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História God save the Queen! - A morte de John Reagan


Escrita por: nsauthor

Notas do Autor


Mais uma? Cês me perguntam. Sim, mais uma.
E dessa vez, se Deus quiser, bem diferente de qualquer coisa que eu já tenha escrito.
Minhas migas loves sabem que eu sou cheia de escrever coisas cheia dos draminha, então aí segue mais, mas com uma pitadinha a mais de mistério.
Espero que gostem tanto quanto eu já to gostando ♥

Capítulo 1 - A morte de John Reagan


DAISY-POV

Seis horas antes

O telefone toca, alto, sem parar. Por que diabos ainda temos telefone fixo?

Olho para o relógio. 12h15. Ops, acho que me atrasei para a escola.

Levanto aos tropeços e praticamente rolo escada abaixo para atender a porcaria do aparelho. Atendo já sabendo que era um dos meus pais. Não sei porque a Senhora Johnson não atende, mas imagino que ela provavelmente esteja usando o aspirador de pó na casa da piscina e não ouve o barulho.

- Alô? – Meu som sai quase como um sussurro, eu sei que meus pais odeiam que falte escola e provavelmente não atendi as ligações do celular, ele está no silencioso, não me dei ao trabalho de ligar o despertador pois tinha voltado tarde demais da casa de Charlotte na noite anterior. Quanto mais velhos ficamos mais longas são as festas, logo estaremos virando dias seguidos de bebida, música e risada. E bem, outras coisas a mais também. – Alô? – Digo novamente, em um tom mais alto, mas apenas som estático sai do aparelho. Estou praticamente desligando quando ouço um sussurro. – Quem é? Que tipo de brincadeira é essa? Isso é muito infantil. – Estou prestes a bater o telefone na cara.

- Daisy. – Uma voz rouca diz meu nome, o som não é claro, mas sei que é meu nome.

- Alô? Quem é? – Pergunto novamente, sei que é idiota ficar perguntando repetidamente, mas a pessoa disse meu nome, caramba.

- Dais-s-y – Posso ouvir a pessoa tossir algo liquido, e a ligação então cai.

A campainha toca. Pulo no lugar, completamente assustada. Estou completamente arrepiada, sei que era uma brincadeira, de muito mau gosto inclusive, mas não consigo não me assustar um pouco.

Ando até a porta tão rápido quanto fui atender o telefone, não tenho medo de que seja um ladrão ou algo do tipo, principalmente porque sei que essas coisas não acontecem por aqui. A violência fica apenas nos bairros mais pobres de Blue Lake, as estatísticas estão ao meu favor.

E como já imaginava, é apenas o carteiro. Provavelmente não tem nada fora do comum. Agradeço e fecho a porta as minhas costas. Contas, cartas do banco onde meu pai trabalha, convite para alguns jantares, uma festa beneficente.

- Tédioooo. – Solto uma risadinha baixa, quando então chego ao ultimo pacote, o que me deixa curiosa, pois contém apenas meu nome. Daisy Rivers. As letras foram recortadas de jornais e revistas de maneira descuidada e coladas com cola demais, indelicadas no papel.

Abro o envelope, curiosa, para encontrar mais letras coladas no sulfite tortas. Dou risada antes de ler o conteúdo, esse tipo de brincadeira é tão idiota e comum entre os meninos da escola. Eles nunca tem coragem de falar comigo, me olham de longe e até arriscam um sorrisinho, mas nunca tem coragem de falar o que realmente querem, o que eu sinceramente aprecio, eles são uns babacas.

“Um. Dois. Três.

A morte pegou outra vez.

Quatro. Cinco. Seis.

Os próximos são vocês.”

- QUE PORRA É ESSA? – Deixo soltar mais alto do que pretendia. Mas o que está colado naquele papel vai muito além do babaca dos meninos da escola, é bizarro e doentio. Só pode ter sido Frederic, irmão da Charlotte. Volto rápido até meu quarto e alcanço o telefone enfiado sob o travesseiro, discando seu numero.

- Heeeeeey ruivinha, como vai? – Fred atende com sua felicidade costumeira. – Não estou acostumado com suas ligações, mas sempre disponível. Qual é a boa?

- A boa? A boa uma ova, Fred. Que porra é essa que me mandou pelo correio? – Estou praticamente gritando, sei que deveria estar controlando meus nervos, mas o bilhete me deixou furiosa. Sempre participo de brincadeiras, mas isso era demais, havia ido longe demais.

- Eu? Eu não te mandei nad...“Quem é? Está falando com a Dee? Me deixa falar com ela”, pude ouvir a voz de Charlotte no fundo e em seguida de outro barulho indecifrável, provavelmente Charlie havia arrancado o celular da mão do seu gêmeo.

