História Good Boy - Segunda Temporada - No romantismo de Roma

— É sério isso? – Perguntei enquanto o loiro caminhava para perto de mim. – Você viaja comigo para ficar no telefone com essa daí?

— Amor? – Taehyung puxou minha camisa e me aproximou dele. – Ela só quer saber se chegamos bem.

— Engraçado. – Cocei a cabeça e fiz uma cara irônica de confuso. – Achei que tinha ouvido você dizer “Cheguei bem e estou ótimo”. Nessa frase, você se refere somente a você.

— Kookie, você venceu. Eu vou bloquear as ligações da Chae e não vou falar com ela.

— A questão não é você bloquear as ligações dela, porque ela vai te mandar mensagens. Agora, eu aceitaria de bom grado, se você assumisse nosso relacionamento.

— Tudo bem, eu vou fazer isso. – Ele sussurrou e se aproximou de mim. – Faço qualquer coisa por você. – Tae selou nossos lábios, mas eu afastei dele.

— Ah, já ia me esquecendo – Entreguei o bilhete para ele. – Chegou isso aqui para você.

Taehyung me olhou curioso e abriu o papel, sorrindo engraçado e virando o mesmo para mim, revelando a mensagem:

“Esperamos que o senhor e seu acompanhante tenham uma ótima estadia.”

— Essa cantada é nova. – Ele gargalhou e me abraçou.

— Me desculpe? – Fiquei sem graça e não pude deixar de sorrir também.

— Viu, amor? Não precisa se preocupar com tudo. Os bilhetes estarão nomeados a mim, porque fui eu quem fiz a reserva. Isso não significa que as pessoas estão dando em cima de mim.

— Tudo bem. Me desculpe por isso. – Dessa vez, eu lhe dei um beijo rápido e apaixonado.

— Estamos bem? – Ele perguntou preocupado.

— Você concordou em assumir a gente, então sim, está tudo bem. – Sorri.

— Que bom, meu amor. – Tae pegou minha mão e selou o dorso da mesma. – Vamos tomar um banho e ir almoçar? Aí depois nós podemos andar pela cidade, curtir esse cenário romântico e lindo que nós temos aqui.

— Vamos. – Puxei o loiro para o banheiro.

Diferente do último banho que nós tomamos juntos, esse não teve nada de demais, apenas uns beijos aqui, umas carícias ali, umas mãos bobas, mas nada além disso.

Abri minha mala e procurei alguma peça de roupa que combinasse com o clima de Roma. Acabei por escolher uma bermuda colorida, uma camisa branca básica, uma jaqueta jeans e minha botina bege.

Estava ajeitando meus cabelos em frente ao espelho, quando Tae chega perto de mim.

— Você está tão lindo. – Ele comentou.

Virei de lado e vi que o mesmo vestia uma camisa de manga longa branca, com detalhes azuis, no pescoço, ele prendeu um lenço despojado azul com branco, vestiu uma bermuda verde e calçou um tênis branco.

— Você também está. – Respondi sorrindo. – Vou levar minha câmera fotográfica, o que acha?

— Eu acho ótimo. – Ele respondeu. – Quero que você registre cada momento nosso.

Acabamos de ajeitar as coisas e saímos do hotel, em busca de um restaurante agradável para que pudéssemos almoçar.

Procuramos na internet, reviramos o mapa, até que por fim, escolhemos um restaurante que ficava perto do Coliseu. O lugar era bastante chique, o que me deixou um pouco desconfortável no início, mas o ambiente era bem agradável, assim como as pessoas que trabalhavam nele.

Taehyung reservou um lugar especial para que nós pudéssemos almoçar a sós. Pegamos o cardápio e depois de ver tantas e tantas receitas de massas, optamos por um canelone.

— Isso deve ser tão comum de comer aqui, né? – Perguntei sorridente, extremamente curioso para saber como era esse tal canelone.

— Deve. Eu não faço a mínima ideia de como é isso, mas pelos ingredientes, parece ser muito bom.

— Parece mesmo.

— Kookie? – Tae me chamou e pegou na minha mão. – Depois de Roma, para onde você quer ir?

— Não sei, Tae.

— Eu estou querendo passar quatro dias em cada lugar, para que possamos conhecer mais lugares. Você concorda com isso?

— Concordo, amor. – Sorri. – Sabe, tem um lugar que eu gostaria de conhecer. Na verdade, dois lugares.

— Onde?

— Londres e o Brasil, afinal, você já morou lá.

— Então vamos para Londres e para o Brasil. – O loiro respondeu sorridente.

— Você já viajou muito né? – Perguntei.

— Sim.

— Para onde você já foi?

— Bem, já fui para a China, Japão, Brasil, Canadá, Irlanda, EUA, Alemanha, Espanha, Itália, França...

— Já veio aqui?

