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História Go To Sleep - Família de Outra Dimenção


Escrita por: KuramaGalactica

Notas do Autor


Essa fanfic, fala sobre creepypastas, eu amo creepypastas prinpalmente o Jeff The Killer.

Capítulo 1 - Família de Outra Dimenção


Fanfic / Fanfiction Go To Sleep - Família de Outra Dimenção

  Eram 1:37 da manhã, estava deitada na minha cama ouvindo música, uma sensação estranha me perturbava, sentia que, de alguma forma, estava sendo observada. Meus pais tinham viajado, eles me deixaram aqui porque acham que eu tenho responsabilidade o suficiente para me virar sozinha, mas até eu acho que eles não deveriam ter feito isso, até porque, eu só tenho 16 anos. Estava com um pouco de sono, fui até a janela para fecha-la, mas parei para observar, havia um rapaz embaixo da luz do poste, de forma estranha ele me lembrava o L de Death Note, eu ri de meus pensamentos, “o L é só um personagem, eu devo estar vendo coisas!”, fechei a janela e a cortina, me deitei na cama e dormi.

 

Quebra de tempo – 6:30 da manhã

  Acordei alguns minutos antes do despertador, me espreguicei, minha perna esquerda estava ardendo um pouco, tinha um corte nela e a janela estava aberta, o que teria acontecido? Eu juro que fechei a janela e eu ainda não entendo como aquele corte surgiu, eu me cocei à noite? Me levantei e analisei melhor a cena do crime, tinha uma manchinha de algum liquido vermelho no meu pijama ( provavelmente sangue, mas nunca se sabe ), olhei para fora da janela, uma das telhas estava afastada, aquilo me perturbava de maneira agoniante!

  Olhei para o relógio, já eram 06:47, tinha que me arrumar para ir pra escola senão eu vou me atrasar, vesti uma camisa listrada, calças jeans e as minhas botas favoritas, fui até a cozinha e peguei uma maçã para comer no caminho da escola, coloquei o casaco preto que estava em cima da poltrona do meu pai e fui até o ponto de ônibus, coloquei o fone de ouvido, ainda aguardando o tal ônibus chegar, quando avistei viaturas policiais perto de uma casa da vizinhança, eles estavam retirando alguns corpos, aquilo me dava calafrios. Finalmente o ônibus chegou, adentrei nele e fui direto para o fundo, onde encontraria meus amigos Dave e Hanna:

  H_ Oi Jane – ela disse me abraçando, eu retribui o abraço.

  J_ Oi!

  D_ Eai Jane...

  J_ Oi Dave...

  Me sentei e nós começamos a conversar sobre coisas fúteis, como sempre. Hanna me falou que queria fazer uma tatuagem, ela sempre fala isso só que quando chega no estúdio do tatuador fraqueja e volta para casa sem a desejada tatuagem, por medo. Ela mudou de assunto rapidamente:

  H_ Ei, você viu as viaturas na frente daquela casa?

  J_ Sim, eu me pergunto como aquelas pessoas morreram...

  H_ Elas foram esfaqueadas até a morte, só pode ter sido o Jeff The Killer! – as vezes eu me surpreendo com a capacidade que Hanna tem de falar coisas bobas/inúteis.

  J_ Sério que você acredita nele? – eu ri.

  H_ Mas é sério...

  J_ Bom eu não acredito nesse “Jeff The Killer” – falei zombando.

  O ônibus parou, enfim chegamos na escola. Sai do ônibus caminhando normalmente, enquanto a maioria dos alunos corria, fui até o meu armário e coloquei na seguinte combinação ‘9930’, peguei os livros e fui para a sala onde aconteceria a aula de Biologia, o professor não havia chegado, sentei-me em uma das cadeiras da segunda fileira, enquanto Hanna e Dave sentaram na última fileira, é engraçado ver eles tentando dar em cima um do outro, só que eles nem ficam, nem namoram. O professor chegou na sala.

 

{...}

 

  A aula acabou, sai da sala junto com meus amigos, Hanna parecia muito animada:

  H_ Jane, você quer ir em uma festa do pijama hoje, vai ser na minha casa às 17:00 e o Dave vai.

  J_ Tá...te vejo lá.

  H_ Ok, te vejo lá.

   Eu fui pra casa a pé, não é tão longe assim, entrei e tranquei a porta, me escorei na porta e deixei meu corpo escorregar até o chão, eu estava meio cansada, depois de alguns minutos, tomei coragem e me levantei, peguei uma mochila e coloquei nela algumas coisas que eu achei necessárias: a camiseta que eu uso como pijama, uma calcinha e uma bermuda extra, o meu celular, uma câmera muito fodástica que eu ganhei dos meus pais ( detalhe: ela imprime as fotos na hora ), um taco de basebol ( eu fiquei com um pouco de medo por causa do corte na minha perna ) e uma lanterna. Me joguei no sofá e fui assistir alguma coisa.

