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História Great Secrets - Friends that fuck


Escrita por: gcaroliny

Capítulo 37 - Friends that fuck


Fanfic / Fanfiction Great Secrets - Friends that fuck

Ponto de Vista Candice C.

 

O caminho de volta estava sendo bem menos cansativo e longo, porém o fato de Justin e Chaz estarem ameaçando e insultando um ao outro estava me deixando cheia. Será que um minuto de paz era pedir muito? Quando eu pensava que tudo iria ficar calmo e em silêncio, Justin voltava a atiçá-lo com xingamentos e Chaz revidava.

— Toda vez que passo do teu lado sinto cheiro de cachorro morto - Justin disse após um xingamento de Chaz, ele abriu a boca formando um “o” e respondeu no mesmo nível.

— Vê se passa uma gilette nesse teu bigodinho ridículo do caralho - rebateu olhando alguns segundos para Justin. Chaz iria bater aquele carro!

— Chaz, tu não nasceu, tu foi cagado - Justin riu alto e ele retirou a mão do volante rápido lançando o dedo do meio.

— Tinha minhas dúvidas em relação ao fato de você tomar mamadeira de porra quando criança, mas hoje tirei todas elas - deu de ombros - Isso explica seu nível de estupidez.

— Vai tomar no teu cu, Somers - revirou os olhos.

— Seu monte de es…

— Dá para calar a boca pelo amor de Deus? - intervi fazendo eles se calarem - Vocês não param de falar merda desde que saímos da estrada!

— Na verdade, Justin não para de falar merda desde que aprendeu a falar - Somers disse.

— Fique quieto, pinto pequeno - Bieber revidou revirando os olhos.

— Diferente do teu ele é bem grande - debochou e eu ri nasalado, fazendo Justin virar e me lançar um olhar mortal.

— Vocês parecem duas criancinhas - falei e Chaz deu de ombros.

— Charles que começou com essa palhaçada - Justin disse bufando.

— Na verdade foi você, Drew - entortei a boca e Chaz riu alto, caçoando de Justin.

— Receba, baitola! - gritou.

— Xinga mesmo, Charles - respondeu em um tom ameaçador - Quando estiver dormindo arranco uma das tuas bolas com uma tesoura.

— Tenho mais medo de Ryan do que de você, cara. Tu não faz medo nem em uma mosca - zombou.

— Chaz… - o repreendi rindo baixo ao notar o rosto avermelhado de Justin.

— Certo, certo - respondeu - Dessa vez eu parei.

— Tu me aguarda, Somers. Me aguarda.

O resto do caminho havia sido totalmente silencioso, tanto Chaz como Justin permaneceram em silêncio, me fazendo agradecer mentalmente. O fato de que em horas minha mãe estaria em meu apartamento me trazia sensações boas juntamente com ansiedade, eu finalmente poderia matar minha saudade. Faziam meses que nós não nos víamos, apenas nos comunicamos por celular. O carro em que Chaz dirigia logo estava parado ao lado da calçada em frente ao meu apartamento e antes que eu ousasse abrir a porta, Justin havia feito isso para mim, depois de sair do banco do passageiro. Pela primeira vez ele estava sendo cavalheiro.

Coloquei meus pés e minhas pernas descobertas para fora do carro e Justin rapidamente fechou a porta, me empurrando para mais perto da entrada principal. Logo, deu meia volta e apoiou seus cotovelos na janela baixa do lado do passageiro, falando algo para Chaz que logo acelerou e foi embora. Com passos rápido ele veio até mim e me abraçou de lado, apertando firme minha cintura e tentando cobrir ao máximo meu corpo pouco coberto com sua camisa listrada. Seu peitoral desnudo batia contra meu braço e andando rápido em direção ao elevador continuamos do mesmo modo, abraçados. O botão do meu andar foi apertado e em segundos havíamos chegado, fazendo com o que Justin retirasse a mão da minha cintura e colocasse em meu ombro, me seguindo até a porta.

— Vai ficar aqui? - perguntei me virando para ele com o cenho franzido.

— O que acha? - riu nasalado enfiando as mãos nos bolsos de sua calça moletom, fazendo com o que a mesma descesse e mostrasse a barra de sua cueca.

— Não sei - respondi virando a chave e ele revirou os olhos.

