1. Spirit Fanfics >
  2. Gosto Alucinante >
  3. Por mim

História Gosto Alucinante - Por mim


Escrita por: RedHairNat

Notas do Autor


Boa Noiteeeeeee
Apesar de ter demorado muitoooo, estou postando mais um capítulo.
Antes que talvez vocês julguem a personagem ou qualquer coisa do tipo, peço um pouco de paciência de vocês. O objetivo é a personagem ser um pouco infantil sim; de acordo com a história, vocês terão noção do porquê dela ser madura profissionalmente e tão imatura sentimentalmente. Então, é totalmente aceitável vocês sentirem raiva dela algumas vezes kkkkkkkkkkkk mas eu juro, é só questão de tempo para ela ir amadurecendo aos poucos. Obrigada pela atenção, até a próxima >.< <3

Capítulo 7 - Por mim


*LEIAM AS NOTAS ACIMA*

- Quem era? – Jungkook perguntou quando voltei a me sentar.

- Eu quero almoçar em paz. – Disse, voltando a dar atenção para o meu almoço na vasilha.

- Custa dizer que era o Jackson? – Comentou Jaebum da outra mesa.

- Aish... – Fiz uma careta para ele. – Se intromete na sua própria vida, mas eu entendo se ela não for tão interessante quanto a minha. – Revirei os olhos.

- Jackson? – Jungkook perguntou em tom incriminador.

- Ah, não. Para mim não dá. – Levantei-me. – Não quero passar meu almoço com vocês. Eu vou para outra mesa sem três criaturas horripilantemente irritantes!

- Mas eu não falei nada. – Yugyeom resmungou inconformado.

Abandonei-os reclamando junto do meu potinho e com um bico no rosto, fui procurar outro lugar para eu me sentar. Olhei para um lado e vi Suga e Tae conversando – certo, eu não posso atrapalhar ali. Avistei outro, J-hope e Jimin rindo – melhor não. Achei então o lugar perfeito – God e Jin estavam comendo calmamente enquanto riam de algo. Aproximei-me e sentei na mesa, do lado de Jin e de frente para Namjoon.

- Omma. – Cumprimentei Jin com a cabeça. – Appa. – Cumprimentei Nam com a cabeça.

- Quando foi que viramos seus pais? – Nam continuou a comer.

- Por que eu que sou a omma? – Jin perguntou revirando os olhos.

- A comida está do agrado de vocês? – Sorri.

- Você está me dando medo, por que está falando formalmente? – Jin olhou com uma cara de quem chupou limão pensando que era doce.

- Para ser bem sincera, Omma, eu não aguento mais essa vida. Eu olho para um lado tem um Jimin... – Estendo uma mão para um lado – ...que diz que me ama mas não foi capaz de perceber até o último momento que gostava de mim, esse tipo de pessoa me traz insegurança. Ai eu vejo o outro,... – Estendo a outra mão para o lado oposto – ...o Jungkook que namora comigo há quase um ano, mas que, de verdade, estamos juntos por algum motivo que não fazemos noção direito e que não é amor. Ah, ele é possessivo. – Ergo as sobrancelhas, levantando apenas o indicador com uma das mãos, fazendo-me parecer alguém que está dando uma explicação.

- A parte do possessivo nós todos sabemos; o resto... – Jin comentou com os olhos um pouco arregalados para Nam como se pedisse ajuda.

- Você... não costuma conversar essas coisas com o Suga? – Nam falou um pouco perdido, trocando olhares entre mim e o Jin.

Apontei para a mesa na qual ele conversava animadamente com V.

- Entendi. – Nam concluiu. – Se não quer nem um nem outro, termina com Kook e manda a real para o Jiminnie.

- Eu sei, mas é que...

- É como se você tivesse encontrado uma zona de conforto, não é? – Jin olhou diretamente em meus olhos.

- É... – Concordei com a voz receosa e baixa.

- Mas se estava tudo bem, o que está fazendo você sentir que alguma coisa está errada? – Nam parou de comer e enquanto limpava com a língua alguma coisa que ficou na lateral interior da sua boca, observou-me.

- Eu encontrei uma pessoa que era que nem o Jimin antes. – Cutuquei a minha comida e de repente, toda a fome que eu tinha desapareceu. – Eu estava me sentindo bem hoje até eu ficar incomodada com algo. Eu nunca liguei para... – Respirei fundo e expirei pelo nariz. – que o Jungkook só não ligasse para as investidas do Jimin porque ele queria competir com ele e mostrar que no final sempre ganharia-

- Espera, o que? – Jin olhou assombrado para mim.

