História Good Boy - Segunda Temporada - Fantasia

Taehyung e eu terminamos nosso almoço e fomos em busca das lojas que alugavam fantasias.

— Então, você quer que eu me vista de quê? – Gargalhei, ao passar as roupas penduradas na arara. – Temos aqui de pirata, marinheiro, comandante, índio, fada... – Gargalhei silenciosamente ao colocar a roupa da fada sobre o meu corpo.

— Guarde isto antes que eu goste da ideia e passe a te desejar vestido de fada na minha cama. – Tae também sorriu e tomou a fantasia da minha mão, colocando-a de volta no seu devido lugar. – Tente escolher uma fantasia que você goste e se nada te agradar, eu escolho para você.

Assenti e voltei a olhar as roupas. Achei muita coisa interessante, mas nada que me desse vontade de vestir e sair para uma festa.

— Eu acho piratas muito legais, mas olha que fantasia mais ridícula. – Reclamei.

— Não achou nada também? – Ele me olhou por cima da arara e torceu o nariz.

— Não. – Cruzei os braços e corri os olhos pelo lugar. – Ah desisto, você pode escolher. Só não me traga nada de fadas. – Sorri.

— Eu já achei a fantasia que eu queria colocar em você. – O loiro semicerrou os olhos e se aproximou de mim. – Ela está tão legal, que eu confesso que quero me vestir assim também. Mas vou fazer algo melhor.

— E que fantasia seria essa? – Olhei de lado e encontrei aquele sorriso quadrado estampado no rosto do mais velho.

**

Terminei de tomar meu banho e voltei para o quarto, encontrando um Taehyung loiro vestido com uma roupa de Arlequina.

— Fiquei excitado. – Falei rápido, ao notar o corpo do outro muito bem marcado com aquela roupa. – O preço que você pagou por ela fez juízo ao quão perfeita ela ficou no seu corpo.

— Gostou, meu amor? – Ele mordeu o lábio e caminhou para perto de mim, colocando a ponta do taco de baseball no meu queixo.

— Gostei. Mas confesso que essa calça estragou a fantasia. Deveria ser uma saia. – Sorri perverso.

— Você gostaria de me ver com uma saia? – Ele franziu o cenho e sorriu confuso.

— Taehyung, você é tão gostoso, que quando você disse que iria de Harley Quinn, eu te imaginei com uma meia arrastão e uma saia bem curta.

— Não conhecia esse seu lado. – O mais velho levantou uma sobrancelha e passou a língua de leve entre os lábios.

— Depois que você me disse que queria experimentar coisas novas comigo, eu comecei a imaginar coisas que nunca havia imaginado antes. – Confessei. – Você fez eu deixar de ser um garoto inocente.

— Inocente, Jungkook? Você, inocente? Mas é bom saber disso. – Ele me deu as costas e sentou na cama. – Já que eu sou a ovelha negra, eu vou te trazer para esse lado negro também. Aguarde.

— E se nós interpretássemos um casalzinho problema hoje? – Propus. – Você vai ser minha Arlequina problemática, e eu vou ser seu... – Peguei minha fantasia pendurada perto do armário. – Eu vou ser o policial que te pega de jeito e faço você ser uma menina boa?

Taehyung mordeu o lábio e engatinhou na cama, até chegar perto de mim.

— Eu não quero ser boa. – Ele sussurrou no meu ouvido. – Quero que você seja levado, assim como eu.

— Tem certeza de que quer ir para essa festa? – Ajoelhei na cama e o puxei pela cintura, colando seu corpo no meu. – Ou você já quer ficar aqui e me mostrar como é ser mau?

— Eu quero ir para a festa. – O loiro desviou o olhar e levantou da cama. – Quero beber um pouco.

— Por que você não quer ficar aqui de uma vez?

— Amor, estão todos lá nos esperando. Dizem que essas festas são incríveis. Se arrume.

— Tudo bem. – Achei estranho ele falando essas coisas comigo, mas resolvi não insistir.

Vesti a parte básica da minha fantasia e sequei meu cabelo. Coloquei aqueles adereços adicionais, calcei o coturno e enfim, passei um perfume.

— Vamos? – Me virei e encarei o loiro mexendo no celular.

