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História God Killer - Capitulo Cinco - Eclipse


Escrita por: esquecidinha e taemeetevil

Notas do Autor


Não voltei sábado, mas voltei sexta, Yeah!
Como ces tão com os vídeos do BTS? Eu não entendi, mas to compreendendo
Então, obrigada pelos comentários, to muito feliz com o apoio de vocês, muito obrigada de verdade <3

Capítulo 6 - Capitulo Cinco - Eclipse


Fanfic / Fanfiction God Killer - Capitulo Cinco - Eclipse

Mesmo sendo sete da manhã, o dia já surgiu escuro. O eclipse duraria toda a manhã, até que a eleição do novo líder fosse decidida. Devido a isso, Seul se fechou dentro de suas casas. Ninguém saiu, foi trabalhar ou fez qualquer barulho. Era como nos dias de vestibular, só que pior. Nenhum táxi quis me buscar então minha alternativa foi obrigar Jaebum a me levar, ameaçando denunciá-lo ao chefe por obstrução de investigação. Não era um argumento muito bom, mas funcionou.

O templo de Gangnam serviu novamente como local de encontro, mas parecia menos sombrio desta vez, mesmo com a luz deficiente. Havia um garoto mal-humorado parado logo na frente. Na verdade, mal humor não o definia muito bem. Ele parecia morto por dentro.

— Quem é você? — ele perguntou assim que entrei.

— Jeon Jungkook.

— De que ordem divina você é?

— Nenhuma. Sou o policial que investiga o assassinato. E você, quem é?

— Kyungsoo. Encarnação de Queres. Deus das mortes dolorosas. — Se estou surpreso com essa informação? Nem um pouco.

— Boa escolha para recepcionar os convidados. — Minha ironia custaria minha vida? Pela expressão dele, sim.

— Estou aqui para informar a imprensa e mediar a sessão — ele deu um longo suspiro exausto. — Vá logo antes que eu perca a paciência — passei por ele, seguindo pelo corredor. Não dei mais que alguns passos antes de Taehyung aparecer, acompanhando por duas deusas, literalmente. Eram as mulheres mais lindas que já vi na vida e ambas passaram por mim como se eu nem estivesse lá. Taehyung pôs uma mão sobre meu ombro.

— Já conheceu o Soo?

— Sim, muito amável — Taehyung riu de minha ironia.

— Ele é muito melhor depois que o conhece. Ele, Yoongi e Jinyoung são a trindade das trevas — riu um pouco da própria fala —, têm que parecer durões ou ninguém vai levá-los a sério.

Finalmente eu dei alguma atenção ao rosto de Taehyung. Uma péssima ideia. Seu cabelo estava castanho, mas haviam algumas mechas verdes, resisti ao impulso estranho que senti de tocar os fios. “Qual era meu problema? ” Sua roupa parecia com o uniforme da marinha, a primeira medalha, no canto direito do seu peito, datava de 1945. Provavelmente a ganhou durante a Segunda Guerra. Havia outras, mas não pude ler as inscrições.

— Cabelo legal… — apontei, ainda resistindo ao impulso de tocar.

— Obrigado. Você ouviu? — ele perguntou, mas eu não escutei nem uma única palavra. Acenei que não. — Jackson estará aqui. Outros também estão, mas ele é mais difícil de encontrar.

— Ok — Taehyung passou a me guiar pelos corredores até uma sala, muito maior do que a do velório. Havia no mínimo umas 50 pessoas lá, entre deuses gregos e nórdicos. Fiquei feliz quando vi Jongin e Hoseok se aproximando quando me viram, foi quase como quando eu chegava numa festa e via meus amigos. Havia uma terceira pessoa com eles, uma garota, que parecia minúscula do lado dos dois. Não consegui tirar os olhos dela, não por sua beleza espetacular ou algo do tipo. Sim porque ela parecia terrivelmente comum. E com certeza ocidental.

— Que bom que veio, Jungkook — Jongin disse primeiro. — Eu queria mesmo ver você, eu e Hobi pesquisamos um pouco mais sobre a espada e…

— Agora não, crianças. — Ainda era estranho Taehyung falar isso quando ele parecia ter exatamente a mesma idade que eles. — Precisamos falar com Seokjin sobre os membros votantes.

— Verdade, eu tinha esquecido — Hoseok disse. — Sun, faça companhia ao Jungkook, nós já voltamos — ele pediu à garota que deslizou silenciosamente para o meu lado. Os três se afastaram em seguida, deixando-nos para trás.

— E então, o que você é? — ela perguntou, sua pele era escura e seus cabelos cheios. Talvez fosse uma deusa indiana?