- O Jimin sempre dá em cima de mim e o Kook finge não notar só para parecer superior. Ele nunca disse isso, mas está na cara desde que sempre fica incomodado com vocês mas nunca com o Jimin que realmente tinha alguma chance. Então, isso dele me irritou hoje. Aliás, muito. Ta bom que ele não é o tipo de cara que age assim, mas ele simplesmente deixou falarem o que quisessem de mim e veio todo incomodado dizer para mim que era para eu me afastar deles. Tudo que ele tem feito é tão conveniente só para ele e... enquanto isso, um cara que eu conheço há apenas três dias me liga só querendo saber como eu estava e querendo me animar.

- E qual o problema de se interessar por um cara que você conhece há três dias? – Namjoon perguntou.

- Exatamente por eu o conhecer apenas por três dias. Não quero jogar fora um relacionamento de quase um ano por um cara que eu conheço há pouco tempo.

- Aish! Quem disse que você estaria jogando fora um relacionamento por esse cara? Você não estaria jogando por si mesma? – Namjoon ficou revoltado, fazendo um bico enquanto falava e franzia as sobrancelhas constantemente. – Você faz as coisas por você, não pelos outros.

- Appa... – Chamei olhando para ele com um beicinho.

- Uh? – Ele atendeu erguendo um pouco a cabeça.

Fiz um coração com as mãos para ele.

- Eu te adoro. – Disse.

- Aigoo...! E eu? – Jin disse inconformado.

- Também te adoro, Omma. – Amaciei minha voz fazendo um biquinho.

- Bom. Pare de me chamar de Omma.

Sorri e me encostei contra seu ombro.

- Agora vai falar comigo?

Revirei meus olhos ao escutar a voz de Jungkook e sai da minha cadeira, catando cada coisinha minha na mesa, assim, finalmente, olhando para trás e vendo Jungkook.

- Não. Temos que ir. Há trabalho para fazer.

- Em algum momento, mais cedo ou mais tarde hoje, você vai ter que falar comigo. – Ele falou tão confiante que fez o meu sangue ferver e as palavras serem quase cuspidas pela minha boca.

- Não tenho não. – Falei friamente.

- Você vai lá para casa. – O moreno deu de ombros.

- Isso não quer dizer que ela precise ficar com você. – Yoongi apareceu, dando-me a vasilha dele. – Estava bom.

- Obrigada. – Sorri agradecendo, mais uma vez, sua proteção.

- Acho que você deveria resolver sua vida amorosa antes de se intrometer na dos outros. – Jungkook deu uma risada irônica.

- Chega. Chega disso. – Disse, quase ficando esbaforida. – Quem sabe tenha sido uma “Vida amorosa” no primeiro mês e na época que nós ficávamos, mas você sabe que, depois disso, não foi nada dessa maneira.

- Então, novamente, você prefere correr para o Suga Hyung do que conversar como uma pessoa civilizada?

- Não; novamente eu sei no que vai dar e eu procuro alguém que faz o que achar preciso para me ver bem. – Claro que machucou, porque junto com Suga vieram o Tae, Jimin e Hope e foi naquele exato momento que o Jungkook resolveu abrir a boca que o Jimin olhou para mim.

- Você acha que sabe... – Jimin resmungou, mas no momento em que todos fizeram silêncio.

Eu senti a careta que todos menos o Maknae fizeram; quem não sabia que, de tudo que Jimin poderia ter dito, aquilo era o pior? Ai, Jimin... por que você é tão tapado às vezes?

- O que eu acho que sei, Jimin? – Suspirei, encarando-o.

- Você acha que-

- Cara, não. – Hope pôs a mão no ombro de Jimin, mas teimoso como o outro era, nem se importou.

- Você acha que sabe no que vai dar e ignora o que pode acontecer se simplesmente aceitasse falar! – Ele abriu os braços, aumentando apenas um pouco a voz e erguendo as sobrancelhas, marcando sua testa com linhas de marcas de expressão.

- Teríamos sido mais do que amigos se tivéssemos nos beijado aquela noite? O que você sente por mim, se não é algo que você acha que sente – Acrescentei – Teria sido dissolvido se você tivesse se obrigado a ficar comigo. Eu fiquei com o Jungkook por mais de um mês, você tinha lá suas implicâncias, mas nesse momento, você sequer tentou falar comigo-

- Achei que você não quisesse falar sobre aquela noite! – Ele falou incrédulo.

- Você esperou o Jungkook me pedir em namoro para descobrir que gostava de mim! Você acha o que? Que eu ia dar um fora em um cara que estava me fazendo feliz por um que precisou que dessem um “simancol” para finalmente perceber que precisava pensar mais sobre o que sentia do que como os outros pensavam?!

