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História Gravity - Capítulo único.


Escrita por: poxamicheele

Notas do Autor


AHAHAHAH' É só uma one-shot que resolvi escrever, espero que gostem... BEIJOS O///

Capítulo 1 - Capítulo único.


Fanfic / Fanfiction Gravity - Capítulo único.

Era um dia normal, cheio de pessoas andando de um lado para o outro, com suas expressões cansadas e ombros com uma tensão evidente, ambos tentando esconder a preocupação, porem era inevitável, todos estavam com medo e esse medo não era algo agradável. Alguma vez você já se sentiu a ponto de explodir?

– Stiles, eu vou precisar de você. – Um homem com uma roupa branca falou, ele era o medico que estava cuidando do plantão daquela noite, era um bom homem, mesmo não tendo conversado com ele cinco minutos, dava para ver em sua expressão, ele demonstrava confiança.

– Eu não sei vou conseguir fazer isso. – Minha voz estava falha e minha mão apertava uma caneta que se encontrava em minha mão, apertava tão forte que já estava vendo a mesma quebrar e me sujar minha roupa branca de tinta.

– Você vai conseguir, não se preocupe... Uma hora você teria que passar por isso e vai ter que ser agora. – O homem disse novamente, sua voz era calma no meio daquele caos que o local se encontrava, pessoas correndo, falando alto e com expressões tristes. – Posso contar com você?

– Sim, eu vou tentar. – E eu tentaria. O que eu poderia fazer? Não tinha como eu sair fugindo, mesmo a tentação sendo grande, mas eu não sou covarde.

O médico ao ver minha resposta, abriu um breve sorriso e somente foi necessário isso para eu voltar com minha confiança de algumas horas atrás, pego o prontuário e olho para todos os lados, respiro fundo e tento me acalmar novamente e logo acabo por pensar que eu deveria fazer alguma luta como tinham sugerido, quem sabe desse modo eu não conseguia extravasar os meus sentimentos.

– Então eu preciso que você faz os primeiros socorros. – O medico voltou a falar ao mesmo tempo em que me entrega algumas fichas em sua mão, que tinha nome de várias pessoas. – E se você achar que a pessoa precisa de algo mais ou você não consegue resolver, manda para mim.

– Sim, senhor. – Disse olhando as fichas, que eram muitas em minha mão e solto um breve suspiro, não voltei cedo para casa novamente, mas isso não era algo que eu reclamava, eu amava cuidar das pessoas.

Oh, vocês provavelmente não devem estar entendendo o que esta acontecendo, mas não se preocupem, eu também estou do mesmo modo, me sentindo em um tiroteio e sem escapatória, porem o mais triste é que parece que isso foi o que aconteceu, mas isso não importa no momento, agora eu me encontrava em uma sala cheia de pessoas chorando, machucas e sangrados.

Era triste, muito, mas muito triste... Como pessoas machucam os outros desse modo? Quem seria capaz de fazer uma atrocidade dessas? Machucar uma pessoa por puro prazer? Não era algo que eu conseguia entender, provavelmente não conseguiria.

– John Steven. – Falei em um tom alto e acabo por ver um senhor se levantar e vir em minha direção. – Poderia me seguir, vamos ver o que o senhor tem. – O meu tom era sério.

Fui levando o senhor em um dos consultórios que estavam disponíveis para mim, eu era somente um futuro médico e estava fazendo o meu estagio que era necessário, porem sempre pensei que eu trabalharia em um consultório particular, onde as consultas eram marcadas e não desse modo, onde nesse momento minhas mãos estão com luvas cheia de sangue e eu fazendo um curativo no senhor a minha frente.

– Não entendo o que aconteceu, em um segundo estávamos comemorando o feriado e no outro tem pessoas correndo por todos os lados. – Seu tom era cansado, sua expressão era triste e me sentia assim a cada vez palavras que saia de sua boca, o mundo esta muito cruel.

