O caminho de volta para sua casa foi silencioso. Apesar do sorriso que insistia em permanecer escondido nos lábios de Byun, Park continuava perdido em seus próprios devaneios a respeito daquele “estranho” presente de aniversário. Como deveria reagir a isso? Não era como se não gostasse, afinal, foi uma boa companhia na noite anterior. Mas não negaria que estava confuso. Querendo ou não, ele continuava sendo alguém desconhecido. Não sabia o que esperar.
Seus amigos realmente não eram bons amigos.
- O que está fazendo? – perguntou surpreso, acompanhando com os olhos os movimentos de Chanyeol. Por que ele estava pendurando um lençol no meio do quarto? Ou mais especificamente, entre as duas camas.
- Isso... I-isso é só uma precaução. Você vai dormir aqui agora, e eu... Eu acho melhor fazer isso. – respondeu sem jeito, fixando com enormes gambiarras aquele lençol ali. Ouviu o outro de repente rir como se houvesse segurado o riso por um bom tempo, o deixando mais ainda sem jeito. – N-não tem graça nenhuma! – resmungou, se escondendo atrás do lençol, no que supostamente seria o seu lado.
Segundos depois viu o lençol se mexer e ele também adentrar a “sua parte”, com um sorriso brincalhão nos lábios. E conforme se aproximava mais, Chanyeol se afastava também, até cair sentado na cama, deixando Baekhyun se sentar do seu lado e se inclinar em sua direção, segurando com delicadeza a sua cabeça para que não se afastasse mais.
- O que você acha que eu vou fazer com você, hein? – murmurou, achando realmente uma graça cada uma daquelas suas expressões tímidas. – Eu não sou um lobo faminto, Park. – se aproximou mais, até que seu nariz estivesse a poucos centímetros do outro, se sentindo satisfeito por ele ao menos não ter desviado os olhos... Chanyeol parecia hipnotizado. – A não ser que você realmente queira que eu seja um lobo faminto. – concluiu, passando com calma os dedos por entre os fios de sua cabeleira.
- Eu não quero! – resmungou rápido após se dar conta da situação em que estavam, afastando rapidamente o outro. – Pare de fazer isso tão de repente assim.
- Huh? Você prefere que eu avise? Tipo “Ei Chanyeol, agora eu vou me aproximar de você e em seguida dizer frases que te deixem com vergonha”?
- Não! – desviou incrédulo o rosto, arrumando o óculos que sempre parecia se encontrar tão desajeitado. – Você entendeu o que eu quis dizer. – resmungava feito criança, respirando fundo e procurando se focar em qualquer outra parte daquele quarto.
Baekhyun sorriu, esticando com calma a mão, deixando ela pairar no ar antes mesmo de chegar a cabeleira dele.
- Agora eu vou fazer carinho na sua cabeça. – avisou, fazendo Chanyeol acabar por rir e revirar os olhos. Enfim deixou a mão pousar ali e com calma acariciar de forma desajeitada. Não era acostumado a fazer esse tipo de coisa... Não era como se já tivesse tido oportunidade de experimentar de qualquer forma. Mas os fios do adolescente eram macios... Poderia mexer neles a tarde toda. E realmente... Não tinha a menor ideia do motivo de estar fazendo isso. Por que estava cuidando dele? – Tudo bem. Faremos como você preferir, eu fico com a outra cama. – Sorriu, se levantando da cama e se sentando no colchão debaixo, tentando não pensar no evento anterior. Afinal, não precisava de explicação para tudo, certo?
- Ei, Baekhyun... – chamou, levantando um pouco o lençol rosa, para que ele pudesse ver seu rosto. – Você pode se vestir com as roupas que te emprestei. Essas apertadas devem ser desconfortáveis e eu também... Prefiro você natural. – comentou, deixando que o outro encarasse curioso por um momento seu rosto.
