Giovanna estava em sua sala na sede de sua empresa em São Paulo.
- Chama o Queiroz pra mim, por favor! pedi Giovanna pelo telefone de sua sala a sua secretária. Ela espera o advogado andando por sua sala.
ALGUNS MINUTOS DEPOIS
O telefone da sala de Giovanna toca e ela atende:
- Dona Giovanna, o senhor Queiroz já está aqui!
- Deixe ele entrar! Obrigado!
- De nada!
O advogado entra e Giovanna o cumprimenta. Os dois sentam-se.
- O que houve, Giovanna? Pra você ter me chamado assim só pode ser algo muito grave!
- Não é grave, é algo importante! Queria te comunicar que eu...decidi ir pro Rio de Janeiro montar uma filial da Antonelli lá!
- Saiba que lá será ótimo pra sua empresa, Giovanna!
- Eu sei, Queiroz, mas temos concorrência lá antes mesmo de começarmos a construir!
- A Império! Mas, Giovanna, a Império é nossa concorrente em todo território nacional e internacional também, porque no Rio iria ser diferente?
- Porque lá tem a sede da Império!
- Ainda não entendi qual o problema!
Giovanna percebe falar demais e desconversa.
- Deixa, Queiroz, foram só alguns devaneios meus...então vamos começar com as mudanças?
ALGUNS MESES DEPOIS
- Tá pronto, filhote? pergunta Giovanna quando Pietro vem para a sala de estar do apartamento de São Paulo.
- Tô, mãe! O que o papai achou disso, mãe? perguntou o menino enquanto puxava sua mala.
- Bom, meu filho, você conhece teu pai, não gostou muito mas ficou quieto desde isso! Isso me dá até medo! disse enquanto caminhavam para o elevador.
- Ahh para, mãe, não sei porque você implica com o meu pai!
- Ah meu filho, não é implicância, é conhecimento! Eu conheço seu pai a anos e você perto de mim, não sabe quem é Rafael Cardoso!
- Claro que eu sei, ele é meu pai, senador de São Paulo e apaixonado pela senhora ainda!
- Vambora, Pietro! disse rindo.
Os dois pegaram um táxi que rumou o aeroporto.
RIO DE JANEIRO
Otaviano conversa com Alexandre na sala da presidência da Império.
- É, ficou sabendo que a filial da Antonelli já está pronta? perguntou Otaviano.
- Não e nem quero saber! mentiu. Alexandre não deixou nem por um minuto de acompanhar pela internet as notícias sobre essa filial e também acompanhou de perto a construção do prédio.
- Aham sei, bom ela vai ficar lá em casa por alguns dias! Flávia convidou e eu achei uma ideia legal! disse chamando atenção de Alexandre que o encarou na mesma hora.
- Que que cê disse? perguntou com a voz falha.
- Eu disse que a Giovanna irá ficar lá em casa por alguns dias até se readaptar ao Rio!
- Porque você não me disse antes, Ota? alterou a voz.
- Ué, achei que o assunto Giovanna Antonelli era proibido! Só estou comentando aqui agora pra quando você for lá em casa fugir da Fabiula não tomar um susto quando encontrar a mulher que você nunca esqueceu! disse de uma vez só na cara de Alexandre.
- Já não bastava a Amora ficar com essa loucura, agora ela tá contaminando você e Karen com isso?! gritou.
- Não, foi Amora que nos fez abrir os olhos pra isso! A verdade é que vocês dois ainda são apaixonados um pelo o outro! gritou também.
- Isso é mentira, eu não sou apaixonado por ninguém! baixou o tom de voz.
- Diz isso olhando na minha cara, Nero! -Alexandre continuou em silêncio sem encarar o amigo. - Foi o que eu imaginei! saiu da sala do amigo batendo a porta.
Giovanna chega ao Rio de Janeiro e já logo encontra Flávia a sua espera. As duas se encontram e se abraçam gritando feito adolescentes.
- Amiga! disse Flávia, entusiasmada.
- Cara, tu tá linda! disse Giovanna. - Advogada formada, que isso hein! brincou.
- Pois é, menina! Oi Pietro! Como vai, lindo? disse dando um abraço em Pietro.
- Com vergonha, vocês não poderiam fazer menos que esse abraço escandaloso não? disse totalmente envergonhado.
- Pietro! repreendeu Giovanna.
- Deixe, Giovanna, gosto do Pi por isso ele fala o que pensa, parece até a Amora! Então Pi, quando duas amigas de colégio se encontram é assim mesmo, uma gritaria, uma bagunça, uma coisa louca! disse rindo.
- Tia, cadê a Giulia? perguntou receoso. Flávia olha para Giovanna e as duas sorriem.
- A Giulinha tá na escola, né Pi? disse Giovanna.
- É mas olha só, já já você encontra ela em casa! A noite vamos todos sair pra jantar, que tal?
- Acho ótimo e você, Pi? disse Giovanna.
- Por mim tudo bem!
- Então vamos? perguntou Flávia.
- Vamos! disse Giovanna.
Os três seguiram até o carro de Flávia e a advogada deu partida no carro rumando sua casa. Giovanna passaria um tempo lá só para se acostumar com Rio de novo e por insistência de Flávia.
Alexandre bate na porta de Otaviano e o mesmo autoriza a entrada.
- Queria te pedir desculpas! disse Alexandre para Otaviano que estava de costas para ele, olhando a janela.
- Tudo bem...-se virou. - Eu também tive culpa! Não tinha o direito de falar daquele jeito com você!
- Na verdade...tinha sim! se sentou na cadeira e Otaviano fez o mesmo pasmo.
- Eu tinha?
- Tinha porque...você só disse a verdade! Eu ainda sou apaixonado pela Giovanna!
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