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História Glitch - É melhor conversamos sobre isso, Louis.


Escrita por: flarke e greatelly

Notas do Autor


eai, como vcs estão?
preparem o coração pq lá vem tiro rs
boa leitura sz

Capítulo 8 - É melhor conversamos sobre isso, Louis.


Fanfic / Fanfiction Glitch - É melhor conversamos sobre isso, Louis.

Ebba narrando

O clima na mesa do jantar era tenso. Sarah ainda mexia nas minhas panelas fazendo nosso jantar. Louis estava sentado a mesa, junto comigo, ao meu lado, na ponta da mesa. Sarah pôs as panelas na mesa e um suco que deduzi ser de manga, esse era meu chute, ela sentou-se a minha frente, calada e emburrada, servindo Louis em seguida. Louis parecia tenso. Enquanto Sarah perguntava o que Louis queria e colocava no prato, minhas pernas balançavam de ansiedade, controlando a vontade de dizer que não era desse jeito que colocava a comida dele. Ela o serviu e depois pôs seu prato.

— Sirva-se. — minha ex-melhor amiga fala com desdém. Suspiro e pego o prato, pondo a provável deliciosa lasanha que ela fez. Depois de servida, levo o garfo com o alimento até a boca, provando do delicioso alimento. Estava realmente bom. Levo o copo de suco até meus lábios provando do suco de manga. Meu chute estava certo.

O clima seguiu quieto pelo resto do jantar. Louis revezava seu olhar entre mim e Sarah; ela encarava o nada como se não se importasse conosco ali; e eu aproveitava da comida caseira que não comia há três anos, não imaginava que sentia tanto falta, até provar. Sarah levantou-se e tirou tudo da mesa, pondo os pratos para lavar na lavadora e voltou a se sentar. Louis suspirou alto e passou a mãos pelo rosto.

— Sarah, viemos conversar. Sem brigas e sem ressentimentos. — Louis começou com um tom de voz baixo e calmo.

— Eu não me sinto culpada pelo o que fizemos, se é isso que quer saber. — Sarah pronuncia firme encarando-me, cortando qualquer fala que Louis pudesse pensar em falar. — Não cometemos nenhum erro. — profere. — E você, Louis? — vira-se para meu ex-marido, seu atual namorado. — Se arrepende de ficar comigo? — indaga. Ela está confiante, mas percebe-se que também está nervosa. — Se arrepende de tudo o que passamos juntos? — encaro Louis que está nervoso. Seu olhar de pena pesa sobre mim, e tudo o que eu posso sentir é dor.

Não é preciso que Louis fale, em seus olhos transparece: Louis não se arrepende de ter engravidado minha melhor amiga.

— Não. — profere ainda me encarando. — Eu não me arrependo. — levanto-me de supetão da mesa, pondo a mão na boca, tentando controlar minhas lágrimas. O teto parece tão mais interessante do que olhar para cara deles.

— Qual é o problema de vocês? — pergunto raivosa, encarando-os. Não consigo sentir pena de Sarah agora. Não a entendo. Não os entendo. Traíram-me, isso é claro. — Vocês se envolveram quando estava viva? — pergunto pondo as mãos na cintura. Sarah ri pelo nariz, deixando claro sua indignação. Eu estou indignada.

— De jeito nenhum! — Louis levanta-se gritando. — Eu nunca seria capaz de trair você, Ebba, pelo amor de Deus! — para a minha frente, segurando meus braços finos. Eu confio em Louis, mas é tão difícil agora. Sinto-me frágil. Encaro-o e ele está com o rosto vermelho de nervoso, provavelmente. Sinto meus olhos encherem-se de lágrimas, mas não as deixo cair. — Ebba, eu te amo! Por Deus, quantas vezes eu vou ter que falar? — indaga-me. Seu tom de voz é alto. Na verdade, de todos nós. Sei que não fosse certamente uma pergunta, então não o respondo.

— Eu não acredito. — Sarah profere, e Louis vira para encara-la  — Louis, pelo amor de Deus, eu estou com sua filha em meu ventre! — grita se levantando e apontando para sua barriga. — É inacreditável que vá ficar com outra mulher enquanto carrego um filho seu! — Por um momento, penso se Sarah engravidou de Louis apenas para tê-lo ao seu lado todo tempo, já que sabia que Louis seria incapaz de deixá-la criar uma criança sozinha. Trato de expulsar tais pensamentos de minha mente. Ela não seria capaz de fazer um ato tão repugnante quanto esse. Golpe da barriga é velho.