– Ninguém viu o que aconteceu? – Perguntei em um tom benevolente, não querendo ser intruso demais, mesmo não negando que naquele momento estava curioso.

– Não, todos estão tão perdidos, mas logo estará passando nos jornais. – Ele comentou e eu concordei, logo todos os jornais estarão falando sobre isso.

– Concordo, logo saberemos o real motivo. – Meu tom era sério e me afastei do mesmo, depois de ter feito um breve curativo no homem, o machucado dele era simples, somente precisei limpar para não ter nenhuma infecção futura. – Mas enquanto isso, o senhor vai voltar para sua casa e se cuidar, está bem?

– Sim doutor, obrigada. – Doutor, era tão bom ouvir isso, saber que todos os anos que eu estudei são recompensados em somente uma palavra.

– Não agradeça... Qualquer coisa você pode voltar, está bem? – Perguntei e o ajudei a sair da maca que era um pouco alta. – Somente foi um corte um pouco profundo, então não passarei nada, mas se sentir alguma dor, é só voltar.

– Não será necessário, mas é que minha mulher achou melhor eu vir... As vezes é bom nem discutir ao contrario. – Ele falou no corredor, onde eu levava ele de volta e para chamar outro paciente.

– É bom ter alguém que se preocupa com você. – Comentei e ao chegarmos o mesmo me cumprimentou rapidamente e foi em direção a uma senhora, que provavelmente seria sua esposa, essa cena me esbouçar um sorriso gentil em meus lábios.

Algo que sempre admirei nas pessoas é o amor verdadeiro, porem não costumo acreditar muito, todos os meus relacionamentos foram um fracasso e não achei alguém que ama e respeita do mesmo modo que eu, mas não quer dizer que ainda não me iludo em tentar achar um príncipe em cantado, sim, um príncipe... Ainda me lembro da minha vez que me assumi gay para o meu pai, foi algo complicado e rendeu uma conversa longa.

– Ao trabalho, Stiles. – Sussurrei para mim mesmo e chamei novamente outra pessoa, foi assim durante três horas, alguns casos era mais complicado, porem resolvi e no final, me sentia orgulhoso de mim mesmo, eu poderia ter recusado, mas eu tentei e estou aqui tendo o prazer de ajudar pessoas e isso era algo incrivelmente saboroso.

– Cora Hale. – Chamei, porem dessa vez era um tom um pouco cansado, porem esse era a ultima pessoa que eu iria atender, já que chegaram mais medico e ambos me ajudaram com algumas fichas.

Os meus olhos primeiramente foram em direção a uma garotinha, a mesma tinha provavelmente sete anos e seus olhos demonstrava que ela estava com um pouco medo, mas qual criança não teria medo? A pequena garota estava segurando a mão de um homem e logo penso que esse poderia ser o pai dela.

“Uau, ele é muito bonito.” – Foi a primeira coisa que eu pensei ao olha-lo, mas logo tentei tirar isso do meus pensamentos, eu estava no trabalho e o mesmo tinha uma filha, já me iludi o bastante para tentar flertar com alguém que possivelmente não gosta de homem.

– Então você seria a Cora? – Disse em um tom calmo e abrindo um breve sorriso para a garotinha que balançou a cabeça e isso fez eu reparar que a mesma era um pouco tímida. – Então, poderiam me acompanhar.

Logo fomos em direção ao consultório, no caminho se mantivemos em silencio e em nenhum momento troquei um aceno ou um cumprimento com o homem bonito ao lado dela, porem não consegui parar de pensar que ele poderia ser facilmente modelo, seu corpo era forte e isso dava para ver com a roupa preta que ele usava, provavelmente deveria ficar horas na academia e isso me fazia me xingar mentalmente, eu com certeza deveria ter feito aulas de lutas, quem sabe não teria um corpo desse, mas não, eu sou somente um magrelo... Pelo menos eu tenho uma saúde ótima, pensei.