- Você podia ter trocado essa merda de “vida amorosa” que chegou a isso, por uma de verdade. – Ele disse, com a voz um pouco menos alta.

- É isso que é justo para você, então...? – Murchei no próprio lugar. – Você pensa que foi como dispensar qualquer cara quando você disse o que sentia para mim? Jimin, você foi a primeira pessoa que escutou pelo o que eu passei, quer dizer, você não teve escolha, mas você não me julgou. Você cuidou de mim... era tão óbvio que você era alguém especial... por que você foi o único que teve o privilégio de perceber esse sentimento por último...? Eu fiquei quieta de um inverno até o fim de uma primavera. E ainda assim, nada foi capaz de brotar... – Desviei o olhar, querendo ar puro. Parecia que eu havia esquecido de como respirar sem me debulhar em lágrimas. – Agora diz, que eu deveria aceitar você agora; que eu fui uma estúpida em achar que não era justo dar uma chance para o Kook e deveria ter me tacado nos seus braços. Por um bom tempo, ele me fez bem; enquanto, convenhamos, se nos lembrarmos bem, apesar de você não saber, você brincava com meu coração.

- Eu nunca brinquei com você. – Vi sua expressão ficar sombria.

- Na verdade... – Namjoon começou. – Será que você nunca se perguntou porque todos achavam que vocês namoravam? Era tudo por inocência, Jiminnie?

- O que? Vocês não acharam isso realmente. – Ele franziu as sobrancelhas.

- Jimin, você ia de abraçar ela por trás a não deixar um cara se aproximar. – Tae falou cuidadosamente para Jimin. – Você, - Ele disse pausadamente como se estivesse explicando a uma criança o porquê dela estar de castigo. – depois de alguns dias fora de casa quando a gente voltava de madrugada, ia para o quarto dela, acordava a garota só para ela mexer no seu cabelo e conversar com você até dormir.

- Mas isso...

- Não. Isso não é coisa de amigo. – Tae completou.

- Obrigada. – Bufei.

- Agora que já esclareceu as coisas com ele, pode esclarecer as coisas comigo? – Kook olhou para mim.

- Nós terminamos.

- O que? – Agora foi a vez dele fazer uma cara embasbacado. – Eu não concordei em terminarmos.

- Mas era algo que já planejava, não era...? – Ele ficou mudo, desviando o olhar. Olhei para Suga. – Não foi uma boa ideia ter vindo, não é...?

- Você e a sua comida são sempre boa ideia. – Ele sorriu para mim, confortante e, pelo canto do olho, eu reparei Tae soltar um sorriso que se tornou cúmplice quando percebi que foi trocado com Suga.

Dei meia volta, guardei tudo que tinha para guardar. Respirei fundo. Parecia tão difícil pôr este peso para fora dos ombros. Será que, na verdade, estava na hora de deixar o BTS? Parecia tão tarde, mas tão cedo ainda. Eu sabia que era mais por conta das situações pessoais. Eu sei que fui idiota em me envolver com eles, envolvi-me tão fundo que percebi que fui tão burra quanto João e Maria; a trilha de pão que deixei para trás sumiu na floresta, os pássaros comeram e eu me perdi naquela selva. Eu deveria ter uma rota de fuga, mas cada vez mais eu fechava os olhos e confiava que haveria alguém para me segurar quando eu caísse para trás e, sobrou-me, principalmente, Suga que pelo tanto que fez por mim, eu deveria no mínimo garantir que conseguisse realizar seu amor e continuar brilhando nos palcos. Minha respiração era rápida e contida, eu ia chorar se eu ficasse tempo demais ali.

- Hey. – Ouvi uma voz me chamar.

Olhei para o lado, desconcentrando-me de um ponto fixo que eu deveria estar fitando.

- Sim? – Olhei para a pessoa e percebi que não era nada mais nada menos que Jaebum. – O que é?

- Vamos? – Ele olhou de uma maneira acolhedora para mim. Por um momento, não acreditei realmente em seu olhar.

- Para onde?

- Você não acha que está sufocante aqui?

Abri a boca emudecida. Foi a primeira vez que reparei a marca que Jimin deixou no seu rosto.

- Sim, está. – Virei-me com a bolsa no ombro. – Suga, nos falamos.

- Não vai lá para casa? Ainda é 13:20, não acabamos as gravações. – Jin interveio.

- Não. – Respirei fundo. – Vocês já são grandinhos, tem um diretor que sabe o que quer. Se precisarem de mim, tem o meu número.

- Vai sair assim? – Hope perguntou, um pouco triste.

- ... – Suspirei baixinho e sorri timidamente. – Eu dou sinal de vida. Vocês sabem que eu não consigo viver sem vocês.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...