1. Spirit Fanfics >
  2. Good Boy >
  3. Rei dos idiotas

História Good Boy - Rei dos idiotas


Escrita por: __Is__

Notas do Autor


"After centuries she come back..."

cheguei chegando com um capitulo grande e gostosinho heuheuheuheu.
Boa leitura!

Capítulo 23 - Rei dos idiotas


Fanfic / Fanfiction Good Boy - Rei dos idiotas

KANG MAYEONG

 

Procuramos por alguém na enfermaria, mas ninguém estava à disposição no momento, então como sempre eu tive de cuidar do meu amigo ferido. O sentei na enorme maca e o ajudei a tirar a camisa com cautela. Ele reclamou pela camisa estar colada de mais ao ferimento e ter demorado para desgrudar de sua pele. Quando finalmente conseguimos nos livrar da camisa eu a deixei de lado, e comecei a procurar nos armários amadeirados por ataduras e remédios que eu pudesse usar naquela ferida feia.

Me senti em extrema pressão, pois Taehyung chorava, mas acredito eu que não era pela dor, e Jimin nos encarava com um olhar tão serio que o que cruzasse sua linha se tornaria pó em segundos. Peguei o que era necessário e voltei a dar atenção ao machucado de Tae. Não era um corte feio, mas era grande. Havia ficado um calombo enorme onde aquelas pedras haviam acertado, deixando uma vermelhidão bastante evidente.

Comecei então com o básico, limpando a ferida com algodão e soro, o que o fez reclamar um pouco pelo incomodo ardido que o liquido trazia a seu ferimento, sabia que doía, e como sabia, mas era a forma mais rápida de uma cicatrização eficaz. Com um algodão seco fui limpando o sangue ao redor e escorrido do ferimento. Ele se contorcia por vezes e soltava alguns chiados com a boca, mas eu não iria parar por nada.

Depois de limpo passei algo que se assemelhava a uma pomada, e então coloquei a gaze para proteger o ferimento de qualquer bactéria. Quando terminado admirei o meu trabalho e sorri. Guardei o material usado e fui para frente do ruivo, sorri para o mesmo e enxuguei as lagrimas em seu rosto gelado, e por fim beijei sua testa. Taehyung então me lançou aquele sorriso quadrado que eu tanto amava.

- Você tem sorte de ter mãos leves May. – Ele disse tentando endireitar a postura, mas parou assim que sentiu o machucado repuxar e doer.

- Não se force de mais Taetae. Ou então o curativo na vai lhe servir para nada. – Ele apenas assentiu.

- Eu queria saber o que aqueles animais tinham na cabeça em tacar balões com pedras. Eles podiam ter matado alguém. Ainda bem que defendeu o Kook, Tae. – Disse Jimin em um tom pensativo encarando o ruivo a nossa frente.

- Gostaria que ele também pensasse assim, mas parece que eu só servi para levar a culpa por tudo. – Suspirou o Kim.

- Ele vai cair na real, tenha paciência. – O respondi.

- Ai que tá. – Riu sem humor algum. – Eu não tenho paciência.

- Eu não consigo entender Tae-

- Não tem o que entender Jimin, essas pessoas não vão acreditar que eu não queria ser filmado, como também não vão entender que eu gosto para valer daquele idiota, e não vão aceitar por mais que já saibam da realidade sobre mim. – Suspirou mias uma vez. – E o que me dói mais nisso tudo, é ver que Jungkook tem dado mais atenção ao que dizem a respeito de mim, que nem quer me ouvir. Jaehyun quer ajudar, mas ele me disse que o Kook tem acreditado que eu fiz com que nos filmasse para chamar total atenção. Ele me disse também que Jungkook não quer o ouvir, só quer ficar atrás de Yugyeom.

- Não é como se eu pudesse fazer muito, porque eu quero muito ajudar, mas eu sei que isso é coisa que você tem que resolver sozinho então eu apenas te desejo força Tae. – Jimin disse, eu também não tinha muito o que dizer então apenas concordei. – Vamos, precisamos tirar essa roupa molhada. E com um pequeno custo Tae desceu da maca e jogou sua blusa sobre os ombros me agradeceu com um beijo na bochecha.

- Não se esqueça de passar aqui mais tarde para te darem alguns analgésicos, e renovar o curativo. – Ele me sorriu como se não tivesse chorado há alguns minutos atrás.

- Pode deixar doutora Kang.

 

Fui para o meu chalé e troquei de roupa também, colocando roupas secas e frescas. Qualquer atividade que tinha programado para aquele dia tinha sido cancelada por causa do ocorrido, isso era uma forma do acampamento nos penalizar por tal. Algo que eu achei bem desvantajoso considerando que temos apenas mais dois dias nesse pedaço de paraíso.

Eu andava pelo acampamento sem muito o que fazer já que, JiYeol resolvera desaparecer do meu campo de visão, eu realmente não tinha ideia de onde ela poderia estar. Ouvi uma gritaria atrás do refeitório, e curiosa como sou fui até lá checar o que estava acontecendo. E me surpreendi em encontra uma quadra enorme cercada ali que não fora mostrada para nós, não sei por qual motivo. Dentro delas alguns meninos jogavam um jogo que eu não entendia muito bem vulgo Baseball.

