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História Gravity Falls - Rumos diferentes - Um porco no reformatorio


Escrita por: Autor_B

Notas do Autor


Mals por postar tarde. É que a net tava uma bosta.

Capítulo 23 - Um porco no reformatorio


Fanfic / Fanfiction Gravity Falls - Rumos diferentes - Um porco no reformatorio

Deitados, um ao lado do outro, na grama. A sensação que a gélida brisa lhes trazia. O arrepio que o frio provocava. Não se importavam em ser pegos, na verdade, nenhum dos dois se lembrava disso. Queriam continuar, ali, para sempre.

Talvez você, leitor, ache isso tenebroso. Imagine; duas crianças de doze anos, nuas, uma ao lado da outra. Realmente, é algo meio incomum...

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Pacifica estava sentada naquele estofado e macio banco da limusine de seus pais, indo para casa. A visita acabara.

Ela jamais se esqueceria daquele dia.

Ela olhava através da janela fechado. Via as plantas pelas quais passava enquanto subiam a montanha. A mansão de seus pais, o Solar Northwest, ficava meio distante da cidade. O lado de fora estava totalmente banhado por escuridão.

Chegaram aos grandes portões de seu casarão. Aliás, casarão é pouco.

Pacifica passava pelo caminho do jardim. Mal enxergava seus lindos pavões, suas codornas, compradas especialmente para a festa que seria dada dali a poucos dias; sua lhama...

“Somos os símbolos destinados a deter Bill”, lembrava Pacifica. “Eu sou a lhama, um dos símbolos.”

Ela entrou, finalmente, na mansão. Seus pais estavam a sua espera. Tinham semblantes de preocupação. Ambos lhe encararam conforme ela ia se aproximando.

— Querida, nós temos que te contar algo.

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A tristeza interior de Mabel contagiava até mesmo os seus sonhos. As maluquices que seu cérebro geralmente produziam enquanto ela dormia, não estavam mais lá. Sem unicórnios, sem arco-íris, sem garotos muito atraentes, nenhum bichinho fofo. Ao invés disso, escuridão. Impregnava em absolutamente tudo em seus sonhos.

Algo tenebroso vagueava em sua volta. A mudança constante de cenários, os quais variavam entre a Tenda do Mistério, a Cabana do Mistério, e aquele horrível reformatório onde ela e seu irmão se encontravam. Pouco mais de vinte dias para o fim das férias de verão. Será que eles seriam liberados? Seus pais já sabiam de toda a história? Bem, ao menos havia uma preocupação a menos. Após o incidente ocasionado pelo abuso de autoridade do governo, os agentes resolveram deixar tudo para lá, já que, se, por algum acaso, Stan resolvesse denuncia-los, eles seriam severamente punidos.

Aquelas foram apenas as primeiras horas deles no reformatório, mas pareciam séculos ao ver da Mabel.

Mabel se virou para trás ao ter a sensação de estar sendo observada. Não havia ninguém lá. Ela sentiu alguém passando atrás de si e se virou, apenas para dar de cara com o nada novamente. A sensação de novo. Desta vez, ao se virar, ela pôde ver um esquisito vulto. Aquilo a angustiou ainda mais.

— Quem está aí? — Vociferou.

— Acalme-se, acalme-se. — Disse uma voz metálica que fez os pelos da garota se eriçarem, e ela conseguiu sentir isso, mesmo estando sonhando. — Não vim lhe fazer mal. Só quero, humm... Conversar.

— Quem é você? Me responda! — Gritou Mabel à todos os pulmões, morrendo de medo.

Uma gargalhada soou, mostrando à Mabel ainda mais da capacidade da aguda e áspera voz. O cenário mudou, como centenas de vezes anteriores. O interior do reformatório se transformou na Cabana do Mistério.

— Só três palavras. Eu sou Will.

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Ela acordou, o suor impregnando a em suas roupas. O uniforme dali era realmente horrível e, com certeza, não lhe caía nada bem. Olheiras ao redor dos olhos castanhos que tinha. Seu cabelo castanho estava encharcado da transpiração da garota de doze anos. Aquilo a incomodava.

“Afinal, quem diabos é Will?”, pensava consigo mesma, pensamento esse que a perseguiu a manhã inteira, que se passou de forma horrivelmente tediosa. Nada para fazer naquele dia. A manhã passou mais devagar que toda a vida da garota.

No almoço, lhes foram servidos uma gororoba nojenta. Ela custou comer, e, ainda assim, foram apenas algumas colheradas. Durante aquela manhã, Mabel notou que Dipper andava suspirando um pouco mais que o normal. Espera aí, o Dipper nunca suspirava assim.

Mabel aproveitou para ver se conseguia arrancar do irmão algo que lhe interessasse o bastante a ponto de esquecer ao menos um pouco de sua situação atual. Embora Dipper negasse e negasse, ela não desistia, até que:

— Está bem, está bem. Mas, Mabel, você vai ter que me prometer total segredo. Ninguém, mas ninguém mesmo, pode saber disso. — Alertou Dipper. Mabel já começava a se interessar. Dipper não prosseguiu enquanto sua irmã não jurou. — Está bem. Eu... Hamm... Ontem...

O irmão ainda tentava começar a explicar quando ouviram alguém chama-los. Quando Mabel virou o rosto, viu que tinha visitas, e uma delas — sem desmerecer as outras — lhe chamou muita atenção. Você já deve saber quem era, então não há porquê fazer suspense.

Mabel saiu correndo em sua direção, com os braços abertos, prontos para pegar o porquinho, porque, junto ao Tivô Stan, à Candy e à Grenda, vinha Waddles, pronto para pular em cima da dona.

CONTINUA...


Notas Finais


Foi isso mores.


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