— A outra mulher é você! — me aproximo da morena. Ela está totalmente descontrolada e fora de si. — Sarah, em que você pensava enquanto transava com o meu marido? — indago alto, dando ênfase em "meu". — Quantas vezes te contei de nossas noites de amor. Da nossa lua de mel! Por Deus, isso era inveja?

— Ebba… — Louis tenta me impedir de aproximar-me da grávida a minha frente segurando meu braço, mas solto-o. Louis não precisa se meter nisso se não quiser.

— Eu estava o consolando, Ebba! Eu cuidei dele todas as noites em que não esteve aqui! — grita apontado para si. O modo como fala parece que eu sou a culpada pela minha própria morte. Como se eu tivesse morrido porque quis.

— Consolando como? Assim? — pergunto retoricamente, e aproximo-me de Louis, juntando nossos lábios. Louis fica estático, sem transparecer nenhuma reação, mas logo aceita meus lábios acima dos seus.

— Porra! — Sarah grita e é possível ouvir o barulho de algo de vidro quebrando-se. Separo-nos e encaro Sarah, ela tem o rosto vermelho de raiva, e vejo a vaso de flores que estava sobre a mesa despedaçado no chão. Ela está com muita raiva, e eu a entendo. Eu não deveria ter beijado Louis.

— Não é bom? — indago-a, aproximando-me de minha ex-melhor amiga. — Sentir-se traída pela melhor amiga e pelo homem que ama? — pergunto. Sarah está sem expressão, e não me responde. — Não é bom? — volto a perguntar. É como se não tivesse respostas, mas quero saber o que ela sente. Quero saber se sente como eu me senti. — RESPONDE, INFERNO! — grito com ela, e sinto meu rosto virar e arder pelo tapa que ela me dá.

— Droga Sarah! — ouço Louis repreende-la. Ponho a mão em meu rosto – que provavelmente está muito vermelho, já que consigo ser tão branco quanto uma folha de papel –, e viro-me para Sarah. — Você está bem? — Louis aparece em meu campo de visão. Desvio meu olhar para Sarah, seu olhar transcende medo e insegurança naquele instante. — Vem, eu vou te levar para o hotel. — Louis segura meu braço, mas eu o solto, ainda encarando a morena.

— Vá para o inferno! — profiro com nojo, e saio da cozinha, em passos firmes para fora daquela casa que um dia já foi minha.

Andando pela rua deserta que conheço bem, sou parada por Louis no caminho, seu corpo se estabiliza em frente ao meu, impossibilitando que eu continue a andar. Cruzo meus braços abaixo dos seios e respiro fundo esperando o protesto dele.

— Ebba. — Louis murmura tombando a cabeça de lado, olhando-me como um cachorro que caiu da mudança. Com todas as forças eu me recuso a cair nessa jogada fajuta, porém ironicamente lembrar que estive anos bem longe dele, sem ter sua presença deixa-me irracional, tanto que descruzo os braços e faço o caminho de volta até a casa, com ele em meu encalço.

Sento-me no sofá sem dizer qualquer palavra e permaneço com a cara emburrada que entrei. Sarah aparece e senta-se no outro sofá, encarando-me como se eu fosse um extraterrestre. O toque do celular de Louis chama nossa atenção completamente para ele. Tomlinson se surpreende por ver quem o liga, mas atende mesmo assim dirigindo-se a cozinha para que tenha privacidade. A conversa dura pouco e logo ele está de volta com uma cara não muito boa. Ele intercala o olhar entre nós duas e seu silêncio deixa-me afobada o suficiente para começar a criar teorias. Sei o que aconteceu ou acontecerá. Conheço Dave e sei que ele não termina um caso sem antes solucioná-lo, e visto que o caso é sobre mim — a esposa falecida de seu chefe — é obvio que ele terá toda a atenção voltada para isso. O que me faz ter pouco tempo para pensar no que quero fazer.

— É sobre mim, não é? — indago após alguns segundos de silêncio. Louis olha-me e respira fundo após assentir automaticamente, como se estivesse chocado com o que acabou de ouvir ao telefone. — O que houve? — pergunto impressionada com o caos que eu trouxe a tona.