— Humano — ela sorriu mais largo.

— Eu também! — Agora eu entendia porque ela parecia humana, porque realmente era. — Eu sou a Sun. Quer dizer, não é meu nome de verdade, mas gostam de me chamar assim por causa do Hobi.

— O deus sol e… Sun — ela pareceu satisfeita por eu ter entendido a referência. — Então você é a esposa dele?

— Isso aí.

Minha pesquisa dizia que Hoseok se casou em 1968. Sun era como a mãe de Namjoon? Que teve o privilégio de não envelhecer? Fiquei em dúvida se seria invasivo lhe perguntar sobre, mas não consegui o fazer de qualquer forma já que os três deuses voltaram e Sun se foi, acompanhando Jongin e Hoseok até onde Yoongi estava.

— Quer perguntar o que? — Taehyung me olhou. — Você é muito óbvio quando está curioso sobre algo.

— Quantos anos ela tem?

— 17 — “O quê? ” Minha expressão de choque deve ter sido óbvia. — É uma longa história. Vem, vamos caminhar um pouco, ainda faltam alguns deuses lembrarem o caminho até aqui. — Indicou a saída, aceitei. Seguimos andando lado a lado.

Nas paredes dos corredores estavam a exposição de arte moderna que estava em exibição desde antes do assassinato. Eu nunca gostei muito desse tipo de arte onde o artista pintava uma mancha azul aleatória que na verdade significava a alma humana em busca de redenção ou qualquer outra teoria maluca. Não fazia o meu estilo, realmente.

— Essa é a terceira reencarnação dela — começou. — Sun nasceu em… 1927? Foi mais ou menos na mesma época que a maioria de nós nasceu, uma humana normal, mas Hobi se apaixonou mesmo assim. Ela morreu um ano antes do fim da Segunda Guerra. Ele ficou péssimo, Yoongi se sentiu muito mal com isso, mesmo não sendo sua culpa. Então ela encarnou de novo 4 anos depois. Foi difícil encontrá-la, ela nasceu no Cairo, os deuses daquela região não queriam que o Hobi fosse até lá, mas deu certo no fim das contas.

— E ela está viva desde então?

— Não. Ela morreu em 89. Passar muito tempo com um deus encurta seus dias — travei no mesmo lugar. — Não assim! Precisa de muitos anos! — segui andando, mas dei uns passos para o lado, fazendo-o rir. — Você é ridículo. Enfim. Ela morreu e ele esperou mais uns 9 ou dez anos até que ela voltou mais uma vez.

— E o que acontece?

— Ela vai continuar morrendo e voltando até que não vai poder mais e Hobi vai passar a eternidade infeliz — ele deu um longo suspiro. — É por isso que não nos envolvemos com humanos. Imagina ver a pessoa que você ama morrer, várias e várias vezes. Sofrer por anos esperando ela voltar e talvez sequer volte. Hobi esperou 24 anos até encontrá-la nessa encarnação mais recente. Dez até o nascimento e 14 até que ele a achasse. Mesmo para um deus, é muito tempo.

— É por isso que você vive sozinho?

— Talvez.

— Nunca se apaixonou?

— Nunca.

Senti algo estranho quando ele disse isso, como se meu peito fosse comprimido por uma mão gigantesca. Foi um sentimento estranho.

— Hobi é diferente de todos nós. Ele é… amoroso e paciente. E apesar de tudo, ele e a Sun são almas gêmeas, mas ele sofreria muito menos se ela fosse uma deusa.

— Eu li sobre Psiquê e…

— Ela era humana e foi transformada em deusa — ele completou a lenda. — Sim, mas Namjoon era o único que poderia ajudar, porém nunca quis fazer isso pela Sun e nós imploramos, acredite. Mas ele foi irredutível.

— É uma boa razão para ter raiva dele — Taehyung parou e fiz o mesmo. — Parece que Namjoon dava motivos para as pessoas terem raiva. Porque não oferecer a poção mágica que ele usava com a mãe e manter a Sun viva? Porque fazer Hoseok sofrer por, sei lá… 80 anos, vendo a garota morrer repetidas vezes, quando podia ajudá-lo? Namjoon deveria ser bom.

— Ele era… Ele… — a voz de Taehyung foi diminuindo.

— Por que ele não preservou os pais de Jimin e Yoongi também, sabendo o quão apegados eles eram a família? Por que ele deixou os outros sofrerem assim?

— Taehyung! — olhei para trás, um garoto acenou com as duas mãos para nós, estava longe demais para minha miopia deixar que eu enxergasse seu rosto. — Todos chegaram, vamos começar.