Me aproximei da grade com as mãos nos bolsos do meu short para ver melhor o jogo. Eles gritavam e corriam se divertindo como nunca. Mas eu não conseguia entender bem o que estava acontecendo.

- Não sabia que gostava de Baseball irmãzinha. – Me assustei ao ver Taeyong ao meu lado.

- De onde você veio?

- Eu já estava aqui. Eu e o suga Hyung. – Olhei para o lado vendo Yoongi completamente concentrado no jogo, acho que ele também não entendia nada, mas buscava compreender. Já que a praia do mesmo era basquete e não Baseball.

- Tae quem são eles? – Yoongi perguntou sem tirar os olhos do jogo.

- São o time de Baseball da escola hyung. – Respondeu meu irmão com um sorriso no rosto.

- Por que eu nunca ouvi falar deles? – Questionei também voltando a observar o jogo.

- Bom, o Baseball não é muito famoso na Coreia. Há poucas pessoas que realmente gostam e apoiam o esporte. E por isso eles não tem o apoio total da escola para isso, nem mesmo um treinador eles tem, tudo o que eles conseguem, como por exemplo, uniforme, equipamentos e dinheiro para ir aos torneios vêm do próprio bolso deles. Nem mesmo um espaço na escola eles tem para treinar. Fora que não ganham um tornei interescolar há bastante tempo. – Taeyong completou. – Por tanto a direção fez questão de abrir mão deles, mas ainda os mantem por perto para evitar que queiram sair da instituição.

- É uma pena porque eles são muito bons. – Yoongi comentou olhando para meu irmão desta vez.

- E como sabe disso tudo? – Indaguei voltando a encara-lo.

- Bom, eu queria entrar para o time Mayeong, mas Jaehyun disse que seria uma péssima ideia e me contou tudo isso.

- Por que queria entrar para o time?

- Porque eu quero uma bolsa pra faculdade May, não quero fazer medicina como o papai quer que eu faça, ou como sei que você vai fazer. E se ele não me der dinheiro para cobrir a minha faculdade? Eu tenho que dar o meu jeito. Já que, além de tocar guitarra, eu não sei fazer mais nada. Pensei em entrar para o time de Baseball e sei lá, salvar eles da ruina. – Confessou meu irmão.

- Isso é bonito Tae. – Respondeu Yoongi batendo nos ombros de meu irmão. – Se precisar de ajuda, eu te dou uma mão.

- Eu quero conquistar sozinho hyung. – Yoongi então apenas sorriu e se voltou para o jogo assim como eu.

 Eu não conseguia me imaginar como medica de forma alguma, mas o que Taeyong disse era algo a se levar em consideração, se eu for analisar os meus dotes com curativos. E eu nunca imaginei que meu irmão pudesse ser tão maduro assim para um cara do segundo ano, para mim ele era e sempre vai ser um crianção, mas vê-lo ali agora se preocupando com o futuro, e tentando achar soluções como um adulto, me encheu de orgulho.

- Mas enfim, me explique como se joga esse troço Taeyong. – Pediu Yoongi por fim. Taeyong então se encheu de felicidades para comentar sobre o seu esporte favorito.

- Bom, podemos ver que está faltando dois integrantes no time. São nove em cada time e ali só tem sete, provavelmente desistiram ao ver que não daria nada. – Disse meu irmão com certa tristeza na voz. – Quando ha um jogo de verdade, um dos times se posiciona no campo da seguinte forma:

“O lançador fica no meio do campo, cujo qual tem o formato de um, bom... diamante. O apanhador fica atrás do rebatedor do outro time. E o resto do time fica na parte de fora do campo para buscar a bola, assim que o rebatedor a acertar. Quando o rebatedor acerta a bola, ele larga o taco e tem que correr o mais rápido possível para chegar na outra base. Caso o pessoal do outro time pegue a bola antes do corredor chegar em uma das bases,  o corredor é eliminado, e é ponto para o outro time. Caso não aconteça o corredor pode tentar passar pelas bases enquanto os do outro time vão atrás da bola, até que ela pare novamente no apanhador.

É claro que isso é diferente quando o rebatedor faz um Home Run, que é como se estivesse isolando a bola, porem tem o lado certo para isso. Quando o rebatedor faz um Home Run ele tem direito a dar três voltas completas pelo campo.

Ou seja, ganha o time que tiver mais voltas completas pelo campo.”

- Entendi. – Disse Yoongi por fim.

- É claro que tem mais regras, mas é mais fácil pegar na pratica do que na teoria.

- Você quer jogar baseball?       

- Quero hyung!

- Nós vamos. Eles são bons de mais para ficarem parados esperando algum incentivo da escola. – O rosto de Taeyong se iluminou como se uma criança entrasse em uma loja de brinquedos. – Mas antes você precisa me ensinar a segurar um taco.

 

[...]

Não tinha muito o que fazer, Yoongi e meu irmão resolveram pedir ajuda para os garotos do time, e eu não quis ficar para ver, por tanto caminhava sem rumo pelas margens do rio chutando algumas pedrinhas, e ouvi a maravilhosa melodia de um violão sendo tocado. Segui o som e vi Seokjin com o violão em mãos, dedilhando o instrumento com carinho.