Já havia ouvido isso de sua parte antes. Mas continuava realmente sendo uma novidade; uma novidade extremamente gostosa de se ouvir. Com quantos e quantos “apetrechos” precisou estar no corpo para estar aceitável para aqueles que lhe tocavam e tinham pedaços e pedaços de si por algumas horas? Talvez por estar tão acostumado com isso, não entendia a mentalidade do adolescente em lhe achar bonito como realmente era. Nunca havia pensado em si... Como simplesmente Byun Baekhyun. Parecia sem graça.
Notou por fim que estava há tempo demais observando o rosto de Chanyeol, que parecia esperar uma resposta de sua parte. Logo, concordou com a cabeça e se levantou, colocando em mãos as roupas que havia usado na noite anterior.
Costumava sair de situações como essa com piadas ou comentários maliciosos e brincalhões. Ainda mais com aquele garoto, que sempre parecia tão inofensivo e inocente. Porém, dessa vez realmente não conseguiu deixar um comentário desse tipo escapar por entre os lábios. Estava surpreso, e isso era suficiente.
- Eu nunca vi ele sério desse jeito. Será que eu disse algo ruim? – murmurou confuso consigo mesmo, sentado naquela cama, escondido atrás daquele lençol, aproveitando que Baekhyun já estava no banheiro se trocando. Respirou fundo, se levantando e saindo do quarto. Tinha um longo trabalho em limpar toda aquela casa, e bem conhecendo seus amigos, eles não voltariam depois para ajudar na limpeza como haviam dito no bilhete.
Continuou jogando os copos descartáveis no saco grande de lixo, terminando de “limpar” as escadas. Agora eram os cômodos, a pior parte. Suspirou fundo, passando a mão livre pelo rosto... Possuía mesmo os piores amigos possíveis.
Como podia melhorar, guiou o corpo até a sala, ligando a televisão no canal com videoclipes. Sorriu ao escutar “Youth” tocando, deixando o corpo se mexer em um próprio gingado sem nenhum gingado enquanto continuava limpando.
- Você sabe se divertir até mesmo enquanto limpa, incrível. – ouviu o comentário debochado, lhe fazendo parar com os “movimentos profissionais”, guiando o rosto envergonhado para Byun, que agora em suas roupas largas mantinha um sorriso confortável nos lábios.
- Me ajude a limpar. E só pra garantir, você não viu nada aqui. – resmungou, desviando o rosto e voltando a colocar toda a sujeira dentro do saco plástico. O outro soltou um riso e assentiu, fazendo o mesmo em seguida. Apesar de estar focado em limpar, não podia deixar de não manter guardada a curiosidade. E unindo a coragem, sem jeito perguntou – Ei, você... Ficou irritado com o que eu pedi mais cedo? – perguntou baixinho, não mantendo contato visual, mesmo que Baekhyun houvesse parado todo o trabalho para manter os olhos em si.
- Irritado? Com que pedido?
- Sobre você tirar aquelas roupas e se vestir com as minhas. Você ficou sério de repente. Se... S-se preferir usá-las, pode usar, não tem problema.
Digeriu toda a informação por um momento, mesmo que afinal das contas acabasse sorrindo, se aproximando e, mais uma vez, sem nenhum motivo concreto, acariciando a cabeleira dele. Não negaria que era o adolescente mais adorável que já havia visto, e toda aquela sua inocência acabava lhe sendo admirável. Com a mão ainda pousada ali, recebeu o seu olhar, mais uma vez não entendendo o porquê de estar sendo tão cuidadoso.
- Eu não fiquei irritado. Só surpreso. Você é o primeiro cliente que me vê como Baekhyun. E consequentemente o primeiro que me acha, no mínimo, bonito. Eu só não estou acostumado a isso. – respondeu com sinceridade, afastando sem graça a mão. Por que estava pegando mania de lhe acariciar? Como se Chanyeol fosse um cachorrinho.
Em silêncio, o encarou por um momento. Estava começando a conhecer um mínimo pedaço do prostituto? Mais do aquela carcaça forte e despojada, havia um ser humano por baixo, perdido para com as coisas mais normais da vida. Surpreso por receber simplesmente um elogio a sua aparência natural, algo que, para qualquer um, deveria ser tão costumeiro e normal.
