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História Glee! - Vinculo


Escrita por: Juny_Grace

Notas do Autor


Oi Oi :D
Finalmente aconteceu, lá lá lá lá lá u-u
Podem me aplaudir, ou me pisotear, não sei >.>
Desculpem os erros e boa leitura <3

Capítulo 46 - Vinculo


Quando Jason chegou em casa e viu o carro prata conversível estacionado em frente ao seu portão, pediu silenciosamente a todos os deuses para não passar por aquele pesadelo. Não agora. Passou pelo portão e cruzou o jardim entrando no solado de madeira, subindo as escadas vazadas para seu quarto. Assim que viu a porta semi aberta tirou a mochila das costa e a empurrou devagar.

— O que está fazendo? – Perguntou observando a cabeleira negra picotada revirar sua gaveta de cuecas.

— Procurando – respondeu ainda lhe revirando as peças intimas.

— O que, exatamente?

— As drogas que você esta usando e dando ao pobre Percy – virou-se para ele, os olhos azuis eletrizantes tão similares aos seus o encarando irritadiços – Jason, você perdeu o juízo?

— É o que venho me perguntando desde o começo do semestre – resmungou coçando o cabelo loiro.

— Um relacionamento a três? É sério Jason? – Enfureceu-se elevando a voz, o estilo punk rebelde fervendo em suas veias, o piercing no septo brilhando com as duas bolinhas de metal – Sinto muito te dizer isso, maninho, mas você vai ser PAI!

— Quer calar essa boca?! – Berrou sussurrando trancando a porta atrás de si – Quem foi que te contou isso?

Thalia cruzou os braços enfezada.

— A fada do dente – revirou as íris lazuli para o irmão.

— Percy é muito boca aberta – resmungou frustrado.

— Bianca me contou.

— Bianca? – Surpreendeu-se. – Como ela sabe?

— Parece que Juny contou a ela. – Thalia suspirou cansada, pegando o rosto do irmão entre as mãos pequenas. – Ele é nosso irmão, Jason. Isso não está certo.

— Eu sei – colocou suas próprias sobre as dela – mas, simplesmente aconteceu.

Balançou a cabeça já se afastando.

— Por um lado estou feliz por vocês e por outro estou com medo do que pode acontecer. Vai contar a ele?

Torceu o nariz.

— Preciso?

— Ele é nosso pai – advertiu – pelo menos, conte sobre a gravidez.

Ao ouvir aquela palavra, Jason abriu um sorriso amplamente involuntário.

— É um menino – riu abobalhado fazendo-a rir de si.

— E vai ser tão bonito quanto o pai.

— Jason! – Percy irrompeu da porta, que estava trancada, com o celular na mão e o rosto apavorado – Temos problemas. Precisamos ir, e rápido!

Franziu o cenho virando-se para a primogênita.

— O que está esperando? Vá logo – incentivou – mais tarde conversamos.

Anuiu em silêncio e jogou a bolsa na cama, colocando o casaco dos Titans, Percy com seu próprio, desceram as escadas voando, ainda sem saber o que estava acontecendo. Ao passar pela sala, Jason teve o vislumbre frio de seu pai, alto, grisalho, ainda jovem, os olhos eletricamente azuis, o terno cinza e a barba por fazer. Sua expressão séria o irritou a primeiro momento, logo após as sobrancelhas franzidas.

Agradecia a todos os deuses por não ser como ele.

 

 

Com a lua a pino, olhava para o alto com olhos brilhantes e pesarosos, lamentando tudo que um dia tivera e agora não tem mais. O céu estrelado trazia lembranças de um tempo longínquo onde era feliz e não sabia, trazia magoas e memórias de uma tempestade de sentimentos recíprocos que agora se esfarelavam semelhantes a areia que escorria por uma ampulheta.

Seu tempo estava acabando.

Suspirou cansado com aquele brilho charmoso encantando sua noite, fazendo-o pensar e divagar sobre onde poderia ter errado. Talvez nunca devesse ter se aproximado de Nico novamente, talvez nunca devesse ter nutrido sentimentos por Jason a principio, e por Percy logo em seguida, talvez nunca devesse ter saído da Itália.

Talvez nunca devesse ter nascido, apenas Nico.

Fechou os olhos sentindo o frio da noite lhe bater no rosto delicado, o cheiro das folhas das árvores e o doce perfume das damas da noite embalando seus pensamentos vividos e ordinariamente desconexos com sua existência. Sentado na grama, com o queixo nos joelhos, seus olhos marejavam com as recordações da única alma que marcara tanto seu corpo quanto ferro quente; o singelo toque de Maria Di Ângelo.

Sentou-se atrás de si, as pernas compridas ao redor de seu corpo, os braços fortes fechando um abraço carinhoso, o queixo em seu ombro. Não se incomodou aquilo, tampouco ficou surpreso. Já esperava por algo do gênero. Ao lado, sentou-se próximo aconchegando-se na grama, visando o céu estrelado que tanto se assemelhava aos seus olhos.

— Esperava te encontrar dançando – começou baixo, o hálito quente em seu pescoço.

— No mínimo cantando – completou o outro.

Sorriu sem emoção.

— Mais fácil me encontrar afogado nesse lago.

Ficaram em silêncio aproveitando aquele momento. Soltou os próprios joelhos e escorregou as pernas pela grama, deitando o corpo sobre o de Percy como se tomasse sol em uma espreguiçadeira, suas costas em seu peito sentindo o bater compassado de seu coração. Jason nada disse, apenas continuou a observar o céu noturno fixamente, como um caçador de constelações em busca de um novo desenho e seu significado, um arqueólogo estelar.

— Você nos ama? – Perguntou por fim.

Juny apenas fez olhá-lo pelo canto dos olhos escuros, estudando seu rosto sereno e calmo, como o sol depois de uma tempestade.

— Sim.

— Quanto?

Arqueou uma sobrancelha bem desenhada.

— Imensuravelmente.

Parecendo não se contentar apenas com aquela resposta, ele prosseguiu.

— Você ama o Percy mais do que me ama?

— Claro que não.

— Então você me ama menos? – Instigou Percy.

— Amo os dois por igual – forçou os punhos fechados.

— É possível amar mais de uma pessoa? – Voltou a perguntar com os olhos verdes fixos no céu estrelado.

— Estamos comprovando isso – respondeu baixo – psicologicamente falando.

Então Jason olhou fixamente para ele pela primeira vez naquela noite.

— Então porque Hades não pode se apaixonar novamente?

Engoliu em seco ficando em silêncio. Percy suspirou apertando-o em seus braços.

— Ele tem o direito de ser feliz Jun. Como todos nós temos. 

— Eu sei – franziu o cenho apertando a mandíbula – mas isso é diferente.

— Porque é diferente? – A voz de Hazel abriu espaço entre o som da água caindo das pedras e alcançou seus ouvidos ainda baixa e preocupada – Porque ela é negra? Porque é minha mãe?

— Francamente – desvencilhou do abraço de Percy e se levantou batendo as calças, Nico crescendo por detrás das árvores ao lado de Hazel, brotando das sombras, encarando ao irmão com olhos curiosos – isso não tem nada a ver com cores Hazel. Ironia a minha ser preconceituoso.

— Então é por ela ser minha mãe – confirmou afastando um cacho do rosto maquiado.