Resolvi me juntar a ele e me sentei ao seu lado me escorando na arvore, ouvindo a deliciosa melodia. Ele sorriu para mim e tocou com mais vontade ainda, não era algo agressivo, era algo mais suave e calmo, totalmente bom para relaxar.

Fechei meus olhos na tentativa de apreciar tudo aquilo, o som do violão, a correnteza da agua fazendo um barulho agradável, os passarinhos compunham àquela canção, me senti como uma princesa no jardim de seu castelo com uma bela trila sonora de fundo. Quando ele parou de tocar me vi obrigada a abrir meus olhos e o encarar, a procura da resposta pelo qual motivo ele parou de tocar. Mas SeokJin apenas me sorriu e escorou o violão na arvore.

- Por que parou SeokJin?

- May, por favor, pare de me chamar assim, eu prefiro Jin. – Ele retrucou.

- Tudo bem. Você compõe?

- Não eu apenas toco o que quer que venha a minha cabeça. – Respondeu ele começando a brincar com graveto.

- Nunca pensou em fazer uma letra para as suas melodias? São bonitas, e eu acho um desperdício deixa-las em aberto. – Disse o encarando.

- Sim eu já pensei, mas toda vez que tento a letra sai um lixo, então eu deixo assim mesmo. Além do mais eu gosto de dedilhar, e descobrir acordes que eu possa usar, me acalma em dias estressantes. Como hoje. – Suspirou e me lançou um sorriso forçado.

- Aquilo foi cruel. – Me referi ao que JiYeol havia feito com ele mais cedo. – Mas você simplesmente não pode se agarrar a isso Jin, não pode deixar que tal coisa o machuque desse jeito, você tem que dar a volta por cima, e sei lá. Esquecer JiYeol. – Jin soltou um barulho estranho com a boca, e me olhou como se fosse algo impossível. Mas ele nada disse a respeito disso.

- Eu só queria ser feliz com ela May. Não sei ao certo, mas eu queria ter uma historia com ela, assim como você e o Jimin estão fazendo a sua, ou como Jungkook e Taehyung estão batalhando pela deles. Tudo bem que as pessoas não precisam de outras para serem felizes, mas eu queria entende? – Confessou ele.

- Enetndo. – O respondi olhando para a outra margem do rio.

Jimin, de uns tempos para cá, quando esse nome saia da boca de alguém meu coração palpitava, eu não conseguia entender ao certo o motivo de tal, mas era assim que eu me sentia, como se meu coração fosse explodir de ansiedade a cada vez que ele era citado nas conversas.

Tudo o que eu queria era poder passar mais tempo com ele, não que o tempo que passávamos fosse curto, o que pensando bem era, mas quando eu estava com ele às horas pareciam voar, e isso me irritava profundamente. Admito que talvez eu esteja sentindo alguma coisa por ele, e isso me assustava, por que eu jamais gostei de alguém desse jeito como gosto dele.

E além do mais, sempre que nos beijamos as coisas vem tomando proporções maiores, não consigo controlar minhas atitudes, muito menos o fogo que se instala em meu corpo. Eu sei que meu coração e corpo clamam por ele, mas o meu consciente me diz sempre para fazer o contrario, e é isso que eu acabo fazendo, por mais que nos deixe frustrados. Tudo isso para camuflar o meu medo.

- Jin, não quero que me veja de uma forma ruim por ser amiga da garota que te fez sofrer, quero que me veja como amiga também, um ombro de desabafo. Qualquer coisa que não seja ruim. Por mais parecidas que possamos estar agora, ainda somos diferentes.

- Eu jamais verei você como uma pessoa ruim May. Você é uma garota doce apesar de tudo. Só tem uma reputação de rude, mas eu não acredito em nada que àquele blogueiro posta. Prefiro tirar minhas próprias conclusões. 

- Por falar nisso, ele deve estar aqui no acampamento, vigiando todo mundo e tirando fotos, para quando chegar na cidade postar todas. – Retruquei fazendo uma careta.

- Nem me diga. Quero ver quem será a vitima dele desta vez. – Riu Jin.

Abri minha boca para dizer algo, mas fui interrompida por alguém gritando cujo qual eu conhecia bem...

- JUNGKOOK! JUNGKOOK ESPERA, EU ‘TÔ FALANDO COM VOCÊ. – Gritou Taehyung andando com dificuldade atrás do mais novo, que por sua vez marchava às pressas na frente do mais velho.

- Mas EU, não quero falar com você Taehyung. – Disse o mais novo. – Se eu conversar com você talvez o seu amiguinho esteja filmando, e me exponha de novo.

- Eu não sei quem ele é Jungkook. Deixe de ser infantil!

- Infantil? Eu sou o infantil? – Foi o suficiente para que o mais novo se voltasse para o ruivo. Jungkook riu de forma desacreditada olhando fundo nos olhos de Tae. – Sou eu quem precisa chamar a atenção a todo o momento? Eu que sinto prazer em expor aqueles que gostam de mim nas redes sociais como babacas? E além do mais, sou eu que diminuí quem gosta de mim? – O tom de voz do Jeon era duro. E a forma como jogava as palavras no Kim era como se ele tivesse arremessando facas.  