 

+++

 

Foi permitido que eu visse a votação, desde que não atrapalhasse, o que basicamente foi me colocar no canto ao lado da Sun, enquanto os deuses decidiam o futuro. Mesmo assim eu me senti invasivo, como se não devesse, de nenhuma forma, estar ali. Considerei ir embora, mas o Kyungsoo estava parado junto a porta e só a ideia de falar com ele para poder sair já me tirava toda a coragem.

— Como isso funciona? — perguntei a garota.

— Não faço a menor ideia. Eles deviam te explicar, você não é da polícia? — assenti. — Espera — me assustei quando ela escorregou para o chão e começou a engatinhar em direção ao grupo de deuses.  Ela chegou até o de cabelos acinzentados, puxou sua camisa para chamar sua atenção e apontou para mim em seguida. Acenei em negativa, mas não adiantou muito já que os dois fizeram o caminho de volta até mim.

Eu reconheci o rapaz, era o que tinha o rosto marcado por neve no dia do velório. Não lembrava o nome dele. Ainda era a criatura mais branca que pus os olhos.

— Minhyuk, esse é o Jungkook — a garota nos apresentou. — O Hyuk é o deus do frio.

— Deus do frio? — o rapaz reclamou. — Boreas. Deus do vento Norte. — Seria uma ideia ruim perguntar do deus do vento Sul?

Os deuses levantaram, todos ao mesmo tempo. Eles recitavam palavras estranha, em grego provavelmente. E a cada agrupado de palavras alguns se sentavam novamente, outros levantavam, alguns permaneciam de pé. Não consegui identificar Taehyung no meio deles.

— O que é isso? — a garota perguntou antes de mim.

— Estão escolhendo os deuses votantes. Deuses menores como eu não votam. Serão escolhidos 9 deuses votantes. Então eles indicarão entre eles ou deuses de fora dos selecionados, cinco principais. Esses cinco só podem votar entre eles ou em si próprio. Vamos dizer que sejam nós três os principais, no momento do voto eu poderia me escolher, ou escolher o Jungkook ou você, Sun. O mais votado é o novo líder, desde que dois terços dos deuses concordem com a eleição dele.

— Parece complicado.

— É um pouco, nada entre nós é fácil de decidir — ele sentou no chão, entre mim e ela. — Tudo é complicado — ele virou-se para Sun e fez um pequeno gesto com os dedos. Neve começou a cair em cima dela, a garota riu como uma criança pegando os flocos. Teoricamente ainda era. Hoseok provavelmente quis se aproximar com ela ainda tão jovem com medo de não ter tempo o bastante.

— Minhyuk? Você era próximo do Namjoon? — ele acenou que sim.

— Ele cuidou de mim quando minha família humana me rejeitou. Minseok fugiu de casa e me achou um pouco depois.

— Minseok é o vento sul?

— Oeste. — A neve começou a cair sobre mim também, não resisti ao impulso de tentar aparar alguns flocos. — Quando nascemos muito diferentes isso costuma acontecer. A mãe do Taehyung o abandonou. Yoongi fora o pai. Eu entendo que naquela época devia ser difícil, imagino como deve ser para um pai ver o filho pequeno falando com os mortos ou manipulando água. Ou quando chorava, provocava uma nevasca.

— Vocês sabem imediatamente que são deuses? — ele negou.

— É como uma lembrança antiga. Ou um sonho. Demorei um tempo até lembrar de tudo e mais alguns para esquecer. Eu não gostava do que era antes. Namjoon me ajudou nisso, ele também se arrependia dos erros do passado.

— Mesmo? Jongin e Hoseok falaram que ele estava tomando atitudes estranhas.

— Mas foi por uma boa causa. — Era bem claro que Minhyuk tinha adoração por Namjoon e era exatamente disso que eu ia me aproveitar. — Ele queria criar algo novo. Como tem que ser. Para todos nós. Nos tornar mais humanos, entende? E os não nascidos estavam dando problemas. Latona, não. Nix e Calisto estavam passando dos limites, elas nem mesmo respeitavam as autoridades, tanto humanas quanto divinas.

— Os nove! — A voz de Kyungsoo me assustou, minha atenção voltou para o grupo de deuses, todos sentados, com exceção dos nove. Taehyung. Jongin. Yoongi. Ji-Soo. Jeongyeon. Seokjin. Jimin. Baekhyun. O último eu não conhecia.

— Quem é aquele? — sussurrei.

— Suho. Vesta. — Sun falou, mas eu esperava algo como uma ficha técnica do deus que acabou não vindo.