— Não é não – virou-se para eles com os braços cruzados e a expressão irritada – não importa se é sua mãe, sua tia ou sua avó. E a idéia de ter vindo aqui é ficar sozinho.

Afastou-se do grupo com passos apressados.

— Então porque Hades não pode ficar com a minha mãe? – A garota voltou a questionar com visível confusão dando dois passos surdos na grama.

— Porque ele esqueceu a minha! – Ribombou alto chocando a todos – A mamãe era o centro da nossa família. Era ela quem mantinha todos nós unidos e felizes, depois que ela morreu nós passamos pelo inferno! – De negros seus olhos passaram para vermelhos irritados, lágrimas escorrendo pelos cantos do rosto angelical – Sempre fomos apenas nós dois, Nico e eu contra o mundo. Agora ele surge aqui do nada bancando o “super pai” só pra tentar nos comprar e colocar outra pessoa pra substituir a mamãe. – Enterrou as mãos no cabelo – Isso é tudo culpa minha...

Enquanto os primos se levantavam, Nico deu o primeiro passo.

— Antes de ir embora, Bianca me mostrou uma foto da mamãe – prosseguiu – você é a cara dela. – Com a respiração difícil o gêmeo o encarou brevemente – Ninguém vai tomar o lugar dela. Nem você, nem eu e nem Perséfone. Ninguém. Assim como papai não vai tomar o lugar do pai da Hazel. Não tem como isso tudo ser culpa sua. Tudo bem, ela morreu e nós passamos pelo inferno, e só Deus sabe como foi difícil, mas e daí? Isso não quer dizer que ele vá esquecê-la, nem nenhum de nós. Como você mesmo disse, ela sempre nos ensinou a nos ajudarmos e ficarmos juntos não importa o que aconteça, e você querendo ou não é assim que vai ser.

 Quando Nico estava próximo o suficiente, ele parou de andar. Tinha a atenção do irmão toda para si, como a dos primos e da melhor amiga, encarava os olhos brilhantes pelas lágrimas com aquela expressão pacifica e incrivelmente translúcida tão semelhante a sua. Estar diante de Juny era como encarar um espelho de gelo; via seu reflexo, tudo era brilhante e sua aura emanava frio.

— Você tem dois namorados lindos que amam você – olhou por cima do ombro para Jason e Percy – logo terá o amor de Hazel e sempre terá o meu. Isso é o que basta para ficarmos juntos, não é? – Sorriu com ternura – Vamos ser uma família novamente.

Espremeu os lábios finos e vermelhos e enterrou o rosto molhado no peito de Nico, passando os braços por debaixo dos seus, apertando-o como um urso de pelúcia, limpando com lagrimas sua alma de dentro para fora.

Não esperou para retribuir aquele sentimento angustiante de proteção e abraçá-lo de volta. Deixou que as próprias lagrimas escorressem pelos olhos enquanto Juny chorava de soluçar em seus braços, como uma criança desamparada.

Sempre fora ele quem cuidara de si, a lhe proteger mesmo que inconscientemente de sua parte. Agora era sua vez de estar ali por ele. Na balança justa do mundo que gira sem parar, o dia de amanhã rapidamente se torna o de hoje, e era a vez de Nico de cuidar de seu irmãozinho e fazer seu papel de irmão mais velho.

 

 

 

Suspirou irritado jogando a folha sobre a mesa e a si próprio no sofá. Como era de se esperar, as contas haviam chegado, e ele não tinha dinheiro suficiente para pagá-las. Já estava com uma atrasada, agora entrariam outras duas para a coleção. Bendita hora em que fora demitido.

Enterrou as mãos grandes no rosto pensando em diversas formas de conseguir dinheiro extra para pagar as contas que devia. Apenas seu salário como professor não bastava para saná-las, há dias cogitava a idéia de voltar a pratica do sexo, porém como atendente em domicilio.

Ser garoto de programa com toda certeza era vergonhoso, mas lhe era a única saída plausível para o desespero.

Como consequência, sua água havia sido cortada, e agora estava a um dia inteiro sem um bom banho. Não podia ir trabalhar naquele estado, estava suado e fedido depois de um dia de ensaio difícil, precisava relaxar e tirar todo aquele estresse. Juntou toda sua coragem e sua imensa cara de pau, pegou sua bolsa carteiro que havia preparado mais cedo e saiu pela porta da frente, sob o céu enegrecido de plenas dez da noite, atravessou a rua para a casa vizinha.

Cruzou o gramado e bateu na porta da casa escura. Era provável de que estivessem todos dormindo, obviamente estava incomodando, mas não poderia pedir a outra pessoa um favor como aquele, se não a Nico. Imediatamente sua mente recordou do patriarca dos Di Ângelo e sua presença marcante. Pensou em regredir a sua própria casa, mas era tarde demais.

Quando a porta se abriu os olhos de Nico cruzaram com os seus.

— Will? – Expandiu a fresta por onde aparecera – O que faz aqui há essa hora?

Ficou um pouco confuso entre responder sua pergunta ou olhar mais atentamente para suas roupas sociais – que de passagem o deixaram incrivelmente charmoso para um adolescente.

— Eu... – Pigarreou empurrando os óculos no nariz – Nico, eu preciso de um imenso favor.

— Se estiver ao meu alcance – cruzou os braços o encarando curioso.

Aqueles olhos...

— A prefeitura cortou a água da minha casa – apontou com o polegar sobre o ombro, tremendo de nervoso – então eu queria saber se poderia tomar banho na sua.

— Como é? – Ergueu as sobrancelhas espantado olhando-o de baixo.

— É só um favor, não precisa aceitar – adiantou-se – e eu pago por isso. É só dizer o preço e...

No mesmo instante o menino começou a rir desajustadamente.

— Deus, você realmente está me pedindo isso? – Will ficou vermelho como um pimentão de pura vergonha. Nico chegou para o lado – entre Solace.

O maior engoliu em seco.

— Mesmo? Seu pai não vai se importar? Ou seu irmão?

Balançou a cabeça.

— Estou sozinho esta noite – assegurou – e não precisa me pagar. Somos amigos afinal.

Sorriu de canto pela compreensão do mais novo e atravessou a porta branca pedindo-lhe licença.

— Deus, você realmente precisa de um banho – murmurou brincalhão – já sabe onde é meu quarto. Fique a vontade.

 

 

Enquanto tomava banho, Will não deixou de pensar na vergonha que estava passando ao pedir um favor absurdamente ridículo como aquele a um de seus alunos. Ainda mais quando um deles tem um banheiro impecavelmente digno de um filme de romance quanto aquele, e seu próprio tinha apenas um Box transparente recém colocado.

E ainda parcelado.

Enrolou uma das toalhas negras na cintura após secar-se, olhou no espelho embaçado em busca de algum vestígio de sujeira em seu rosto. Não queria sair dali parecendo um mendigo molhado. Escovou os dentes e apanhou a bolsa do chão, pendurando-a no ombro apenas para abrir a porta e dar de cara com Nico de costas para si.

Estava de frente para a parede de sua cama, agora usando apenas uma camiseta de manga comprida que lhe batia nas coxas nuas e lisas. Não conseguiu não olhar para aquelas pernas finas de pele sedosa, tão femininas e atraentes como nunca imaginaria que de fato seriam. Seus olhos de macho alfa queimaram, seus instintos de caçador ardendo em seu peito.

