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História Good Boy - Segunda Temporada - Noivos


Escrita por: MKimjin e kimiejeon

Notas do Autor


Amoras, surpresa!!!!!!
Espero que gostem do capítulo! Ele ficou mais família!

Boa leitura!

Capítulo 18 - Noivos


Fanfic / Fanfiction Good Boy - Segunda Temporada - Noivos

Como eu não podia imaginar, a mãe do Taehyung ligou para ele, para nos dar os parabéns pelo noivado. Confesso que achei que ela ia fazer um escândalo e brigar por ele ter postado isso em sua rede social, coisa que faria uma confusão com a família perfeita. Mas felizmente, eu estava errado.

Minha mãe, por sua vez, entrou em conflito com ela mesma por ficar se perguntando quem entraria comigo na igreja – ou sei lá onde vai ser o casório – se seria ela, ou meu pai. Optei pelos dois.

Nossos amigos, resolveram bater na porta da nossa cabine, pouco depois de desligarmos as ligações com nossas mães. Jin trazia uma garrafa de champanhe e gritava que tínhamos que comemorar.

— Agora nós temos dois casais de amigos que estão noivos. – Namjoon gargalhou, enquanto vinha nos abraçar.

— Temos que providenciar esses casamentos, não é Yoongi? – Hoseok abraçou o noivo e lhe deu um beijo na bochecha.

— Podemos providenciar depois que voltarmos da viagem. – Min sorriu de forma carinhosa e afagou os cabelos do outro.

— E quando vocês pretendem se casar? – Jin enchia as taças, todo animado.

— Logo. – Tae respondeu de imediato. – Eu não vou ficar noivo por anos e casar só depois.

— Isso foi uma indireta para você viu, Yoongi. – Namjoon sorriu.

— É, eu percebi.

— Não, não foi. – Kim deu uma gargalhada. – Juro que não foi. Eu só... só não quero mais ficar longe do meu amor. – Ele sorriu para mim e obviamente eu corei.

— Aaaha que lindo... – Jin levantou sua taça. – Um brinde ao mais novo casal de noivos.

— Ao mais novo casal. – Os outros falaram.

— A nós. – Falei, encarando meu loirinho sorridente ao meu lado.

**

Como eu desconfiava, hoje era dia do navio ancorar em Acapulco, México.

— Até que enfim, terra. – Taehyung descia as escadas correndo e me puxava junto com ele.

— Eu estou doido para provar os Tacos daqui. – Jin colocou um chapéu de mexicano e já desceu do navio com a câmera do celular, aberta.

Nós não conhecíamos absolutamente nada do país. Nada. Tivemos que passear em grupo mesmo, para evitarmos de perder.

— Pessoal, tem um lugar aqui que parece ser bom. – Namjoon pegou e celular e caminhou para perto do Tae. – É um hotel, que tem restaurante, clube... podemos passar a tarde lá, já que o navio só vai zarpar de tardinha.

— Parece ser bom mesmo. Vamos para lá? – O loiro encarou o restante do grupo, que assentiu sem reclamar.

Chamamos um táxi e fomos para o tal hotel. O lugar era de fato incrível. Podia-se dizer que era um clube com lugar para hospedar, porque a área de piscina era incrivelmente bonita e grande.

Pegamos uma mesa que tinha perto de uns coqueiros e pedimos algumas bebidas, para começarmos bem na nossa tarde.

— Nosso primeiro passeio como noivos. – Tae sorriu para mim e me deu um beijo na bochecha.

— México foi o primeiro país a nos receber como noivinhos. – Sorri.

Pegamos o cardápio do lugar e fomos escolher algumas coisas para comer.

— O incrível, é que ninguém fala espanhol e estamos aqui tentando ler alguma coisa. – Yoongi gargalhou e jogou o cardápio em cima da mesa.

— Vamos escolher por aparência. – Jin apontou para uma comida lá. – Esse parece ser bom. Vou querer um.

— Okay, então vamos todos pedir esse. – Sugeri e todos aceitaram minha sugestão.

Continuamos batendo papo e conversando sobre como seria o casamento, até que dois homens baixinhos chegaram com nossas comidas nuns pratinhos brancos.

— O cheiro está muito bom. – Tae comentou.

Minha boca encheu de água e eu já dei aquela mordida na comida.

Para quê?

Comecei a tossir desesperado e coloquei a comida de volta no prato. O ar saía dos meus pulmões e não voltavam.

