História Under Falls-Trust no one! III - Capítulo 7- Que se inicie a procura

-Eu sei de quem é esta voz, mesmo que passasse milhares de anos eu nunca esqueceria dessa voz. - Falei com lágrimas em meus olhos.

-É da...Mabel… - Falei começando a chorar.

-...Dipper...sou eu...estive quase todo este tempo todo observando você é nossos filhos… - Ecoou aquela voz novamente.

-Mabel...obrigado por não me deixar mesmo depois de sua morte. - Falei chorando.

-Mas Dipper eu não posso permanecer muito mais tempo aqui neste mundo porque chegou a hora de minha alma reencarnar. - Falou Mabel a parecendo meio transparente flutuando em minha frente.

-Mabel eu sinto tanto a sua falta. - Falei.

-Dip não se preocupe logo estaremos juntos novamente. - Mabel falou com aquele sorriso gentil e bondoso em seu rosto.

-Você nunca muda Mabel.

Mabel olhou para sua mão direita que começou a desaparecer.

-Dipper meu tempo nesse mundo está acabando logo irei reencarnar. - Falou Mabel voltando seu olhar para mim novamente.

-Então vá Mabel, de a outras pessoas um pouco de sua bondade e bobeira. - Falei.

-Nós vemos na próxima vida Dip...é lembre que eu sempre te amarei… - Falou Mabel desaparecendo em minha frente com um doce sorriso que eu sempre amei.

-Até logo Mabel… - Falei.

Sonho off

Quando acordei pude notar que a Sofia estava me abraçando enquanto dormia.

-Sofia você sempre será a minha filhinha mesmo agora com 210 anos. - Falei enquanto passava minha mão em seus cabelos.

Fiquei passando minha mão pelos cabelos dela até ela acordar.

-Bom dia pai. - Falou Sofia com aquele sorriso gentil.

-Bom dia filhota.

-Com foi sua noite? - Perguntou Sofia me soltando de seu abraço.

-Foi maravilhosa. - Falei com um sorriso.

-O que aconteceu para ser tão maravilhosa assim?

-Eu falei com o espírito da sua mãe em meus sonhos! - Falei animado.

-Sério pai? - Perguntou Sofia se levantando espantada.

-É sério ela me disse que ia reencarnar.

-Quando vai ser? - Perguntou Sofia.

-Ela reencarnou logo depois que nós falamos. - Falei me levantando da cama.

-Pai o que pretende fazer sobre isso? - Perguntou Sofia.

-Eu irei encontrá-la. - Falei determinado.

-Pai você sabe que mesmo que você a encontre ela não vai ser a mesmo pessoa. - Falou Sofia.

-Eu sei...eu quero apenas protegê-la… - Falei.

-Pai protegê-la do que? Você tornou este mundo uma perfeita utopia, sem assalto, sem assassinatos, sem acidentes de carros e sem agressão física ou perigo! - Falou Sofia.

-... - Fiquei em silêncio.

-Eu sei que você a ama, mas você está na hora de seguir em frente. - Falou Sofia.

-Sofia ter a presença da alma da Mabel ao meu lado me trás tanta paz que você nem imagina. - Falei.

-Tá pai se você diz que eu nem consigo imaginar então me explique! - Falou Sofia seria.

-Dês que eu era criança Sofia sempre foi apenas eu, sua mãe, meus amigos é meus tios avôs Stanley é Stanford...foram apenas eles quem nos apoiou ainda mais quando começamos a nossa relação mesmo nós sendo irmãos gêmeos. - Falei pensativo.

-E o que isso tem? - Perguntou Sofia.

-E que 100 anos atrás eu encontrei uma placa de pedra escrita nela em latim seguinte coisa “Chegará o dia onde as estrelas gêmeas Alcor e Mizar viram a este mundo em forma humana e almas delas estarão unidas por todo o resto da eternidade é nada e nem ninguém conseguirá separá-las” na placa se refere a mim é sua mãe, eu sou Alcor e sua mãe é a Mizar assim como vimos na AU Transcedence Falls. - Falei.

Sofia respirou fundo e perguntou.

-Pai e mesmo isso o que você quer?

-É isso, meu coração e minha alma me dizem isso. - Falei.

-Está bem pai vá procurá-la. - Falou Sofia ressentida.

-Sofia você quer ir comigo nessa caçada louca? - Perguntei estendendo minha mão sabendo que ela estava odiando a ideia de eu ir procurar pela minha amada Mabel é deixá-la para trás.

-Mas é claro que eu quero ir com você pai! - Falou ela me abraçando.

-Você achou que eu iria te deixar? - Perguntei enquanto a abraçava.

-Eu achei mesmo. - Falou ela me apertando mais forte.

-Não seja boba filhota, nunca faria algo do tipo eu não sou tão cruel assim. - Falei passando minha mão por seus cabelos.