Mirou a parede por cima do ombro do menino e procurou pelo que tanto lhe chamava atenção. Detectou um grande mural metálico na cor cinza escura forrado por fotos de diversas pessoas, todos seus alunos; Jason debruçado sobre uma das mesas do McKinley, com seu casaco roxo e branco, um lápis em mãos e uma concentração sobre humana em sua prova de francês. Percy dormindo no sofá de sua casa, com um filhote de Husky Siberiano dormindo em seu peito. Annabeth sentada debaixo de uma árvore, as mechas Pink de seu cabelo louro dançando ao vento, as folhas de seu livro girando enquanto ela sorria para o bom tempo.

Da ultima vez em que estivera no quarto de Nico – uma das duas – não havia notado aquele mural, tampouco aquelas fotos tão naturais e espontâneas. Ficou admirando a figura imóvel por longos segundos, o bastante para ter coragem de tirar sua concentração.

— Belas fotos.

Nico arfou assustado e se virou de supetão, derrubando de suas mãos a câmera profissional que segurava. Will acompanhou o bater surdo do aparelho fotográfico no carpete e se doeu por ter caído e rolado aos seus pés.

— Droga – resmungou

— Isso parece caro – deixou a bolsa carteiro pender no chão e apanhou a câmera, caminhando poucos passos até o adolescente, entregando-a em suas mãos – desculpe.

O coração frio em seu peito disparou na hora. Bem diante seus olhos estava Will Solace, seu pseudo crush que na verdade tinha um desfiladeiro de sentimentos estranhos, completamente nu, censurado apenas por uma de suas toalhas. Suas mãos tremeram quando os dedos quentes e grandes tocaram os seus, sua pele eriçou e seu ar condensou dentro dos pulmões deixando-o ainda mais tenso. Ergueu os olhos ágata lentamente, passando pelo abdômen definido e o peito largo, subindo pelo pescoço forte até o rosto iluminado e bronzeado, trabalhado nos detalhes delicados traçados a pincel n°0, desde os cílios louros até os cachos de seu cabelo.

Aqueles lindos olhos despojados e sem os óculos grossos. Como parecia jovem sem eles.

— T-T-Tudo bem – engoliu em seco sua aproximação.

— Belas fotos – indicou com o queixo anguloso o quadro atrás de si, agradeceu mentalmente por ignorar sua vermelhidão. – Não sabia que gostava desse tipo de coisa.

— É um hobby – virou-se rapidamente para a parede, apertando a câmera entre os dedos.

— Você manda bem – mesmo de costas, podia sentir o calor emanando do seu corpo direto para o seu.

Will baixou os olhos para a cama bem feita onde capturou uma pasta catalogo. Apanhou-a sentando-se na cama, os olhos escuros fixos em si, na capa escura apenas uma palavra: privado.

Nico se remexeu inquieto a sua frente como quem espera uma crítica negativa de um juiz. Will abriu a pasta e a primeira pagina ensacada gravava o nome de Leo em letra cursiva. Ao virar a pagina, as fotos do moreno inundaram seus olhos, todas bem tiradas espontaneamente, fotos sensuais do garoto sem camiseta mostrando o corpo magro, outra sem calças mostrando parte da cueca por debaixo da blusa de moletom, algumas em tom sépia ou pretas e brancas.

Will piscou seus lindíssimos olhos azuis espantado pela qualidade das fotos. Nico levava jeito, afinal de contas, até mesmo na escolha das poses. Virou a pagina novamente e se deparou com o nome de Luke e as fotos do mesmo; suado e sem camisa, no vestiário se trocando, uma silhueta máscula por detrás do vapor de um Box transparente.

— Você manda muito bem – disse sincero olhando a próxima página, Percy.

Nico era um paparazzi.

— Obrigado – resmungou quase inaudível.  

— Você já pensou em... – Ao virar a pagina, Will encarou o próprio nome escrito com caneta amarela brilhante, a letra bem trabalhada como um bordado. Franziu o cenho – eu? – Ergueu os olhos confusos para um Nico envergonhado – Quer fotos minhas?

— Não! – Fechou a pasta bruscamente e a arrancou de suas mãos, enterrando-a em sua gaveta na cômoda.

O loiro se levantou.

— Então porque tem meu nome na pasta?

— Por n-n-nada – voltou a gaguejar.

Inclinou a cabeça para o lado, uma gota correu por seu pescoço. Nico observou aquela gotinha ousada escorrer pelo corpo musculoso até sumir na toalha em sua cintura. Engoliu em seco, apertando a câmera nas mãos, seu olhar em seus pés.

Will achou aquilo adorável. Adorável e inconstantemente errado.

— Nico – chamou baixo num tom grave, dando dois passos à frente, apanhando a manga de sua camiseta – tire fotos de mim.

Ergueu o rosto vermelho de supetão.

— O que...?

— Tire fotos de mim. Iguais as da pasta.

Abriu e fechou a boca diversas vezes em busca de algo para dizer, sua garganta se fechando.

— M-Mas são fotos sensuais...

— Eu sei – deu mais um passo a frente, sua altura de uma cabeça transparecendo a dele – é minha forma de agradecer pelo banho. Considere um pagamento.

— Tem certeza? – Franziu o cenho espremendo os lábios preocupadamente com a aproximação.

— Tenho. Mas tenho duas condições, caso aceite faço o que quiser – assumiu sua típica expressão séria e adulta. O que era difícil de levar a sério, já que sem os óculos, Will aparentava ter a mesma idade que ele, no máximo dezenove anos. Nico assentiu – a primeira é que tudo o que faremos aqui dentro, continua aqui dentro. Nós somos amigos, gosto de você o bastante pra fazer isso, mas lá fora ainda somos aluno e professor.

Concordou apreensivo.

— E a segunda?

Will voltou a sorrir, levando a mão grande para a lateral de seu rosto pequeno, acariciando sua bochecha.

— Quero copias dessas fotos – impôs.

Nico soltou o ar que estava segurando, fechando os olhos de alivio. Aquilo fez Will rir baixinho.

— Tudo bem. Eu acho.

— Certo – afastou-se – o que eu devo fazer, senhor fotógrafo?

Por um instante, sua mente divagou sobre as palavras que lhe foram proferidas há algum tempo atrás, por Juny: se a vida te faz escolher entre duas pessoas, escolha sempre a segunda. Se amasse realmente a primeira não haveria segunda opção.

Piscou desnorteado.

— Pode – pigarreou – pode voltar para a porta? Na posição que estava quando saiu...

Will moveu os pés em direção ao solado de madeira, encostou no batente e cruzou os braços fortes ressaltando os músculos firmes, os pés pousados despreocupados no carpete.

— Assim? – Arqueou a sobrancelha loura bem feita.

— Seja natural – pediu levando a câmera aos olhos – olhe para o lado.

E ele olhou. Olhou para além das paredes do quarto de Nico, através da janela fechada, para o céu estrelado. Teve visão de sua casa escurecida e a lua brilhante no domo celeste, entreabriu os lábios respirando tranquilamente. Quando Nico pressionou o botão e o flash saiu, ficou estático encarando aquele corpo de deus grego fixo na tela de sua câmera. Baixou-a lentamente.

— Deixa eu ver – como uma criança animada, Will correu para o lado do garoto, o cheiro de sabonete emanando de seu corpo com o calor de verão. – Ficou legal – sorriu. – Pode tirar outra?