— Jungkook pelo amor de Deus, o que é isso? – Taehyung pegou uma garrafinha de água e tentou virar na minha boca, mas infelizmente não deu certo.

Eu sentia minha boca arder, a garganta arder, sentia dores na cabeça e não conseguia respirar. Minha garganta estava fechando.

— Gente. – Jin se levantou da cadeira e começou a soprar meu rosto. – Jeon você está vermelhinho, respira meu bem. Tenta respirar.

Agarrei a mão do Tae, que me olhava desesperado, sem ter reação.

— P-pimenta... – Consegui sussurrar e tentei respirar, sem sucesso.

Meu peito já doía, de tanto que eu puxava o ar para meus pulmões.

De repente, vi Hoseok chegando com dois caras vestidos de branco, que me deitaram no chão e começaram a me examinar. Um deles abriu uma maleta e tirou uma seringa de dentro da mesma, injetando o remédio no meu pescoço.

Então, eu desmaiei.

**

Acordei num lugar claro, que me parecia um hospital. Virei a cabeça de lado e encontrei Taehyung sentado numa cadeira, apoiando a cabeça nas mãos, enquanto agarrava seus fios loiros com força.

— Tae? – Chamei.

— Kookie? – Ele se levantou e correu até a mim. – Amor, você está bem?

— Aham. – Limitei-me a dizer.

— Jungkook se você não estivesse nessa cama de hospital, eu ia te dar dois tapas na cara. – Fitei o loiro incrédulo e constatei que ele não estava brincando. – Eu já te falei que você tem que experimentar as coisas antes de enfiá-las na boca. Você quase morreu, seu irresponsável.

— Desculpa, hyung. – Cochichei, ainda sentindo minha garganta arder. – Eu não sabia... – Tossi.

— Tudo bem. – Ele me abraçou e descansou a cabeça sobre meu peito. – Tá tudo bem, você está aqui comigo.

Comecei a acariciar seus cabelos e percebi que seus olhos estavam escorrendo algumas lágrimas.

— Não chora. – Falei rouco.

— Você está me testando durante essa viagem inteira? – Ele abriu os olhos. – Quer mesmo saber se meu coração é forte? Já não tem provas o bastante?

— Me perdoa? – Falei baixo. – Eu não sabia que tinha pimenta.

— Ninguém sabia, mas todos têm consciência de que devemos experimentar primeiro.

— Me perdoa?

— É claro que eu te perdoo, mas pelo amor de Deus, para de fazer isso comigo?

— Tudo bem, eu paro.

— Você é alérgico a pimenta. Sua garganta fechou e você não conseguia respirar. Os médicos injetaram um antialérgico fortíssimo em você e cortou o efeito da pimenta, mas você já estava desacordando.

— Por que eu não desmaiei no dia do sanduíche?

— Porque aquilo era só um molho industrializado com pouquíssimo teor de pimenta, mas no Burrito que comemos, tinha pimentas puras. Você nunca mais vai comer pimenta.

— Não mesmo. – Sorri, derrotado. – Estraguei o passeio no México, né?

— Ah que nada amor. Você só dormiu por 15 horas e nós perdemos o navio, fora isso, está tudo bem.

— O QUE? VOCÊ ESTÁ BRINCANDO? – Falei mais alto e o outro começou a gargalhar da minha cara.

— Estou brincando. Tem apenas 40 minutos que você está aí.

— Idiota.

— Você devia ter visto a sua cara.

— Você é um imbecil, Taehyung. – Xinguei.

— Mas você ama esse imbecil, que eu sei. – O loiro se inclinou sobre mim e selou nossos lábios rapidamente.

**

Sem clima total para qualquer passeio no país das pimentas assassinas – vulgo México – nós resolvemos voltar para o navio e esperar que ele zarpasse.

Taehyung ficou cuidando de mim, como quem cuida de uma criança que arrancou um dente. Ele me trazia sorvete, sucos bem gelados e outras coisas que eu poderia engolir, para aliviar o incômodo na garganta.

Os médicos me receitaram um spray para a garganta, que poderia me ajudar, caso ela continuasse a incomodar, como se tivesse uma coroa de abacaxi ali. Mas como eu tenho um hyung muito atencioso, ele me encheu de coisas gostosas para comer e beber e assim, o alívio passou a marcar presença.

**

Depois que eu quase fui assassinado por um Burrito apimentado, Taehyung não deixou que eu comesse mais nada, sem que ele não provasse antes.