– Pode sentar ali, garotinha. – Apontei para ela o local que estava cheio de papel e observo o homem segura-la e colocar a mesma em cima da cama, vou em direção a ela e observo o homem se afastar para me deixar olha-la. – Então, você está sentindo alguma coisa?

Depois de olhar para o seu “pai” a mesma volta seu olhar para mim e balança a cabeça e acabo por reparar que os dois tinham a mesma fisionomia, ambos com traços marcantes e belos olhos.

– E o que você está sentindo? – Perguntei novamente, porem dessa vez abri um sorriso maior, meu pai costumava dizer que ninguém conseguia resistir a esse sorriso, ele dizia que passava confiança nas pessoas e era isso que eu queria fazer naquele momento, passar confiar para ela. – Pode falar comigo, eu sou um médico bonzinho, não vou fazer nada de ruim. – Dizia em um tom calmo e enquanto falava, dava para ver que a mesma relaxava.

– Está doendo o meu joelho. – Seu sussurro era baixo.

– Eu vou tocar em seu joelho, se estiver doendo você me fala, ok? – Falava em um tom calmo e sério.

– Ok. – A garotinha somente disse isso e eu sentia que o homem estava me encarando, porem eu não queria encarar seus olhos para ver se ele me encarava mesmo, ou estava encarando a garotinha, algo que eu já percebi é que seus olhos eram difíceis de encarar por muito tempo.

Começo a dobrar um pouco o joelho dela e ia perguntando para ela se ela estava sentindo alguma dor, as vezes ela fazia algumas caretas, mas falava que não estava doendo tanto, porem dava para perceber que ela só tinha machucado e isso tinha deixado aquela área um pouco sensível.

– Uma noticia boa, você com certeza não vai precisar tomar nenhuma injeção. – Brinquei, tocando levemente a ponta do seu nariz e em questão de segundos vejo a fisionomia dela mudar e acabo por soltar uma risada baixa, era isso que ela estava com medo, de tomar injeção. 

– Ainda bem... Eu estava com muito medo. – Ela falou com a voz um pouco baixa e depois seus olhos foram para o homem novamente. – Ele disse que eu iria tomar injeção.

– E você acreditou nele? – Perguntei e ela concordou rapidamente, balançando a cabeça varias vezes. – Por isso você estava toda séria? Pensei que estava com medo de mim.

– Não, você não era o problema... Você até parece um anjinho. – Ela disse e isso fez meu rosto ficar um pouco vermelho e eu já sabia disso por sentir minhas bochechas pegarem fogo, eu e minha mania de ficar constrangido rápido.

– Pode ficar tranquila que sua filha está bem, somente vou ... – Falei tentando mudar de assunto, porem rapidamente sou cortado.

– Ela não é minha filha. – A voz rouca falou em um tom sério e acabo por encara-lo pela primeira vez que tínhamos entrado no consultório, seus braços estavam cruzados e sua cabeça estava um pouco curvada para me encarar melhor, porem em sua face estava um sorriso descontraído, porem mínimo.

– Sinto muito, eu pensei que ela era sua filha... Vocês são parecidos. – Meu tom demonstrava o quanto estava constrangido e se eu não tivesse vermelho, provavelmente agora eu estaria parecendo um tomate.

– Porque somos irmãos. – Ele voltou a falar e isso fez eu entender rapidamente e logo me sinto ainda mais constrangido, solto uma breve risada nervosa e isso faz o sorriso dele aumentar um pouco.

– Por isso que ele ficou me zoando e falando que eu tomaria injeção... É coisa de irmão ser idiota. – Falou a pequena garotinha, solto uma risada calma e balançar a cabeça concordando.

– Isso é verdade, os irmãos sempre ficam enchendo os mais novos. – Comentei e isso fez-a abrir um sorriso grande.

– Vai ficar de castigo se continuar me chamando de idiota. – O homem que ainda não sabia o nome falou e seu tom agora era um pouco mais descontraído. – Não esqueça que os irmãos mais velhos podem deixar de castigo.