- Àquilo foi um erro, e você sabe disso. – Defendeu-se Taehyung com a voz falha. Nunca havia visto meu amigo com a voz falha daquela maneira perto de alguém, era como se ele fosse chorar a qualquer momento, eu só queria abraça-lo naquele momento, mas por outro lado de qualquer forma eu sabia que aquilo era bom para ele ouvir, talvez assim acordasse do seu filme americano de patricinhas. O Jeon olhou para cima e maneou a cabeça em negativa, como se não acreditasse no que estava ouvindo.

- Apesar de tudo Taehyung. Apesar de eu ter engolido tudo, o que mais me chateia não é isso. É o fato de não se arrepender nem o pouco do que fez, muito menos pedir desculpa pelo que armou na festa da Hyuna. – Jungkook usava um tom desgostoso desta vez, demosntrando o quão chateado estava com tudo aquilo, e eu sabia, que de alguma forma aquilo pesava as costas do Kim.

- Você acha mesmo que eu armei tudo? Acha que eu tenho sangue frio a ponto de te envergonhar assim, sabendo como você é?

- Vai saber, a porra da fama que você tem-

- Então você não me conhece como eu achei. Se me conhcesse de verdade, saberia que àquilo é baixo até mesmo para mim. Eu JAMAIS faria algo do tipo com alguém que eu goste, e você tem que parar de ouvir os outros Kookie. – Tae disse dando um sorriso mínimo, tentando se aproximar do mais novo querendo tocar seu rosto. Mas Jungkook, impassível como estava, segurou os pulsos de Tae e os afastou de si.

- É talvez eu não conheça mesmo, mas o que eu sentia por você, a cada dia que passa vai desaparecendo quando vejo essa sua cara de cobra. – Jungkook soltou com brutalidade as mãos do mais velho.

- Não faça isso Kookie, eu só quero o seu bem e-

- Deixe de ser idiota. E outra, não preciso que me defenda, posso fazer isso sozinho. E agora você pode ir no seu Twitter e postar que o seu capacho acordou para vida, e quem está correndo atrás como um cachorrinho é você. – Jungkook saiu andando deixando o Kim ali sem palavras para se defender, e com lagrimas nos olhos. Mas se eu bem conhecia meu amigo, ele não iria chorar duas vezes por um alguém. Não no mesmo dia.

E como eu havia previsto, ele concertou a sua postura, e como se não tivesse sofrido dano nenhum com as palavras rudes de seu querido dongsaeng, ele enxugou as poucas lagrimas de seu rosto, e como se não tivesse visto ninguém observando a pequena discução, saiu andando em rumo aos chalés. 

- Por que não foi o defender? – Questionou Jin. Eu apenas neguei.

- Tem certas coisas que você tem que deixar seus amigos ouvirem, talvez quebrando a cara eles aprendam a lição. – O respondi de forma simples.

- Vai fazer isso com JiYeol também? – Ergueu uma sobrancelha me olhando com desdém.

- Vou, ela precisa quebrar a cara para poder crescer. E por falar nela, vou procura-la. – Me levantei batendo as mãos em meu short tentando tirar a sugeira. – Você vem?

- Não, vou ficar aqui mais um pouco. Muito obrigado pela companhia. – Sorri para ele e saí andando a procura da minha amiga.

 

 

Achei JiYeol junto a mais um bando de garotas atrás do Jooho, ele não fazia absolutamente nada, e isso já era motivos mais que suficiente para arrancar suspiros delas. Tudo bem, o cara era bonito, MUITO bonito, daqueles típicos fetiches de lenhador de garotas onde elas se tocam pensando em tal figura masculina. Mas não era para menos, porém eu não conseguia ver muito além de músculos e um sorriso bonito.

JiYeol disse para que eu não a atrapalhasse, pois ela estava bolando um plano de três passos para poder dar uns amaços no cara. Eu apenas ri e concordei em não atrapalha-la, pois segundo ela tinha muita concorrência para pouco homem.

Fui atrás dos meninos, mas eles estavam ocupados de mais conversando sobre algo, que provavelmente eu não poderia saber, então simplesmente deixei para lá. Sem contar que estavam aconselhando Taehyung, então preferi fazer um nada sozinha do que atrapalhar os planos de qualquer um deles.

E assim se seguiu o dia sem muito a fazer, em instantes anoiteceu, jantamos e nos recolhemos para dormir. Nunca dormi tão bem. A tranquilidade do acampamento me fazia relxar, e por vezes ouvir Kira uivando ao longe era uma das coisas mais deliciosas de se ouvir junto ao barulho dos grilos.

 

Na manhã seguinte, todos nós fomos dispertos com o som de uma trombeta horrível em um som descompassado, que furava os ouvidos. Jurei poder ouvir Yoongi praguejar de seu chalé. Olhei as oras em meu celular, seis e meia da manhã. E quando menos se esperava não podia ficar pior.

- BOM DIA PESSOAL! – Jooho falava do lado de fora com um megafone, e não era como se fosse possível ignorar o fato de ele estar esguelando em plena seis e meia da manhã. – VAMOS LEVANTAR, TEMOS MUITO O QUE FAZER HOJE. – E como ninguém foi para fora na hora do comunicado, ele fez com que o seu megafone tocasse uma sirene de policia, e assim ele foi andando por toda a área dos chalés. Sem muitas escolhas nós levantamos tomamos um banho rápido e vestimos uma roupa confortável.