— Fiquei excitado. – Ele brincou, ao mencionar minha frase anteriormente dita.

— Que pena que você não quer, né? – Estalei a língua e andei na direção da porta. – Vamos logo.

Taehyung me acompanhou e nós saímos do quarto, rumo à festa.

Os hyung já estavam nos esperando na estrada do local.

— Adorei suas fantasias. – Jimin sorriu e mexeu nos nossos cabelos.

— Também gostei da de vocês. – Comentei, vendo que o mesmo estava vestido de Drácula, Woozi tinha uma fantasia de pirata, Jin usava um traje de cowboy, Namjoon estava vestido de Zorro, Yoongi usava uma fantasia de boneco assassino e Hoseok estava de corredor de Fórmula 1.

— Então vamos para essa festa, porque ela promete. – Namjoon bateu palmas e foi andando na direção daquele mundo de gente, dançando na pista.

Muitas pessoas ali confundiram festa à fantasia com baile de máscaras, mas mesmo assim, ficou legal.

Tae já me levou para perto do barzinho e pediu dois drinks da cor vermelha para nós.

— Vai me deixar beber? – Provoquei e recebi um olhar sério do outro.

— Você vai beber só o que eu te der. – Sua destra foi para o meu queixo, e ele se aproximou de mim, selando rapidamente os nossos lábios.

Pegamos as bebidas e viramos na direção das pessoas que dançavam.

— Você vai dançar comigo hoje ou vai dançar sozinho como da última vez?

— Vou dançar com você. – Ele sorriu e me puxou para a pista de dança.

Taehyung me olhava intensamente o tempo todo e eu sou obrigado a confessar que vê-lo com aqueles cabelos loiros, que traziam as pontinhas levemente pintadas de rosa e azul; ver aqueles olhos presos em mim, os quais demonstravam muita luxúria e pior, ver sua boca pintada de vermelho, aquele vermelho vivo, o qual combinava com a cor da bebida e despertava em mim todos os pensamentos eróticos que eu tinha com aquele garoto, na cama da nossa cabine.

— Eu preciso fazer uma coisa. – Ele falou alto em meu ouvido, por conta da música alta. – Fique aqui, já volto.

Assenti e ele me deixou ali, em pé, sozinho. Corri os olhos em volta e procurei pelos hyungs, mas o único casal que eu encontrei, que não estavam se agarrando, foi Jin e Namjoon.

— Ei gente, estão gostando da festa? – Perguntei, ao me aproximar deles.

— Está tudo ótimo. – Jin já se mostrava meio alterado por conta da bebida. – Cadê o Tae?

— Foi resolver uma coisa. – Dei de ombros. – Não sei o que é.

— Ah, entendi. – Ele sorriu e continuou se movimentando no lugar.

Pouco tempo depois, eu desconfiei que ele queria dançar e que não tinha ido ainda, porque eu estava lá.

— Vá dançar, hyung. – Sorri e apontei para a pista de dança.

— Você se importa, Kookie?

— Não, de jeito nenhum. Vá se divertir. – Puxei um banquinho e sentei ali, esperando Taehyung voltar.

Se passaram 10 minutos, 20, 30 e nada do hyung voltar. Estiquei a mão e pedi mais um drink do mesmo sabor.

Coloquei o canudinho na boca e suguei a bebida gelada.

— Bebendo o que eu não dei? – O loiro apareceu do meu lado e eu franzi o cenho para ele.

— Onde você estava, Taehyung?

— Calma.

— Calma, nada. – Coloquei o copo sobre a bancada e o puxei para perto de mim. – Você me deixou aqui plantado e sozinho por quase 40 minutos.

— Me desculpe?

— Só se você me der um bom motivo para te desculpar.

— Você quer saber o motivo agora ou depois? – Ele mordeu o lábio e se aproximou de mim, me beijando carinhosamente.

— Pode ser mais tarde. – Falei baixo e aprofundei nosso beijo, deixando-o mais intenso.

**

Depois de mais ou menos duas horas que Tae havia voltado para a festa, aquela mesma tensão sexual que estava no início, voltou.

— Vamos para o quarto? – Ele me chamou, enquanto apertava minha cintura.