– Ele sempre acha que pode mandar. – Sussurrou para somente eu ouvir, era engraçado em ver como ela estava mais sociável, olha o que o medo faz nas pessoas. – Ai ele fica com essa cara de bunda, todo sério.

Eu não sei se ficava impressionado por uma criança falar daquele jeito ou por ela falar daquele jeito do irmão, porem parecia que ela não gostava de ver ele sério, porem eu admitia que isso é o charme dele, o mesmo ficava com aquela expressão que parecia que tudo a sua volta estava errado, mas isso era o charme dele, com aqueles olhos que pareciam que estavam lendo a sua alma.

– Mas eu vou pedir para você levar ela para fazer um raio-x. – Disse voltando com a postura séria e acabei por preencher os negócios para ela poder fazer agora mesmo. – Ela com certeza está bem, porem é melhor fazer de qualquer jeito.

– Mas isso é necessário? – Seu tom agora era novamente sério e sua expressão também, o mesmo colocou a garotinha no chão e se aproximou mais de onde eu estava sentado.

Ele ao fazer isso, somente me faz sentir o seu cheiro e xinguei todos os nomes possíveis pelo mesmo cheira tão bem... Charmoso, olhos bonitos e cheira bem, tem como ficar melhor?

– Sim, mesmo eu achando que não tem nada... Um raio-x é o melhor a se fazer, nada como ter prova de que tudo esta certo. – Falei sem olhar para ele, se eu fizesse isso, provavelmente não iria parar. – Mas não precisa se preocupar garotinha, é rapidinho, quando você menos ver já esta saindo de lá. – Pisquei para ela.

– Eu só tenho medo mesmo de agulha. – Ela falou e isso fez eu abrir um breve sorriso.

– Não se preocupa, não vai ter agulha. – Comentei e peguei o papel e entreguei para o homem, que pegou e começou a observar o que estava escrito. – Quando tiver pronto você manda me chamarem, ok?

– Ok, obrigada doutor. – O homem falou concordando e ambos saíram em direção a porta e eu nunca pensei que alguém falaria “doutor” tão bem como ele, na sua voz saiu de um modo sensual... Ou era coisa da minha cabeça.

Provavelmente era eu delirando, varias horas que eu não comia nada, então resolvi aproveitar os meus tempos livres para procurar alguma coisa para comer, depois de sair e encostar a porta, cumprimentei algumas pessoas pelos caminhos, todos se encontravam igual a mim, completamente cansado. Depois de chegar na cantina, vou em direção a mulher e peço um lanche natural para eu comer, porem admitia que nesse momento eu somente queria uma pizza.

Alguns minutos se passaram e eu comia tranquilamente meu lanche, provavelmente ainda demoraria para a garotinha fazer o raio-x, pois muitas pessoas tinham ido fazer.

– Eu observei que você não tinha um café, então resolvi trazer um... Espero que você goste. – Ao ouvir a belo voz falando, acabo por levantar os meus olhos e acabo ficando surpreso por ele estar aqui na minha frente.

– Oh, sim... Eu gosto. – Falei depois de um tempo o encarando e pego o café que ele me entregada. – Senta aqui. – Mas admito que fiquei surpreso ao ver ele puxando a cadeira e sentando.

Ele se encontrava me encarando, ao mesmo tempo que tomava um gole do seu café, agora que estávamos tão perto eu conseguia ver seus olhos um pouco claros e a barba que estava crescendo, ele com certeza fica mais bonito de barba.

“Como se isso fosse possível.” – Pensei, será que ele é modelo?

– Pensei que você estaria com a Cora. – Disse depois do silencio ter ficado na mesa.

– O nosso pai chegou, deixei ele entrar com ela. – Ele falou colocando a bebida na mesa e eu tomava um gole da minha. – Hoje o dia provavelmente foi cansativo.

– Por que acha isso? – Perguntei.

– Porque você parece esta bastante cansado. – Ele comentou em um tom sério e ainda não tinha em nenhum momento tinha aberto um sorriso, me fez pensar que ele provavelmente não é muito de sorrir.

