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História Good Day Sunshine - The Quarrymen


Escrita por: NowhereUnnie

Notas do Autor


Olá meus amores, desculpem pela demora, mas para compensar temos esse momento memorável na história dos Beatles acontecendo nesse capítulo! ❤

Capítulo 13 - The Quarrymen


Fanfic / Fanfiction Good Day Sunshine - The Quarrymen

Eu estava animada para ir à tal festa na igreja com o Paul, afinal, quem não estaria? Acordei tão bem-humorada no sábado que minha família mal me reconheceu. Lily disse que me buscaria, mas meu pai achou melhor me levar até lá depois que mencionei inocentemente, durante o café da manhã, que Paul McCartney estaria junto. Chegando lá, desci do carro e percebi que meu pai continuava parado, vigiando cada passo meu através do vidro aberto. Não foi difícil encontrar as meninas, porque assim que me viu, Polly começou a pular e acenar:

— Meggie, aqui!

Fui correndo toda desajeitada até elas e parei repentinamente quando dei de cara com Paul, que voltava para o grupo com dois copos nas mãos e entregou um deles a Rita. Senti meu rosto corar de vergonha por pensar que agi feito uma criança na frente dele.

— Oi, Megan! Demorou, hein...

— Pois é, eu ia vir com as meninas, mas... — Não queria parecer de novo uma criança, que dessa vez era impedida de sair sozinha porque iam ter meninos no local e hesitei antes de inventar qualquer coisa. — Eu tive que resolver alguns problemas antes de vir, coisas de mulheres, sabe? — Por sorte eu já tinha aprendido essa desculpa infalível.

— Ah tá... Olha, a banda vai começar a tocar! — Ele disse animado e fomos todos em direção ao palco que estava montado a alguns metros dali e para o qual a maioria dos jovens da festa estava se dirigindo ao perceber que os músicos já estavam lá em cima prontos para tocar.

Conseguimos uma boa localização e eu me surpreendi ao ver que a banda era formada por garotos não muito mais velhos que a gente.

— Eles são ótimos, né? — Eu falei quase gritando para as meninas, porque estávamos perto demais do palco e seria difícil elas me escutarem em um tom de voz normal agora que a primeira música havia começado.

— São mesmo! — Polly respondeu, dando uns passinhos de dança descompassados.

— Principalmente aquele vocalista! — Lily dizia também arriscando alguns passinhos, que se adequavam perfeitamente à música.

Passei a prestar atenção no tal vocalista, que realmente cantava e tocava muito bem para um garoto tão jovem. Eu ainda não tinha reparado bem nos integrantes da banda até então, porque estava mais ocupada em invejar profundamente a Rita, que dançava alegremente com Paul como se nada mais existisse à volta deles.

Quando a banda acabou de tocar a última música e anunciar o término da apresentação, ouviu-se um grande burburinho de exclamações descontentes, porque todos fomos contagiados por aquele som e dançávamos animados. Alguém puxou o coro “mais um” e o vocalista se deu por vencido, tocando mais uma música, que dessa vez seria realmente a última. No fim, todos aplaudiram e ouviram-se vivas e assovios que despertaram orgulhosos sorrisos nos integrantes da banda enquanto eles se curvavam em agradecimento.

Eles começaram a se retirar do palco levando seus instrumentos para algum lugar atrás da igreja e eu, que estava com sede por ter dançado tanto, sugeri que fôssemos procurar alguma coisa para beber e todos concordaram, pois também estavam esgotados.

Ao chegar perto de uma das filas nas barraquinhas de bebidas, ouvimos alguém chamar:

— Paul!

Todos nos viramos para olhar e ele respondeu:

— Fala, Ivan!

O rapaz se aproximou de nós e nos cumprimentou educadamente, ainda que estivesse com uma visível pressa.

— Olá meninas, com licença... Paul, vem aqui comigo, rápido! Antes que eles vão embora...

— Tá, mas... Pra onde? Quem tá indo embora?

— Você vai ver, anda!

— Já volto, garotas, eu acho... — Ele respondeu rindo e logo seguiu o tal Ivan. — Peguem uma limonada pra mim, por favor! — Gritou antes de sumir em meio à multidão que se dispersava do palco em direção às barracas.