— Vamos. – Segurei sua mão e saí andando para a escada, afim de sair do ambiente da festa. – Espero que você tenha um bom motivo para ter saído e me deixado sozinho lá em baixo. – Falei, quando entramos no elevador.

— Eu tenho um ótimo motivo para isso. – Kim falou simples e já me agarrou ali mesmo, dentro do elevador de vidro.

Sem que eu menos esperasse, as mãos do mais velho seguraram meu rosto com firmeza, evitando que eu tentasse fugir – coisa que obviamente eu não faria. Seu beijo já começou intenso. Sua língua passeava dentro da minha boca e ele dava mordidas nada delicadas no meu lábio inferior.

Alguns segundos depois, o elevador apitou, avisando que havíamos chegado ao nosso andar, o que fez Taehyung me largar e sair andando como se nada tivesse acontecido.

— O que foi isso? – Perguntei ofegante.

— Um beijo. – Ele falou simples e continuou andando.

Admito que fiquei um pouco perturbado com relação a esse beijo, foi tão rápido e tão gostoso ao mesmo tempo, não sei descrever, só sei que me excitou e eu queria mais.

Tae passou nosso cartão na fechadura da porta da nossa cabine e nós entramos.

A cortina que dava para a varanda estava fechada e curioso, não me lembro de termos a deixado fechada quando saímos.

— Você quer ficar com os olhos fechados ou vai querer que eu faço a surpresa escondido? — Ele sorriu e apoiou na penteadeira.

— Eu posso fechar os olhos. – Falei.

— Ok. – O loiro pegou a cordinha do roupão e amarrou em volta dos meus olhos. – Não quero que você veja antes da hora. – Ele sussurrou no meu ouvido e me sentou na cama.

Fiquei naquele quarto, sendo guiado apenas pela audição, o que não estava ajudando muito, pois o outro fazia o mínimo de barulho possível.

— O que você está aprontando? — Comecei a ficar nervoso.

— Calma. – Ele gargalhou baixinho e segurou meus punhos. – Levanta?

Fiquei de pé e fui sendo puxado pelo outro, até o mesmo se apoiar na mesma penteadeira, que estava.

Taehyung estava muito cheiroso e aquilo me deu uma vontade enorme de agarrá-lo e jogá-lo sobre a cama.

Pressionei meu corpo sobre o dele e ouvi uma risadinha baixa no meu ouvido.

— Você me quer, Kookie? – Ele perguntou ao mesmo tempo em que direcionava minhas mãos para suas coxas, onde eu pude perceber com um simples toque, que havia uma meia arrastão ali, do mesmo jeito que eu o havia imaginado.

— Porra, Taehyung, o que você está arrumando? – Sussurrei enquanto ele ia subindo as minhas mãos até sua bunda, onde eu notei uma sainha bem curta, que deixava muito bem parte das suas nádegas à mostra.

— Você me quer ou não? – Ele voltou a sussurrar e deu uma lambida do meu pescoço até minha orelha direita.

— Deixa eu te ver? – Pedi. – Você me parece estar muito gostoso e eu quero muito te ver antes de te pegar de jeito.

— Ah, então você vai me pegar de jeito? – O mais velho sussurrava com uma voz bem sensual, o que me deixava cheio de expectativa.

— Você não tem noção das coisas que eu quero fazer com esse seu corpo. – Mordi o lábio e afundei meu nariz no seu pescoço, para inalar aquele cheiro que me deixou louco desde o dia do nosso primeiro beijo.

— Eu vou deixar você me olhar, mas antes, eu quero que você me mostre o tanto que você me quer. Me mostre o mínimo que você pode fazer comigo.

— Você quem manda. – Segurei seu rosto e avancei na boca do mais velho, iniciando um beijo cheio de luxúria. Taehyung hoje estava me provocando desde cedo e agora eu tinha essa oportunidade para sentir tudo o que eu queria ter sentido. Segurei suas coxas com firmeza e as levantei, colocando o outro sentado sobre a cômoda, ao passo em que eu abria suas pernas e me enfiava ali, pressionando meu membro sobre o dele.

Minhas mãos começaram a passear sobre suas coxas lisinhas e macias, até que eu pude sentir o início da renda da meia 5/8 que ele estava usando. Provocante. Subi meus dígitos até a parte debaixo da sua saia, onde eu estava curioso para brincar e PORRA, me deparei com o que eu menos esperava.