— Não. Fui para Florença. Aqui é um lugar totalmente novo para mim e eu decidi criar lembranças românticas dessa nossa viagem, ou seja, nada de trabalho.

— Que amorzinho, TaeTae. – Brinquei.

— Na Irlanda não foi a trabalho. Eu tenho uns tios que moram lá e eu fui para visita-los.

— Podemos vê-los se quiser. – Opinei.

— Seria bem legal. Você quer ir?

— Quero. Bom que eu conheço mais uma parte da sua família.

— Tudo bem. Vou ligar para eles e avisar que vamos dar uma passada por lá. – Kim respondeu animado e sorridente.

Antes que eu pudesse dizer alguma coisa, o garçom chegou com nosso almoço.

Depois que fomos servidos, o garçom pronunciou algo como “Buon appetito” e o Tae respondeu um “Grazie”.

— Você fala italiano? – Perguntei.

— Algumas coisas, sim. – Ele sorriu.

— Você é fluente em quê?

— Inglês, português, japonês e sou quase fluente em francês.

— Nossa. – Ri soprado. – Acabei de perceber que também não sei tantas coisas sobre você.

— Você está tendo a chance de saber tudo a meu respeito. Vamos aproveitar essa viagem e ajeitar isso também. – O loiro sorriu para mim e afagou meu rosto.

**

Passamos aquela tarde andando de carro pela cidade, parando para tirar fotos num lugar bonito, para apreciar a vista de Roma, para ver os italianos tocando nas praças... foi realmente muito agradável nosso passeio.

Nos outros três dias, visitamos a Piazza Navona e a Villa Borghese, onde nós andamos naqueles pedalinhos em forma de pato, sobre o lago do parque.

Na última noite que nós passamos ali, decidimos jantar no restaurante do próprio hotel.

**

— Eu amei ter vindo para cá, mas hoje nós andamos demais e meus pés estão doendo. – Brinquei, enquanto nós dois deitávamos na cama.

— Eu posso fazer uma massagem em você. – Tae ofereceu.

— Não, Tae, não precisa. Eu sei que você também está cansado.

— Eu estou cansado, mas não para você. – Ele se levantou da cama e pegou um pote de creme.

— Você vai mesmo fazer isso? – Gargalhei.

— Vou. – O mais velho se sentou na cama e colocou meus pés sobre seu colo.

— Eu sinto cócegas, Tae. – Comecei a mexer os dedos dos pés, quando o mais velho jogou o creme por cima deles e começou a massageá-los.

— Fica quieto, Kookie. – O outro sorria, enquanto apertava meus pés, tentando mantê-los na mesma posição.

— Eu não consigo.

— Só relaxe... – Taehyung diminuiu o tom de voz e continuou com a massagem.

Depois de gargalhar muito, eu me acostumei com os apertos que recebia nos pés.

— Isso é bom... – Sussurrei e fechei os olhos, afim de aproveitar mais, os toques que recebia do outro.

Kim passou a jogar creme pelas minhas pernas e a massageá-las também. Eu sentia uma sensação boa com isso e meu coração começou a bater rápido demais.

Mais um pouco de creme foi despejado na minha barriga, onde as mãos do Tae agiam de forma calma e excitante.

Quando eu menos esperei, senti ele sentando por cima do meu membro e abri os olhos, vendo aquele sorriso lindo e perverso.

— Preciso estar mais perto para massagear seus ombros. – Ele disse.

Sorri, voltei a fechar os olhos e fiquei apenas sentindo cada toque vindo do outro.

Taehyung saiu de cima de mim e voltou a descer as mãos, até atingir a parte interna da minha coxa, onde ele começou a passar as pontas dos dedos.

— Tae, isso é jogo sujo... – Resmunguei.

— Falta massagear um lugar, posso? – O mais velho passou a mão de leve por cima da minha ereção e deu uma apertadinha. Fiz que sim com a cabeça e mordi o lábio. – É tão gostoso te ver desse jeito. – Ele cochichou, enquanto tirava minha cueca. – Você está durinho por mim e eu estou louco de desejo por te ver assim...

— Puta que pariu, amor... – Gemi, quando senti meu falo ser envolvido pela mão forte e quente do outro.

Taehyung começou a me masturbar com a mão direita e a massagear meus testículos com a outra.

— V-vai mais rápido? – Pedi e ele obedeceu, passando a subir e descer a mão com firmeza. – Assim... nossa...

Acho que o loiro curtiu muito esse clima de romântico de Roma, ou então, ele só estava afim de me ver louco, mesmo, porque ele dobrou meus joelhos, abaixou a cabeça e começou a dar chupadas fortes na minha glande, enquanto fazia movimentos circulares com o polegar, por cima da minha entrada.