Quando saí do chalé acompanhada das meninas, um frio enorme atingiu minhas pernas descobertas, mas a preguiça de trocar o short pela calça foi maior que a vida então eu apenas segui para o refeitório.

O café da manhã não foi um dos melhores nem para mim, nem para Min Yoongi. Taehyung e Jimin ficaram nos zoando por estarmos com a expressão fechada logo após acordar, e nos chamaram de gemos do terror, ou ursos marrentos. Mas caramba, quem em sã consciência acorda cedo nas férias? Isso mesmo, ninguém!

Comemos de forma rápida, pois Jooho continuou insistindo para que fossemos rápido, ele estava animado, coisa que poucos ali estavam. Já JiYeol pf, nem preciso comentar. Foi só ele dar um bom dia e uma piscadinha especial para ela que a garota se animou mais que todo mundo daquele acampamento. Mereço!

 

E agora estávamos todos as margens do lago, com varias canoas ancoradas. Segundo Jooho a primeira atividade do dia seria canoagem até a outra margem do rio. Quando Ji soube disso – obviamente antes de todo mundo – me pediu para que eu enfaixasse o seu pulso. E eu como a bela amiga que era, assim o fiz. O que ela vai arrumar? Eu não sei, mas não vou negar que curiosa eu estou.

Ao ver o tamanho do esforço que eu teria de fazer para poder remar, me arrependi plenamente de ter colocado um moletom, ainda estava frio, mas eu com toda a certez do mundo iria suar como uma porca fazendo esforço. Não sei se ele leu minha mente, ou sei la, mas Jimin veio até mim pegou em meus braços e começou a dobrar as mangas.

E eu fiquei ali o olhando como se fosse um garotinha indefesa que não consegue dobrar as próprias mangas, e sorrindo feito uma boba. Na verdade eu estava achando aquilo muito fofo não vou negar. Quando ele enfim terminou olhou para mim e sorriu.

- Dois em cada canoa. – Foi o que Jooho disse antes de entrar no seu que estava cheio de coisas por sinal. – Vocês tem que remar para o mesmo lado se não ela não se move. – Jimin pegou em minha mão, e me levou para uma canoa com a pintura azul, e me ajudou a entrar na mesma. – Para caso de não saberem nadar, coloquem os coletes salva vidas que estão dentro das canoas. – E foi o que pessoal fez.

- Jooho. – Chamou JiYeol com o tom de voz manhoso. – Meu pulso. – Ela disse fazendo um bico. Jooho se pôs de pé em sua canoa e pediu para que ela se aproximasse. E como não podia perder uma oportunidade ela se aproximou.

- Onde você se machucou? – Ele perguntou analisando o pulso enfaixado da garota.

- Depois que você estava me ensinando a tocar violão, quando voltava para o chalé, eu cai e dei um jeito no pulso. – Aigoo tão forçada.

- Tudo bem, venha comigo Ji. – Ele a ajudou subir em sua canoa, e se voltou para frente pegando os remos. Ouvi algumas garotas reclamarem da audácia de JiYeol, mas não dei ouvidos. – O resto do pessoal, me sigam. – E então ele começou a remar.

Jimin desfez o nó da corda que segurava a canoa na margem, e subiu em seguida se sentando no banco atrás do meu. Ele pegou um dos remos e eu peguei outro pronta para ajuda-lo. Remamos juntos para sair da parte rasa, o que era o mais difícil, pois o fundo da canoa agarrava toda vez no fundo do lago, e isso exigia ainda mais esforço.

Quando enfim saímos da parte rasa tudo ficou mais fácil, era como se a canoa ficasse menos pesada, e isso me permitia ver o pessoal ao nosso lado. Taehyung havia ido com Yoongi, meu irmão com o novo namorado dele e Chloe com Jin. Era engraçado vê-los trabalhando em enquipe, já que nenhum tinha força física. Olha só quem está falando não é mesmo? Já Yoongi e Taehyung discutiam, pois achavam que um estava fazendo mais esforço que o outro.

Eu dava o melhor de mim para não dar tanto trabalho para o Park, e ele se mantinha calado durante o percurso todo. Algo que de fato era muito curioso, pois em momento algum ele abriu a boca para me provocar.

- Por que está tão calado Park? – Perguntei de uma vez já estranhando tudo aquilo.

- Estou apenas apreciando a visão. – Tá tudo bem, a paisagem era realmente bonita, mas Jimin não era o tipo de cara que apreciava a paisagem por muito tempo, por tanto eu me virei para trás para realmente ver se era verdade. Jimin tinha um sorriso safado no rosto mirando o meu corpo. Senti minhas bochechas corarem, mas me virei para frente antes que ele visse.

- Você é um tarado Park Jimin!

- Tarado não, apenas apreciador da paisagem. – Não segurei o riso e nem ele, e foi nesse momento que ouvimos algo batendo na agua com força e risadas escandalosas masculinas.

Uma das canoas tinha virado e logo após emergiram da agua Yugyeom e Jungkook, haviam virado a canoa deles, aqueles imbecis.

- Vocês estão bem? – Eu perguntei. Jungkook me ignorou nadando de volta para a canoa. Mas Yugyeom não o fez.