— Você está de calcinha? – Sussurrei entre o beijo e apertei suas nádegas, o trazendo para mais perto de mim, enquanto eu sentia seu membro – ainda coberto pelo tecido fino – ficando duro apenas com meus toques. Ele sorriu entre o beijo.

Quando a falta de ar se fez presente, separei nossos lábios com selinhos rápidos e direcionei os meus para seu pescoço, depositando ali fortes chupões.

Taehyung levou seus dedos até os adereços da minha fantasia, os quais ele puxou sem o menor cuidado e jogou no chão. Agora, eu podia sentir os botões da minha camisa serem abertos, e suas mãos quentes passearem pelo meu peito e darem apertinhos sobre meus mamilos.

Tae foi descendo seus toques, enquanto ele tirava minha roupa com maestria. Claro que ele não teve dificuldade, já que não estava vendado. Dei uma ajudinha e acabei tirando os coturnos e o restante da roupa.

Enfiei minhas mãos por baixo da sua blusa, a levantando e desci meus lábios para o peito do hyung, onde dei lambidas sobre seus mamilos, arrancando gemidinhos dele. Continuei descendo as lambidas até sentir a barra da mini saia, a qual eu levantei e depositei um beijo sobre a calcinha que cobria seu pênis, já duro por mim.

— Vai me chupar, Kookie? – Sua pergunta saiu mais como um pedido, do que como pergunta, propriamente dita e eu não tive como recusar, de jeito nenhum. Enfiei meus dedos no cantinho da calcinha fina e puxei seu membro para fora, passando a depositar beijos e mais beijos por toda a sua extensão. – Ah como eu gosto disso...

Sorri sobre a pele quentinha do seu falo, antes de lamber da base até a glande e deixar um selar sobre a mesma.

— Gostoso como sempre. – Sussurrei com os lábios ainda sobre a cabeça inchada do seu pênis.

Depositei mais um beijo, mais um e mais um, envolvi sua glande com meus lábios bem molhados, afim de sugar todo o pré gozo que ali se encontrava.

Apertei minha mão envolta do seu membro duro e passei a masturba-lo, enquanto eu criava mais saliva na boca e me preparava para o que ia fazer. Quando ouvi o primeiro gemidinho do loiro, eu enfiei seu pênis na minha boca e passei a chupá-lo, como se precisasse disso para viver. A cada vez que eu descia a cabeça, eu ia mais e mais fundo, até sentir sua glande chegando na minha garganta. Taehyung gemia cada vez mais alto perante meu ato e suas pernas davam tremidinhas involuntárias, por conta do prazer.

Senti os dedos do loiro enfiarem no meio do meu cabelo e os puxar com força, logo após eu começar a esfregar minha língua por todo o seu falo, enquanto eu fazia os movimentos de sobe e desce e o chupava com gosto.

Aos poucos, eu já conseguia envolver seu pênis por completo, até deixar a ponta do meu nariz tocar sua barriga, juntamente com meu queixo encostando nos seus testículos. Os puxões no meu cabelo ficaram mais fortes e eu notei pela entonação dos gemidos, que ele estava prestes a gozar, então eu parei de chupá-lo e fiquei em pé direito.

— Eu vou tirar a venda. – Ele disse ofegante e assim o fez, tirou o cinto do roupão de cima dos meus olhos, mas antes que eu pudesse me contemplar com sua tamanha beleza, ele me empurrou com força sobre a cama e eu caí deitado. – Deita direito. – Ele ordenou e assim eu fiz, me arrastando até a cabeceira do móvel. Meu pênis latejava, necessitado de contato direto com o loiro e eu sentia fisgadas gostosas no ventre, que me deixavam louco.

— Puta que pariu... – Foi a única coisa que fui capaz de soltar, ao ver o loiro em pé sobre a cama e andando até a altura da minha cintura. – Você está um filho da puta, gostoso.

— Você acha? – Ele sorriu de um jeito perverso e levantou a barra da sainha, deixando bem a mostra para mim aquela calcinha vermelha, que combinava com as cores da sua blusa de Arlequina.