-Você é o melhor pai do mundo. - Falou Sofia.

-Eu sei disso. - Falei brincando.

-Por onde vamos começar a procura pai? - Perguntou Sofia saindo do abraço.

-Nós iremos ao AU ReaperTale, o Reaper Sans e o responsável por escolher as almas de todos do multiverso então iremos perguntar a ele em que local ele reencarnou.

-Um bom plano. - Falou Sofia.

-Vamos até lá então. - Falei abrindo um portal.

Nós entramos no portal e encontramos Reaper Sans conversando alegremente com Reaper Toriel a Deusa da Vida.

-Oi Reaper Sans. - Comprimentei enquanto estalava os meus dedos.

-Você deve ser o cara que vai ajudar o Ink a cuidar das Aus. - Falou Reaper Sans.

-Olha já estou sendo conhecido tão rápido. - Falei brincando.

-As notícias correm rápido. - Falou Reaper Sans.

-Foi o Ink que te contou? - Perguntei.

-Não, eu descobri quando estava voltando de um pequeno trabalho na Vila de Ebbot que era próximo do lugar onde estava depois que terminou aquela rota pacifista. - Falou Reaper Sans.

-Sans queremos fazer uma pergunta. - Falou Sofia.

-É o que seria?

-Queremos saber em que local renasceu a alma de Mabel Pines. - Falei sério.

-Porque acham que eu diria algo do tipo? - Perguntou Reaper Sans.

-Porque você sabe quem eu sou é talvez saiba do que sou capaz de fazer. - Falei sério.

-Você está me ameaçando? Você nunca faria nada de mal contra a mim é a minha AU porque o Ink e eu não deixaremos. - Falou Reaper Sans.

-Você acha que você dariam conta de me parar. - Falei.

Eu fiz surgir uma aura esmagadora que fez o chão rachar todo e as plantas em minha volta morreram.

-Acha mesmo que estou brincando Sans, para de brincadeira e me diga. - Falei.

-Não. - Falou Reaper Sans.

Eu fiz minha aura ir aumentando gradativamente até chegar em um ponto que no chão começaram abrir enormes valas que começaram a expelir lava fervente e todos os animais e plantas a 50 metros de mim morreram.

-Para por favor tem várias vidas inocentes neste mundo. - Implorou Reaper Toriel que utilizava todos os seus poderes para poder amenizar a destruição que eu estava causando.

-Eu irei parar quando o seu namoradinho aí me contar o que eu quero saber. - Falei.

-SANS CONTE A ELE O QUE ELE QUER SABER DE UMA VEZ PARA POR UM FIM NISSO!!! - Gritou Reaper Toriel aterrorizada.

-Está bem irei contar. - Falou Reaper Sans.

-Escreve aí. - Falei fazendo surgir um monitor com um teclado em frente a ele.

Rapidinho ele escreveu no monitor.

-Pronto.

-Valeu pela ajuda Sans. - Falei fazendo o monitor ficar de frente para mim.

-Pai você devia pegar mais leve na próxima vez. - Falou Sofia que observava tudo.

-E a propósito era tudo uma ilusão que eu criei. - Falei estalando os meus dedos e tudo voltou ao normal.

-Era tudo real como isso pode ter acontecido. - Falou Reaper Toriel surpresa.

-Este é o mundo de sonhos. - Falei.

-Como assim? - Perguntou Reaper Sans sem entender.

-Isso aqui é um sonho compartilhado no qual eu botei vocês quando eu estalei meus dedos logo que eu cheguei aqui para que eu conseguisse o que eu queria. - Falei.

Eu estalei os meus dedos novamente, nós saímos do mundo de sonhos é eles acordaram.

-Cara não é legal fazer isso sabia. - Falou Reaper Sans se levantando com a mão na cabeça.

-Me desculpem pelo que fiz mas foi o jeito. - Falei.

-Pai em que lugar a mãe reencarnou? - Perguntou Sofia.

-As coordenadas que ele nos deu leva até um hospital na cidade de Chicago. - Falei virando o monitor para Sofia é fiz aparecer outro monitor com a imagem por cima de um satélite.

-Vamos lá então. - Falou Sofia animada.

Eu abri um portal para o nosso mundo.

-Tchau gente e desculpe pelo susto que eu passei em você Toriel não foi por mal. - Falei entrando no portal.

Logo em seguida Sofia atravessou o portal.

-Pai porque voltamos para casa? - Perguntou Sofia ao notar que havíamos voltado para casa.

-Eu quero voar até lá. - Falei abrindo minhas asas que eram uma igual a de um demônio e a outra igual a de um anjo.

Então voamos até as coordenadas exatas, e encontramos uma pequena garotinha no berçário do hospital.

-Ela é linda. - Falei enquanto olhava pelo vidro do berçário com um sorriso bobo.

-Verdade Pai.