Eu estava cada vez mais excitado com tudo aquilo e gemia mais alto. Minhas atitudes serviram de incentivo para que o Tae colocasse meu membro todo na boca e me penetrasse com dois dedos, o que no início causou uma leve ardência.

O quarto era iluminado apenas pela luz do abajur, mas eu podia muito bem, ver tudo o que o outro fazia entre minhas pernas. Agarrei os lençóis e mordi o lábio com mais força, depois que passei a analisar cada chupada e cada lambida que o loiro dava no meu membro pulsante.

— Hyung? – Chamei. – Hyung, se você continuar com isso, eu vou gozar...

— E você não quer gozar? – O mais velho perguntou, após dar uma chupada estalada na cabeça do meu pênis, mas ele não parou com os movimentos dos dedos.

— Eu quero, muito, mas quero que você goze comigo. – Admiti.

— Tudo bem. – O loiro tirou os dedos de dentro de mim e se levantou da cama, voltando com um pote de lubrificante, o qual foi colocado sobre o criado ao lado da cama.

Puxei o mais velho para cima de mim e o beijei, beijei intensamente, abrindo as pernas e permitindo que ele se encaixasse ali e se movimentasse sobre mim.

— Você é muito gostoso. – Ele cochichou, enquanto direcionava os lábios para meu pescoço para depositar beijos molhados no mesmo.

— Vem logo, hyung. Eu te quero. – Ordenei.

Tae se sentou na cama e eu lhe entreguei o pote do lubrificante.

Senti os dedos do mais velho todos melecados me penetrando de novo e depois, ele passou o lubrificante no seu próprio membro.

Kim posicionou seu pênis na minha entrada e forçou a glande, que entrou com muita facilidade, depois, ele agarrou minha cintura e continuou me penetrando até o fim.

— Pronto, entrou tudinho. – Ele sussurrou e voltou a deitar sobre mim.

— Então vai, eu preciso de você... – Sim, eu já estava implorando para ser fodido pelo outro. Eu sentia tanta saudade, tanta vontade de tê-lo dentro de mim e de tê-lo só para mim...

Taehyung atendeu ao meu pedido e passou a me estocar com vontade, atingindo desde o início o meu ponto mais sensível — claro que ele sabia onde ficava, ele era meu namorado e já me deu prazer muitas e muitas vezes.

Puxei o loiro para mais perto de mim, para que ele estimulasse meu membro enquanto se movimentava.

Eu passei a arranhar as costas do outro sem nenhuma dó, mas eu acho que isso o machucou, porque ele pegou minhas mãos, colocou-as acima da minha cabeça e entrelaçou nossos dedos.

— Você não pode me deixar marcado... – Ele disse, sorrindo entre os gemidos e começou a me beijar.

O som dos nossos corpos se chocando ecoavam pelo quarto, juntamente com nossos gemidos e os estalos dos nossos beijos. Pouco depois, eu já sentia que estava prestes a atingir meu limite.

— Hyung, eu vou gozar. – Gemi e apertei forte meus dedos nos dele.

— Isso amor, goza para mim, goza? – Tae se sentou, puxando minhas pernas para perto de sua cintura e passou a me masturbar bem rápido.

— Ah Taehyung... – Gemi arrastado, quando cheguei no meu orgasmo, sujando bastante a mão do loiro, que a levou até a boca e lambeu o meu gozo de uma forma bem erótica.

— Gostoso... – Ele gemeu e deu mais uma estocada forte, também chegando no seu ápice.

O mais velho se deitou ao meu lado na cama, ofegante e sorridente.

— Tanto tempo que eu não te faço gozar assim, né? – Ele perguntou sem vergonha nenhuma.

— É, tem bastante tempo que nós não fazemos sexo. – Respirei fundo. – Por que diz isso?

— Porque você gozou muito gostoso, Kookie. E gozou muito, muito mesmo. – Ele sorriu. – Eu senti tanta falta disso.

— Eu também. – Assumi. – Você não tem noção do quanto.

Taehyung se virou para mim e me deu um selinho.

— Eu não vou deixar isso acontecer de novo. – Ele sussurrou. – Você é meu e deve ser tratado como tal.

— Obrigado, amor. – Afaguei seu rosto. – Obrigado por não desistir de mim.

— Eu nunca vou desistir de você. Desculpa por ter me afastado tanto assim, mas saiba que por mais distante que eu possa parecer, eu sempre estarei pensando em você. – Ele respondeu baixinho.

— E me desculpe pelos ciúmes bobos que eu ando sentindo. Prometo que vou tentar controlar isso. – Confessei e selei nossos lábios.

— Vamos despedir de Roma com estilo? – Tae sussurrou entre o beijo e me puxou para cima dele.

— Achei que não ia me fazer esse convite. – Gargalhei e apaguei as luzes do abajur, voltando a beijá-lo.

No escurinho do quarto do hotel, nós despedíamos de Roma.