— Eu vou te foder tanto, Taehyung. – Falei baixo, enquanto os meus batimentos cardíacos aumentavam e eu sentia uma vontade enorme de puxá-lo para perto.

O mais velho soltou risadinhas provocadoras e se soltou – literalmente se soltou – sobre o meu membro, dando uma sentada forte e certeira em cima dele.

— Ah caralho... – Não doeu, confesso. Mas aquilo me deu um tesão maior ainda, apenas por sentir a ereção do outro sobre a minha e por imaginar aquela delícia coberta por uma calcinha e uma saia super sexy.

Não pude me conter e deixar de tocar aquela pele macia do meu hyung. Ele dava reboladinhas rápidas sobre mim e eu corria meus dígitos da parte coberta da sua coxa

— Você ficou tão gostoso vestido de policial. – Ele sorria, enquanto suas mãos passeavam pelo meu tórax. – É uma pena que você vai virar uma pessoa má, assim como eu.

— Então você é uma garota levada e que quer fazer com que eu seja levado também? – Mordi o lábio e impulsionei meu quadril para cima, para sentir mais daquele loirinho perverso que estava sentado sobre mim.

— Você só errou uma coisinha. – Taehyung segurou minha mão direta e a levou até debaixo da sua saia, me fazendo apertar sua ereção. – Eu sou um garotinho levado. – Ele soltou um risinho fofo e voltou a rebolar sobre mim.

— Vem cá, vem? – Segurei seus braços e o puxei para cima de mim. – Deixa eu beijar essa sua boca gostosa. – Segurei sua nuca e já iniciei um beijo cheio de luxúria.

Tae subiu sua mão esquerda para meus cabelos e desceu sua destra para baixo da minha cueca. Seus dedos seguraram firme o meu membro e passaram a brincar com minha glande levemente molhada pelo pré gozo. Nosso beijo dava estalos eróticos, e eu maltratava o lábio inferior do mais velho, distribuindo-lhe chupadas e mordidas.

— Ah Tae, deixa eu tirar essa camisa? – Falei entre o beijo, ao passo em que levava meus dígitos até a barra da sua blusa e tocava levemente seu corpo definido, enquanto subia o tecido pelo mesmo. Separamos o beijo só para que eu pudesse passar a camisa pela sua cabeça, mas já o puxei de volta, sem deixá-lo recuperar o fôlego.

Decidi apertar Taehyung contra meu peito, afim de ficarmos mais colados e eu sentir seu corpo nu sobre o meu, exalando sexualidade e luxúria. Deixei que as pontas dos meus dedos percorressem a marquinha da sua coluna, até chegar na barra da saia, a qual eu puxei para cima e deixei um aperto forte nas suas nádegas, o trazendo mais ainda para perto de mim, enquanto eu me levantava mais uma vez para pressionar minha ereção sob a dele.

Kim separou nosso beijo com selinhos curtos e já foi descendo os mesmos pelo meu pescoço, clavícula, peito... e quanto mais ele descia, mais ele empinava a bunda e tirava a minha cueca, o que fazia meus pensamentos mais eróticos virem à tona sem eu fazer nenhum esforço.

Fui despertado dos meus pensamentos impuros, quando senti uma chupada forte na minha virilha, me deixando completamente arrepiado. Tae se ajoelhou na cama e terminou de tirar minha última peça de roupa e sem dizer uma palavra sequer, ele dobrou meus joelhos e se abaixou no local, passando a distribuir beijos pelo meu pênis.

Pelo menos agora, eu não estava amarrado e não estava proibido de gozar, como da última vez, o que me permitiu brincar com seus cabelos, enquanto ele lambia meu membro pulsante por inteiro.

— Eu quero mamar. – Ele me soltou essa e eu o fitei assustado. Cadê o meu Taehyung que fazia amor comigo? – Deixa eu mamar em você? – O loiro mordeu o lábio e empinou a bunda de novo, enquanto segurava minha coxa com sua mão esquerda e direcionava a direita para os meus testículos.

PUTA.QUE.PARIU.

— Eu deixo você mamar em mim. – Respondi com a voz um pouco rouca e segurei meu membro, o levantando na direção da boca do outro e fiquei passando o mesmo pelo seu rosto. – Chupa. Chupa tudinho para eu te dar meu leitinho quentinho.

