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História Grávida de Um Estranho - Plano - Parte 2


Escrita por: Solo-yo

Notas do Autor


HELLO.
Bem, eu disse que postaria domingo, mas como amanhã eu não poderei postar, resolvi adiantar as coisas.

Boa leitura.

Angeline – A B C D E F G
Bia – H I J K L M N
Mary – O P Q R S T U

O resto das letras seriam procuradas pelas três caso houvessem nomes com elas.

Capítulo 11 - Plano - Parte 2


Enquanto caminhava para a faculdade Angeline ia pensando no que faria quando descobrisse sobre o pai do bebê. Quer dizer, ela teria que contá-lo? E se ele não quisesse aceitar? Ou se nem sequer a reconhecer? Suspirou triste, só queria entender como havia deixado as coisas chegarem a esse ponto.

Mary e Bia já estavam na sala, sorriram ao vê-la.

— Bom dia! — Mary a abraçou.

— Você está bem? — Bia perguntou sorrindo.

Angeline pôs as coisas na mesa e sentou-se.

— Sim, estou ótima. — ela abriu a bolsa e retirou a apostila de lá, colocando-a sobre a mesa, logo virou-se novamente para as amigas. — Ei, meninas, cheguem mais perto.

As duas franziram a testa e se aproximaram perto o suficiente para Angeline poder sussurrar.

— Não contem a ninguém, certo?

Mary pareceu chateada, sentou-se em seu lugar e cruzou os braços.

— Oras, por quê? Qual o problema das pessoas saberem? — ela indagou. — Daqui a alguns meses vão notar mesmo.

Bia balançou a cabeça, concordando.

— Também acho que é melhor guardar segredo por enquanto, além do mais, vamos nos formar daqui há três meses, ninguém vai notar sua barriga até lá.

Angeline concordou.

Mary também assentiu por fim.

— Certo, obrigada por compreenderem.

Ambas sorriram.

— Mas nós ainda podemos fazer uma festinha, não é? — Mary sorriu animada. — Até porque você precisa fazer um chá de bebê.

Angeline sorriu com a ideia, seria uma ótima oportunidade para contar aos seus pais, todo mundo gosta de festas, e de bebês.

[…]

Angel se despediu das amigas saindo da faculdade direto para sua casa, não queria e nem tinha vontade de ir a lugar algum. Conversou com seu chefe e lhe pediu suas férias, ela tinha planos apenas de fazê-lo quando fosse sua formatura, mas sabia que não teria condição alguma de continuar trabalhando depois de sua descoberta, seus planos mudaram e teria que deixar algumas coisas para depois. Suspirou, pensaria bem a respeito disso e depois decidiria. Por hora resolveu deixar os problemas de lado, sabia que eles não desapareceriam assim, mas queria um tempo para relaxar e não se preocupar tanto com o futuro, agora, incerto.

Ao sair do elevador deu de cara com Josh, suspirou, não queria, mas sabia que deveria contá-lo logo. Reuniu toda a coragem que pôde e sorriu para ele.

— Oi, amor.

— Oi. — disse sorrindo docemente, tentando não desmoronar ali mesmo. — Josh… er… nós precisamos conversar.

Ele a olhou preocupado.

— Aconteceu alguma coisa?

— Não, quer dizer, sim. — suspirou. — Algo bem delicado.

Josh ainda estava com o semblante preocupado enquanto a seguia até seu apartamento e sentava-se, encarando-a com curiosidade, dando tempo para que ela prosseguisse. Vendo Angeline colocar a bolsa na poltrona e sentar-se ao seu lado ele segurou suas mãos, talvez tentando lhe acalmar. Angel não tinha a melhor das expressões.

— Diga, o que aconteceu.

Ok, essa era a hora, reuniu todas as forças e coragem e o encarou por alguns segundos, o coração palpitando apressadamente. Com as mãos suadas e os olhos já marejados, soltou de uma vez:

— Eu estou grávida.

Não era a melhor maneira de falar, mas sabia que se ficasse enrolando não diria.

Josh a encarou por alguns segundos, confuso.