— Eu não sou uma criança, hyung. – Reclamei.

— Eu sei, mas vamos continuar assim até voltarmos para a Coréia. – Respondeu decidido, colocando uma batata palito na minha boca.

Assim como eu não podia comer coisas sem a aprovação dele, eu não podia andar sozinho pelo navio, sem ser acompanhado por um dos hyungs. De início eu achei aquilo um grande exagero, mas se isso deixava meu noivo sossegado, eu obedeci sem reclamar.

**

Os demais dias no navio correram do mesmo jeito. Taehyung não largava do meu pé, parecia um pai super protetor.

— Já decidi que podemos adotar uma criança. – Falei, enquanto estávamos deitados numa cadeira em volta da piscina.

— Ah é? E por que pensou nisso?

— Porque eu estou vendo o tanto que você está se esforçando para me manter vivo, hidratado e bem alimentado. – Gargalhei. – Você será um bom pai.

— Que bom que você pensa isso. – O loiro abriu um sorrisão de dar inveja. – Então você quer ter um filho comigo?

— Eu quero. – Falei baixo. – Queria que fosse natural, mas como não podemos né?

— Existe inseminação artificial para isso, amor.

— Ah, eu não sei como funcionam essas coisas. – Falei confuso.

— Nós vamos numa clínica, coletamos nossos sémens, entregamos os mesmos na clínica, arrumamos alguma moça para guardar nosso bebê e esperamos ele nascer.

— Você faria isso? – Perguntei.

— Eu até faria, mas eu quero adotar alguns.

— Alguns? – Quase gritei.

— Deve ser tão lindo ter umas cinco crianças correndo pela casa. Deve ser incrível encontrar brinquedos por tudo quanto é lugar da casa, passar remedinho no joelho quando alguém cair, despejar vários beijos de boa noite, contar histórias, montar cabaninhas nos quartos... Deve ser tão bom não crescer, só.

— Você diz isso porque não tem irmãos, não é? – Perguntei e ele assentiu. – Eu também não tenho, hyung.

— Você tem sim. E o Jimin? Vocês cresceram juntos, são irmãos. Eu nunca tive ninguém.

— Tudo bem, então nós vamos ter a casa cheia de crianças gritando e chamando nós dois de papai.

— Jura? – Ele me encarou sorridente.

— Juro. – Retribuí o sorriso.

— Isso é que é vida de noivos. – Tae segurou minha mão. – Estamos planejando o futuro.

— Temos que planejar. – Cochichei.

— Eu te amo.

— Eu também te amo, Tae. Muito.

**

Finalmente chegamos no nosso destino.

— Enfim, Nova York. – Jin deu um gritinho, quando desembarcamos do navio. – Ah eu não vejo a hora de explorar esse lugar.

— Eu não vejo a hora de chegarmos no hotel. – Resmunguei. – Aqui está muito frio.

— Vou chamar um táxi. – Taehyung pegou o celular e foi procurar o telefone de algum ponto de táxi ali de perto.

Enquanto ele falava no telefone, eu podia ver a fumaça saindo da sua boca.

— Sempre foi meu sonho passar o Natal em Nova York. – Hoseok estava agarrado ao braço do Yoongi, que não mexia um dedo, de tanta rouba que vestia.

Pouco tempo depois, chegou uma van, que o Tae chamou, achando melhor pegar um carro grande e levasse todos nós para o hotel.

Rapidamente, estávamos no hotel. Um lugar tão chique quanto aqueles que o Tae estava alugando antes de nós brigarmos.

— Não fala nada. – Ele cochichou e me abraçou. – Esse era o único que tinha quarto disponível e que fosse perto do aeroporto.

— Tudo bem. – Falei, enquanto colocava meu cachecol sobre a cama.

— Sem contar que vamos ficar pouco tempo aqui. Vamos só passar o natal aqui e depois vamos para outro lugar.

— Que lugar? – Perguntei curioso.

— Um lugar que eu sempre quis visitar. – Ele sorriu de lado. – Um lugar perfeito para passarmos a virada de ano.

— E esse lugar seria?

— Las Vegas.


Notas Finais


Ficou menor, mas confesso que não aguento mais escrever eles nessa viagem kkkkkk não conheço tantos lugares assim para descrever tão bem kkkk tive que retratar a pimenta 😂😂
Espero que tenham gostado!
Beijos


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