Ele sorriu com meu ato e mordeu o lábio, o direcionando para meu membro louco em expectativa. Tae voltou a distribuir lambidas e a dar chupadas fortes e estaladas na cabeça do meu pênis.

— Ai amorzinho, me chupa, vai? – Pedi manhoso, ao começar a tremer, de tanto ser torturado pelo outro.

O mais velho por sua vez, continuou a lamber.

— Eu sou teimoso. – Ele sussurrou e sorriu, voltando ao excitante trabalho.

— Ah Taehyung, sério? – Resmunguei e comecei a me masturbar. Foi a única maneira que eu achei.

— Não, não. Aqui só eu posso brincar. – Ele parou com as lambidas e me encarou, fodasticamente sexy. – Seja mais rígido, policial.

— Taehyung me chupa agora. Eu estou mandando.

— Assim que eu gosto... – Ele cochichou e aí sim, enfiou meu membro na sua boca, até seus lábios atingirem meus dedos que ainda envolviam meu falo.

Em meio a esse turbilhão de sensações, eu só tenho certeza de uma coisa: Taehyung sabe fazer um boquete muito bem feito.

Como ele queria que eu tomasse conta da situação, eu segurei sua cabeça e ditei o ritmo, fazendo meu membro ir até a sua garganta e voltar, saindo praticamente por inteiro. Seus lábios bem avermelhados pelo beijo anterior, ainda tinha resquícios de batom, o que o deixava ainda mais sexy, enquanto me chupava com gosto e sem e menor frescura.

Continuei entrelaçando cada vez mais meus dedos nos seus fios descoloridos e aumentando gradativamente a velocidade.

— Que vontade de foder sua boquinha. – Falei em meio a gemidos. – Foder ela todinha, até te dar o leitinho que você quer.

Ouvi um ploc no mesmo instante em que o outro parou de me chupar.

— Então fode. – Ele me puxou para fora da cama e sentou na mesma, deixando sua cabeça da altura do meu pênis que minava pré gozo.

Segurei sua cabeça com minha mão esquerda, enquanto a destra colocava meu pênis de volta na sua boca e ia de encontro à outra. Comecei a me movimentar e a meter até o fundo, sem receber nem um gemido de reclamação do outro. Continuei penetrando sua boquinha linda e soltando gemidos sôfregos, à medida em que sentia o orgasmo vindo e o via se masturbando para mim.

— Ahm, ah Kookie... – Kim soltou um gemidinho baixo e eu parei de movimentar.

— O que foi, amor?

— Me dê o seu leitinho logo? Não aguento mais esperar para te ver gozando por mim e revirando os olhos de prazer.

Sorri com esse safado perverso me atentando e voltei a foder sua boca quentinha com vontade. Quando senti que ia gozar, puxei sua cabeça para trás e comecei a me masturbar.

— Abre a boquinha para mim. – Mandei e ele o fez – ainda colocando parte da língua para fora.

Quando vi aquela cena nada pura, não aguentei mais segurar e gozei na sua boca, deixando escorrer um pouco do líquido viscoso pelo seu queixo e bochecha.

— Engole tudinho. – Falei.

O filho da puta sabe me atentar quando quer. Ele passou seus dedos compridos sobre o gozo que tinha vazado de sua boca e levou tudo na direção da língua, além de dar mais uma chupada na minha glande, terminando de limpar tudo o que tinha ali.

— O que eu faço com você agora? – Agachei na sua frente e selei nossos lábios num beijo intenso, onde eu já aproveitei e o deitei na cama, subindo por cima daquele corpinho magro.

Nos ajeitamos na cabeceira da cama e eu me encaixei entre suas pernas, sentindo ele todo excitadinho para mim.

— Ah, para um pouco? – O mais velho pediu, virando o rosto e respirando fundo.

Deixei que ele recuperasse o fôlego e fiquei dando chupões pelo seu pescoço, na tentativa falha de abrir aquela maldita saia.

— Como que abre essa coisa? – Resmunguei sobre sua pele branquinha.

— Não sabe abrir uma saia, Kookie? – Ele sorriu e me puxou de volta para perto dos seus lábios. – Tem um botãozinho do lado. Quer que eu te ensine a tirar?