Apenas balançou a cabeça. Ainda estava pasmo encarando a foto recém tirada. Para ele, Will era um desejo utópico, uma imagem surreal, algo perfeitamente fictício. Sexy e belo, a luxuria em carne e osso. Ah, ele o fazia perder a cabeça.

 

 

I, I feel like I'm losing my mind, mind

He crept into your life, life

And cut me up like a knife, knife, yeah

Hey, hey, few things that I wanna say, ay

Still got my dignity, ay

No one'll love you like me, ay

 

Eu, eu sinto que estou perdendo a cabeça, cabeça

Ele entrou em sua vida, vida

E me cortou como uma faca, faca, sim

Ei, ei, algumas coisas que eu quero dizer, er

Ainda tenho minha dignidade, ay

Ninguém te amará como eu, ay

 

 

 

Will virou os pés em direção a parede desta vez. Recostou-se nela e ergueu o pé esquerdo para se apoiar, a mão direita segurando o nó da toalha, o queixo anguloso levantado, congelado como esculpido em gesso. Virou a lente caríssima naquela direção e capturou a imagem com um click, o umbigo aparecendo.

— Perfeito – resmungou ajoelhando-se para fotografá-lo novamente.

Ele mudou de pose. Flexionou os braços em frente ao torso, a coxa torneada aparecendo pela fenda da toalha, sua expressão fingida de força fez o adolescente rir baixo. Ergueu-se e virou de costas, levantou os braços exibindo os contornos das costas largas e da cintura debaixo da toalha. Nico fazia apenas fotografar, o show de luzes de sua câmera refletia na pele bronzeada e voltava aos seus olhos enchendo-os com seu charme de galã de Hollywood.

— Estou indo bem? – Indagou.

— Está ótimo – afirmou girando a lente para focalizá-lo.

Sorriu de canto.

— Então vamos subir o nível.

Com um simples movimento, a toalha que tapava sua região intima caiu surda no carpete aos seus pés, e Nico perdeu o fôlego mais uma vez naquela noite com aquele corpo comprido e delgado exibido a ele com uma fina cueca boxer. Preta. Essa era a cor, definitivamente preta. E insistia em sobrepor quão bem aquela cor ficava nele.

Sua pele arrepiou com a visão.

— E então? Vai ficar secando minha bunda ou vai tirar essa foto? – Provocou olhando-o por cima do ombro.

Nico aproveitou aquele eixo e o sorriso sensual para fotografa-lo. Parecia um modelo de catálogo de cuecas.

— Isso foi ousado – comentou desconversando.

— Isso é bom ou ruim? – Virou de frente para ele, o cós prateado reluzindo metálico, o volume vantajoso capturando a atenção de seus olhos.

— Quer mesmo saber? – Arriscou num tom mais baixo, suas sobrancelhas denunciando seu nervosismo e excitação interna.

— Sim – respondeu no mesmo tom.

— Isso é ótimo – admitiu mordendo o lábio inferior, passando os dedos pela lente da câmera com cuidado.

Will cortou a distancia entre eles com passos firmes, aquele corpo sensual balançando de um lado para o outro como um navio em alto mar.

— Quero uma critica construtiva, pequeno – pediu olhando-o de cima. – Quero que me diga exatamente o que vejo escrito em seus olhos.

E Nico o olhou nos olhos azuis, os mesmos que o fizera cair num abismo profundo de paixão.

— Pode não ser uma coisa boa – alertou insinuativo.

Will se curvou levando a boca ao seu ouvido, sussurrando com a voz grave e rouca.

— Diga...

Nico sorriu provocante.

— Você é gostoso pra caralho – sussurrou de volta em seu ouvido.

Desta vez fora o loiro a sorrir deixando-se ser empurrado para a cama pela mão fria em seu peito. Do jeito que caiu sobre o edredom, fez uma pose sensual com as pernas abertas e as mãos no elástico da cueca, ameaçando tirá-la.

Tirou duas fotos. Will deitou de bruços e deixou a bunda redonda sobressair à lombar, aquelas curvas másculas enfeitando seu corpo perfeito, a tez morena seduzindo a pálida de Nico. Girou novamente na cama. Pegando seu embalo de ousadia, Nico subiu em cima dele, as coxas nas laterais de sua cintura prendendo-o no colchão, os olhos vidrados na imagem nítida de seu rosto sexy encaminhando-o com expressões atrevidas à perdição.

— Quem é o ousado agora? – Atirou erguendo o joelho, roçando sua coxa debaixo da dele.

Abaixou a câmera.

— Touchê – suspirou – desculpe.

Fez menção de sair de cima de si, mas Will lhe segurou as coxas com as mãos grandes. Nico deixou a câmera de lado no colchão e irrompeu suas barreiras ao debruçar-se sobre Will e capturar-lhe os lábios quentes.

Apenas aquele contato inesperado fez o corpo de Will retesar e todos os seus nervos ficarem tensos. Fora surpreendido, não estava esperando por aquilo, não de seu tímido Nico. Admitia que estava se divertindo tirando aquelas fotos, e o fato do menino ser gay não o incomodava nem um pouco, até gostava da amizade que tinham. Mas naquele momento sua amizade era algo tão denso e questionável que chegava a ser palpável. Quando se descolaram as bocas, um olhou para o outro, para o estrago que aquele selinho havia feito com seus respectivos psicológicos. Alternava o olhar da boca rosada para os olhos negros e vise versa.

Balançou a cabeça. Por um milésimo de segundo lembrou-se de sua sexualidade. Lembrou-se de Lou Ellen e de sua vida como ator pornô, imediatamente seus estímulos responderam com a falta de sexo prolongada em sua nova vida.

Nico se viu virgem novamente. Voltou à noite em que transara com Percy pela primeira vez e desfrutara da sensação do prazer carnal que sentia para com o outro, de suas alucinações abusivas de quando o tinha como crush. Num lapso, aquela memória foi deletada de sua mente e apenas a imagem do sorriso de Will na primeira vez que se encontraram no palco do auditório permaneceu nítida. Lembrou-se de quem ele era e de sua relação professor/aluno.

Balançaram a cabeça.

— Foda-se – disseram juntos e voltaram a colar os lábios.

Desta vez, um beijo de verdade.

 

 

 

He's sexy than I'll ever be

Got yourself a beauty king, yeah

But there's one thing I gotta say

 

Ele é mais sexy do que eu jamais serei

Você tem um rei da beleza, sim

Mas há uma coisa que eu tenho que dizer

 

 

 

As mãos de Will correram pelas coxas de Nico despudoradamente, tateando a pele fria como quem sente a maciez do veludo, descobrindo a cueca que protegia a área privada de seus toques. Pouco a pouco, penetrou os dedos compridos por debaixo do tecido da boxer, músculos enchendo suas mãos. Entregou-se ao delírio quando os dedos frios mergulharam em seu cabelo ainda úmido e aquela boca macia e fria exibiu sua ferocidade ao beijar a sua necessitadamente. Eram doces, pensou. Os lábios de Nico, doces como chocolate. Instigavam em si a vontade insana de degustá-los mais e mais, de saciar sua sede naquela fonte de luxuria.

Quando pediu passagem com a língua, Nico viu toda a experiência de Will ser posta a prova de fogo. Era claro que ele sabia o que estava fazendo, havia feito aquilo diversas vezes com diversas pessoas, era provável que podia ter quem ele quisesse com todo aquele charme másculo que o envolvia. Mas naquela noite, seria ele. Will o teria em suas mãos.

