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História Guard my Secret - Cavalheiro de Armadura Reluzente


Escrita por: Saah_aalves

Notas do Autor


OOOOOOI
espero que gostem <3333
Fiz uma alteracoes nesse cap, sugiro que leiam de novo pois o contexto mudou um pouco e desculpem pelo imprevisto.
Boa leitura!

Capítulo 2 - Cavalheiro de Armadura Reluzente


Fanfic / Fanfiction Guard my Secret - Cavalheiro de Armadura Reluzente


   - Cassandra Morgan!

Eu estava no meio de um sonho maravilhoso com Luke Hastings quando eu vi a vaca da minha professora no meu sonho me dando uma reguada na bunda bem na hora que ele ia me beijar, nunca odiei ela tanto na minha vida.

- Srta Morgan...

Senti uma cutucada no meu ombro e abri os olhos lentamente, quando eu vi o que estava acontecendo eu só queria dormir de novo, só que dessa vez eternamente, a sala toda estava olhando pra mim e rindo, e a professora que empatou meu beijo (porque ainda não tinha chegado na foda) no sonho estava na minha frente com uma cara raivosa, mais do que o normal, só o que consegui dizer foi:

- Pois não? - Não podia ter sido pior a minha ideia de girino de ter dito isso, porque por algum motivo a professora ficou com mais raiva ainda.

- Srta Morgan, claramente estamos atrapalhando o seu sono de beleza, porque você não termina ele lá fora na sala da diretora Franklin?

- Tudo bem. - Disse me levantando e indo em direção à porta. - Vaca. - sussurrei, mas pelo jeito não foi tão baixo e a sala toda riu. Ferrou

 - O que disse Cassandra? - Que bruxa, me chamou pelo meu nome horrível, esse mau humor dela não é humano, só pode ser falta de s...

- Eu disse "desculpa". Com licença. - Disse fechando a porta com força.

●●●

- Cassie, você por aqui de novo! A que devo a honra de sua presença? - Perguntou Samanta a secretária com um sorriso no rosto.

- A Sra Garcia, o que mais poderia ser? Ela me odeia, todos os alunos podem estar dormindo na aula dela e mesmo assim eu vou ser a única a ser mandada para a diretoria, nunca fiz nada pra ela e mesmo assim ela tem essa implicância comigo, que não é de hoje. - Disse deslizando a bunda na cadeira e batendo os pés impaciente e indignada com a injustiça, se ela quer guerra, então é isso que vamos ter!

- Também não entendo o que acontece mas acho melhor ter uma boa desculpa por que hoje a diretora Franklin não está nos dias bons. - Disse digitando no computador.

- Falando nisso, onde dona Clotilde está?

- Em uma reunião, logo ela chega.

●●●

- Cassandra, que novidade você por aqui, deixa eu advinhar, aula da Sra Garcia? - Disse quando chegou ao local onde se encontra a secretaria.

- Acertou miseravi. - Disse tentando quebrar o clima tenso, nem preciso dizer que não adiantou não é mesmo?

- Me acompanhe. - Disse entrando em sua sala.

- Boa sorte. - Samanta sussurra antes de eu entrar por completo na sala da minha querida diretora, realmente vou precisar de sorte.

●●●

Estávamos sentadas na sala dela uma encarando a outra em silencio, provavelmente com ela pensando o que ia fazer comigo.

- Então, me conte o que aconteceu...

- Tudo bem, estava eu assistindo a aula da Sra Garcia como se fosse um dia normal, e no meio de uma fala dela meus olhos começaram a pesar me traindo, juro que estava tentando prestar atenção, mas não é minha culpa se a Sra Garcia tem uma fala lenta, por mim, ela devia rever seus conceitos. - Disse finalizando meu discurso e achando que eu arrasei.

- Você irá pedir desculpas a ela e falar que isso não vai acontecer de novo, o que realmente não vai ocorrer, entendeu bem? A próxima vez que voltar aqui leva uma detenção.

- Como quiser Dona Clotilde. - Disse abrindo um sorriso vitorioso.

●●●

- Com licença Sra Garcia. - Disse abrindo a porta da sala que a Sra Garcia dava aula agora, que a propósito é a sala que meu querido está tendo aula, que azar o dele.

- O que você está fazendo aqui sua... Diretora Franklin a que devo o prazer de sua visita? - Vagabunda puxa saco.

- A Srta Morgan tem algo a te dizer. - Disse ríspida. 