 

{...}

 

  Quando vi já eram 16:22 eu me levantei correndo para me arrumar, peguei uma toalha e algumas roupas, fiz um coque no meu cabelo, tirei as minhas roupas e fui tomar um banho, depois de um tempo no banheiro, terminei o banho, quando estava vestindo minhas roupas ouvi o barulho de alguém escorregando:

  ?_ Ai PORRA!

  J_ Hã?

  Peguei minha lanterna, que no momento estava dentro da minha mochila e desci as escadas correndo:

  J_ Seja quem for apareça!

  Já era tarde demais, o sujeito que aparentemente era um homem ( reconheci pela voz ), já tinha fugido e pela porta da frente. O ambiente agora estava com um cheiro forte de perfume masculino, admito, é um cheiro que me agrada bastante! Quem será essa pessoa? Bom agora não interessa tanto. Terminei de me arrumar, peguei a mochila e fui andando para a casa de Hanna, eu não estava andando praticamente, eu estava correndo, seja lá quem foi que entrou na minha casa, esse alguém está a solta.

  Quando cheguei lá, Dave abriu a porta soluçando com uma lata de cerveja na mão:

  D_ Oi ‘ip’ Jane ‘ip’ – quantas latas será que ele bebeu?

  H_ Oi Jane, não liga pro Dave ele trouxe cerveja e acabou bebendo todas.

  Nós duas rimos, Hanna estava sobrea, ainda bem. Adentrei na casa que era bonita e bem organizada, exceto pelo fato de ter uma mini montanha de latas de cerveja no chão.

  J_ Bom, desculpa pelo atraso...

  H_ Ah! Não tem problema, aliás, qual foi o motivo?

  J_ Eu estava trocando de roupa no meu quarto, quando eu ouvi um barulho vindo da parte térrea da minha casa, alguém tinha escorregado e gritou “Ai PORRA!”, eu desci pra ver quem era e o indivíduo já tinha fugido.

  H_ É claro que foi o Jeff The Killer!

  J_ Ele deve ser só um personagem!

  H_ Eu vou te contar a história dele então...

 

{...}

 

  Ela me contou a história, mas eu continuei não acreditando ( link para a história do Jeff nas notas finais ). Nós ficamos discutindo o assunto do tal “Jeff The Killer”, até que nós sentimos sono e resolvemos encerrar o assusto e dormir, eu coloquei o meu taco de Basebol do lado saco de dormir, eu adormeci, mal sabia eu o que iria acontecer. Acordei do nada com mão geladas e brancas como papel “calando” a minha boca.

  Jeff_ Eu não existo, não é? – ele fala pondo sua faca próxima ao meu pescoço.

  Vendo os corpos dos meus amigos mortos eu me desesperei, peguei o taco de Basebol que estava no meu lado e bati na cabeça dele com toda a minha força, eu sai correndo com o taco na minha mão, peguei a chave do quarto onde dormíamos a poucos instantes e tranquei a porta por fora, empurrei uma cômoda e a movi em direção a porta para dificultar a passagem, sai descendo as escadas com pressa, acabei tropeçando e rolando escada a baixo, mesmo com dor no meu corpo, sai correndo em direção à porta da frente, tentei abri-la, estava tentando achar a chave, enquanto ligava para a polícia, ouvia o barulho do tal “Jeff The Killer” tentando abrir a porta do quarto, onde eu tinha o trancado, até que ouvi um barulho diferente, ele tinha arrombado a porta, eu comecei a bater com toda a minha força na porcaria da porta gritando por ajuda, enquanto o rapaz descia calmamente as escadas:

  J_ SOCORRO POrfavor... – lágrimas escorriam dos meus olhos.

  Jeff_ Crianças deveriam estar dormindo agora, não acha? – ele se aproximou bastante, tirou uma mecha do meu cabelo que caia sobre os meus olhos e colocou atrás da minha orelha.

  Jeff_ Ah, não precisa chorar... seja forte, não dói tanto assim, mas aquilo que você fez na minha cabeça doeu, por isso, você vai pagar lindinha. – ele diz rindo.

  Eu não sabia direito o que fazer, de qualquer forma eu queria viver, empurrei-o no chão com uma cara de malicia, mas eu não iria fazer nada óbvio, me larguei em cima dele, avistando de longe um revolver, eu tinha que de alguma forma pegar aquela arma. Infelizmente foi a única ideia que eu tive, dei um beijo nele, qual era o sentido disso? Nenhum. Me levantei o chamando e ele foi pra cima de mim, nunca vi um assassino tão tarado, me apoiando na mesa onde estava o revolver, ele arrancou um beijo meu, eu me entreguei esperando que o plano desse certo, assim que coloquei as minhas mãos no revolver, apontei-o em direção à cabeça do assassino:

  J_ Tira a suas mãos imundas de mim agora! – ele deu uma risada.