Sentiu o frescor de menta e hortelã da pasta de dentes de seu banheiro, o cheiro de seu sabonete e o calor de seu núcleo. Deixou que aquele músculo quente explorasse cada canto de sua boca, cada centímetro do tesouro que guardava para alguém especial, cada toque da sua própria língua na dele. Desde que o conhecera perguntava-se em seus momentos íntimos de fantasia como seria beijar aquela boca. Agora, perguntava-se como vivera tanto tempo sem Will.

Nico foi o primeiro a se afastar depois de longos minutos saboreando daqueles lábios, ergueu-se sobre o corpo do mais velho e deslizou pelos braços a camiseta que usava, atirando-a num canto qualquer do quarto, dando a Will visão privilegiada de si próprio. Aos seus olhos, era magro e feio, sem sal de todas as maneiras possíveis. Mas aos olhos de Will, Nico era uma joia raríssima que merecia ser apreciada. Correu a palma da mão grande pela pele pálida advertindo-se mentalmente por estar se divertindo as custas da pedofilia.

­— Isso não está certo – franziu o cenho.

— E quem disse que eu quero estar certo? – Resmungou pressionando sua mão conta a dele, forçando delicadamente a palma de Will em seu peito pelado.

— Nico, eu sou dez anos mais velho... – Tentou recolher a mão, mas Nico a deslizou para baixo, para sua barriga.

Sentou-se sobre seu quadril e fez um movimento sensual de onda que pressionou ainda mais o membro já rijo do loiro. Mordeu o lábio inferior, o moreno sorriu assanhado.

— Não parece que você quer parar por aqui, Will...

— Não quero – admitiu baixo – mas isso é errado.

Foi então que o garoto se curvou novamente, levando a própria boca ao ouvido do homem abaixo de si.

— Não é errado se você gostar... Considere uma ficada, Will – mordeu-lhe o lóbulo da orelha.

Will umedeceu os lábios. Levantou-se bruscamente com Nico em seu colo e inverteu as posições, jogando-o de bruços na cama ficando de quatro sobre si.

— Não quero te forçar a fazer o que você não quer – sussurrou – é sua ultima chance de voltar atrás, Nico.

— E eu tenho cara de quem volta atrás, Will? – Provocou.

Os olhos azuis faiscaram e ele percebeu que havia cutucado a onça com vara curta. De repente o cheiro de sabonete sumiu de seu corpo sendo sobreposto por outro, um odor forte e lascivo que ele nunca havia sentido antes, mas que sabia distingui-lo a distancia: o cheiro de macho alfa.

— Chegou a esse ponto com Percy? – Questionou baixando o corpo.

— Porque a pergunta?

— Responda – sussurrou em seu ouvido. Observou-o estremecer e a pele branca encher de bolinhas sobre o tão, os pouquíssimos pelos todos eriçados. Sorriu anotando aquilo no fundo de sua mente.

— Sim – arfou.

Sorriu de mostrar os dentes branquíssimos.

— Ótimo – mordeu seu pescoço, beijou seu ombro. Baixou o quadril encaixando-o na lombar de Nico envolta pela cueca preta.

Por algum motivo desconhecido, não havia entendido de onde saira a pergunta e nem porque desgostara da resposta. Mas poria todos os seus anos de experiência a prova. Deixaria Nico duas vezes mais satisfeito do que Percy o deixara, deixaria-o derretido em seus braços. Faria dessa ficada a melhor de sua curta vida, deixaria nele a marca que o faria querer ter Will novamente em sua cama.

Deixaria sua marca.

 

 

He can fuck you good, but I can fuck you betta

Etta, etta, etta, etta, etta, etta, ay

Etta, etta, etta, etta, etta, etta, ay

I can fuck you betta

Etta, etta, etta, etta, etta, etta, ay

He can fuck you good, but I can fuck you

 

Ele pode te foder bem, mas eu posso te foder melhor

Elhor, elhor, elhor, elhor, elhor, elhor, ay

Elhor, elhor, elhor, elhor, elhor, elhor, ay

Posso te foder melhor

Elhor, elhor, elhor, elhor, elhor, elhor, ay

Ele pode te foder bem, mas eu posso te foder

 

 

 

Empurrou com força seu membro contra a bunda do menino fazendo-o suspirar com o atrito. Seus braços malhados firmes como estacas de madeira nas laterais do corpo pequeno, seu próprio corpo fazendo pressão no dele. Continuou fazendo pressão indo e voltando, para trás e para frente, encoxando Nico de lentamente fazendo-o agarrar com força o edredom que cobria a cama, aqueles movimentos pecaminosos recordando-o de seus tempos escuros quando era pago para fazer do seu prazer o prazer alheio.

Nico tentava com todas as suas forças não se entregar àquilo e não gemer para Will como gemia para si mesmo internamente. Ah, ele era realmente experiente. Conseguia ser sexy sem nem ao menos se esforçar para isso, havia feito Nico se derreter só de ter ficado de cueca a sua frente, literalmente deixado o pobre coitado louco de tesão.

E agora comprovava o que todos queriam saber: Will Solace era realmente quente.

— Gosta disso, Nico? – Perguntou baixo em seu ombro.

— Sim... – Era aquilo que chamava de preliminares.

— Mesmo? Gosta quando eu faço isso? – Levantou o quadril em empurrou com força para frente, fazendo-o afundar no colchão e a cama ranger baixinho.

— Ahn! – Deixou escapar – Sim...

A verdade era que Will nunca fizera nada parecido com um homem, sequer chegara perto disso antes. Era pago apenas para transar com mulheres, mais especificamente Lou Ellen, e aquela nova experiência de fato o estava agradando. Não pelo fato de estar, em termos técnicos de seu vocabulário, comendo um homem, mas sim por ser Nico ali. E tamanha fora sua surpresa ao ver o menor tomar as rédeas da situação quando se ergueu da cama e empurrou lentamente Will para cima, sentando-o na cama e sentando em cima de seu membro pulsante de frente para si.

— Não é só você que sabe brincar, Solace – colou sua testa na dele e agarrou suas mãos, direcionando-as de voltas às suas coxas.

O rapaz sorriu animado e lhe apertou com força as pernas, forte o bastante para deixá-las vermelhas com as marcas de seus dedos, e voltou a beijar aquela boca fria e envolvente enquanto ele rebolava deliciosamente em seu colo. Nunca havia feito aquilo antes, aquele sexo não sexo atrevido e sensual criando um véu ao seu redor, entorpecendo seus sentidos e aflorando seus desejos mais distantes e curiosos.

Ficou ainda mais duro.

Com as mãos ousadas foi baixando a cueca do moreno aos poucos deixando-o vulnerável a si. Deitou-se novamente e as mãos frias de Nico vasculharam seu corpo, sem romper o beijo, para lhe arrancar o tecido que também lhe cobria. Ao vê-lo livre, Nico mordeu-lhe o lábio e se afastou devagar.

— Você beija bem – admitiu.

— Não é a única coisa que faço bem – deu um forte tapa em sua bunda que estalou no quarto todo fazendo-o arfar.

— Me surpreenda.

— Vai se arrepender, Di Ângelo.

Agarrou-lhe as coxas e se levantou, ergueu o próprio corpo da cama e carregou Nico para o banheiro, deixando que entrelaçasse as pernas em sua cintura, ainda beijando-o descontroladamente, caminhando às cegas até o cômodo.