— Alguém, voluntariamente, desiste da atribuição? — Kyungsoo continuou. Jimin levantou a mão primeiro, percebi que Yoongi olhou para ele e fez o mesmo, saindo da formação, Jimin fez que ia segui-lo, mas Ji-Soo segurou seu braço e lhe sussurrou algo. No segundo seguinte Jimin seguiu para o lado oposto, para o mais distante de Yoongi. Logo em seguida Seokjin e Baek também levantaram as mãos. Eles começaram a falar entre si, parecia que ninguém estava preparado para tantas desistências.

— Nós já somos cinco — Jeongyeon disse, ela parecia fofa demais para ser o deus da guerra, especialmente quando todas as suas representações anteriores em que era um brutamontes de dois metros de altura e uns 200kg de músculos. — Seria melhor acelerar o processo. Alguém se opõe? — ela sorriu satisfeita quando ninguém se manifestou contra. — Pois bem — deu um passo à frente. — Como senhora da guerra e uma líder… eu voto em mim mesma.

— Eu não disse que você podia falar seu voto, me escolheram com o líder da assembleia e você vai me respeitar — Kyungsoo se manifestou, as palavras não soaram cruéis, mas se eu fosse a garota iria querer me esconder num buraco e nunca mais sair. — Kim Taehyung. Seu voto.

— Jongin. Ele é bom e sei que não faria nada que pudesse nos pôr em risco.

— Ji-Soo. — Kyungsoo seguiu.

— Taehyung. É o lugar dele de direito.

— Jeongyeon.

— Eu — ela disse novamente.

— Suho.

— Taehyung. Ji-Soo tem razão, é o melhor para todos.

— Jongin.

— Esse lugar é seu, Tae.

Taehyung não pareceu feliz, na verdade, sua expressão era de puro pânico. Ainda assim ele seguiu a frente, posicionando-se no meio da sala.

— Alguém se opõe? — Jeongyeon e mais dois levantaram as mãos, eu os consideraria, mas eram deuses menores, então por enquanto só a garota entrava na minha lista. Olhei novamente para Kyungsoo e ele estava sorrindo. Sorrindo! Eu não esperava por essa.

— Os deuses tem um novo líder.

O som a seguir vibrou do céu, como também do chão. Ninguém pareceu assustado, entretanto. “Fechem os olhos”, Hyuk disse, mas não obedeci, simplesmente não conseguia tirar os olhos dele. Jamais conseguiria pôr em palavras. Se “Glorioso” tinha uma definição, era como Taehyung parecia naquele momento.

— Jungkook! — Mynhyuk exclamou alto. — Você está com os olhos abertos! E está vivo! — A informação o surpreendeu, assim como cada olhar que recaiu sobre mim, os deuses foram se voltando para onde eu estava e senti o impulso de fugir para longe e me esconder. Logo em seguida eles voltaram-se novamente para Taehyung, contudo ainda podia ouvi-los murmurar entre si. Taehyung lançou um olhar em minha direção e senti que compartilhávamos a mesma dúvida:

O que havia de errado comigo?

 

+++

 

Os deuses tinham os olhos em mim quando caminhei em direção a Taehyung, mas não sustentaram o olhar por muito tempo, o que me fez sentir um pouco melhor. Hoseok foi o primeiro a se aproximar, com Sun ao seu lado. Ele segurou meu ombro, me impedindo de seguir em frente.

— Dor no pulso esquerdo. Não tomou café antes de sair. O açúcar está baixo precisa melhorar isso… O que tem de diferente em você? — Yoongi e Taehyung se aproximaram, olhando para mim.

— E então, Hobi? — Yoongi perguntou.

— Nada ainda. Talvez eu não esteja olhando no lugar certo, mas não sei onde procurar. — Mais três Deuses se aproximaram, eu não conhecia nenhum deles.

— Quem é esse? — o primeiro se manifestou, tinha a expressão amável, mas seu sorriso era estranho. Cínico, talvez.

— Jungkook — Taehyung me apresentou. — É o policial que fez a promessa divina. Chan, não — ele tocou meu ombro só por um segundo e depois tirou a mão.

— Não seja invasivo. — o outro disse, e reconheci-o como um dos deuses que recusou a atribuição na votação. Baek. Ele parecia tão… adorável. “Espera, se ele é Baek e esse é Chan.…”. Olhei bem para os dois deuses, não era possível que os dois eram respectivamente o deus do vinho e do sexo.

— Prazer sexual. Não é a mesma coisa — ele me corrigiu.

— Você lê mentes também? — Infelizmente.

