1. Spirit Fanfics >
  2. Gran Line College >
  3. Uma boa ouvinte

História Gran Line College - Uma boa ouvinte


Escrita por: RobinChan

Notas do Autor


Yo, minna!
Eu estou de volta depois de um bom tempo, mas não mais do que o normal!
E trago boas noticias, eu acabei tendo um bloqueio criativo muito longo por conta do estresse com a escola (serio, eu descobri que estou passando mais tempo na escola que a minha prima que faz medicina fica na faculdade), mas eu estou mais descansada e pronta para novos capítulos!

Capítulo 21 - Uma boa ouvinte


Sabo PVO On

Umas semanas depois de eu e a Koala termos saído para tomar aquelas raspadinhas com o Bunny Joe, nos começamos a andar juntos o tempo todo. Serio, acho que eu nunca fiquei amigo de alguém tão rápido assim desde o Ace e o Luffy. Mas não te como não se encantar pela Koala. Ela é inteligente, engraçada, divertida, adora adrenalina e é uma ótima parceira para praticamente qualquer atividade, além de ser muito fofa. Mas não conte pra ela que eu disse isso!

Enfim, hoje a escola cancelou as aulas por conta de que alguém jogou alguns pedaços de queijo dentro da ventilação e eles começaram a estragar lá dentro e ninguém estava aguentando ficar na escola por conta do cheiro. Então eu aproveitei dessa situação para poder cumprir a minha parte do acorda e ensinar a Koala o parkour.

Eu combinei que iria buscar ela na casa dela e depois no iriamos até uma praça que tem não muito longe de onde ela mora aonde eu iria lhe ensinar os movimentos mais simples, antes de avançarmos para a parte mais difícil. Eu peguei o meu celular e fui verificar o endereço que ela tinha me passado, e comecei a procurar. Eu andei até o final da rua que ela tinha me indicado e me deparo com a casa que deveria ser a dela. Ela deveria ter uns dois ou três andares, com a faixada feita de pedra e madeira, e atrás da casa havia um bosque, e do seu quintal vinha uma fumaça e podia escutar varias pessoas conversando, talvez estivesse havendo um churrasco.

Eu me aproximei toquei a campainha e fiquei esperando um pouco. Depois de algum tempo um homem bem alto, muito musculoso e com uma barba meio desgrenhada veio atender a porta. A primeira coisa que ela fez foi me analisar de cima a baixo, com um olhar totalmente desconfiado.

-Quem é você, garoto?

-Hum, eu sou o Sabo, sou amigo da Koala- falo um pouco nervoso.

-Ah, Sabo- responde ele com certo tedio- Eu sou Tiger, o padrinho da Koala. Entre.

Ele abre mais a porta me dando passagem e me guia até a sala de estar. Ela era bem grande, dava aceso ao segundo andar, tinha alguns sofás que apontavam para uma lareira de pedra cinza e em cima dela tinha uma televisão enorme, e se não me engano, acho que tinha algum videogame ali.

-Fique a vontade, a Koala já deve estar descendo- eu concordo com a cabeça e sento em um sofá- Ah, e uma ultima coisa que você precisa saber sobre a minha afilhada, se você a fizer chorar, eu faço a sua família chorar.

Eu fiquei um pouco em choque com esse comentário, mas rapidamente eu me recuperei e dei a minha resposta.

-Pode deixar senhor Tiger, que se eu a fizer chorar, só vai ser de alegria.

O homem arregalou os olhos e me olhou assustado. Por um segundo, eu podia jurar que ele iria me matar ali mesmo, mas isso não aconteceu. Depois de o choque ter passado ele abriu um sorriso.

-Você é rebelde garoto, gostei de você. Mas manere nas brincadeiras, se não já sabe.

Eu concordo com a cabeça e vejo o homem se afastar e voltar para o churrasco do qual estava fazendo parte. Me sento em um dos sofás e fico esperando por cerca de cinco minutos antes de escutar a Koala descendo rapidamente as escadas. Ela estava com uma boina enfiada na cabeça e usava uma regata branca e um shorts cinza, carregando uma mochila cinza nos ombros.

-Desculpa o atraso, Sabo-kun!-fala ela se aproximando

-Não tem problemas, ainda está cedo, é só voltarmos antes de escurecer!

=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=+=

Koala PVO On

-Ei, Koala, pode ir com mais calma!

O Sabo falava mas não adiantava. Eu já estava no pique e não ia conseguir parar tão rápido, nem parecia que eu tinha começado a duas semanas. Eu pulava do telhado de um prédio para o outro com a mesma facilidade que o Sabo-kun. Nos quase escapamos na ultima manifestação, mas eu acabei escorregando, e ele preferiu não pular o muro para me ficar comigo.

-Desculpa, Sabo-kun!- falava enquanto parava para tomar folego- É que eu quase não consegui te ouvir.

-Eu não sei se me sinto certo sobre isso.

-Só porque a aluna está superando o mestre?

-Ha ha. Muito engraçada você, Miss Marsupial, quero saber o dia em que nos vamos até a praia para surfar, porque se minha matemática estiver certa, eu irei te superar em pouquíssimo tempo.

-Ok, mas acho que você esqueceu de acrescentar o fator Koala nessa sua matemática, pois o fator Koala anula o fator Sabo me superar.