— Eles têm uma imagem de você, meio borrada segundo Dave, mas é você. — Tomlinson senta ao lado de Sarah e sinto-me desconfortável — Você não vai poder ficar no hotel mais, é muito perigoso. Pedi que o caso fosse apenas notório dentro da delegacia, mas Dave vai procurar por informações e eu não vou poder te proteger se ele souber onde você está.

— E pra onde eu vou? — pergunto debilitada — Não tenho onde ficar, se todo lugar por perigoso pra mim.

Louis desce sua visão para o chão, provavelmente pensando em lugar que eu não corra perigo, por mais que eu ache que não há lugar pra mim — muito menos em sua vida.

— Sei onde você pode ficar.

×××

Depois de termos passado no hotel e Louis ter pegado meus pertences, o carro é estacionado em frente a uma luxuosa casa de dois andares, completamente moderna e em um bairro um pouco sofisticado para o meu gosto. Abro a porta e saio do carro, ainda impressionada com a residência. Louis passe em minha frente e o sigo enquanto o mesmo abre as portas por qual iremos passar. Admiro a entrada, assim como o restante da casa que Tomlinson faz questão de me mostrar, cada canto.

— Você sempre foi tão simples para essas coisas, que é até estranho saber que comprou uma casa dessas. — pronuncio no mesmo instante em que ele leva-me até o quarto que dormirei.

— Aquela casa vai ficar pequena com a chegada de mais uma pessoa, então achei que seria melhor comprar outra, assim ela terá bastante espaço. — ele diz acanhado, aparentemente com medo de que eu diga algo ou pense de uma maneira errada.

A porta do quarto é aberta e diferente dos outros cômodos, aqui há móvel, como a cama e ao lado, encostado na parede, um frigobar médio. Adentro o dormitório e olho em volta apenas averiguando o local.

— Espero que se sinta confortável aqui. — sento-me na cama coberta por um edredom branco e Louis deixa minha mala ao chão — Logo ali tem um banheiro, — aponta para a porta fechada — e ali um frigobar, caso fique com fome ou sede. Como eu já havia pensado nesses problemas antes de terem acontecido, comprei muitas coisas para colocar ali, então espero que seja suficiente. E caso não seja, — ele coloca a mão no bolso e tira dali meu antigo celular, entregando-me — pode me mandar mensagem dizendo do que precisa , que todos os dias depois do trabalho passarei aqui para ver como você está. — pego o celular de sua mão e assinto.

— Por que tem um frigobar dentro do quarto? E justamente esse é o único lugar que existem móveis? — indago curiosa e Tomlinson suspira ao sentar em minha frente.

— Dias atrás tive uma briga com Sarah e vim dormir aqui. — responde breve, sem dar muitos detalhes, assinto compreendendo, Louis encara-me — Ainda não consegue entender, não é?

— Entender o que? — questiono não entendendo sua pergunta.

— Como fui capaz de ficar com sua amiga, depois da sua morte.

— Louis. — suspiro — Eu estou ainda processando tudo isso. É tudo novo pra mim, então leva um tempo até tudo se encaixar dentro da minha mente. — mentira, tudo já está se encaixando — Só preciso de um tempo sozinha. — murmuro.

— Um tempo sozinha? — indaga coma feição melancólica.

— Não me leve a mal. É mais complicado do que você possa imaginar. — sinto pena.

— Eu não sei por que isso dói tanto em mim. — suas mãos rumam até as minhas e se entrelaçam calmamente, como se fossem feitas uma para a outra — Sinto tanta a tua falta. —diz tirando um fio de cabelo do meu rosto, o colocando atrás de minha orelha.

Meus lábios se unem no mais verdadeiro sorriso. O toque calmo de Louis em meu rosto faz-me fechar os olhos para prolongar o momento em minha mente. Aquela paixão veio à tona de novo, tomando-me por inteira e dessa vez, eu não a deixarei passar despercebido.

— Isso já vai acabar, Louis. — murmuro sentindo meus olhos se marejarem.

— Como?

Coloco os braços em volta do pescoço de Louis e aproximo-me mais ainda de seu corpo, sentindo o mesmo colar ao meu. Encaro seus lábios convidativos e os tomo com amor. O beijo mais esperado e mais aclamado por mim mesma — por mais que eu tenha o beijado dias atrás, contudo sempre parece ser a primeira vez. Sentir seus lábios contra os meus deixa-me em êxtase. Tomlinson consegue ser perfeito em qualquer circunstância. Sinto suas mãos segurarem as laterais do meu corpo e sorrio entre o beijo. O fôlego nos falta e nos separamos, sorrindo um para o outro como dois apaixonados.

