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História Gravity Falls - Rumos diferentes - Acordo suicida


Escrita por: Autor_B

Notas do Autor


Oi, capitulozinho para me redimir.

Capítulo 25 - Acordo suicida


Seu irmão estava lá, estatelado no chão. Ford acabara de sair do portal.

“Aquele Maldito!”, pensava ele. Como seu próprio irmão pudera ligar o portal, mesmo com as ordens diretas dadas a ele de impedir qualquer um que tentasse? Agora, tudo estava perdido, e por causa do bobalhão do seu irmão gêmeo!

O homem de seis dedos pegou o irmão e o colocou nas costas. Deveriam sair dali o mais rápido que pudessem; antes que ele chegasse ali. Ford saiu correndo o mais rápido que podia dali, e, a medida que corria, seus cabelos grisalhos se encharcavam de suor. Afinal, o que aquele velho andara comendo?

Ford subiu as escadas pulando dois degraus de uma vez. Quando surgiu pela maquina de salgadinhos, ele percebeu, olhando através de uma janela, que era madrugada. Pelo visto, o seu instinto de tempo estava errado.

Não levou muito tempo até que um som de energia viesse do porão, seguido de uma voz metálica gargalhando. Ele chegou!

Ford nem perdeu seu tempo tentando fechar a porta da passagem secreta, seria inútil com alguém com um poder daquele calibre. Ele subiu as escadas que levavam ao segundo andar o mais depressa que pôde.

Quando chegou lá em cima, ele foi diretamente para onde ficava seu quarto, agora camuflado. Era incrível como sua memoria era boa. Mesmo após quarenta anos preso noutra dimensão, ele ainda se lembrava de onde ficava a porta. Com um chute, ele a arrombou e entrou.

O lugar todo estava coberto de teias de aranha e poeira. Todos os moveis, sem exceção alguma. Ford deu uma rápida olhadela pelo cômodo e seus olhos se fixaram no criado-mudo próximo à cama. Em cima dele, estava seu antigo óculos reserva que ele esquecera de colocar na caixa da ultima vez que usara.

Ford tirou o fardo do lombo e o arrastou até a cama. Sem tomar o menor cuidado — ele não merecia —, Ford o atirou na cama. A poeira subiu e impregnou seu nariz, fazendo-o espirrar.

Ford saiu do quarto e fechou a porta, mas ela tornou a entreabrir. Ele se forçou a raciocinar algo, até que avistou uma estante no fim do corredor. Ele correu até lá e a empurrou até que a mesma tampasse a porta. Ford poderia odiar seu irmão, mas não o queria morto.

Agora, onde ele próprio se esconderia?

— Olá? Tem alguém aqui? Estou tão solitário! O único irmão que eu tinha, me traiu, e eu tive que mata-lo. — Ford quase pôde ver o sorriso cínico do demônio no andar debaixo. — Ele contou quase contou à minha vitima os meus planos. Will maldito! Mas, felizmente, Pyronica descobriu e me contou.

O ser fez uma pausa e gargalhou. Enquanto ele esteve falando, Ford procurara algum lugar para se esconder. Sem sucesso.

Quando Ford se virou para a escada novamente, ele deu de cara com Bill, o amarelo demônio triangular que o enganara. Ele soltou uma gargalhada novamente, que se esvaiu aos poucos, mas ainda deixando o amedrontador sorriso.

— Estou falando contigo, Ford. E é feio ignorar alguém falando diretamente com você.

— O que você quer, Bill? Já vou dizendo que...

— Uou, uou! Calma aí, Ford! Pode ficar tranquilo, eu não tô atrás de você. Na verdade, estou atrás de outra coisa... — Disse Bill, exibindo uma espécie de gosma cor universo estrelado flutuando em cima de sua mão. — Se eu, por algum acaso, fizesse isso com a fissura...

Bill abriu as mãos e a fissura caiu no chão e evaporou.