- Oi baby Dee. – E Charlotte solta uma risadinha irritante que me faz rolar os olhos. Ela é minha amiga? Hmm, é. Mas isso não faz com que ela seja menos entediante e com atitudes de vaca quanto quaisquer outras garotas de Honory High.

- Charlie, me deixa te dizer uma coisa, de maneira curta e grossa. Você participou dessa merda de brincadeira infantil e doente? – Pergunto sem me enrolar. Quero chegar ao ponto logo, quero descobrir de uma vez quem me mandou essa porcaria, eu entendo de jogos e odeio ser o jogo.

- O que? Você continua bêbada, só pode, Dee. De que brincadeira está falando? – Solto uma bufada pela boca, fazendo os lábios tremerem. Que bela bosta. Explico detalhadamente para Charlotte, que agora utiliza o viva voz para que Fred também ouça, sobre a ligação bizarra de momentos atrás e sobre o bilhete anônimo e mal feito, e Charlie continua a afirmar que não fez nada, muito menos seu irmão. – Daisy, isso é bastante sério. Você devia falar pra alguém.

- Não é sério Charlotte, é mais uma brincadeira babaca dos meninos. Eu vou levar essa merda amanhã pra escola e descobrir quem foi, e seja quem for, vai pagar caro por isso. – Disse, dando fim a ligação.

Não é possível! Estamos no ultimo ano da escola, todos praticamente maiores de idade quando não maiores de idade e ainda assim conseguem agir como crianças de 6 anos!

Me jogo sentada em minha cama, buscando alguma musica para ouvir. Conecto o telefone em uma caixinha de som e me dirijo então ao closet, afinal, um lindo dia de sol não poderia ser desperdiçado. Escolho um biquíni pequeno e vermelho, minha cor favorita. Me enrolo em um roupão e volto a descer as escadas, passando primeiramente pela cozinha. Chamo pela Senhora Johnson, e assim que ela aparece pergunto se ela fez, inutilmente porque acordei tarde, almoço. Ela me diz que sim e que está no forno. Me sirvo de sua comida e almoço com calma, sei que ainda tenho o dia todo para aproveitar, antes que meus pais cheguem e comecem com mais um sermão, clássico.

Assim que termino minha refeição sigo até a piscina, deixo cair o roupão sobre uma cadeira espreguiçadeira, a piscina reluz com sua cor azul. Coloco a ponta do pé, está gelada pra caramba, decido então entrar na banheira quente, muito melhor e confortável. Pego a caixinha de som e o celular que carregava comigo, deixando os eletrônicos apoiados em uma mesa. Volto para a cozinha e procuro um suco na geladeira, não há nada pronto. A senhora Johnson prontamente se disponibiliza para fazer, mas nego.

- Deixe que eu faço, não se preocupe, é rapidinho mesmo.

- Obrigada, senhorita Rivers. – Ela agradece e eu dou uma risada baixa, negando com a cabeça.

- Senhora Johnson, eu já disse, pode me chamar de Daisy. Eu não sou meus pais. – Ela sorri e concorda com a cabeça, se retirando, enquanto termino meu suco. Sirvo um copo, e então sirvo outro para levar para a senhora Johnson, afinal de contas, está um calor do caramba.

Quando então ouço um grito, alto, estridente, quase dói nos ouvidos. Corro rápido para a piscina, imaginando que de alguma forma a senhora Johnson se machucou, mas a encontro bem e intacta, sua expressão é de puro terror e ela leva as mãos a boca, olhando fixamente para a banheira de hidromassagem.

Ando lentamente até a mesma, torcendo para que não seja algum bichinho morto, muito menos Furffles, nosso cachorro de estimação, ele as vezes pode ser estabanado demais. Porém quando consigo ver o que a senhora Johnson viu fico estagnada, tão aterrorizada quanto ela estava, os gritos que saem de meus lábios assim como as lágrimas de meus olhos não podem, e nem devem, ser contidos.

Metade dentro da água e metade para fora, no concreto, está o corpo de um jovem, de 18 anos assim como eu, vestindo o uniforme do time de basquete da escola Honory High, mas este não é um fato chocante, se você puder ignorar que ele está morto, e como eu posso afirmar isso? Pois a menos de um metro, boiando e pintando a água de vermelho, está a sua cabeça. E eu sei quem está ali, é a mesma pessoa que ouvi a poucos minutos atrás. John Reagan. 


Notas Finais


Espero que gostem, por favor comentem e também ajudem a divulgar pras coleguinha pra sair postagem ainda mais rápido.
Obriiii ♥


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