- Se você fosse um cachorrinho, iria ser um São Bernardo. É tão bobinho quanto ele. – de repente soltou o comentário, estragando todo o clima bonito que se formava, deixando Park rir com aquela falta de senso.
A tarde de ambos se resumiu dessa forma. A limpeza, que pretendia ser no mínimo exaustiva, se tornou ligeiramente mais divertida entre brincadeiras e piadinhas, provindas principalmente de Baekhyun. Sentados no sofá da sala, olhavam para o teto, já que enfim haviam finalizado tudo. Não conhecia os gostos e passatempos do prostituto para ameaçar puxar algum assunto. Ele parecia distante e avulso a absolutamente todo o mundo que o adolescente se envolvia... Mas aquele silêncio lhe era mesmo muito mais incômodo.
- Você quer sair pra comer? Eu estou com fome... – confessou de repente, recebendo a atenção de Byun que parecia extremamente perdido em outras coisas.
- Isso é um convite para um encontro? – indagou, sorrindo com malícia, principalmente ao ver Chanyeol rapidamente negar sem jeito, tentando de todas as formas possíveis deixar claro que não se tratava disso. – Bom, mesmo você insistindo em negar o que é óbvio, eu aceito sair com você para um jantar. – continuou brincando, se levantando do sofá e o ajudando a também se levantar.
Lhe emprestou um calçado, e do jeito que estavam, saíram da casa. Quando com seus pais, Park provavelmente comeria somente em restaurantes de alta classe. Mas não via necessidade de fazer o mesmo agora que estava “sozinho”. Uma lanchonete estaria de bom tamanho. Dessa forma, se sentou junto ao outro em uma das mesas do lugar aconchegante e tranquilo, deixando Baekhyun escolher o lanche que quisesse, rindo ao notar sua expressão alegre. Ele parecia não se dar muito ao privilégio de realizar esse tipo de programa, por mais bobo que parecesse.
- Chanyeol! Que estranho te encontrar aqui. – ouviu a voz de repente se fazer presente no ambiente, o fazendo levantar a cabeça e imediatamente sorrir quase que em uma hipnose, se levantando e cumprimentando com um abraço o outro adolescente, que definitivamente era três mil vezes mais descolado que ele.
- Eu estava com fome, e... Era o local mais próximo. – explicou, se afastando o mais lento que podia daquele abraço, para enfim guiar inebriado seus olhos até Baekhyun, apresentando ambos. – Esse é o meu melhor amigo, Sehun.
- Oh, a boneca, certo? – Sehun sorriu, não fazendo menção de cumprimentar Byun. – Conseguiu se divertir ontem à noite? – voltou os olhos para Chanyeol, que o convidou para se sentar com ambos.
Na realidade, em todo momento o seu “melhor amigo” parecia não dar a mínima para a sua presença naquela mesa. Não que Baekhyun estivesse se sentindo magoado ou algo do tipo, afinal, já havia passado por situações semelhantes. Mas nunca deixava de ser desconfortável.
- C-claro! Foi divertido, não é? – guiou sem jeito os olhos para o prostituto, esperando que ele concordasse, apesar de ser uma omissão de inúmeras partes da situação. Foi divertido sim, mas não exatamente no sentido que Sehun estava pensando. Mesmo assim... Ele não precisava saber disso, certo?
- Foi sim. – se limitou a concordar, já que sentia não estar fazendo parte daquela conversa. De qualquer forma, não estava ali para se enturmar, então tudo bem. Seu trabalho era simplesmente fazer companhia e atender os desejos sexuais de Park Chanyeol, por isso não se meteria em suas amizades e conversas... Se contentava em somente observar.
Claro, observar dentro do possível. E com isso, acabou notando o olhar hostil que recebeu do garoto. Arqueou ambas sobrancelhas, guiando em seguida seus olhos para Chanyeol, que parecia extremamente... Bobo?