Louis deita-me cautelosamente na cama, atacando meus lábios pela segunda vez na noite. O correspondo prontamente, sentindo meu corpo todo se arrepiar e me mostrar a esplendorosa sensação de ser amada e de amar alguém que te tira da órbita. Suas mãos trabalham para retirar o vestido florido de mim e assim ele faz, o jogando para um lugar qualquer. Meu sutiã é retirado de mim sucessivamente e não hesito em gemer quando a boca de meu ex-marido desce pelo meu corpo lentamente, chegando perigosamente nos meus seios, onde o rapaz começa a fazer um trabalho maravilhoso, contribuindo para o meu prazer.

Os beijos descem pelo meu corpo e fecho meus olhos neste momento, aproveitando ao máximo todo esse desejo insano de sermos um do outro nesta noite. Quando o homem chega à barra da calcinha, abro meus olhos e o encaro, seu olhar é indagador, mas um sorriso de lado é a minha resposta.

Jogo minha cabeça para trás quando sinto sua língua me invadir e seus dedos me estimularem. Se isso for um sonho, eu jamais quero acordar. Vivencio o momento em que os dois dedos de Louis me penetram e grunho em aprovação, as oscilações aceleram-se ficando mais intensas dando-me absoluto prazer. Quando percebo que estou chegando ao meu tão esperado orgasmo, Louis se afasta ficando em pé em minha frente. Pede que eu espere e assim faço. O vejo abrir sua carteira e pegar uma embalagem metálica.

O assisto se despir por inteiro, e quando o vejo querer tirar sua box, levanto-me rapidamente e o empurro para deitar-se na cama. Subo em cima dele e tiro cautelosamente sua box, só para provocar mesmo. Jogo a box em qualquer canto do quarto e abocanho seu membro, o fazendo jogar a cabeça para trás e gemer roucamente. O masturbo com luxuria, tentando dar ao máximo prazer a ele. E no momento que o vi quase chegar ao clímax, tiro seu membro de minha boca, pego a embalagem, a abro e coloco em seu membro, sentando no mesmo em seguida.

Movimento-me devagar inicialmente, entretanto depois de alguns segundos aumento a velocidade da cavalgada, sentindo meus pêlos arrepiarem pela sensação prazerosa de se estar transando com meu marido outra vez. Longos minutos e posições depois, me desfiz por inteiro e logo em seguida Louis. Deito-me ao seu lado e tento regular minha respiração descompensada. Olho para os olhos azuis instigantes de Tomlinson e sorrio ao vê-lo sorrir para mim. Havia planejado isto em minha cabeça desde que voltei, e agora é como um sonho realizado.

×××

Louis narrando

Após tomar um banho rápido e me despedir de Ebba, ando em alta velocidade até a delegacia. Adentro a mesma e ando apressado até minha sala, nem respondendo os cumprimentos daqueles que passo em frente a mesa. Abro a porta de minha sala e vejo Dave sentado em frente a minha mesa. Suspiro fundo regularizando minha respiração e fecho a porta, logo andando até minha mesa e deixando o copo de café expresso e meu celular em cima da mesma.

— Bom dia, Tomlinson. — ele saúda-me sarcástico.

— Bom dia. — responde breve — Onde está? — pergunto referindo-me a foto.

Então Jenkins desliza a foto na mesa, até mim. Pego-a sentindo minhas mãos estremecerem e a analiso de cima a baixo. A imagem de Ebba não é inteiramente percebível, por estar borrada e escura é difícil ver o rosto ou traços que nos levem até ela, mas o cabelo loiro é irreconhecível. Levanto-me da mesa e viro-me ficando de costas para Dave, enquanto tento não transparecer nervosismo diante a fotografia de minha mulher, supostamente em frente ao cemitério no qual permaneceu por três anos.

— Conseguiu descobrir mais alguma coisa? — pergunto-me virando e ao fazer esse movimento, noto que algo em meu celular chama a atenção de Jenkins, pois o mesmo encara a tela acessa com indagação estampada no rosto.

Ele fita-me com a testa franzida e põe os dois braços em cima da mesa, entrelaçando as mãos uma na outra.

— Como alguém no celular de Ebba está te mandando mensagem? — minha respiração pausa — É melhor conversamos sobre isso, Louis.


Notas Finais


espero que tenham gostado, comentem rs


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