— Agora, se me der licença, eu tenho que ir. Tenho muito o que fazer.

Bill fez continência, como a do exercito, e sumiu, enquanto Ford ficou lá, observando, embasbacado.

++++

Dipper não sentiu mais o conforto de seu colchonete desconfortável. Ele se sentiu leve...

Dipper abriu, devagar, os olhos. Ele estava flutuando. De novo! Todos os objetos desprendidos ao chão e às paredes, começaram a flutuar.

Sua irmã também acordara. Eles ficaram conversando, esperando o pico de gravidade passar, mas, quem disse que eles voltavam ao chão?

Eles foram cortando o assunto aos poucos, ficando preocupados.

— Por que está demorando tanto? Será que houve algum problema na maquina? — Perguntou Mabel ao irmão.

— Não; acho que não. Talvez o grau dos picos aumente conforme o portal suga mais energia.

Mais alguns minutos se passaram e, enfim, a gravidade voltou, bruscamente. Num momento, flutuavam, noutro, estavam caídos no chão, com o corpo doendo da queda e uma chuva de pequenos objetos lhes acertando.

— Ai! — Resmungou Mabel, se levantando com dificuldade.

— Mabel, lá fora.

Sua irmã olhou através, mas nada viu; e pudera (!), estava um breu lá fora.

— Não consigo ver nada, Dipper. Está muito escuro!

— Exato! Nenhum poste ligado. Nenhuma luz acesa... Está acontecendo!

— Ai, meu... Não brinca! — Disse Mabel, animada.

Os dois comemoraram por alguns dois minutos, até que um clarão surgiu. Os dois tentaram olhar pela minúscula janela, e o que viram os espantou. Havia um grande rasgo no céu, ao longe.

— O que é isso? — Indagou Mabel.

— Seja o que for, com certeza não estava nos planos do Tivô Stan. — Disse Dipper, espantado.

— Estou espantada por não terem mandado ninguém vir checar se estamos bem até agora.

— Isso é o de menos, Mabel.

Um terremoto percorreu o chão onde estavam e eles viram se erguer do chão, uma pirâmide flutuante. Dipper já entendera o responsável por aquilo. Bill!

Mal teve tempo de raciocinar, e ele sentiu uma chuva solida cair sobre ele de novo. Junto à chuva, veio um barulho de pedras se quebrando. Quando olhou para cima, ele pôde vê-lo. Bill estava gigante e com o teto nas mãos.

— E aí, Pinheiro?

— Bill... — Murmurou Dipper.

— Parado aí! — Gritou alguém.

Todos se voltaram, automaticamente, para a pessoa que lhes chamara a atenção. Era um guarda do local; e ele suava mais que obesos em uma corrida. Suas pernas tremiam mais que a imagem de televisão de pobre. O homem empunhava um revolver com ambas as mãos, mirando no gigantesco invasor.

— Vá embora. — Suplicou o guarda.

Em resposta, Bill gargalhou. Parecendo desesperado, o guarda puxou o gatilho e a bala ricocheteou nos tijolos amarelos do demônio. Um grito de dor percorreu o ar. O guarda fugiu dali o mais rápido que conseguiu.

— Amigo — Começou Bill —, sua irmã está com um problema.

Dipper se voltou para Mabel, caída no chão, desmaiada, com a barriga encharcada de sangue. A bala se alojara na barriga da morena. Dipper começou a se desesperar e chorar.

— Eu posso ajudar. E você sabe disso. Eu só quero poder usar o seu corpo. Ou melhor, viver nele.

Dipper olhou de Bill para Mabel, depois da irmã para o demônio.

— Está certo, mas quero ela impecável.

— Tudo bem. Assim será, pinheiro.

Bill bateu palmas e logo a bala saltou da Barriga da garota. Ele já estava se curando.

— Quando quiser. — Disse Dipper, com remorso.

CONTINUA...


Notas Finais




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