  Jeff_ Coitadinha, tão ingênua! – ele deu um tapa na mão tremula que segurava a arma. – Você é até esperta, vou te trazer para casa, sorte sua! – ele disse risonho.

  J_ Hã? Como assim para ca... – ele interrompeu a minha fala me pegando em seus braços.

  Jeff_ Silêncio, a partir de agora, só as minhas perguntas.

  Eu comecei me debater, até porque eu não sabia para onde ele iria me levar.

  Jeff_ Tsc... Você quer mesmo morrer né? Se você não colaborar, eu posso até atender o seu “pedido”. – ele colocou um pano no meu rosto e eu adormeci, acho que era algo como morfina.

 

{...}

 

  Acordei meio atordoada, ainda com os olhos fechados me espreguicei, pensando que tudo aquilo tinha sido só um pesadelo, aquele lugar era diferente da casa de Hanna, quando olhei pro lado vi Jeff com vários hematomas e cortes, eu dei um grito procurando algo para me defender dele:

  Jeff_ O que você acha que está fazendo? – ele disse com um tom desanimado, pelo o que eu vejo, isso não deve ser típico.

  J_ Que lugar é esse?

  Jeff_ Você está em outra dimensão... – disse se levantando e pegando alguma coisa em uma cômoda que ficava perto da cama.

  J_ Porque... porque você está tão machucado?

  Jeff_ Isso realmente importa pra você? Bom, esse corte foi você que fez – ele disse afastando a franja que cobria sua testa – e o resto foi punição por ter trazido você para cá.

  Ele colocou um kit de primeiros socorros em cima da cama e o abriu, é meio contraditório um assassino ter um desses:

  J_ ... eu não sei se eu deveria dizer isso mas, por favor, você pode me perdoar?

  Jeff_ ... e porque eu faria isso?

  J_ Por favor, eu não quero carregar um peso na minha consciência. – ele me olhou com uma cara surpresa.

  Jeff_ ... tá.

  J_ Você quer ajuda?

  Ele me entregou um pacotinho de gelo, tirou o moletom (eu corei um pouco) e sentou na borda da cama, suas costas estavam cheias de hematomas, deve ter doido bastante. Apoiei uma das minhas mãos em seu ombro, não entendia como ele podia ser tão branco e sua temperatura corporal tão baixa, ele é estranho. Coloquei o gelo em cima de um dos maiores hematomas. Depois de um tempo cuidando dos ferimentos dele, ele colocou o moletom de volta, me puxou pelo braço:

  Jeff_ Eu to com fome, vamos comer.

  J_ Tá.

  Saímos do quarto de Jeff, do lado de fora havia um grande corredor, em cada porta tinha escrito o nome de seu respectivo dono, enquanto andávamos em direção à uma escada olhei algumas portas em que estava escrito Nina The Killer, Clockwork, Sally, Ben, Eyeless Jack, Laughing Jack, Ticci Toby. Eu já ouvi falar nas histórias deles, mesmo com Jeff do meu lado aquilo me dava medo. Desci as escadas na frente cabisbaixa, Jeff estava com o braço sobre os meus ombros, estavam todos lá, eu o abracei por medo dos outros, ele sussurrou no meu ouvido:

  Jeff_ Calma, eles não vão te morder, quer dizer, eu não vou deixar. – eu me agarrei mais forte.

  Jeff sentou-se à minha direita e Eyeless Jack ( justamente o que me dá mais medo ) à minha esquerda. Olhei para ele e o mesmo retribuiu com um sorriso largo, eu tenho muito medo dele. A mesa se dividia em duas partes: A de comida humana e a de carne humana.  Fiquei feliz ao ver que Jeff comia comida ‘normal’.

  EJ_ Jeff quem é ela?

  Jeff_ Jane – ele disse de boca cheia e eu dei risada.

  EJ_ Como assim?

  Jeff_ Ela me desafiou – ele falou com uma cara bem séria -, além disso ela não tem medo de mim, não é?

  Eu fiz que sim com a cabeça. Estava tudo bem mas, eu senti uma coisa estranha e ouvi uma voz vindo de baixo do chão.

  ?_ É sua chance, saia daqui agora. Você tem a minha força. – eu não estava mais no controle.

  Quando voltei ao normal, eu só lembro de cair no chão e ver Jeff vindo enfurecido na minha direção, então eu corri para dentro da floresta e até agora eu estou aqui, o que aconteceu? Eu não me lembro. No momento eu estou em cima de uma árvore, não sei qual é a direção de “casa” e estou com medo.

 

  


Notas Finais


Espero que tenham gostado.


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