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História Go Go My Boys - Capítulo Único


Escrita por: FemmeFatale

Notas do Autor


Uma pequena Oneshot, feita em um dia para matar a saudade de escrever. Não sei se ficou boa, mas vale a pena postar. Espero que gostem.

Capítulo 1 - Capítulo Único


 Eu acordo, tomo um banho, bebo meu café às pressas e corro para o metrô (sempre cheio). Com dificuldades consigo descer na minha estação, ando mais três quadras e finalmente chego ao trabalho, onde fico até o fim do dia fazendo as mesmas coisas chatas de sempre. Finalmente faço o caminho inverso e me atiro na cama. Desmaio num segundo.
Já faz muito tempo que estou descontente com a minha vida e rotina, mas nunca fiz nada para mudar pelo simples motivo de ter medo de arriscar... Sempre fui assim e infelizmente ainda não consegui mudar. Eu já tentei varias vezes, porém, na primeira decisão importante que preciso tomar ou risco acabo desistindo. Penso no que perderia se tudo desse errado, o quanto demorou pra eu conseguir um trabalho onde eu recebesse um salário como o que tenho (mesmo eu achando um porre esse trabalho). Estou  acomodado demais, também incomodado, mas me conformei que este é o meu futuro. Posso não gostar, mas pelo menos sou bem pago.
 Porém, como nem tudo são flores nesta vida, pelo menos posso dizer que nem tudo é um inferno também. Posso aproveitar nos fins de semanas em bares e festas, pegar quem eu quiser pegar, beber até cair. Sempre procuro conhecer lugares diferentes, mas as opções já estavam acabando. Só restavam mesmo bares GLS, onde nunca pensei em nem colocar o pé dentro, pelo menos até hoje. O fato é que bebida vai, bebida vem, acabei apostando com um cara e perdendo e foi ai que vim parar aqui.
  " GO GO, MY BOYS!" é como se chama a boate. Que tipo de boate é? De strip tease, o que não seria problema se não fosse apenas para homens homossexuais. O que vou ter que fazer? Adivinhem! Não é tão difícil...

- Qual é, Taec?! Ta com medo do que? Esses garanhões ali em baixo tão babando desde que você entrou, vai receber MUITOS trocados hoje.
- Nossa! Que ótima notícia... Saber que tem um bando de marmanjão mirando o meu rabo! Vou te contar, tenho que começar a beber menos... Como é que eu fui concordar com essa merda? Se já fosse para mulheres, tranquilo, mas para HOMENS? Sacanagem...
- Se quiser ainda pode me pagar as duas mil pratas. -riu- Mas não seria tão divertido... Porém é uma bela de uma grana.
- Por mais tentadora que seja essa oferta, não tô a fim de perder toda essa grana quando posso ganhar... E pensando bem, vai ser só uma vez e esses caras nem vão me tocar. Vai ser foda, mas quanto mais rápido eu fizer, mais rápido me livro dessa merda!
- Pra quem não gosta de arriscar você está bem decidido, hein... Acho que aquilo que coloquei na tua bebida fez efeito...
- Como?? 
- Relaxa! Era brincadeira... O problema ta na bebida e não no que colocamos nela! - riu novamente -  você reclama tanto do teu trabalho, talvez você conseguiria mudar se ficasse um pouco bêbado durante a semana.
- Engraçadinho...
Um dos strippers piscou pra mim e apontou para algumas roupas que estavam no banco do vestiários. Tinha até bastante coisa, até porque eu teria que tirá-las, infelizmente. O pior foi ver que não tinha nenhuma cueca ali e, sim, uma calcinha fio dental!

- Ta na tua hora, novato!
 Se eu não estivesse tão bêbado, eu já teria desistido e pago as duas mil pratas para o ChanSung.