- Gostaria de me desculpar por ter caído no sono na sua aula e falar também que não mais fazer isso. - Disse tudo me espreguiçando e com o tom mais sarcástico que eu consegui, tirando algumas risadas da turma. - E desculpe por isso, foi inconsciente essa espreguiçada. - Depois de concluir a frase bocejei.

- Agora que já se desculpou pode ir sua... encrenqueira! - Disse esbravejando enquanto eu segurava uma gargalhada.

- Com prazer, licença. - Fechei a porta ainda ouvindo algumas risadas que agora eram abafadas e ela gritando silencio, arrasei.

●●●

Depois desse começo de manhã cansativo fui tirar um cochilo na biblioteca e só acordei com o sinal do intervalo, o que pelo eu espero que seja e não o sinal do final das aulas, esfreguei meus olhos ainda meio desnorteada me levantando e seguindo para o refeitório, ou melhor descrito como selva, enquanto eu me aproximava da minha mesa eu ouvia umas risadinhas direcionadas a mim e tudo que eu conseguia  pensar era, o que eu fiz dessa vez? Por que pelo que eu sei, eu não dormi com um palhaço ontem.

Chegando a mesa me deparo com Megan sozinha com um sorrisinho no rosto e teclando no celular.

- Fala minha querida. - Digo me sentando na sua frente, ela sobe o olhar para mim, especificamente para o meu rosto e logo dispara.

- Que porra é essa no seu rosto? - Perguntou gesticulando e fazendo uma cara esquisita para mim.

Peguei meu celular do meu bolso e coloquei-o  na frente da minha cara vendo a desgraça que eu tinha feito, hoje mais cedo quando acordei na biblioteca acabei esquecendo que tinha passado rímel e quando fui esfregar os olhos acabei borrando minha cara toda de preto, e minha maquiagem como é brincalhona, não se contentou em sujar só os cantos dos olhos e sim sujar a cara toda. Hoje com toda certeza não é meu dia!

- Que droga. - Disse pegando um lenço umedecido da minha mochila e passando na cara tentando tirar aquela desgraça da cara.

- Oi macaquinha, nova moda? - Disse Nate, meu melhor amigo, chegando na nossa mesa me dando um beijo no topo da cabeça e sentando do meu lado. - Fala aí Meg.

Macaquinha, ainda não consigo entender porque ele me chama assim desde que eramos crianças, o que claramente ele ainda é.

- HAHA engraçadinho. - Digo enquanto Meg da um aceno de cabeça para Nate.

- Sabe que eu te amo babe. - Disse piscando para mim.

- Falando em você amar, cadê a Melissa? - Peguntei conseguindo deixar ele constrangido. 

Nate é apaixonado pela Mel desde sempre e nunca disse nada para ela e ela não está diferente dele, ou seja, os dois se amam e não tem coragem de falar isso um para o outro, é horrível aguentar os dois quando um deles estão namorando porque o outro fica se mordendo de ciúmes acarretando em uma carranca e atitudes infantis, graças aos céus os dois se encontram solteiros no momento.

- Sentiram saudades? - Perguntou Melissa se juntando a nós e sentando no meu outro lado.

- Não imagina o quanto. - Disse sarcástica encarando o Nate com uma cara sugestiva.

- Cass onde você estava no horário da aula de inglês? Fiquei te procurando igual louca! - Perguntou Megan.

- Estava tirando um cochilo na biblioteca, a vaca da professora de literatura me mandou pra diretoria e depois de ter que voltar e me desculpar com ela, resolvi tirar um cochilo e acabei perdendo a hora.

- Fiquei sabendo disso, estavam comentando que você fez ela de palhaça na frente da turma toda, você não tem jeito mesmo. - Disse Mel dando uma risada.

- Tenho um comunicado importante pessoal. - Disse Nate cortando nossas risadas. - Hoje o time tem treino, vocês vão querer comparecer para assistir ao nosso treino importantissimo?

- Óbvio né querido! - Disse Megan animada batendo palminhas.

- Nate, você por acaso sabe... - Melissa começou a falar só que logo no começo eu deixei de escutar a qualquer coisa quando ele, Luke Hastings, entrou no refeitório com sua fiel trupe o seguindo e hoje em especial estava mais lindo que o normal com aquelas calças jeans apertadas e a blusa de capitão do time de  futebol americano, e se por acaso ainda não avisei, sim, ele é capitão do time, só sei que não conseguia desviar o olhar dele, como alguém conseguia ser tão perfeito? Ele enquanto andava para a mesa de centro olhou para cá e nossos olhos se encontraram por alguns segundos antes dele desviar o olhar e provavelmente só faltava eu hiperventilar, eu com certeza absoluta, estava mais que apaixonada. Acordei da minha brisa com um chute forte na canela.