- Você se divertiu na festa? – perguntou de repente, parecendo realmente interessado na resposta, como se fosse mesmo importante. Talvez por serem melhores amigos.
- Me diverti sim. Consegui pegar a novata do primeiro ano. Sabe, a baixinha com peitos enormes. Caralho, foi bom. – respondeu, sorrindo e dando de ombros. Chanyeol então parecia murcho, forçando um sorriso. O que lhe incomodava? Baekhyun era como um telespectador distante e perdido. Por mais que, juntando peça por peça, conseguia começar a entender o que acontecia ali. – Acho que no fim nós dois saímos no lucro, já que você também teve os seus momentos no quarto.
- É... Acho que sim. – concordou repentinamente desanimado, tentando se focar em comer aquele sanduíche natural.
- O que foi Chanyeol? Você oficialmente está mais velho, deveria estar feliz. – comentou, levantando a mão e a passando com carinho pela cabeleira dele, deixando Baekhyun observar curioso por um momento, abaixando os olhos para suas próprias mãos. Por que também lhe fazia “carinho” nos fios de seu cabelo? Parecia ser algo privilegiado para alguém especial, já que... O efeito era imediato e completamente diferente. Podia ver o sorriso começar a se esboçar nos lábios de Chanyeol, como se toda a desanimação anterior houvesse ido embora com o mínimo toque. Especial... Então era mesmo diferente.
Se deixou permanecer em silêncio o restante dos momentos naquela lanchonete, preferindo não observar mais, focando-se em si e somente si. Já sabia o que acontecia ali, era suficiente.
Chanyeol parecia extasiado, e nem em sonho conseguiria disfarçar isso, fazendo Byun rir por um momento, por mais que não achasse realmente graça. Já estava anoitecendo quando atravessavam a rua de sua casa, dessa vez sozinhos.
- Gostou do lanche? – Chanyeol de repente indagou, como se tentasse inutilmente voltar a realidade.
- Estava bom. Obrigado. – agradeceu, esperando que ele tirasse as chaves do bolso e abrisse a porta da casa. Com isso feito, se colocaram adentro, ouvindo vozes por entre os corredores. Provavelmente os pais de Chanyeol, e como ele não parecia estar em um bom momento para explicar toda a situação e a presença de Byun na casa, somente segurou seu pulso e o puxou consigo para dentro de seu quarto, trancando a porta por precaução.
Sentou na cama, de repente sorrindo, enquanto mexia sem jeito uma mão na outra. Era tão óbvio.
- Você gosta dele. – soltou de surpresa, deixando que o outro lhe olhasse sem reação, talvez em choque. – Você gosta do seu melhor amigo. – afirmou novamente, dessa vez mais direto.
- O que? N-não! Claro que... Claro que não! Não pense besteira. – desmentiu a afirmação, por mais que seu rosto já estivesse em um tom avermelhado e ele parecia prender a respiração, como de praxe quando estava envergonhado. E já que Baekhyun continuava lhe olhando com uma expressão debochada, se deixou ficar preocupado. – É tão óbvio assim? Como você descobriu!? – indagou de repente em desespero.
- Fica estampado na sua cara, quando você escuta alguma palavra dele, ou quando... Recebe algum carinho. – concluiu a última parte com a voz mais baixa. Afinal, era um carinho especial, certo? – E eu pensei que você nunca tinha gostado de alguém, sua criança mentirosa.
- Mas eu não gostei! Quer dizer, eu só tenho uma quedinha por ele, não é nada do tipo “eu gosto dele”, entendeu? – Park sem dúvidas era péssimo em tentar manter o auto controle da situação a partir de mentiras que nem ele mesmo devia acreditar de tão ridículas.
- Você fica pensando nele, não é? – indagou, e após receber a resposta positiva, continuou – E se sente feliz com qualquer coisa que ele faça em relação a você, certo? – Sim, mais uma vez estava, como já esperado, certo. – Pois então parabéns, você gosta dele.
