36)

Aliás, vi seu irmão com uma piranha lá da escola (19:37)

Mal gosto o dele por sinal (19:37)

Clary

Hahaha, eu já vi (19:37)

Peguei eles no quarto (19:37)

Izzy

Novidade *emoji revirando os olhos* (19:37)

Nervosa, Cinderela? (19:39)

Clary

HA HA (19:39)

Vc sabe mt bem (19:39)

Nem preciso responder (19:39)

Jace já esta saindo? (19:40)

Izzy

Não sei... (19:41)

MUAHASHAUSHAUSH (19:41)

Clary

Bruxa (19:42)

Bruxa (19:42)

Bruxa (19:42)

Coloquei o celular de volta na bolsa bufando. Levantei, desamassei o vestido e me olhei mais uma vez no espelho e saindo da frente dele antes que eu decidisse que algo estava errado e resolvesse trocar de roupa, voltei ao quarto e fui em direção ao closet pegando um casaco, saí do quarto.

Desci as escadas me segurando no corrimão e contando de dez em dez, isso era uma coisa que me ajudava a ficar calma e de certa forma afastava o nervosismo de mim. Terminando de descer as escadas eu fui até a cozinha pegar algo para beber, deixei a bolsa e o casaco no balcão e peguei um copo e fui até a geladeira procurando por algo. Enchi meu copo com um suco de uva e fechei a geladeira.

E lá estava Jonathan parado me olhando, sem camisa e com uma calça de moletom pendurada nos quadris.

Apenas o olhei enquanto tomava meu suco calmamente.

— Você foi dura lá em cima. — Ele quebrou o silencio.

Dei mais um gole antes de responder.

— Não foi, apenas dei um recado.

— Você. Foi. Dura. Com. Ela. — Ele falou pausadamente, reforçando o que já havia dito.

— Não fui, apenas dei um recado. Eu não vou ser mais a garota que abaixa a cabeça para os outros, sinto muito se mudei, Jon... — A ironia pingava das minhas palavras.

— Eu sei que você mudou, mas... — Ele quis continuar e eu o interrompi.

— Sim, eu sei que você sabe, mas você tem que saber que eu não vou abaixar a cabeça para nada. Eu sei com quem eu estou lidando.

Jon ficou quieto, suspirei.

— Olha, eu não vou deixar nada machucar nenhum de vocês, às vezes a gente tem que deixar um recado, ameaçar até. Mas eu não vou deixar nada, nem ninguém ameaçar Alec, Isabelle, Max, Jace nem você, muito menos você. — Apontei lá para cima, agora falando mais baixo. — E ela vai passar o recado.

— Elas acham que estão lidando com uma Clarissa de 14 anos, eu não sou mais aquela garotinha Jon, e sinto muito, de verdade não ser mais. — Suspirei. — Mas se tem uma coisa que eu aprendi é que eu não vou deixar qualquer pessoa pisar em mim, ou em qualquer pessoa que eu gosto e amo.

Jon sorriu amorosamente para mim, o clima pesado se dissolvendo.

— Eu sei, ruivinha...

Sorri também, mostrando meus 32 dentes brancos e arqueando a sobrancelha.

Dei uma voltinha no lugar.

— Então, como estou?

— Linda e nervosa. — Jonathan riu quando fechei a cara.

— Tão notável assim? — Falei desanimada.

— Não. Eu apenas conheço você.

Arqueei a sobrancelha e ele fez o mesmo.

Ouvi uma buzina do lado de fora da casa e o meu coração deu um salto. Olhei desesperada para Jonathan que apenas me olhava.

Meu celular apitou, já sabendo quem era nem fiz movimento de pega-lo.

Olhei para Jonathan mais uma vez.

— O que falei mais cedo sobre o pai e sobre manter a garota de boca fechada era sério. — Jonathan sorriu safado para mim, um tapa voou automaticamente.

— Acha que está falando com quem?

Revirei os olhos. Seu sorriso passou para carinhoso em menos de um segundo.

— Vai lá, eu seguro o velho aqui. E mantenho a boca fechada da garota. — Pareceu pensar. — Não literalmente. — Ri sem acreditar no ser à minha frente.

Dei um beijo na sua bochecha e peguei a minha bolsa juntamente com o casaco, ao passar pela sala dei mais uma olhada no espelho que tinha ali.

Abri a porta com o coração acelerado, Jace estava apoiando no AudiR8 como se estivesse assistindo uma peça de teatro muito interessante. Sorri nervosa enquanto caminhava até ele com o coração na mão e leões brigando no meu estômago.


Notas Finais


O que acharam, meus amores? Como estava?
Foi divertido de escreve-lo, imaginar as reações e as cenas ♥

Queria que vocês me dessem ideias de plots para os próximos capítulos, se for possível eu juro fazer, e além do mais eu simplesmente amo quando vocês interagem comigo.
Isso leva a outro assunto: EU ME PROPUS A FAZER UM GRUPO DAS FANFICS 'Crossed Paths' E 'Glass or Ice Heart?' ENTÃO ME MANDEM OS NÚMEROS + O DDD QUE EU FAÇO COM TODO O MEU AMOR!
(eu não lembro se eu já tinha avisado aqui, mas lá em CP eu já havia)
PS: o grupo é para os leitores que leem CP ou GoIH ou ainda quem lê as duas ♥
vocês podem mandar por MP ou pela DM do meu twitter que é aberta (@laurherond) que eu faço e a gente pode interagir direto, e assim você sabem como anda o andamento da fanfic!

PS: Me mandem reviews como presente, meu aniversário é nessa semana ♥

Beijos e mandem os números e os reviews (façam uma escritora feliz!).


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