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História Good Night - Norminah - Stay


Escrita por: hannamani

Notas do Autor


Olá!
Sim, demorei, demorei demais!
Eu realmente fiquei chateada comigo mesma por ter demorado tanto, até por que pensei que nunca ia demorar assim para postar.. Peço desculpas a todas(os) vocês, mas aconteceram tantas coisas... 😢(muitos problemas)
Enfim, eu realmente sinto muito por todo esse tempo, eu prometo que farei de tudo para que isso não aconteça mais, ok?!
Penso nessa fic todo dia.. Ela é meu amor.. Eu posso até demorar, mas jamais irei desistir de tudo que construímos juntos (sim, estou falando de vocês. Aos que deram fav, quem comentou ou até quem apenas leu) eu não seria nada sem vocês, essa fic não iria continuar se não fossem vocês.. Obrigada a todos que não desistiram dessa fic linda. Pode ter certeza, tem muitaaaa coisa pra acontecer, antes dessa fic acabar!
Obrigada por tudo meus bolinhos :')
Vou tentar att com mais frequência, ok?!
Beijooos ❤️
Boa leitura e Good Night... 😉
Ahhhh só informando, não revisei, então me perdoem pelos erros..

Capítulo 18 - Stay


Fanfic / Fanfiction Good Night - Norminah - Stay

POV DINAH

Por mais que quisesse contar toda a história a Normani, eu não podia, as coisas eram mais complicadas do que pareciam.

Eu sabia que eu estava correndo um grande perigo quando decidi protege-la, mas o que eu não contava era que Arin iria aparecer. A verdade é que nunca pensei na hipótese de ele estar na mesma situação em que me encontro.

Com toda a certeza, Arin foi uma das piores pessoas que conheci quando estava viva.

Ele sempre acabava descobrindo seu ponto fraco, para quando precisasse, simplesmente pudesse usar contra você, e foi assim que ele conseguiu atormentar minha vida durante muito tempo.

Eu sempre fui uma garota boba, com um único objetivo em mente, ser durona o suficiente para esconder quem eu realmente era, e deu certo, até Arin aparecer.

Ele dizia estar apaixonado por mim, no começo não acreditei, até por que não me importava com isso, afinal, eu não gostava de garotos, descobrir que um deles esta apaixonado por mim, não fazia nenhuma diferença. E foi assim que comecei ter problemas com Arin.

Ele me chamava para estudar, dizendo sempre que tinha dificuldade em alguma matéria, e em um desses encontros de estudo, ele tentou me beijar, mas eu recusei, e isso se repetiu diversas vezes. Até que um dia ele acabou descobrindo meu “grande” segredo, e foi ai que as ameaças começaram. Ele falava que iria espalhar para todo o colégio, inclusive para meus pais, caso eu não aceitasse namora-lo, eu não aceitei.

Ele continuou com as ameaças, mas nunca contou nada a ninguém, mas isdo não o impediu de tornar minha vida um inferno.

Ele me seguia todos os dias quando eu saía do colégio, eu comecei a ter medo até mesmo dentro da minha própria casa. Todas as noites antes de dormir, eu conferia portas e janelas para ter certeza de que estavam trancadas, para me certificar de que ele não entraria.

Eu não podia contar ao meus pais ou qualquer outra pessoa sobre aquilo, ele sabia muitas coisas sobre mim, e se aquilo se espalhasse seria o meu fim.

Uma garota gostar de outra garota naquele tempo, era considerado errado.

Meus pais eram aqueles que todos os finais de semana tinha reunião do clube, do qual eles eram sócios, e faziam questão de manter a imagem de nossa família, impecável. Eu não poderia correr o risco de alguém descobrir.

Mas as coisas não saíram como planejado, Arin destruiu em pouco tempo o que construí durante anos.

Arin não perdia uma oportunidade de me fazer sofrer, e uma dessas coisas jamais vou conseguir esquecer.

Teve um dia que fui obrigada a ficar no colégio para terminar os trabalhos de fim de semestre. Arin já me seguia quando isso aconteceu, porém eu não tinha escolha, ou permanecia no colégio para terminar os trabalhos, ou então teria que repetir o ano.

*FLASHBACK ON*

O colégio estava praticamente vazio, as únicas pessoas presentes era, eu, a bibliotecária e alguns alunos que também estavam na mesma situação que eu.

Quando devolvi os livros as suas devidas estantes, o sol já havia desaparecido, eu teria que caminhar sozinha até em casa.

Eu me lembro muito bem das ruas desertas, e da fina camada de neve que cobria a calçada e as plantas. O tempo estava absurdamente frio, o vento gélido percorria pelo meu rosto, e pequenos flocos de neve caiam sobre meus cabelos.