- Sim, estamos bem May. Não se preocupe. – Yugyeom então com esforço subiu de volta na canoa e ajudou Jungkook em seguida. Eles conversavam entre si enquanto tiravam as blusas molhdas do corpo, mas Jimin não quis parar para checar se eles estavam realmente bem. E apesar de Jooho ter se alarmado, ao ver que os meninos estavam bem voltou a nos guiar pelo lago.

Depois de dez minutos remando como se não houvesse fim, já estávamos todos do outro lado do lago amarrando as canoas para que não saíssem. Agora eu pergunto. Não tinha a porra de uma ponte bem ali? Pra quê esse esforço todo produção.

JooHo se enfiou para dentro da mata, dizendo que era para segui-lo que iriamos até a cachoeira e foi ai que Jimin se separou de mim. Ele foi ao lado de JooHo conversando com ele sobre algo somente entre eles. JiYeol então veio sorrindo como o curinga para o meu lado, e só de ver a felicidade estampada na cara da garota eu ri, Tae não demorou para chegar ao nosso lado assim como Yoongi também.

- Tirem o Jooho de perto de mim, por favor. – Pediu Ji encarando o homem a frente do grupo. – Ele remando é a coisa mais sexy que eu já vi. – Nós rimos do tipo de comentário.

- Pelo visto a JiYeol vai matar o fetiche de transar com um selvagem. – Comentou Yoongi, e levou um soco no ombro da garota. – O Jimin tem camisinhas, caso precise-

- Vai se foder Yoongi! – Retrucou ela.

- Mas é a verdade horas. – Nós rimos mais uma vez.

- Por que não vão cassar o que fazer? – Indagou ela indignada.

- Eu estou fazendo um exercício pra mente que é muito eficiente. – Disse Taehyung olhando para frente fixamente como se fosse um predador. Nós seguimos o seu olhar, ele mirava as costas desnudas do Jeon e só faltava babar. Eu sabia que ele só não fazia nada por causa do esporro que tinha tomado do mais novo ontem.

- Todos vocês ai, trocando beijos com alguém e eu aqui. – Reclamou Yoongi.

- Se quiser umas aulas de como ser puto eu te ensino. – JiYeol comentou se apoiando nos ombros de Yoongi para caminhar melhor. Olha o nível de sedentarismo da criança.

A cada nova parte que chegávamos da trilha Jooho explicava alguma coisa sobre tal, desde a fauna e flora até historias antigas que rondavam por ali, no caso eu não prestei muita atenção com os amigos que eu tenho, e a cada comentário que saia da boca deles me fazia rir como se não houvesse amanhã. E toda vez que era JiYeol falando quando o nosso tutor explicava alguma coisa, Jooho olhava para JiYeol de forma séria. Tudo que essa garota precisava para estremecer toda.

- Quando a época do cio acabar a gente conversa. – Disse Yoongi rindo e revirando os olhos e caminhando a nossa frente junto dos outros.

- Melhor mesmo se não vai sobrar até para você não é Tae? – Ji brincou, esperamos que o Kim fosse responder, mas ele não o fez, o que nos levou a olhar para trás para ver onde ele estava, mas não o vimos em lugar algum. Procurei pelo Jeon, mas ele ainda estava junto do grupo.

- Eu vou procura-lo. – Disse.

- Eu vou com você. – Assenti e fomos descendo a trilha que subíamos aos poucos gritando por Taehyung, mas sempre sem resposta alguma.

Não era possível que Kim Taehyung consegiu se perder em uma mata onde só tinha UMA trilha na qual seguir. Provavelmente se distraiu com alguma coisa bonita e se desviou do grupo. O que não me surpreende nem um pouco, ele consegue se perder até em um playground. Gritamos por ele novamente e mais um vez sem resposta.

- May ele deve ter voltado para o acampamento, deveria estar sentindo dor nas costas. – Disse JiYeol com um ar preocupado. Mas se ele tivesse realmente voltado teria nos avisado, porém resolvi me agarrar a essa hipótese do que qualquer outra pessimista que se passava pela minha cabeça.

- É pode ser. Vamos voltar para perto do pessoal. – No momento em que de viramos as costas, ouvimos um grito. Era ele eu tinha certeza.

- ISSO NÃO É UMA BRINCADEIRA SEUS ANIMAIS, ISSO É ABUSO!

- Vá chamar o Jooho. – Pedi, Ji Yeol apenas maneou a cabeça em afirmativa e saiu correndo trilha acima.

Me afundei em meio as arvores de onde havia vindo o grito de meu amigo. O mato era alto e as arvores tornavam a visibilidade difícil, eu apenas seguia o som das risdas gorssas e finas, pelo visto algumas garotas estavam no meio. Eu pulava alguns galhos e tentava correr em meio ao mato ainda molhado pela noite fria passada. Eu deveria estar com a perna cortada, mas de nada me importava agora, tudo o que eu precisava era achar Taehyung.

Meu coração se apertou tanto quando eu vi aquilo. Pela segunda vez eu via Taehyung apanhar de uma forma cruel sem ter modo de se defender. Eu queria gritar para que eles parassem, mas era tarde de mais, eles o chutavam como se ele fosse um pedaço de lixo. Teve um que pisou forte no joelho dele repetidas vezes. E aquelas imundas não faziam nada a não ser rir do estado deplorável do meu amigo.