 Fechou a porta com o pé. Adentrou o Box e fechou a porta de vidro com a mão ágil, apoiando as costas de Nico no azulejo escuro fazendo-o gemer com o contato gelado do mesmo. Escorregou as pernas por seu corpo e desceu de seus braços, deslizou pelo azulejo até estar de joelhos no piso molhado pelo recente banho do outro. Engrandecendo os olhos negros com o vislumbre de toda a estrutura de Will vista de baixo, Nico encarou o pênis do homem com os lábios entreabertos. Era maior que o de Percy, notou. A cabeça grande e rosada, todo liso e comprido de todos os ângulos, saboroso e incrivelmente irresistível.

Eis a primeira diferença entre um homem e um garoto, pensou.

Levou a mão até a base e segurou com firmeza sua estrutura dura como pedra. Olhou uma vez mais para Will, que o encarava com certa curiosidade, e colocou a língua quente para fora, lambendo-o de cima baixo. O loiro ficou arrepiado fazendo-o rir internamente. Já havia feito aquilo anteriormente, tanto que agora era sua vez de por sua experiência a prova. Umedeceu os lábios, abriu a boca e engoliu de uma só vez aquele monumento, tentando lentamente acomodá-lo em sua boca.

Will fechou os olhos tentando em vão se controlar. Definitivamente nunca havia experimentado da boca de um homem, e agora estava matando seu desejo de adolescente. Céus, que boca de veludo. E era bom. Muito bom. Quando abriu os olhos novamente e olhou para baixo, a visão de Nico de joelhos para si engrandeceu seu ego masculino e o deixou ainda mais excitado. Levou a mão ao cabelo do menino segurando-o com força, colocou apenas a cabeça dentro de sua boca e empurrou lentamente. Observou estupefato aquele garoto fazer o que muitas mulheres não conseguiram consigo; em questão de segundos, todo seu pau estava dentro, sentia seu queixo cutucando suas bolas, pulsava dentro da garganta apertada e ele sequer engasgava.

— Ah, porra! – Segurou seus fios com as duas mãos firmes e puxou o membro para fora apenas para penetrar sua boca novamente.

Se não estivesse fazendo aquilo pela segunda vez – o que esperava – Will diria que Nico era um profissional como ele um dia fora. Jogou a cabeça para trás e entregou-se ao prazer da boca do outro, estocando em sua garganta lentamente para que não engasgasse. Para Nico era difícil agüentar algo daquele tamanho em sua boca sem se sufocar até a morte, mas estava decidido a dar tudo de si e fazer daquele momento que tanto esperava o melhor de sua vida.

Deixou que Will ditasse os movimentos, as mãos aquecendo seu cabelo puxando-o e empurrando-o cada vez mais intensamente. Quando enfim foi liberado, expeliu todo aquela genitália coberta de saliva, limpou o canto da boca e permitiu que os braços fortes o erguesse colocando-o de pé. Desta vez fora o loiro a se agachar. Girou o corpo magro nas mãos grandes e apreciou os músculos das costas em desenvolvimento, escorregou a palma pela coluna e apalpou a bunda redonda e firme.

Nico apoiou-se no vidro molhado com as mãos.

— Empina pra mim – sussurrou grave.

Jogou o quadril para trás dando mais acessibilidade a ele, em troca recebeu um forte tapa na nádega direita que o fez gemer consideravelmente alto. Mordeu a pele vermelha pela agressão e logo após separou as nádegas encarando avaliativamente o pequeno botão róseo que o aguardava em silêncio. Não demorou para que passasse a língua pela região e fizesse o menor se arrepiar novamente, gemendo baixinho com o contato quente em sua intimidade a muito inexplorada.

Assim que o primeiro ruído deixou seus lábios logo veio e segundo, e o terceiro, seguido pelo quarto e o quinto até estar gemendo loucamente de prazer. Sentia-se uma prostituta gemendo de tal forma, mas era impossível resistir àquele impulso persistente. Empinou ainda mais a lombar facilitando a caricia que recebia. Mordeu o lábio inferior, os olhos fechados e as mãos prensadas no vidro do Box. Agradeceu mentalmente por estar bem firme ao chão.

Will apertou ainda mais a carne entre seus dedos. Estava fantasiando, entorpecido pela fruta de Nico, enfeitiçado por aquele sabor de sexo virgem que exalava de seu corpo. Era perito em cunetes, uma mestre em linguagem corporal, entendia muito bem os sinais do corpo e todas as suas falas, e o de Nico lhe dizia apenas uma coisa: dê-me mais.

E ele iria conceder esse pedido, com toda certeza. Lhe ensinaria os prazeres que a carne lhes poderia oferecer.

Passou longos minutos deliciosos dando atenção àquela região necessitada da mesma. Quando se deu por satisfeito em ouvir o grunhidos contidos do pequeno, correu a mão pelas costas nuas e geladas desde a base da coluna até o pescoço, contornou o maxilar frágil e pressionou os dois dedos em seus lábios.

— Chupa – ordenou.

A primeiro momento, Nico não captou aquilo como uma ordem. Apenas fora dá-la como uma quando sentiu mais pressão dos dedos fortes em sua boca. Entreabriu os lábios minimamente e aos poucos foi penetrado pelos dedos do outro. Foi estranho, mas consideravelmente prazeroso ter sua boca preenchida por algo que não fosse um pênis. Passou a língua ao redor da estrutura roliça e áspera sensualmente, chupando-o com avidez até receber outro tapa forte na bunda.

— Ahn! – Gemeu alto.

Aquilo soou como musica para seus ouvidos de musicista. Quando seu dedo estava devidamente lubrificado, retirou-os da boca do outro e passou pelo orifício que se contraiu no mesmo instante. Passou a língua nos lábios. Iria ser divertido.

Com o indicador, pressionou de leve a pele macia e rosada até que a ponta de seu dedo estivesse dentro. Nico estremeceu, todo seu corpo numa onda de abalos nervosos. Percebeu ali que Percy não havia feito o serviço direito, não fora até o fim para ele estar no ponto certo. Não tirara a virgindade de Nico. Passou a língua nos lábios sorrindo sadicamente.

Vou te foder pra valer.

E empurrou o dedo de uma vez só para dentro.

 

 

My way, remember screaming my name, ame

Cause I can sex your brain, ain

But he don't do it that way, ay, no

 

Do meu jeito, lembre-se de gritar meu nome, ome

Porque eu posso transar com sua mente, ente

Mas ele não faz dessa maneira, eira, não

 

 

 

— AH!

Sentiu dor. Dor que se espalhou por toda sua estrutura óssea e subiu até sua cabeça, tapando seus ouvidos. Suas terminações nervosas dispararam caóticas e seu corpo retesou, fechando as paredes internas ao redor do dedo invasor.

— Apertado – resmungou luxurioso – não por muito tempo.

Movimentou o dedo comprido e sem esperar empurrou o segundo, fazendo o pobre garoto grunhir alto.

— Will... – suplicou ansiado, os nós de seus dedos mais brancos que sua pele.

— Calma pequeno – sua voz grave fez o vidro do Box vibrar em sua palma – ainda não fiz nada com você.

Quando juntou suas forças e atreveu-se a olhar para ele por cima do ombro, aqueles olhos claríssimos cintilaram e a aura de macho alfa intensificou. Sorriu de canto e empurrou o terceiro dedo sem prévio aviso.