— Eu queria ler mentes — o último disse, o rosto me era familiar, mas não conseguia lembrar o nome. — Facilitaria meu trabalho.

— O universo não é burro de deixar o deus mais óbvio ler a mente das pessoas — Yoongi disse.

— Eu não sou óbvio — fez uma careta pra Yoongi. — Olá, eu sou Jackson — ele me fez uma reverência o que foi surpreendente já que nenhum deles o fazia.

— É ótimo conhecê-lo — retribui. — Também gostaria de falar com você. Sobre Namjoon.

— Claro. Pode vir na segunda no meu escritório.

— Você não tem escritório — quase todos disseram, percebi Taehyung rindo.

— Eu aluguei um! — reclamou. — Ele é muito legal.

— E onde fica? — Yoongi cruzou os braços.

— Num prédio.

— E onde está o prédio?

— Na cidade. Numa rua.

— Numa rua? Qual?

— É... — Yoongi continuou encarando-o. — Está não tem escritório, eu vou alugar um. Logo. Mas você pode me encontrar no estúdio, eu estou na SBS as dez todos os dias — assenti, precisava me lembrar disso. — E Yoongi, vai para o inferno! — disse antes de sair a passos largos.

— Eu já moro lá!

— O assunto Jackson já está em parte resolvido — Taehyung pontuou depois que todos já haviam rido o bastante. — Chan e Baek…

— Nós gostamos de visitantes também, meu hotel nunca mais teve visitantes divinos. — Baek negou com a cabeça numa expressão cabisbaixa. — Eles são uma família horrível, sabia? — disse para mim, apontando para os demais. — Ah, eu vou dar uma festa no próximo mês.

— Festa? A última já não trouxe problemas o bastante? — Yoongi parecia muito incomodado. Ao meu lado, Hoseok e Sun trocaram um olhar estranho. Taehyung tinha os olhos no chão. — Chan você concorda com isso?

— Porque discordar, ele está feliz.

— Calisto vai estar lá. O garoto queria vê-la — Baek disse apontando para mim.

— Como sabe disso?

— Eu sei muita coisa. Enfim, nós temos que ir. Não esqueçam da visita — acompanhei-os com o olhar até deixarem a sala.

— Acho que você já marcou com todos que precisava — Taehyung comentou em voz baixa, sua mente parecia ainda muito distante dali.

— Falta o Jimin — lembrei-o, ele provavelmente foi o deus que mais vi sem lhe dirigir uma única palavra.

— Essa é minha deixa — Yoongi disse, já seguindo para a saída também. Taehyung deu um longo suspiro exausto.

— Porque ele fez isso?

— Estamos no mesmo ambiente a muito tempo — ouvi a voz logo atrás de mim, o rapaz de cabelos rosa ficou entre Taehyung e Sun, o sorriso em seu rosto era doloroso, mas ainda imensamente bonito. — Infelizmente eu e Yoongi somos uma reação explosiva que provoca o caos. Da forma mais literal possível — me senti invasivo de ter de ouvir sua explicação e desejei desaparecer com ainda mais intensidade — Eu vou adorar ser útil na investigação, mas num outro dia, Taehyung marque um dia conveniente desde que não muito próximo do “Dia Amarelo” — ressaltou. —  a Sun precisa ir para casa, agora.

— Hobi… — ela reclamou, segurando-o pelo braço, a garota era muito menor que ele, o que o fez se abaixar para ficar na mesma altura.

— Te vejo amanhã, quando amanhecer — beijou sua testa. — Seja paciente, seu aniversário está perto.

— Ok — ela sorriu triste e acenou para mim. — Até logo — se despediu dos outros e acompanhou Jimin em direção a saída. Hobi se foi logo em seguida, parecendo tão triste quando a garota, então restou apenas eu e Taehyung.

— Isso foi…

— Constrangedor?

— Com certeza — confirmei, ele sorriu um pouco.

Seu olhar continuava perdido, não havia olhado para mim por mais que um segundo e mesmo assim, havia algo de estranho. Taehyung agora era o novo líder e eu não sabia o que pensar sobre isso, mas de nenhuma forma me pareceu minimamente bom. O fato o colocava no topo de uma lista de suspeitos que ele mesmo estava me ajudando a construir. Talvez fosse o momento de trabalhar sozinho.

 


Notas Finais


Começando a aparecer mais gente, mais motivos pra galera guardar um rancor do Namjoon....
Então né, próxima sexta ou sábado volto com o capitulo seis
E ai que ces acharam? Tá bom? Tá ruim? To muito ansiosa pros próximos, meu taekook ta começando a engrenar hihihi
amo vocês enóis
xx


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