- O que!? - pareceu raciocinar por um momento, digerindo toda a informação - Ai meu Deus! Eu gosto do Sehun! – concluiu em choque, amassando o rosto com as duas mãos, uma de cada lado. – Eu gosto do meu melhor amigo! Como você descobriu isso? Você é um guru do amor! – exclamou, realmente surpreso pela “descoberta”, que parecia ser novidade só para ele.
Baekhyun precisou rir, ainda admirado com a inocência, e até mesmo falta de senso daquele adolescente. “Guru do amor” não era bem o trabalho que esperava quando atendeu o pedido de seus amigos em se prostituir para ele. Mesmo que em sua primeira impressão Sehun não parecia ser das melhores pessoas, não tinha direito de opinar ou coisa do tipo. Havia feito sua parte de contar o que era óbvio e isso era suficiente.
Pelo resto da noite, a novidade parecia ainda permanecer quente dentro de Chanyeol, que parecia cada vez mais chocado pensando sobre tudo, por mais que não soubesse sequer o que pensar. Como uma distração para tudo aquilo, sugeriu ver um filme com Baekhyun, mesmo que acabasse caindo no sono no meio dele.
- Deve ter se cansado de toda a limpeza que fizemos mais cedo. – concluiu, respirando fundo com o peso de sua cabeça que acabou caindo inconsciente em seu colo, dormindo tão profundamente ali. Com o controle, desligou a televisão, abaixando os olhos para o corpo em cima do seu. Park parecia uma criança. Uma criança que, diga-se de passagem, era enorme e pesada. Riu de como seu óculos estava bagunçado no rosto, o retirando dali com cuidado. Talvez fosse a primeira vez que o via dessa forma, sem absolutamente nada no rosto. Era bonito, não negaria. Os lábios levemente carnudos, o nariz longo e bem desenhado, as bochechas cheinhas. Uma criança bonita. Acabou sorrindo, levantando a mão para lhe fazer carinho por entre os fios de sua cabeleira, deixando ela pairar no ar. Deveria fazer isso? Ou melhor, poderia? De repente parecia ser um toque tão exclusivo e especial para aquela pessoa. Talvez não fosse de seu direito fazer isso... Sendo assim, fechou com calma a mão, deixando ela pousar novamente no colchão, fazendo força em seguida para retirar Chanyeol de cima de si.
Fora dali, o ajeitou no colchão e não demorou muito para ele se espalhar pela cama, como parecia ser de costume. Não sabia se tinha permissão, mas acabou pegando algumas outras roupas em seu guarda roupa, se deixando tomar um banho quente debaixo daquele chuveiro.
Eram duas realidades extremamente diferentes. As vezes até mesmo se esquecia disso... Que era um prostituto cumprindo trabalho ali, e não um colega. Respirou fundo, deixando a água escorrer por todo seu corpo. Ao que parecia, Park estava tendo a sua primeira paixão. Era adorável, não negaria... A forma como ele se posicionava todo confuso e perdido combinava consigo. Mas por que, de sua parte, estava com certo desconforto sobre isso?
Quente por debaixo daquelas roupas, seguiu em passos silenciosos até a cama debaixo, deitando com cuidado ali. Em silêncio, se deixou afundar em seus próprios devaneios por um breve momento, até enfim se virar e levantar com calma um pedaço do lençol, enxergando Chanyeol com o rosto amassado no colchão, dormindo tranquilamente. Em sua costumeira pose espalhafatosa, podia ver o braço para fora da cama, e dessa forma, debaixo do lençol esticou a sua mão, até tocar levemente a dele.
Seus dedos estavam quentes. E sua mente estava em um total branco. Como desde sempre foi criado, aprendia a agir conforme o melhor para si. Mas estava simplesmente agindo... Conforme o que sentia. E por um momento, não sabia o que sentia.
- Eu não preciso ter a resposta de todas as perguntas. – sussurrou para si mesmo, enfim segurando a mão de Chanyeol, para assim deixar os olhos lentamente se fecharem, esperando que o sono lhe viesse logo.
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