Desta vez, ele gemeu dolorido. Gemeu, e não gritou. Suas paredes internas dilatando, Will moveu os dedos para frente e para trás dentro de Nico, e pouco a pouco aquela dor cômoda transformou-se em prazer mutuo. Permitiu-se relaxar. Uma onda de alivio veio como tsunami, banhando todo seu corpo com o forte impacto do êxtase deixando-o arrepiado da cabeça aos pés, os pelos de sua nuca eriçados.

Ali de baixo, aquela visão turva de Nico se entregando de vez aos seus tratos o deixou ainda mais excitado, a cabeça de seu pau latejando e salivando. Brincou com a entrada macia até que se acostumasse com seus dedos compridos de pianista. Entrava e saia, puxava e empurrava, suave e bruto. Fazia de tudo para acostumá-lo para o que viria a seguir, mas ainda assim para ouvi-lo gemer seu nome uma vez mais.

— Ahn, Will...

Aquilo era erótico para Nico, mas tão natural para Will quanto a luz do dia. Estava acostumado com os gemidos atrevidos de Lou Ellen, em sentir seus seios espremidos em seu peito enquanto ela o arranhava as costas. Mas nunca sentira tanto prazer em ouvir seu nome saído de uma boca masculina, uma voz tanto quanto grave e um gemido contido de espírito imaculado. Era errado, tinha plena consciência disso. Também tinha consciência de que estava traindo Lou Ellen. Mas Nico era uma peça rara que merecia entrar para sua coleção.

Era uma ficada, afinal.

Entediado de estimulá-lo, retirou os dedos de dentro de si recebendo um gemido reprovador em resposta. Ergueu-se atrás do moreno e fechou as laterais de seu corpo com os braços firmes de músculos salientes, as mãos grandes sobre as dele no vidro do Box.

— Nico... – Sussurrou em seu ouvido mordiscando sua orelha.

Aconchegou aquele corpo esculpido do barro por um artista francês no seu, colando a barriga em suas costas e as coxas grossas nas suas. Olhou para seus braços e viu as veias saltadas na pele morena, tão sensuais quanto o restante do conjunto. Sentiu-se atraído. Aos poucos aquele membro grosso e comprido espreitava por entre suas pernas, passou sem nenhuma dificuldade pela região fazendo-o ficar na ponta dos pés até sair na parte da frente de seu quadril, roçando nos testículos, bem abaixo do seu próprio membro igualmente duro. Estava praticamente montado sobre ele, sentado em uma pedaço rijo de madeira.

Aquilo o fez sentir ainda menor do que era, mas o deu muito, muito tesão. O loiro movimentou a cintura minimamente para frente e para trás, a glande macia roçando entre suas coxas deixando-o arrepiado de delírio, seu próprio corpo aproximando-se mais ainda do vidro escuro do Box. Sentia todo o calor daquele corpo esquentando o seu, se fechava os olhos podia degustar dos raios de sol que o aqueciam num dia de verão, tão semelhantes àquele momento em questão.

— Me diga o que você quer – sussurrou grave – me diga o que eu devo fazer...

— Vai logo... – Resmungou em resposta.

— O que eu devo fazer, Nico? – Mordeu seu pescoço.

— Não faça isso...

— Diga – insistiu dando mais uma mordida.

— Me come, porra! – Grunhiu irritado.

Will nada disse, apenas sorriu. Gostava das coisas do seu jeito e de como seus instintos falavam por si só. Retirou-se de entre as pernas de Nico e pincelou a cabeça do pênis na entrada fechada, para cima e para baixo. Num lapso de memória, seu heterônimo reencarnou seu ser, consumindo seu corpo, assumindo sua alma e seus sentidos mais selvagens e sedentos por sexo. Deixou que Wolfgang tomasse o controle e investiu em Nico de uma só vez, penetrando-o por completo à força, fazendo-o berrar de dor e a si próprio urrar de prazer.

 

 

He's sexy than I'll ever be

Got yourself a beauty king, yeah

But there's one thing I gotta say


 

He can fuck you good, but I can fuck you betta

Etta, etta, etta, etta, etta, etta, ay

Etta, etta, etta, etta, etta, etta, ay

I can fuck you betta

Etta, etta, etta, etta, etta, etta, ay

He can fuck you good, but I can fuck you

 

Ele é mais bonito do que eu jamais serei

Você tem um rei da beleza, sim

Mas há uma coisa que eu tenho que dizer


 

Ele pode te foder bem, mas eu posso te foder melhor

Elhor, elhor, elhor, elhor, elhor, elhor, ay

Elhor, elhor, elhor, elhor, elhor, elhor, ay

Posso te foder melhor

Elhor, elhor, elhor, elhor, elhor, elhor, ay

Ele pode te foder bem, mas eu posso te foder

 

 

 

Tremeu involuntário, visão turva, cheiro de sangue. Tentou agarrar-se ao vidro, mas a superfície lisa não o dava escapatória, tentava em vão escalá-la para se livrar da agonia que o sucumbia ao abismo de dor. Pela segunda vez que fazia aquilo, sentiu dor. Da primeira vez Foi suportável, mas agora, não conseguia sequer manter-se de pé. Fora literalmente invadido, rasgado de dentro para fora, preenchido por algo firme e grosso que insistia em pulsar dentro de si.

Chorou. Chorou baixo e sofrido, seu corpo latejando desvirginado. Permaneceu inerte, deixou que o corpo pequeno se acostumasse com o tamanho do seu, aquela força apertando-o prazerosamente, instigando-o a movimentar-se com força. Mas esperou, pacientemente, por longos minutos de soluços. Quando Nico ficou em silêncio, Will empurrou o quadril para frente, arrancando um longo gemido de prazer da boca do menino, que se contentou em jogar a cabeça para trás de olhos fechados, repousando-a em seu ombro.

— Pronto pra brincar? – Sussurrou rouco.

— Faça seu melhor – ergueu os braços enlaçando seu pescoço por trás.

Will agarrou com firmeza sua cintura – ele ainda na ponta dos pés – e passou a mover o próprio quadril para frente e para trás, movimentos curtos e compassados que aos poucos o fizeram gemer baixinho. Sentia falta daquilo, estava a um bom tempo sem sexo, precisava se aliviar com alguém. Só não esperava que esse alguém fosse Nico, e que essa aliviada pudesse deixá-lo tão satisfeito e fodido ao mesmo tempo.

Era difícil se adequar ao corpo de um cara, não era tão pequeno e frágil como o corpo de uma mulher, mas não tão duro e firme quanto de um homem. Era um simples adolescente se descobrindo com os hormônios a for da pele, um molde perfeito para si. Conforme se movimentava dentro do moreno, seu corpo ia se acostumando com o dele e já não lhe apertava tanto o pau quanto antes, podia se mover com mais liberdade.

Nico se derreteu em seus braços. Deixou que usufruísse de seu corpo como bem queria, se entregando inteiramente a mercê de Will. Chegara num ponto de êxtase que tudo estava bom para ele, até seus sentidos ficaram mais aguçados; sentia o cheiro do suor quente, ouvia a respiração constante em sua nuca, acompanhava o bater do coração em seu peito no ritmo do seu. Estava confortável com o membro invasor entrando e saindo de seu interior, a dor que sentia anteriormente substituída por ondas e ondas de choque dormente de prazer intenso.