- Ai porra. - Gritei e por um momento acho que o refeitório todo ouviu e logo essa idéia se espairece enquanto olho brava para o alvo do chute.

- Foi mal. - Disse Meg com cara de coitada, acha que me engana.

- Que seja. - Respondi ainda brava e com dor na canela.

- Cass você estava dormindo de olhos abertos por acaso? Estava te chamando igual louco! - Disse Nate enquanto eu passava a mão em minha canela ferida.

- É por que ela estava entretida demais vendo o amor da vida dela do outro lado do pátio. - Disse Mel fazendo coraçãozinho com a mão.

- Não estava não, ok? Que saco! - Estou realmente começando a ficar emburrada.

- Miga, você tem que superar isso, está claro que não vai dar em nada. - Disse Meg olhando as unhas postiças dela.

- Não tem nada o que superar, porque não existe nada. - Respondi seca.

●●●

O intervalo acabou e agora seria a aula com o Luke, não que matemática seja a minha praia mas com ele sentado do meu lado consigo fazer um esforço para gostar da matéria. Não sei o porque, mas eu e ele sentamos um do lado do outro desde de quando eu entrei na escola, 1° série do ensino fundamental, e eu adoro o fato dele nunca ter pensado em mudar de lugar, já que na nossa escola nunca marcamos o lugar onde sentamos.

Cheguei na sala e já garanti de sentar no meu lugar de sempre, sentei e botei os fones de ouvido já que faltavam ainda 10 minutos para a aula começar, peguei meu lindo livro e abri na página que parei esperando o professor de matemática entrar na sala. Faltando 5 minutos senti o aroma maravilhoso que eu conhecia tão bem e dei uma olhada para o lado para apreciar a linda visão de Luke sentado em sua cadeira e pegando o material na mochila, até fazendo isso ele ficava surpreendentemente lindo. O professor entrou na sala e eu retomei meu olhar para frente, tentando prestar atenção no que o professor dizia e não no perfume delicioso da pessoa que sentava ao meu lado.

●●●

Quando as aulas acabaram me dirigi ao campo onde os meninos treinavam e me sentei ao lado das garotas esperando eles entrar e começar o treino. Já passava um pouco mais de 30 minutos de treino e os garotos se encontravam suados e o treinador os autorizou a ter uma pausa, foi quando as líderes de torcida, com aqueles uniformes minúsculos entraram na quadra e foram "socializar", e lá estava ela, Jenna Lewis,  a vagabunda que ficava tirando sarro das minhas marias chiquinhas e que até hoje temos ódio mutuo uma da outra, a vagabunda que estava se esfregando no meu homem enquanto ele tentava passar por ela e beber sua água em paz.

- Vagabunda. - Sussurrei inconscientemente chamando a atenção das garotas.

- Você quis dizer vagabundas né? - Perguntou Mel meio estressada olhando fixamente para uma direção. Nate estava trocando sorrisinhos com uma das piranhas amiga de Jenna.

- Elas não prestam...- Comentou Megan.

●●●

Quando o treino acabou a parte que eu mais gosto se realizou e todos os garotos tiraram suas blusas apoiando-as no ombro e conversando sobre coisas enquanto iam para o vestuário masculino, nunca vi algo tão lindo, era a imagem do paraíso.

Quando Nate terminou de se vestir saiu do vestiário masculino ao meu encontro, as meninas já tinham ido embora e só eu estava la porque eu e Nate éramos vizinhos e ele me levava para casa.

- E ai macaquinha, gostou do treino? - Perguntou sacudindo os fios molhados do cabelo para tirar o excesso de água.

- Óbvio né jogador, sempre gosto do treino, a Mel que não gostou muito da sua demonstração de carinho com a Leila. - Disse cutucando sua barriga.

No caminho para o carro uma chuva forte se iniciou e Nate correu para o carro me abandonando no meio do estacionamento, parece que é de açucar, eu comecei a correr também no intuito de não me molhar muito só que no meio do caminho eu acabei escorregando e caindo de bunda no chão, já disse que hoje não é meu dia? Foi quando eu ouvi aquela voz, que muito tempo sonhei ser direcionada para mim, isso não pode ser verdade! 

- Ei, você está bem? Levou um tombo e tanto!

E esse dia que estava sendo tachado de péssimo em um segundo virou o melhor dia da minha vida, o dia em que ele falou comigo pela primeira vez.

 

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado.
Repetindo o que eu disse no inicío do capitulo, fiz mudanças então por favor releiam...
Obrigada
BJSSS


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