 Peguei uma garrafa de whisky e bebi o que deu em um só gole. 
 Lá vou eu!
 Entrei no palco com a música The Thrill Is Gone do B.B. King.  Sempre tive muito jeito com a dança, então pelo menos nisso eu não tive problemas. Tentei não pensar em quem estava me olhando, apenas seguia musica e dançava o mais sexy que conseguia. Eu estava vestido de bombeiro, então primeiro abri o macacão vermelho, tirei e toquei pra longe. Não vou mentir, aos poucos comecei a me divertir e não era tão estranho quanto eu pensei que seria. Por incrível que pareça escutar aqueles caras gritando pra eu tirar a roupa e outras milhares de coisas pervertidas, era excitante. Dava ainda mais vontade de deixá-los loucos. 
Quando fiquei apenas com a calcinha fio dental (meu deus como é estranho falar isso) os caras entraram no delírio ao perceber que o meu membro estava endurecido e pulsante. Eu provocava eles com gosto. Porém, quando eu vi um cara, com um rosto tão inocente e, claramente, gostando do que via, eu não resisti. Não sei o que deu em mim. Puxei-o para o palco, coloquei suas mãos sobre o meu peito e as conduzi  para o restante do meu corpo. Em seguida o virei de costas para mim e dancei lentamente, roçando meu membro em suas nádegas surpreendentemente grandes. Aquilo estava bom pra caralho, eu estava ficando louco por aquela bunda. Cochichei em seu ouvido para que ele me encontrasse no estacionamento em meia hora e, em seguida terminei o meu show. Peguei o dinheiro que estava no chão e voltei ao vestiário.
Não sei quem estava mais surpreso com aquilo tudo, os strippers da boate, meus amigos ou eu mesmo. Não falamos mais nada sobre o assunto, apenas me troquei e me despedi deles. Encontrei aquele delicioso garoto que estava no estacionamento me esperando. Não queria saber se era certo ou errado, apenas queria pegá-lo para mim e provar daquela nova sensação.
- E ai.
- E aí... - respondeu meio sem graça. – Pa-Para onde vamos?
- Para o meu apartamento, o que acha?
- Hm... Parece delicioso! – sorriu tímido.
Taquei um beijo naqueles lábios carnudos, agarrei aquela bunda e então cochichei em seu ouvido.
- Delicioso é você!
No caminho nós fomos nos conhecendo melhor, seu nome era Junho, era designer gráfico. Perguntou a quanto tempo eu era stripper e se surpreendeu ao saber que era a minha primeira vez. Disse que eu tinha um dom. Comecei a pensar o mesmo.  Já não me importava com quem me via, descobri um novo eu naquela noite. Não sabia mais se eu era hetero, homossexual ou bissexual, nem me importava mais com isso. Aprendi que se arriscar pode ser realmente bom e sabia muito bom quais seriam os meus próximos riscos.

 Primeiro era me aventurar com esse cara, que apesar de ainda praticamente desconhecido, me fez sentir um fogo diferente do que qualquer mulher já fizera comigo. Despertou um desejo difícil de segurar. Eu queria tê-lo e teria. Pouco me importava por quanto tempo, mas sentia que não me contentaria com pouco.

 

 Chegamos no apartamento. Ele se sentou na minha cama e olhou em volta.

- Gostei – Disse ele.

- Vai gostar ainda mais do que farei com você aqui.

 

 Nem dei tempo para ele responder, o puxei até o fim da cama e agarrei seus lábios. Um beijo tão viciante como o dele, era incrível como eu consegui viver sem aquilo. Meus lábios correram até seu pescoço, abri os botões da sua camiseta e aos poucos descia por seu abdômen. Logo, voltei aos seus lábios novamente.

 Aí foi a vez dele, tirou logo a minha calça e minha cueca.

- Oh... Estava doido pra ter isso em minhas mãos, e mais ainda para tê-lo em minha boca.

 Ele começou a me masturbar com sua mão e sua boca. O melhor oral que já tive em minha vida. Melhor do que qualquer mulher no mundo poderia fazer. Ele sabia muito bem o que fazia, parece que ele me conhecia melhor do que eu imaginava.

- Não aguento mais, JunHo... Vire-se já!

- Não precisa falar duas vezes...

Logo ele estava de quatro e eu comecei a comê-lo. AI MEU DEUS, é a melhor sensação do mundo! Aquilo envolvia meu membro de uma forma fora do normal. Nada, sem dúvidas, nada do que já fiz se comparava com isso. Não queria parar, queria que durasse a noite inteira. Cada estocada me levava ao delírio. Comecei a masturbá-lo ao mesmo tempo e assim, juntos, gozamos. Eu dentro dele, e ele sobre as minhas mãos.

 Nunca pensei que fazer sexo com alguém do mesmo sexo poderia ser tão gostoso.

 

- Esse foi o melhor sexo da minha vida – Disse ele.

- Você nem imagino o quanto! – Respondi – Você foi o primeiro cara que eu já comi... Espero que nos encontremos muito mais vezes.

- Com certeza.

- E sabe o que mais? Vou virar oficialmente um stripper.

Ele mordeu o lábio e sorriu.

 

 Larguei o meu trabalho e me foquei nessa minha nova carreira. Por incrível que pareça, os meus amigos não se distanciaram de mim e entenderam a minha escolha. Acho que eles perceberam que pela primeira vez em anos eu estava definitivamente feliz. Não me importava nem um pouco o que outras pessoas pensavam e diziam. O preconceito pode ser grande, mas é o que gosto de fazer ganho tanto quanto o meu antigo trabalho.

 


Notas Finais


Se gostaram agradeceria se deixassem um comentário. Se não gostarem podem fazer criticas, desde que sejam construtivas. Obrigada e leiam a minha outra fic "Destiny". Até mais!


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