— Will... Ahn... – De onde estavam seus braços, enterrou as mãos nos fios dourados em sua cabeça, inclinando o pescoço para o lado deixando aqueles lábios quentes e relaxantes desfrutarem de sua pele.

Em dado momento, Will sugou forte a pele alva entre a clavícula e o maxilar, deixando uma marca consideravelmente grande e vermelha naquela região em especial.

 Marcando território.

Deu dois passos para trás e empurrou Nico para frente, as costas retas e as mãos no vidro, apenas para se debruçar sobre ele e novamente sobrepor suas mãos nas dele, pressionando-as na superfície gelada e transparente do Box sem parar sem vai e vem lascivo. Podia vê-lo, aquele rosto angelical imortalizado por séculos, a inocência esvaindo do semblante calmo que adquiria coloração avermelhada nas maçãs delgadas, o suor na testa e o cabelo negro grudado no rosto. Os lábios vermelhos entreabertos e os olhos semicerrados apenas despertando ainda mais anseio pela carne do outro, a visão vitrificada de Nico gemendo para si o deixando alucinado.

— Nico... – Seu rosto cresceu por cima de seu ombro, Nico se entregando cada vez mais àquele pedaço de mau caminho.

Gemeu novamente, o próprio Will perdeu a linha quando o ouviu. Seu pênis era comprimido pelo interior quente e apertado pulsando intensamente, ficava quase difícil se mover ali, mas ele o fez. Não sabia qual era o ponto G de outro homem, mas estava disposto a descobrir, e não se importaria de perder a noite toda para isso. Puxou o quadril para trás e o empurrou para frente novamente, indo mais fundo do que fora anteriormente. Nico fazia apenas gemer, entregando-se pouco a pouco ao prazer da luxuria despudorada que pairava no ar ao redor deles. Respiravam desejo. Respiravam sexo. Will era um animal sedento que salivava esfomeado, ele era apenas sua presa, só o que podia fazer era deixar-se ser devorado.

Aumentou a velocidade deliciando-se com o doce som dos corpos se chocando, aquele ruído ecoando pelos vidros do Box e retornando aos próprios ouvidos perfeitamente acústico, a volúpia erguendo sobre eles como um véu que banha a noite estrelada de verão. Aumentou mais ainda, impondo força, Nico deixando a terra e indo ao seu, escalando o domo celestial estrela por estrela até estar as portas do paraíso, um paraíso onde só existia ele e Will, ninguém mais. Pela primeira vez, sentiu-se aquecido, a temperatura subindo.

Estavam em chamas.

 

 

I know she's perfect and worth it

I bet she's beautiful

But can she love you and touch you until you go

You keep on tryin' to hide it

But we both know


 

She can fuck you good, but I can fuck you betta

 

Eu sei que ela é perfeita e vale a pena

Aposto que ela é linda

Mas ela pode te amar e te tocar até você ir

Você continua tentando escondê-lo

Mas nós dois sabemos


 

Ela pode te foder bem, mas eu posso te foder melhor

 

 

 

Will interrompeu os movimentos e saiu do interior de Nico, arrastando-o para o chão junto consigo. Ao escorregar, bateu a mão no registro do chuveiro e liberou a água quente sobre eles. Sentou-se no chão molhado e balançou o pênis com a mão, chamando o garoto com o indicador da outra do jeito mais safado que conseguia. O menor engatinhou até ele e montou em seu colo, as mãos grandes indo de encontro as suas coxas. Permitiu-se ser apalpado com força, aquele prazer de ter mãos correndo por seu corpo deixando-o enlouquecido.

Levou a própria mão pequena ao membro duro e molhada abaixo de si, posicionou-se melhor em seu colo e sentou sobre ele lentamente, suspirando despudorado, sua boca rente na dele. Escorregou as mãos frias por aquele corpo escultural passando os dedos pela barriga tanquinho e subindo pelo peito firme até os ombros, segurou-os e por conta própria começou a subir e descer sobre suas coxas,seu quadril prensando internamente aquele monumento que o satisfazia.

Colou sua testa na dele. Will arfava, suas respirações mesclando uma na outra, os olhares conectados sem vergonha alguma do que faziam, o prazer de ambos embalando os corpos suados e molhados. Afim de mais, passou a se mover junto de Nico, chocando com mais força suas coxas na dele, estocando com mais facilidade em seu interior macio e aconchegante. Mergulharam num mar de gemidos contidos que se limitavam apenas aos ouvidos um do outro, curtos e constantes, os tremores do ápice chegando perto da beirada do abismo em que estavam, prontos para cair.

Como era bom ser dominado por um homem de verdade.

 

 

He can fuck you good, but I can fuck you betta

Etta, etta, etta, etta, etta, etta, ay

Etta, etta, etta, etta, etta, etta, ay

I can fuck you betta

Etta, etta, etta, etta, etta, etta, ay

He can fuck you good, but I can fuck you


 

I know he's perfect and worth it

I bet he's beautiful

But can he love you and touch you until you go

You keep on tryin' to hide it

But we both know


 

He can fuck you good, but I can fuck you betta

Etta, etta, etta, etta, etta, etta, ay

Etta, etta, etta, etta, etta, etta, ay

I can fuck you betta

Etta, etta, etta, etta, etta, etta, ay

He can fuck you good, but I can fuck you betta

 

Ele pode te foder bem, mas eu posso te foder melhor

Elhor, elhor, elhor, elhor, elhor, elhor, ay

Elhor, elhor, elhor, elhor, elhor, elhor, ay

Posso te foder melhor

Elhor, elhor, elhor, elhor, elhor, elhor, ay

Ele pode te foder bem, mas eu posso te foder


 

Eu sei que ele é perfeito e vale a pena

Aposto que ele é lindo

Mas ele pode te amar e te tocar até você ir

Você continua tentando escondê-lo

Mas nós dois sabemos


 

Ele pode te foder bem, mas eu posso te foder melhor

Elhor, elhor, elhor, elhor, elhor, elhor, ay

Elhor, elhor, elhor, elhor, elhor, elhor, ay

Posso te foder melhor

Elhor, elhor, elhor, elhor, elhor, elhor, ay

Ele pode te foder bem, mas eu posso te foder melhor

 

 

 

— Nico...

— Will.. E-Eu...

No ultimo gemido, sem nem ao menos tocarem m no outro, ambos chegaram ao fim da linha, atingindo o ápice de ambos os lados, transbordando o prazer de dentro para fora em jatos de sêmen.

As pernas de Will escorregaram e ele largos as coxas de Nico, que por sua vez desmoronou sobre seu corpo. Na barriga de ambos um sanduíche de esperma, entre as pernas do menor, o liquido branco escorrendo enquanto a água os lavava a quente.

Will era mil vezes melhor que Percy.

Will passou os braços envolta do menino e permitiu-se relaxar os pensamentos agora claros depois de tanto tempo contendo-se firmemente. Fora difícil passar tanto tempo sem saciar a sede de Wolfgang, seu macho alfa interior. Agora que o havia deixado se divertir, não conseguia parar de pensar na grande merda que havia feito.

— Porra – resmungou batendo a cabeça no vidro – to fodido.

 

 

 

 


Notas Finais


E aí, o que acharam?
Eu acho que mereço comentários enormemente enormes u-u
<3

Música: Fuck U Betta - Neon Hitch (https://www.youtube.com/watch?v=PXkELALhWZg) MALE VERSION


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