-Você sabe que desafios só deixam a historia ainda mais interessante, não é?

-Claro que eu sei!-falo rindo dele  –Porque acha que praticamente tudo que nos fazemos juntos vem de algum desafio?

-Porque somos a melhor dupla!- fala ele rindo dessa vez- Sou o Ianque Rebelde e você a Coala Revolucionaria!

-Meu deus, Sabo-kun! Você não tem jeito mesmo!

-Ei!- fala ele tentando parecer ofendido- Posso até ser uma causa perdida, mas- fala enquanto tira a mochila das costas e tira de lá um engradado de Red Bull, e jogando uma lata pra mim- Mas pelo menos sou precavido.

-Ok, dessa vez você marcou um ponto.

Depois nos sentamos na escada de incêndio do prédio, (que por acaso era da nossa loja de conveniências) eu coloquei as minhas pernas para o lado de fora vendo elas balançarem e o Sabo-kun cruzou as pernas. Nos dois ficamos ali um bom tempo observando o sol se por, quando eu olhei para o Sabo-kun. Há luz alaranjada do por do sol a sua cicatriz ficava ainda mais chamativa, mesmo que os seus cabelos caíssem em cima e disfarçassem um pouco.

-Koala? Koala!

-Ah, oi Sabo-kun...

-Eu estou te chamando há um tempão, tá tudo bem?

-Não, ah quer dizer, sim, sim! Esta tudo bem- falo tentando disfarçar, mas sentindo a minha cara ficar vermelha.

-Anda, você sabe que pode me contar tudo.

-Então, você promete não ficar bravo?

-Claro, eu nunca ficaria bravo com você.

-Então, como você conseguiu a sua cicatriz?

De primeira ele ficou um pouco chocado, depois serio. Acho que acabei perguntando o que não devia. Eu rapidamente desvio o olhar, sentindo uma timidez muito grande me invadir, e me impedindo de falar qualquer coisa, me fazendo encarar os meus pés de maneira sem graça.

-Eu fugi de casa no dia em que eu consegui as cicatrizes

Eu me viro pra ele, e reparo que ele esta tirando as luvas de couro que sempre usa. Na verdade, nunca reparei que ele esta sempre de luvas. Ele termina de tira-las e me mostra as suas mão, ambas tem pequenas cicatrizes rosas entre os dedos.

-Tenho mais algumas nos meus ombros e no meu peito. Só me lembro dos médicos me contando no hospital.

-Q-quando exatamente foi isso?-pergunto ainda não conseguindo olhar nos olhos dele

-Eu tinha uns nove anos. Eu fugi da casa dos meus pais para ir pra minha verdadeira casa, junto com meus irmãos. Na verdade eu já tinha fugido outras vezes antes, mas, depois dessa eles perderam a minha guarda e fui morar com a Dadan.

-Dadan?

-Minha mãe de consideração, ela pode até ser a mulher mais bruta que eu já conheci, e nem de longe a mais educada. Mas ela me protegeu quando o mundo não queria mais.

-E os seus pais? Você não tem ideia de onde eles estão?

-Tenho, provavelmente em alguma mansão de Los Angeles, gerenciando a empresa da família. Eles só me tiveram para terem algum herdeiro. Eu praticamente cresci em uma casa sem sentimentos além do egoísmo. Depois de fugir pela primeira vez eu conheci o Ace, meu irmão, e decidi que iria morar com ele. A Dadan não gostou no inicio, mas ela é mole por dentro. Depois de um tempo o Luffy também foi morar lá e todos nos rapidamente nos tornamos amigos, mas nos já nos consideramos irmãos.

Eu apenas permanecia calada e atenta a historia.

-Mas nem tudo correu tão bem quanto esperado. Os meus pais acabaram descobrindo onde eu estava e me levaram de volta. E eu não tinha sumido nem por três meses e eles já adotaram um novo filho, um filho perfeito, na visão deles. Mas eu continuava insistindo, eu não parava de tentar fugir, até que em uma noite eu consegui escapar, e para meu azar estava tendo uma tempestade.

Eu parei me lembrando que essa é a maior fobia do Sabo, acho que agora eu sei de onde ela vem.

-Eu estava correndo na calçada, tentando ler as placas das ruas para finalmente poder voltar para casa. Mas foi aí que tudo deu errado. Tinha um carro vindo em alta velocidade na rua, ele estava ultrapassando todos os outros, e ele fez um dos carros perder o controle e sair derrapando para perto de onde eu estava. O carro bateu em um muro e explodiu na hora, e claro que eu acabei sendo pego no meio da explosão.

-Sabo-kun...-minha voz morreu. Eu não fazia ideia do que falar para ele. Sentir pena não faz parte da personalidade dele.

-Mas o engraçado é que eu me lembro do carro que estava correndo. Até o que estava pintado nele. Mas fora isso, de mais nada, engraçado, não?

-Curioso, definiria melhor- falo tentando forçar uma risada

-Ainda bem que você é minha amiga Koala, não me imagino contando isso para outras pessoas- ele fala isso enquanto bagunça os meus cabelos. Acho que o Sabo-kun também será um bom ouvinte para quando eu me sentir preparada.


Notas Finais


E então, o que acharam?


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...