— Eu mandei Chaz embora e te acompanhei até a porta do apartamento, acha que eu vou dormir aonde? No corredor? - debochou empurrando a porta recém aberta.

— Eu realmente achava que você fosse dormir na sua casa.

— Achou errado, bebê.

A sala estava praticamente escura, apenas era iluminada pelo abajur e pela luz do poste. Subimos devagar todos os degraus e ao chegar no início do corredor notei que a luz do quarto de Lucy ainda estava acesa e escutei algumas vozes que deduzi ser de seu namorado.

— Ei! - Justin gritou tentando sussurrar enquanto estava com a mão na maçaneta da porta do meu quarto - Vai ficar moscando ai? - arqueou uma das sobrancelhas.

— Você é um puto enxerido, sabia? - enruguei o nariz indo até ele e Justin riu.

Ele tomou frente e ligou o interruptor da lâmpada do meu quarto, abaixando-se para retirar seu tênis em seguida. Ao fazer esse movimento sua bunda coberta pela calça de pano fino era marcada perfeitamente, me dando a visão perfeita da mesma e da barra da cueca que vestia. Balancei a cabeça me livrando de todos os pensamentos impróprios e fui em direção ao meu guarda-roupa, retirando a roupa que vestia e trocando-a por um conjunto de short e blusa de seda. Justin me esperava deitado despojado na cama com as mãos atrás da cabeça e as pernas abertas enquanto eu andava em direção ao interruptor e desligava a luz.

Arrastei os cobertores e me aconcheguei ao seu lado, fazendo com o que suas mãos rodeassem minha cintura. Encaixei minha cabeça na curvatura do seu pescoço e inspirei todo seu cheiro delicioso, sentindo um riso fraco sair de sua boca. Os dedos ásperos e tortos de Justin tatearam todo meu rosto e procurou minha boca, alisando-a logo em seguida, me fazendo sorrir pelo ato. Senti seu rosto aproximando-se do meu e sua respiração quente perto de minha boca juntamente com uma de suas mãos em meu cabelo, perto da orelha. Justin segurou firme meus fios e em um ato cuidadoso ajudou-me a empurrar minha boca contra a sua, me dando um beijo fraco logo depois. Nos afastamos e Justin logo apoiou seu queixo sob a parte superior da minha cabeça, ainda permanecendo com seus dedos em meus cabelos. Senti um movimento fraco de seus dedos e logo Justin sussurrando algo.

— Clark - chamou-me.

— Oi.

Acho que gosto um pouco de você - sussurrou alisando meus fios.

— Um pouco? - enruguei meus nariz e ele riu assentindo - Então eu também acho que gosto um pouco de você - ri fraco nervosa e ele murmurou algo inaudível.


 

Ponto de Vista Justin B.

 

Acordei com o barulho fraco da porta rangendo e alguns sussurros de Lucy e Candice conversando baixo. Meu peitoral estava descoberto e o mesmo batia contra as costas de Candi, que permanecia imóvel enquanto falava com sua amiga, e minhas mãos estavam sob sua cintura.

— Ela já está chegando, Candice - Lucy falou com um tom alto e irritado.

— Fale baixo, merda! - sussurrou baixo enquanto senti que ela levantava-se cuidadosamente - Vai acabar acordando Justin - completou ainda sentada na cama de costas para mim.

— Problema dele - bufou - Só vim aqui avisar mesmo, passar bem - disse saindo e batendo a porta fraco.

O ser loiro a minha frente bateu as mãos forte em suas coxas e respirou fundo, mudando os dedos para os cabelos, os alisando irritada. Assim que Clark fez menção de levantar-se estendi minha mão e enrolei rápido em sua cintura, fazendo com o que ela caísse de volta no colchão da cama.

— Não acredito que está acordado - disse surpresa ainda sem me olhar.

— Impressão sua - zombei rindo - Por que está irritada, amor?

— Minha mãe está chegando - respondeu respirando fundo e eu retirei minhas mãos do seu corpo, fazendo ela virar-se para mim.

— E daí? - cruzei o cenho sem entender.

— E daí que você está aqui - apontou para mim.

— Nossa, eu sou tão feio assim? - arregalei os olhos brincando e ela logo negou.