– Eu devo estar horrível, não quero nem ver as olheiras que eu devo estar. – Comentei colocando a mão no meu rosto e passando depois por meu cabelo.

– Não, só parece que você está cansado... Você pareceu um anjinho mesmo. – Ele comentou e acabo por ficar um pouco surpreso e ele também. – Quer dizer... Como a Cora falou.

– Isso é bom... Então, eu ainda não sei seu nome. – Comentei para tentar mudar de assunto, porque nesse momento se encontrava os dois constrangidos.

– Verdade, eu ainda não me apresentei... Sou Derek Hale. – Ele falou estendendo a mão para mim e logo aperto a mesma, ficamos alguns segundos com as mãos daquele jeito e sou o primeiro a soltar. – Mas eu não sei seu nome, doutor.

– Oh, isso é verdade, meu nome é Stiles. – Comentei e isso fez ele abrir um sorriso e não sei se ficava feliz se era o primeiro sorriso que ele abriu até agora ou um pouco frustrado por pensar que ele tinha achado meu nome engraçado. – Derek Hale... Um nome bonito. – Disse não perdendo a oportunidade de elogia-lo.

– Eu digo o mesmo, Stiles. – Derek falou o meu nome e isso me fez abrir um breve sorriso, eu nunca gostei tanto de ouvir meu nome como naquele momento.

– Não precisa mentir... Eu sei que meu nome é diferente. – Dei de ombros e fiz uma careta, tinha sofrido um pouco na escola por causa disso.

– Eu não acho, seu nome é bonito. – Ele reforçou e em seu tom era sincero.

– Quem me dera todos pensaram igual a você, não teria sofrido tanto na escola. – Brinquei e o mesmo se curvou um pouco mais para frente, fazendo agora estarmos um pouco mais perto.

– Não acredito nisso... Se tivéssemos estudado na mesma escola, eu não teria deixado. – Derek falou novamente sério e abro um sorriso grande.

– Merda, eu com certeza queria alguém para me proteger naquela época. – Falava em um tom descontraído e o mesmo ia abrindo um sorriso do mesmo modo. – Você seria o meu herói.

– E agora eu não posso mais ser seu herói? – Ele perguntou no mesmo tom e acabo ficando novamente constrangido.

– Hoje em dia é difícil alguém zoar o meu nome. – Comentei já sentindo minhas bochechas pegarem fogo.

– Mas o mundo é perigoso. – Ele comentou e eu concordei brevemente. – Da para ver só com o que aconteceu hoje.

– Já sabe o que causou tudo isso? – Mudei de assunto rapidamente.

– Parece que soltaram uma bomba, mas o responsável já está na cadeia. – Ele deu de ombros e se aproximou mais um pouco, dessa vez eu já podia sentir o seu cheiro ainda mais forte e parecia que naquele momento eu estava nas nuvens. – Está vendo, você precisa que alguém seja seu herói... Mesmo você sendo o herói dos outros. – Ele falou apontando para o local.

– Isso é verdade, então vou contratar você para cuidar de mim. – Brinquei e soltei uma risada baixa, fazendo o mesmo rir junto comigo. – Eles vão ficar com medo de você, todo fortão.

– Então você reparou que eu sou forte?

– Não tem como não reparar. – Falei rápido, porem logo me arrependi, eu ainda não conseguia decifrar se ele esta flertando comigo ou esta sendo educado, não queria passar dos limites e acabar levando um soco que provavelmente iria me desmontar.

– Bom saber, as minhas horas na academia estão sendo recompensada. – Derek falou em um tom malicioso e acabei por colocar minhas mãos do mesmo modo que estava a dele e curva um pouco meu corpo para frente, desse modo estávamos perto demais e já que o mesmo não tinha ficado bravo, então porque não aproveitar, certo?