Porém foi quando chutaram o ponto nas costas dele onde a pedra tinha acertado que ele soltou um grito ainda maior, e foi ai que eu acordei para vida. Com lagrimas nos olhos eu corri até meu amigo empurrando aqueles brutamontes para o lado e me agachando para ver como ele estava. Taehyung sorriu e segurou forte a minha mão em um claro sinal de que estava agradecido. Acariciei os cabelos de Tae para acalma-lo e me voltei com um ódio descomunal para os agressores. Olhei para a cara de cada um, eles me olhavam como se eu fosse incapaz de fazer alguma coisa.

- Agora eu sei o rosto de todos vocês. Só esperem para ver. – Ameacei.

- Vai fazer o que huh? Sendo amiga daquela vadia e desse imundou deve ter o sangue ruim como eles. – Uma das imbecis ousou abrir a boca e se aproximar de mim, tocando em mim me empurrando como se eu fosse me intimidar com uma coisinha dessas.

Eu nunca fui de parti para a agreção, mas vê-la falando daquela forma dos meus IRMÃOS fez meu sangue ferver. Não poupei esforços em bater em sua cara com toda a minha força, queria que meus dedos ficassem marcados na sua face. Ela me olhou com ira, pronta para revidar, porém eu segurei seus pulsos e com uma força que eu não achei que tinha bati seu precioso rosto na arvore com toda a força que consegui. Seus amigos e ela me olharam horrorizados, seu nariz sangrava e agora ela chorava.

- Dobre a porra da sua língua imunda para falar de mim ou da minha família, entendeu sua rata imunda! – Empurrei a mesma para trás, mas ela estava sem forças nas pernas e com medo de mais para se manter de pé, e caiu no chão aos pés de um dos garotos. – Cada um de vocês raão ter o que merecem, podem aguardar nem que tenha que contratar alguém. E se ousarem chegar perto dos meus amigos de novo eu mando matar vocês. – Tudo bem, eu sei que exagerei, mas eu sou um ser pequeno e preciso fazer o máximo que conseguir para colocar medo em gente assim.

Não querendo se mostrarem amendrontados aos poucos eles foram saindo com calma. Me voltei para Tae que estava impressionado comigo, mesmo com dores ele riu. Riu, porém reclamou das dores.

- Me ajude a levantar May. – Assim eu fiz. Suas roupas estavam todas manchadas de terra e seu joelho vermelho, muito vermelho. Seu rosto não estava danificado, foi a única parte do corpo que ele conseguiu defender. – Acho que você quebrou o nariz dela.

- Você está bem? – Perguntei o limpando.

- Não. – Taehyung reclamou de dores.

- Se apoie em mim, vamos! – O Guiei de volta até a trilha com dificuldade já que o mais alto mancava como se fosse um velho com gota. Foi então que Jooho chegou correndo com JiYeol.

- O que aconteceu? – Ele perguntou totalmente preocupado. – Eu e Tae trocamos um olhar cumplice, nós sabíamos que se contássemos o que estava acontecendo o pessoal ficaria sem as atividades de novo, então ele mentiu.

- Eu caí da ribanceira ali no meio do mato. Não se preocupe. – Lançou um sorriso culpado para o tutor. Este que se voltou para mim com pesar nos olhos.

- Você pode voltar com ele? – Assenti sem muito pensar. – Ele precisa de cuidados, muito obrigado Mayeong. Peguem a ponte vai ser mais rápido. As enfermeiras estão lá hoje, poderão cuidar dele. – Novamente eu assenti e demos as costas para Ji e o tutor. – Tome cuidado!

Com bastante custo estávamos de volta ao acampamento, o deixei na enfermaria e fiquei com ele esperando as recomendações das enfermeiras. Elas limparam as pequenas feridas de Tae, passaram uma pomada no joelho do garoto que começava a ficar roxo, e disseram para ele não forçar a perna. Limparam também seu ferimento das costas, e deram ataduras para ele trocar toda vez que tomar banho, e passar a pomada.

Obviamente eu ficaria encarregada de lembra-lo dos devidos cuidados, caso contrario, seria eu quem iria fazê-lo por ele. E agora estávamos sentados as margens do lago esperando o pessoal voltar da caminhada, e eu tentava arrancar informações dele a qualquer custo. Mas Taehyung era teimoso e dizia que não era nada.

Ele não teria gritado a questão do abuso por nada, alguma coisa fizeram a ele, ou iriam fazer, mas de forma alguma ele queria me contar. E eu não iria descansar até descobrir, a única coisa que ele me contou fora que era por causa de Jungkook.

Meu sangue ferveu novamente. Tudo bem que tinha coisas que Taehyung precisava ouvir do mais novo, mas não era preciso apanhar pelo mais novo para mostrar que se importava, ou que iria protegê-lo a qualquer custo. Eu Kang Mayeong, não podia deixar essa situação dessa forma. Eles precisavam conversar para ontem.

- Eu te amo May. – Taehyung disse olhando no fundo dos meus olhos. – Eu te amo de mais, não sei o que eu faria sem você. Eu te amo muito, sou feliz para caralho por te ter como amiga. Eu amo você de mais Kang Mayeong. – Ele me abraçou, o abraço mais apertado que ele já me dera em toda a vida.