— Não, Drew - riu fraco enquanto balançava a cabeça - Eu meio que não sei explicar.

— Então você meio que vai ter que me explicar - imitei-a levantando uma das sobrancelhas enquanto me sentava no colchão - Está com vergonha de mim? - franzi o cenho.

— Pare de falar merda, Justin - revirou os olhos e voltou a falar - Faz muito tempo que minha mãe não me vê com algum homem aqui - enrugou o nariz.

— Já trouxe homens para aqui? - levantei as sobrancelhas.

— Eu já tive namorados, Bieber - riu nasalado me dando um beijo e levantando da cama - Mas se isso te conforta, nunca trouxe um homem para o meu quarto.

— Menos mal - suspirei aliviado e ela riu alto procurando alguma roupa no móvel.

— Bobinho - silabou colocando as língua para fora logo depois.

— Que horas ela chega? - bocejei enquanto me arrastava para a beirada da cama e observava Candice trocando de roupa.

— Lucy me disse que daqui há trinta minutos - respirou fundo vestindo uma regata e eu assenti.

— Tu não tem que ir para a faculdade? - cruzei o cenho sentado no colchão bagunçando meus cabelos.

— Resolvi faltar hoje - respondeu - E você, não tem que ir trabalhar?

— Não tô muito afim não - neguei - Tô afim de conhecer tua mãe hoje - completei e ela riu alto.

— Quem te chamou? - brincou - Intrometido - completou.

— Obrigado pelo convite, amor - pisquei.

Me levantei da cama indo em direção ao banheiro do quarto e logo lavei meu rosto com a água da torneira, retirando todos os vestígios da noite pouco dormida enquanto me olhava no espelho. Candice ainda permanecia em frente ao espelho que tinha no quarto se arrumando.

— Tu tem escova sobrando aí? - gritei e ela apareceu em frente a porta aberta.

— De cabelo? - perguntou e eu neguei - Acho que Lucy comprou uma um dia desses, me espera aqui que vou procurar - disse e eu assenti.

Apoiei minhas mãos no bloco de granito onde ficava a pia e fechei meus olhos, ainda com sono. Eu estava morrendo de preguiça, até porque era acostumado a acordar extremamente tarde. Abri meus olhos lentamente enquanto me acostumava rapidamente com a claridade da luz fluorescente e reparei todas as coisas de Candi sob o balcão da pia. Em alguns momentos ela não parecia, mas era tão organizadinha.

Alguns dos seus itens de cabelo, maquiagem e corpo estavam organizados todos em algumas filas sob o local e uma escova e creme dental estavam dentro de um potinho, tendo ao seu lado pentes e perfumes. Estendi minha mão para algum deles e peguei alguma embalagem que eu acreditava ser de passar na pele, um hidratante talvez. Apertei a mesma e um líquido branco apareceu me pegando de surpresa pela rapidez do movimento, o guardei e voltei a fuçar em mais algumas coisa. Um perfume com embalagem de vidro rosa estava em minhas mãos e logo apertei o spray pronto para sentir seu cheiro, que por sinal era maravilhoso. Coloquei-o de volta em seu lugar e peguei uma espécie de tubinho de cor amarelo, rodei a tapa e a puxei, tendo com ele uma coisa parecida com uma mini escovinha preta, aquela coisa deveria ser de passar na sobrancelha. Raspei meu dedo nos pequenos pêlos e uma mancha preta permanecia em meu dedo, me fazendo largar o objeto e esfregar a sujeira. Arregalei meus olhos ao notar que a mesma se espalhava e mais algumas esfregadas a mancha havia sumido. Mulheres usavam graxa no olho?

O barulho da porta rangendo chamou minha atenção e rapidamente voltei a minha posição inicial. Candice logo apareceu atrás de mim com uma escova em mãos e semicerrou os olhos assim que respirou fundo.

— Você estava mexendo em minhas coisas? - perguntou.

— Eu só estava olhando - ri baixo me virando para ela com a escova estendida em minha direção.

— Bela força de mente você tem, Bieber - debochou enquanto aproximava-se do perfume que eu havia borrifado - Sua mente é capaz de apertar o spray do meu perfume?

— Eu só dei uma mexidinha - revirei os olhos - Nada de mais - peguei o objeto de suas mãos.