Era possível ouvir meus próprios passos na rua, e da rapidez com que meus pés encontravam o solo. Meus livros estavam presos contra o meu peito, impedindo que o vento frio entrasse em contato com a pequena abertura do meu suéter.

A cada dez passos que eu dava, eu sentia a necessidade de olhar para trás, para ter certeza que eu estava segura.

Eu estava na metade do caminho quando ouvi passos distantes atrás de mim. Ao contrário dos meus passos, esses eram pesados, e o que quer que fosse, estava se aproximando rápido demais.

Eu estava quase dobrando na esquina de casa, quando senti uma mão em minha boca e algo me puxando para traz.

- Se você colaborar, podemos evitar alguns arranhões! – apesar de estar de costas, eu sabia quem estava ali.

Eu não conseguia me mexer.

- Você não se cansa deste jogo, não é mesmo?! – falei sem paciência.

Eu podia ouvir sua respiração entrar em contato com minha nuca.

- Eu gosto de garotas difíceis! – sussurrou e em seguida tudo ficou escuro.

Abri os olhos lentamente, uma luz fraca entrava pela janela. Olhei para os lados, porém eu não conseguia enxergar muito bem, minha visão estava turva.

Senti algo prendendo minha boca, e quando fui levar minha mãos até o rosto, percebi que elas estavam presas.

Tentei me soltar, mas todas as tentativas foram em vão.

De uma forma desesperada eu tentei focar minha visão em um ponto específico naquela sala, algo que me desse uma pista de onde eu estaria.

A primeira coisa que notei foram as longas prateleiras que estavam espalhadas pela sala. Entre as duas fileiras de prateleiras haviam mesas redondas de madeira.

O que me chamou atenção foi um globo que estava perto da porta.

Eu estava na biblioteca, de onde eu havia saído á pouco tempo.

O barulho da porta abrindo chamou minha atenção.

- Ah, você acordou!

*FLASHBACK OFF*

Eu não podia me permitir sentir aquilo de novo. Toda a dor e todas as coisas ruins que ouvi.

A porta batendo fez com que eu voltasse ao presente.

- Dinah! Você quer me matar do coração? Eu já falei pra você não aparecer assim! – Camila estava escorada na porta com a mão no peito tentando normalizar a respiração. – Eu entro no meu quarto e me deparo com você toda vestida de preto escondida nesse canto escuro! Se você continuar assim, vou ter que consultar um médico! – falou enquanto largava a mochila em cima da cama.

Por mais que naquele momento eu estivesse me sentindo mal, Camila conseguia colocar um sorriso em meus lábios.

- Ei, está tudo bem? – perguntou chamando minha atenção.

Sorri e caminhei até a janela, afastei a cortina e observei a luz que vinha do quarto de Normani.

- Por que não estaria? – perguntei.

- Você está sempre nessa janela! Por não vai lá e fala com ela logo?

- É complicado! Só não queria que fosse assim! – desviei meu olhar da janela e voltei para Camila, que me observava curiosa.

- Você sabe que o que quer seja, uma hora você vai ter que sentar e conversar com ela, não é?!

- Sim, eu sei!

- Não se culpe por tudo, Dinah. Você sabe que nem tudo está ao seu alcance!

Voltei meu olhar para o quarto de Normani e pude observar que agora uma fraca luz iluminava o mesmo.

Ela provavelmente está dormindo! – pensei.

- Estava com Lauren? – perguntei tentando desviar o assunto.

Camila franziu o cenho mas logo percebeu que eu não queria mais falar sobre aquilo.

- Na verdade tive que ficar mais um pouco no colégio para fazer um trabalho! E Lauren precisou ir pra casa.

Ouvir aquilo foi o suficiente para querer sair dali.

- Preciso ir! Boa noite, Camila! – falei enquanto ia até a janela.

- Mas Dinah... – ela sabia que não conseguiria me fazer mudar de ideia. Ok, Boa noite!

-------

Como eu imaginei Normani estava dormindo.

Seu corpo estava descoberto e o lençol estava caído ao lado da cama.

Eu não pude deixar de notar suas pernas que estavam livres de qualquer tecido

Meu olhar foi subindo pelo seu corpo.

A blusa que vestia estava um pouco abaixo dos seios, e sua barriga estava a mostra.

Ao passar os olhos por seu peito, pude notar que sua respiração estava ofegante, o que me deixou preocupada.

Me aproximei lentamente e notei que Normani sussurrava algo.

Aquilo me deixou ainda mais preocupada.

Ela poderia estar tendo um pesadelo.

Me aproximei ainda mais, agora eu estava perto o bastante para entender o que sussurrava.

O movimento involuntário de sua mão acabou me assustando.