— Eu dou conta. – Falei firme e voltei a beijá-lo, com calma para que ele pudesse respirar direito.

Tracei um caminho com meus dedos até o lado da saia e achei o tal botãozinho, cujo eu consegui abrir com facilidade.

— Consegui. – Sussurrei e sorri por dentro ao ver que a calcinha era amarrada de lado, então eu poderia tirá-la sem ter que sair dali.

Desamarrei um dos laços da peça íntima e depois fiz o mesmo com o outro lado, puxando o tecido pequeno com facilidade e jogando em qualquer canto.

Chupei dois dos meus dedos e os introduzi com calma na entrada no mais velho, que gemeu baixinho pelo incômodo inicial que causa. Estoquei algumas vezes até perceber que meus dedos entravam e saíam com facilidade.

— Vamos tomar um banho? – Chamei.

— Tudo bem. – Tae assentiu e eu o colei no meu corpo, fazendo-o entrelaçar as pernas em volta da minha cintura.

Carreguei o loiro até o banheiro e coloquei a banheira para encher, antes de colocá-lo sentado sobre a pia.

— Você está tão lindo e tão gostoso. – Sussurrei, voltando a chupar seu pescoço.

Percorri minhas mãos pelas suas pernas e tirei sua meia bem devagar.

— Volta aqui? – Ele me chamou e voltou a me beijar, no mesmo momento em que eu iniciava uma masturbação dupla.

Pouco tempo depois, a banheira já estava cheia pela metade e eu o tirei de cima da pia, o abraçando por trás e voltando a masturba-lo.

— Eu quero te foder ali dentro. – Sussurrei no seu ouvido. – Você me permite?

— Claro que sim. – Recebi uma resposta em forma de gemido.

Entrei na banheira e o puxei para entrar junto comigo. Me sentei numa das extremidades e ajeitei meu membro, fazendo o loiro sentar sobre o mesmo.

— Ah... – Tae mordeu o lábio e fez uma careta de dor.

— Quer parar?

— Não, eu aguento.

Segurei sua cintura e o ajudei a se sentar sobre mim. Meu pênis voltara a pulsar, enquanto era pressionado pela entrada apertadinha do meu hyung.

— Gostoso... – Gemi, quando ele começou a rebolar sobre mim, bem devagar.

Peguei uma esponja fofa que tinha ao lado da banheira e fiquei ali ensaboando nós dois, enquanto sentia as reboladinhas do outro.

O melhor banho que eu já tomei na vida, pode apostar.

— Ah Kookie... – Tae segurou nas laterais da banheira e passou a cavalgar no meu membro, me deixando completamente louco com aquilo.

A água balançava dentro da banheira e eu dava graças aos deuses por não ter a deixado encher por completo. À medida em que o tempo ia passando, Taehyung ia aumentando a velocidade e ia gemendo mais alto. Segurei seu pênis afim de masturba-lo, ao passo que sentia meu membro o preencher por completo.

— Jungkook? Ah Jungkook, eu não... – Ele diminuiu a velocidade e mordeu o lábio inferior. – Eu preciso deitar, minhas pernas estão fracas.

— Tudo bem, amor, venha. – Me retirei de dentro dele e saí da banheira, o ajudando a sair também.

— Vá para o quarto, eu já estou indo. – Kim sorriu perversamente na minha direção eu assenti, voltando para o quarto e esperando que ele voltasse.

Apoiei na mesma penteadeira em que estávamos e vi Tae chegando perto de mim, de volta com a meia arrastão.

— Gostou dessa meia, não foi? – Agarrei seus cabelos e mordi seu lábio.

— Aham. — Foi a única resposta que recebi, antes de ter meus lábios tomados pelo outro de forma extremamente desejosa.

Quando saímos da banheira, eu pensei seriamente em trazê-lo para a cama e fazermos um amor gostoso, mas Taehyung não estava para isso hoje.

Segurei o loiro no colo e me virei, pressionando suas costas no armário. Automaticamente, as pernas que agora tinham de volta a meia, envolveram minha cintura e eu tive aquela entrada rosinha totalmente livre para mim, mais uma vez. Levantei um pouco a bunda do outro e o penetrei de uma vez só, arrancando gemidos depravados do mais velho. Comecei a me movimentar com vontade dentro dele. Meu pênis o preenchia perfeitamente e eu apertava sua bunda de uma forma possessiva.