— Além de mexer no meu perfume, mexeu no meu rímel - bufou e eu franzi a testa surpreso. Como ela sabia? - Seus dedos estão pretos, Justin - explicou olhando para os mesmo ao notar minha surpresa.

— Relaxa, Clark - ri baixo dando um beijo rápido em sua boca e ela fez o mesmo.

— Enxerido, curioso e intrometido - brincou revirando os olhos ao sair do banheiro - Incrível.

— Obrigado.

Coloquei o creme dental nos pelos pequenos na nova escova e logo dei uma pequena molhada na água da torneira, enfiando o objeto em minha boca logo depois. Esfreguei dos lados, na frente, língua e mais um pouco e logo depois cuspi, retirando todos os vestígios de espuma com água. Guardei a escova ao lado da dela e fui para o quarto, notando que Candice já não estava mais nele. Abri a porta com cuidado, antes de perceber que vestia apenas uma calça moletom, e fui em direção aos degraus, pronto para chegar ao andar debaixo. Assim que me aproximei ouvi algumas vozes e notei que eram de Lucy, Candice e um homem, que eu havia esquecido o nome mas lembrava ser namorado da amiga de Candi.

— Bom dia, Justin! - Lucy gritou assim que me viu atraindo atenção das pessoas ali existentes.

— Bom dia, Lucy - ri gentil e seu namorado levantou da cadeira em que estava sentado.

— E ai, cara?! - levantou a mão e respondi fazendo um toque e batendo fraco em suas costas.

— Senta aqui - Candice falou apontando para a cadeira vaga ao seu lado.

Já era a segunda vez que eu observava que Lucy cozinhava e preparava o café da manhã. Será que Candice não sabia cozinhar?

— Tu não sabe cozinhar, não? - perguntei para Candice e logo ouvi um riso alto de Lucy que consequentemente espirrou saliva para todos os lados.

— Eu sabia que algum dia ele iria perguntar isso! - gritou rindo.

— Eu sei cozinhar - revirou os olhos - Só tenho preguiça.

— Mentira dela, Justin! - sua amiga disse enquanto retirava da frigideira uma panqueca e colocava no prato do seu namorado - Da última vez, essa vagabunda foi tentar fazer uma panqueca e queimou toda a panela - disse e eu ri.

— Acidentes também acontecem com grandes cozinheiros, fofa - debochou e eu ri nasalado, fazendo com o que ela virasse e me lançasse um olhar mortal.

Conversamos sobre coisas aleatórias enquanto comíamos e depois de alguns minutos escutamos a campainha tocando. Candice me olhou rápido e eu assenti, indo até a porta junto com ela e as outras duas pessoas. A maçaneta foi girada e uma mulher alta de cabelos ruivos e pele naturalmente avermelhada era revelada. É, ela realmente tinha semelhanças com Candice.

— Bebêzinha! - sua mãe gritou jogando as malas no chão enquanto corria para abraçar Candice.

— Mãe, eu já tenho vinte anos - revirou os olhos enquanto retribuía o abraço.

— Mas para mim ainda continua sendo uma bebê! - gritou ao se afastar do abraço - Lucy minha filha, quanto tempo! - abriu os braços para abraçá-la e Candice voltava para o meu lado.

— Quanto tempo mesmo, huh? - disse sufocada - Quase não volta mais - brincou e as duas se afastaram.

— Tu deve ser o namorado dessa coisinha - apontou para Lucy referindo-se ao seu namorado, que assentiu - Legal, mas trate-a bem ou cortarei seu pênis - ameaçou simples e eu arregalei meus olhos assim como o outro homem ao lado de Lucy.

— Mãe! - Candice a repreendeu e sua mãe atraiu sua atenção para ela.

— Nada como aquela ótima e pressão básica - deu de ombros atraindo seu olhar para mim - E esse loirinho? Quem é? - levantou uma das sobrancelhas.

— Seja mais discreta - riu baixo e eu fiz o mesmo - É meu amigo.

— Amigo, é? - semicerrou os olhos olhando para ela e passando o olhar por todo meu corpo, principalmente por meu peitoral descoberto.

— É - ela respondeu.

Mas amigos que fodem - pisquei e sua mãe riu alto, assim como Lucy e seu namorado.


Notas Finais




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