– Com certeza, acho que vou precisar agradecer seu treinador. – Comentei calmamente e isso fez o mesmo abrir um sorriso descontraído.

– Acho que você não é tão anjinho assim. – Derek disse e reviro os olhos. – Não revira os olhos para mim, Stiles.

– Eu estou ofendido agora. – Fingi uma cara de ofendido e coloquei a mão no meu coração. – Acho que estou até passando mal, você não acha que eu sou um anjo?

– Você está passando mal porque não esta resistindo ao meu charme, não confunda as coisas. – Ele falou e abriu um sorriso sincero e eu acabei por ficar alguns segundos sem raciocinar ao ficar encarando o seu sorriso e era um belo sorriso, ficava me perguntando o porque dele não sorrir mais.

– Como o homem sério que entrou no meu escritório se tornou isso? – Perguntei depois de balançar a cabeça e tentar colocar meus pensamentos em ordem.

– Depois de ter visto o seu belo sorriso. – Derek falou todo galanteador e eu revirei os olhos novamente e isso fez o mesmo cutucar uma das minhas bochechas. – Não revira os olhos para mim.

– Você usa esse flerte com todos? – Afastei sua mão dom eu rosto e bebi o café, tentando tirar a vergonha que eu estava, uma coisa era receber uma cantada de alguém normal, outra era receber de alguém como ele.

Será que eu achei o meu príncipe? Oh, não vai se iludindo antes da hora.

– Não, somente com os médicos. – Ele falou e abri um breve sorriso.

– Então estou me sentindo especial. – Comentei tomando mais um gole e olhei para o horário. – Preciso voltar ao trabalho.

– Sim, daqui a pouco minha irmã vai mostrar o raio-x, ela gostou bastante de você... Ficou te chamando de anjinho para lá e para cá. – Fingiu fazer uma careta e eu soltei um suspiro.

– É difícil ser irresistível as vezes. – Falei me levanto e observo o mesmo fazer a mesma coisa. – Preciso ir.

– Você não vai sair antes de me dizer algo. – Ele falou pegando no meu braço quando eu estava pronto para sair e isso fez nossos corpos ficarem próximos demais, já podia sentir sua respiração batendo em meu rosto e seu perfume que logo ficaria em minha casa, seus olhos agora me observavam atentamente e isso me deixava nervoso.

– O que você quer que eu diga? – Perguntei um pouco curioso e ao falar, sinto o mesmo soltar um suspiro e internamente comemoro por não ser somente eu que ficava mexido com ele.

– Que você aceita sair comigo, então... Aceita? – Derek perguntou e acabo ficando surpreso, não estava esperando por isso e acabo comemorando novamente, a vontade que eu tinha era de fazer uma dança naquele momento, mas eu me controlei e tentei ficar um pouco mais sério. – Precisa pensar tanto assim para sair comigo.

– Não seja bobo, eu aceito sair com você. – Falei e isso fez o mesmo abrir um sorriso, que dava para ver seus dois dentinhos maiores da frente e isso era tão adorável.

– Isso é bom, se não teria que te levar a força. – Brincou e logo sinto o mesmo se aproximar novamente, agora seu rosto estava perto do meu, de um modo que eu sentia seu nariz roçando no meu levemente, porem sua cabeça se curvou para o lado e ele deu um beijo demorado em minha bochecha e somente foi necessário para eu sentir minha respiração ficar falha. – Somente dou o primeiro beijo no nosso encontro.

– E porque acha que eu vou querer te beijar? – Perguntei com a voz um pouco baixa ao mesmo tempo em que ele se afastava de mim.

– Porque se você estiver sentindo o que eu estou sentindo... Bem, com certeza iremos nos beijar. – Falou andando para longe de mim, levando seu perfume bom e seu corpo quente e me sentia um pouco bobo em pensar que já estava com saudade do seu lábio em meu rosto e da sua barba para fazer me pinicando.

Merda, Derek Hale era uma perdição. 


Notas Finais


Ainda não revisado, desculpa qualquer erro. :(


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