Eu já estava quase gozando, então decidi parar e ir para a cama. Taehyung desceu devagar do meu colo e subiu no móvel, abrindo as pernas e deixando a bunda bem empinada para mim.

— Gotoso. – Desferi um tapa na sua nádega direita e a apertei sem o menor cuidado. – O que você quer que eu faça com essa bundinha linda sua?

— Me fode, Kookie? – O mais velho respondeu manhoso. – Me faça gemer seu nome?

— Ah mas você vai gemer. – Dei mais um tapa no outro lado.

— Então fode logo.

Atendendo ao pedido do outro, pressionei minha glande na sua entrada e fiquei metendo só a cabecinha, maltratando sua próstata.

— Ah Jungkookie... – Seus dedos agarraram os lençóis e ele começo a movimentar sua bundinha na direção da minha ereção. – Vai mais fundo?

— Está tão gostoso assim, Taetae. – Provoquei.

— Ah eu quero mais... – Sua voz saía baixa. – Me fode mais fundo? Vai Kookie? Por favor?

Dei uma estocada funda, o preenchendo de uma vez.

— Assim? – Dei mais uma.

— Ah, nossa, assim. – Sua voz saía falhada e eu meti mais uma vez. – Ah Jungkookie, vai me fode fundo, vai?

Deitei meu corpo sobre o dele e passei a masturba-lo enquanto metia rápido e fundo naquela bundinha branquinha do meu hyung, que por sua vez, gemia da forma mais depravada possível.

— Você é tão apertadinho... – Sussurrei ofegante no pé do ouvido alheio. – É tão gostoso te ver assim, entregue a mim, entregue ao prazer.

— Ah Kookie. Eu vou gozar.

— Então goza. Goza agora para mim. Deixa eu ver o quão louquinho você está? – Voltei a ajoelhar na cama e segurei sua bunda, para meter direito.

Taehyung já não tinha mais forças nas suas pernas. Puxei um travesseiro que tinha ali perto e coloquei por baixo dele, o forçando a deitar, afim de que sua bunda ainda ficasse um pouco empinada para mim. Voltei a estoca-lo e recebi em troca gemidos abafados, por conta do seu pênis que estava sendo maltratado sobre o travesseiro.

— Ah Jeon... – Kim gemia coisas desconexas e eu notei que ele estava segurando para não gozar. Voltei a me deitar sobre ele.

— Goza logo seu safadinho levado. Eu estou mandando. – Falei sério e recebi em troca um sorriso seguido de um gemido arrastado.

PUTA QUE PARIU, QUE PORRA DE GEMIDO GOSTOSO.

Meu membro passou a ser apertado pela contração do outro e isso foi o fim. Me derramei dentro dele, soltando um gemido do mesmo grau em que eu acabara de receber.

— Você é um depravado, Taehyung. – Caí sobre seu corpo imóvel e fiquei ali, até que nossas respirações voltassem ao normal.

— Só eu, Jungkook? – Um sorriso soprado escapou de seus lábios. – Tive que subornar a vendedora da loja para abrir fora do horário para mim, só pra eu comprar uma saia, uma meia e uma calcinha, só para te agradar. E agora eu que sou o depravado?

— Ok, você venceu. – Saí de cima dele e deitei na cama, fitando seus olhos entreabertos e exalando cansaço. – Eu também sou um depravado. Porque olha... você de calcinha, saia e meia 5/8 é a minha perdição.

— Está vendo, se você não tivesse aceitado a minha brincadeirinha lá no resort, nós não teríamos feito esse sexo gostoso aqui.

— É verdade. Valeu a pena sentir tanta raiva de você aquele dia. – Gargalhei. – Vamos tomar um banho de verdade, agora?

— É, acho que precisamos. – Taehyung sorriu e saiu de cima do travesseiro, encarando-o todo sujo com seu gozo. – Algo mais precisa ser lavado. – Seu sorriso quadrado se formou e eu não pude deixar de ri alto com tal comentário.

— Deixa de ser bobo, vamos logo. – Abracei o loiro e o levei para o banheiro, para enfim, tomarmos um banho de verdade.

Ou não...