- Eu te amo ainda mais Kim Taehyung.

- Você não entende May. Eu sinto que morreria se não tivesse você ao meu lado. Não sei quem escutaria meus gritos no vácuo se não você, ou quem me acharia na escuridão. Obrigado por tudo, eu amo ter descoberto e, ainda descobrir coisas novas com você. Eu amo o seu jeito protetor com seus amigos, eu amo o seu jeito de ser, eu amo você por completo Kang Mayeong. Não me abandone não me deixe nunca! Por favor. – Ele pediu e meu olho se encheu de lagrimas. Quando nos separamos vi que ele chorava, enxuguei seus olhos e sorri.

- Eu nunca vou abandonar você. Como posso abandonar alguém que eu amo?

- O que fez por mim hoje foi incrível. Muito obrigado de verdade.

- Eu faria sempre por você Tae. Sempre e para sempre. – Taehyung sorriu, e selou nossos lábios como a muito não fazia, mas não tinha um amor maior ali se não de irmãos. Não fora um beijo que despertava chamas no coração, fora só um beijo que mostrava o quão próximos nós podíamos ser, apesar de tudo. E eu amava isso, amava o beijar da forma mais inocente possível, como se tivéssemos voltado a sermos crianças onde trocamos o nosso primeiro beijo juntos...

 

Quando o pessoal voltou da trilha/canoagem, eu passei o dia todo esperando um momento em que Jeon Jungkook ficaria sozinho. E encontra-lo sozinho era mais difícil do que achar uma agulha em um palheiro. A todo o momento o menino estava cercado com seus amigos, como se eles fossem seus guardas costas.

Era exatamente quatro da tarde quando eu finalmente vi uma oportunidade de falar com o garoto, tudo bem que ele tinha entrado em seu chalé para tomar banho, mas se não fosse agora, não seria nunca.

Da forma mais furtiva possível eu me esgueirei pela ala masculina, e entrei no chalé cujo qual o garoto estava hospedado. Cheguei a tempo de vê-lo desabotoado a calça. Já ele quando viu a porta bater tomou um susto se voltando para mim e tomandou outro susto.

- Mayeong! O que faz aqui? – Ele cobriu o zíper aberto com as mãos, e jogou um lençol pelo seu tronco desnudo.

- Vim conversar com você. – Fui direta.

- Por que não veio outra hora eu-

- Não tinha que ser agora. – Ele apenas concordou com a cabeça e se pôs para me ouvir. – Você sabia que o Taehyung-

- Aish! Vai começar, foi ele quem te mandou aqui? Por que se foi, avisa para ele que-

- Cale a boca Jeon, eu vim aqui porque eu quis. Porque eu tô vendo o meu melhor amigo no mundo apanhar, por um alguém que eu estou achando não o merecer. – O olhei no fundo de seus olhos, e eu podia ver que o mesmo me encarava com deboche.

- Eu não o mereço? Fala sério Mayeong. É ele quem não me merece. – Disse ele no tom mais convencido no mundo.

- Está se achando de mais Jeon, quem inflou o seu ego assim? Você não é a ultima coca-cola do deserto então abaixa a porra da bola. Eu não aguento mais ver o meu IRMÃO apanhar por você!

- Eu disse que não precisava dele, sei me defen-

- Não você não sabe. Ele apanhou hoje de novo por sua causa. – Pus meu dedo em seu peito. – Sabe por quê? É obvio que não, está preso nesse seu mundinho de ego achando que o tem na palama de suas mãos que não vê o que está acontecendo debaixo do seu nariz CONTRA você ainda por cima. Já ouviu fala na palavra abuso? – Ele arregalou os olhos.

- Ele não foi abusado não é? – Jungkook se importava com ele, só estava com raiva de mais para admitir.

- Não porque eu cheguei antes, mas não creio que seja ele a ser abusado, pois quando ele estava apanhando não tinha nenhum sinal de abuso sexual contra ele. Mas eu tenho uma teoria que o abusado seria você! Então agradeça, pois mesmo sendo agredido da forma que foi, ele não deixou que fizessem mal algum a você.

- Aquele idiota. – Jungkook olhou para o chão.

- Sim ele é um idiota. Então se eu fosse você descia da merda desse pedestal que você se colocou e tirava a porra dessa coroa de rei dos idiotas o quanto antes, pois eu conheço o Taehyung há mais tempo, e quando ele simplesmente cansar de lutar por você não tem nada, NADA NO MUNDO que o faça voltar atrás. Pense bem Jeon, um dia é dá caça e o outro do caçador, e ele vai acordar e voltar a querer ser o caçador. – Eu então saí do chalé sem mais nada a acresentar, espero que esse aprendiz de idiota faça a coisa certa, e siga merda do coração.


Notas Finais


Queria alerta-los que o próximo capitulo da fanfic, será um hot Vkook. Por tanto quero alertar a quem não gosta dos dois juntos, ou de Yaoi que não leiam. Não fará muita diferença na historia.
Então o que acharam?
JiYeol continua sendo impossível, e Taehyung continua apanhando para proteger o seu amor.
Seria May a salvadora da vez?
E sobre a May e o Tae? O que eles tinham? heuheuheu.
Beijão da Is!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...