— Como? Quer dizer, não é possível Angel, nós nunca excedemos os limites. — sua expressão confusa deu lugar a uma de surpresa e decepção. — A não ser que você…

Ela balançou a cabeça rapidamente.

— Não! Eu não o traí. — disse apressadamente. Respirou fundo e abaixou o tom de voz, respirando devagar. — Não faria isso, nunca. — suspirou novamente, sentindo a cabeça já começando a doer com a situação. — Foi antes de te conhecer, eu…

— Me enganou esse tempo todo?

— Não, faz pouco tempo que descobri. — as lágrimas já viam a tona. — Sinto muito, realmente não havia planejado isso, foi um erro… um acidente.

Josh passou as mãos pelos cabelos, era demais para absorver.

— Não acredito…

Seu olhar era de tristeza.

— Me desculpe, sei que nem deveria pedir isso, mas… eu não sabia. Me desculpe. — ela segurou suas mãos. — Nós podemos dar um jeito nisso, digo, nos amamos e não vamos deixar que isso estrague tudo. Eu te amo.

Josh balançou a cabeça, pôs-se de pé e riu, não de alegria, e sim de raiva, de indignação.

— Vamos dar um jeito nisso? Vamos casar e eu vou assumir esse bebê? — ele debochou. — Quem é o pai Angeline? Ele lhe deu um fora e agora sou seu único apoio? Nunca imaginei que fosse dessas. — Sua última frase saiu carregada de desaprovação.

Antes de perceber Angeline lhe acertara um tapa, sua mão ardia enquanto as lágrimas escorriam por suas bochechas.

— Não admito que fale assim comigo! Não tem o direito de me ofender dessa maneira! — gritou, a irritação deixando seu rosto vermelho. — Não achei que fosse me receber de braços abertos, mas isso não o dá o direito de agir dessa forma! Sabe que não sou assim, foi um descuido. — Abgel respirou fundo, sentindo-se tonta. — Saía daqui. Por favor, vá embora.

Ele não discutiu, caminhou em direção a porta e saiu, batendo a mesma em sua saída.

Angeline ficou sentada, sentindo a dor fazer seu interior se comprimir. Chorou até a noite chegar, deixando toda a tristeza ir embora.

***

Enquanto Bia não chegava, Angeline já ruía a quarta unha, seu nervosismo crescia a cada minuto. Mary tamborilava os dedos na mesa, impaciente. Bia ligara avisando que passaria na casa de Rachel para pedi-la a lista de convidados e depois iria para o apartamento de Angeline, mas já fazia quase meia hora que disse que estava a caminho.

A campainha tocou e Mary correu para abrir a porta.

— Ah! Finalmente. — Angeline exclamou.

— Oi, meninas. — Bia as cumprimentou, sentando-se ao lado de Mary. — Eu trouxe a lista. — ela abriu a bolsa e retirou um papel dobrado de lá.

Angeline logo tomou o papel da mão de Bia, abrindo-o e lendo rapidamente os nomes.

Deixou-se suspirar desanimada.

— Tem quase umas cem pessoas aqui, não vamos achá-lo nunca.

Mary torceu os lábios.

— Não desanime agora, nós vamos encontrá-lo. — ela pegou o papel. — Certo, vamos fazer assim, hoje todas vamos dormir aqui e cada uma ficará encarregada de conseguir fotos de um determinado número de homens, quando tivermos com todas as fotos de todos os homens que têm o nome nessa lista, vamos avaliá-las e Angeline poderá dizer se reconhece alguém.

Ambas concordaram, pegando seus notebooks e começando a trabalhar. Cada uma responsável por achar fotos de trinta e cinco homens.

Angelina ficou com o começo da lista, com nomes de A à G, Bia de H à N e Mary de O à U. Se houvessem nomes com as outras letras elas revezariam. E a cada nome digitado e foto adquirida Angeline sentia a expectativa tomar conta de si.


Notas Finais


Oh, e agora? A um passo de descobrir a verdade, como será quando ela finalmente souber?
E o Josh, maldade o que ele fez, tadinha, não merecia isso : (

Até semana que vem!


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