Mas eles demoraram um bom tempo para voltar e nós ficamos lá, tentando adivinhar o que será que o Ivan queria mostrar a ele.

Quando voltou, foi bombardeado por perguntas e logo respondeu:

— Ah, o Ivan queria me apresentar ao pessoal da banda. Ele também conhecia aquele vocalista, o John...

— Sério? Que legal, Paul! — Lily de repente se mostrava mais interessada que o normal na vida musical do nosso amigo. — E aí, como foi?

— Eu toquei algumas músicas pra eles verem, o que não foi fácil porque eu sou canhoto e só tinha violão para destros, mas eles ficaram impressionados e até me convidaram para o próximo ensaio... Eu vou levar meu violão e acho que posso até entrar pra banda! Vou treinar bastante antes de ir, sabem como é, né?

Na verdade nenhuma de nós sabia muito bem como era, mas ele estava tão entusiasmado que acabamos contagiadas e concordamos animadas.

— Cadê minha limonada?

— Ahm... Sabe o que é, Paul? Você demorou um pouquinho e eu acabei bebendo sua limonada... — Respondi meio desconcertada, porque esperava que ele tivesse esquecido.

— Mas eu fui lá e peguei outra, Paul! — Polly se apressou em acrescentar.

— Ah, obrigada Polly! Cadê?

— Você não ia querer uma limonada quente, ia? Quando eu vi que você ainda não tinha voltado e tava esquentando, bebi logo... — Ela respondeu segurando o riso.

— Aí foi minha vez de voltar lá e... — Lily disse revirando os olhos, porque nós a obrigamos a voltar lá e pegar outra limonada.

— Já sei, já sei... Eu demorei demais e você bebeu! — Ele a interrompeu revirando os olhos também.

— Não, eu tava com sede e bebi porque quis! Elas acharam que eu tinha ido lá pegar outra limonada pra você, mas nem foi! — Dessa vez nem Paul conseguiu segurar o riso e todos rimos juntos.

— Então acho que é a sua vez de ir lá buscar minha limonada. Vamos? — Ele disse olhando para Rita, que logo ficou vermelha como um tomate quando ele segurou sua mão e apenas assentiu com a cabeça.

— Ai, olha como a fila tá enoooorme! Eu tô morrendo de fome, tem problema esperar vocês na barraquinha de cachorro-quente? — Eu disse verdadeiramente desanimada ao ver o tamanho da fila e, como as outras meninas também estavam com fome, me acompanharam ao ver que os outros dois não fizeram nenhuma objeção.

Nós comemos cachorro-quente, depois os doces de várias barracas próximas, voltamos às barraquinhas de bebidas e não encontramos nenhum sinal dos dois. Já havia se passado quase uma hora quando eles apareceram ao longe, caminhando em nossa direção com a maior cara-de-pau, como se tivessem feito exatamente o combinado de pegar as limonadas e nos encontrar na barraquinha de cachorro-quente.

Quando foram se aproximando, finalmente entendi qual o sentido daquelas risadinhas sem sentido que as meninas tanto davam e, dessa vez, felizmente eu não era o alvo mas estava ali rindo com elas sem dizer uma palavra, recebendo os fugitivos que chegavam. Eles pareciam um pouco constrangidos ao ver nossas reações e não os enchemos de perguntas, porque até eu sabia que esse seria um assunto que duraria semanas, portanto teríamos tempo de sobra para interrogar Rita e, além do mais, não queríamos parecer loucas e histéricas na frente de Paul McCartney.

Ficamos lá até o fim da tarde, quando o motorista da Lily chegou e levou cada uma de nós a suas respectivas casas, mas na verdade poderíamos ter ficado a noite toda na companhia do Paul, porque ele conseguia tornar tudo mais divertido e agradável.


Notas Finais


Relendo aqui esse ano eu percebi que poderia ter tido mais detalhes sobre o encontro do Paul com os Quarrymen, mas fui lerda demais na época que escrevi e por isso ficou meio vago porque esteve o tempo todo no ponto de vista da Megan, então me desculpem se acabei decepcionando alguém... Mas no próximo teremos o ponto de vista do Ringo!! ❤ (Mais um motivo pra me odiarem por não ter feito PDV do Paul nesse aqui, mas se serve de consolo, também fiquei meio chateada comigo mesma por isso... 😝)


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