- Dinah..

Eu? Por que ela estava me chamando?

- Ah... Por favor, pare!

Sua voz era tão suave, que eu poderia confundir perfeitamente com um gemido.

Eu não queria acorda-la porém, aquela situação estava me deixando preocupada.

Como eu iria acorda-la?- pensei.

Pousei lentamente minha mão na sua e a chamei com o tom mais baixo que eu consegui.

- ahm, Normani? – sussurrei perto de seu rosto, tentando acorda-lá.

- Oh.. Dinah, você sabe que ainda não estou preparada! – falou entre GEMIDOS?

Normani estava gemendo!

Com toda a certeza Normani não estava tendo um pesadelo, ela estava sonhando comigo! E pela suavidade de sua voz e seus gemidos, não parecia ser algo ruim.

Eu estava completamente confusa, eu queria acorda-lá, porém, vê-la daquela forma, tão entregue, estava mexendo comigo.

Meus olhos percorrem novamente pelo seu corpo , porém fiz questão de ser cautelosa e observei com atenção cada centímetro.

- Dinah, por favor pare! – Normani choramingou tirando minha atenção. Sua feição agora era diferente. Havia agonia em seu rosto.

Segurei novamente em sua mão, e cheguei perto do seu rosto.

- Ei, garotinha, acorde! – sussurrei.

- Hummm... Só mais um pouquinho! – gemeu.

Ela fazia movimentos suaves, como se estivesse acordando, porém logo parou. Mais uma tentativa fracassada de tentar acorda-lá.

- Por favor garotinha, acorde! – falei ajeitando seu cabelo.

Normani sussurrou algo inaudível, mas aproveitei para chama-la de novo.

- Normani! – falei um pouco mais alto.

Suas mãos foram até seus olhos e assim que as tirou, olhou em minha direção assustada.

- Shhhh, por favor não grite! – falei enquanto me afastava.

- D-Dinah, o que você está fazendo aqui? – falou enquanto procurava algo para cobrir seu corpo.

Por mais que agora eu estivesse me sentindo à vontade referente as visitas que fazia á Normani, ela ainda parecia desconfortável com minha presença.

-Eu precisava saber como você estava! – falei sem pensar, talvez de alguma forma eu pudesse esconder o que realmente estava acontecendo.

Ela me olho sem jeito.

- E-eu estou bem! – ela parecia estar com vergonha de alguma coisa, é eu sabia muito bem do que se tratava. – Você está aqui há muito tempo?

Droga! O que eu diria?

Eu estava cansada de ter que mentir.

- Não muito! – falei enquanto á olhava nos olhos.

Ela parecia ter entendido o que eu queria dizer.

- Você viu alguma coisa? – perguntou.

- Talvez... – ela ficou surpresa com minha resposta. - ... acredito que tenha sido um sonho ruim! – terminei.

- É... foi um sonho ruim! – falou olhando em direção á janela.

Ela parecia perdida em pensamentos.

- Está tudo bem? – Perguntei.

Seus olhos voltaram para onde eu estava.

- Tive um sonho.. – seus olhos foram em direção aos meus. -... com você!

Aqueles olhos...

Fiz um gesto para que ela continuasse.

- Eu e você... bem... - Ela pausou enquanto mexia no travesseiro. – as coisas ficaram divertidas!- não pude deixar de sorrir com a forma que ela descreveu a situação.

- Se não se sente à vontade para falar, não fale! – falei sentando ao seu lado.- Quando você estiver pronta, conversamos sobre isso, ok?! – falei, e imediatamente a mesma concordou.

Acredito que alguns segundos tenham se passado, sem que nenhuma de nós dissesse algo.

- Acho melhor você voltar a dormir! – falei.

- É, preciso acordar cedo! – eu sabia que ela precisava dormir, mas as palavras foram como uma facada em meu peito. Levantei rapidamente para dar espaço á ela.

Antes que eu pudesse me afastar, Normani segurou minha mão.

- Fique! - acredito que assim como eu, ela ficou surpresa com suas próprias palavras. – E-eu estou com medo, se você não ficar, eu não vou conseguir dormir!

Eu não tinha como fugir daquilo, e também não queria.

- Eu fico! – falei sem pensar.

Deitei ao seu lado, e a mesma aconchegou-se em meu peito.

- Boa noite. - falou olhando em minha direção.

- Boa noite, garotinha.

Lentamente seus olhos fecharam, e pude contemplar a mais linda vista.

A única frase que me vinha em mente, era:

“Como consegui não me apaixonar por ela antes? “


Notas Finais


Espero que tenham gostado, apesar do capítulo não ter ficado longo..
Beijooos e até logo (p.s: vou tentar não demorar)
❤️💜💙


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