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História Guarda-Costas - Swan's Home


Escrita por: DHWritter

Capítulo 15 - Swan's Home


- Vovó, precisamos de um lugar para ficar. - Emma estava com vários hematomas no rosto.
- Querida! Oh meu Deus! Entre querida. Entre. - Puxou a neta para dentro, permitindo também a entrada dos dois estranhos que a acompanhavam.


[...]


13 horas mais cedo...


- Emma, ele é seu avô. - Regina não estava entendendo aquele comportamento estranho.


Desde que a loira recebera a notícia por ela e visto na TV, não sorriu, não fez gracinhas, mantinha-se distante dos seus dois protegidos, mas não estava mais tão bruta quanto na noite anterior, estava um tanto pensativa. Como se tentasse assimilar o que estava acontecendo, uma forma de luto diferente, assim como a Juíza Mills, que perdera dois homens muito importantes na sua vida. Por Deus! Madge deveria estar em frangalhos, o filho de Glass também, pobre garoto. Não o conhecia infelizmente, mas com toda a certeza ele deveria estar péssimo.


- Eu sei que ele é meu avô porra! - E lá se vai o modo pensativo, foi grossa. Uma tremenda grosseirona. - Desculpa.
- Vá se foder Swan! Tentei ser educada com você pela última vez. - Ela parecia estar mesmo muito nervosa com a garota.


O garoto arregalou os olhos para a mãe, observou a juíza adentrar o banheiro e bater a porta. Aquilo não era normal.


- Olha, não queria te assustar não, mas minha mãe não é muito amigável quando fala palavrão ô 007.


A de olhos verdes também parecia não estar para gracinhas. O garoto começou a ficar um pouco "espremido" por aquele ar pesado que estava pairando a casa. Sentou no sofá, mais uma pessoa importante havia morrido. Ficou chateada pelo senhor Glass, mas não chegava perto da perda de Daniel. Por mais que Daniel não fosse seu pai mesmo, ele não deixava de ser importante. Cruzou os braços, as pernas e entrou em modo de meditação.


[...]


- Suas respectivas missões. - Lancelot e Elsa acabaram de pegar seus pacotes.


Todos os dois pegaram o pacote sujo, suas missões, como fora dito. Elsa abriu seu pacote um pouco incrédula, assim como o garoto Lancelot. O jovem se levantou da cadeira do assento em que estava, não fosse a altura em que o avião estava, já tinha saído dali.


- Isso é alguma brincadeira? - Elsa se pronunciou primeiro.
- Espero que não estejam brincando. Com todo respeito senhor, meu pai está internado. E essa é a minha missão? - O garoto estava fulo com aquilo. - Minha missão é matar um morto? - Sentou-se e respirou sacudindo as mãos enquanto olhava para o teto do avião.
- São ordens do chefe, ok? Como Will Scarlet já está morto você deve acompanhar Elsa em sua missão. Por favor agente Ice, atualize o senhor Glass.
- Vamos... Iniciar a missão H.E.A. - Elsa comentou ainda pensativa.
- H.E.A? O que é isso? Happy Endings Always?! - Perguntou rindo.
- É exatamente isso agente Glass. - O homem ali de pé estava sério.
- Isso significa que...? - Ele realmente estava por fora.
- H.E.A é uma operação idêntica a operações dos russos na guerra fria. Que basicamente consiste em apagar todas as informações de um grupo de pessoas, bode expiatório, - algo que particularmente já temos -, e esperar como as pessoas não selecionadas  reagem com a morte de seus líderes, ou líder. Quem reagir mal, eliminamos, quem reagir bem, continua - Não disse mais nada, o homem se silenciou. Esperava os dois reagirem.
- Então...! - Lancelot processou o que ele disse, mas logo seu cérebro em pleno funcionamento o fez agarrar o colarinho do Sargento David. - SE MEU PAI MORRER, EU MATO QUALQUER UM QUE ESTEJA ENVOLVIDO NESSA... PORCARIA!!! - Pausou antes de dizer, não gostava de usar termos chulos, sempre se corrigia.
- É mesmo soldado...? E o que vai fazer depois? - Perguntou ainda sério, mas sarcástico.
- EU...!!! Eu... Eu... Eu vou dizimar toda a div... - Não teve tempo de dizer mais nada, o Sargento pegara sua mão que havia afrouxado a pegada do colarinho e a torcera de forma que somente a dor fosse causada, nenhum outro tipo de lesão.
- Garoto, você tem ideia do que EU, David Swan estou perdendo?! - Perguntou vendo o garoto acariciar o pulso. - Minha filha e meu sogro estão correndo riscos.
- Sargento, acabamos de receber uma notícia da torre. - Um outro rapaz adentrara a área em que Elsa, Lancelot e David estavam. - Sinto muito...


David mudara sua expressão séria/sarcástica para uma de... Decepção...? Não podiam dizer, nem mesmo eu poderia descrever o que ele estaria pensando.


- Senhor Glass... Seu pai... - O mesmo que trouxera a notícia. - Peço permissão para me retirar senhor. - Bateu continência.
- Permissão concedida cabo. - Fez o mesmo de volta.
- Meu... Pai... - Balbuciou, mas não ficara tão surpreso mais, nem mesmo triste, aparentemente. - É bom que seja por uma boa causa. Ou eu não respondo por mim.
- Futuramente irão agradecer. Elsa? Você está bem? - A menina estava mais pálida do que naturalmente. - Elsa?! - Estalou os dedos em frente seu rosto, estava em transe.


A garota guardou todos os papéis dentro dos pacotes.


- Devo alertá-los. A base é secreta, precisarão de algumas coisas que forneceremos na fronteira da Russia Oriental com a Rússia Ocidental.
- O que há lá? - O garoto até que estava segurando bem a barra. Estava focado. - Supercomputadores? Câmeras? Segurança Máxima?
- O A.U.T.O.R, Assistência Organizada Tecnológica de Operações Remotas. Um supercomputador que contém todas as informações secretas da C.I.S.N.E, CIA, Interpol, FBI, MI6 e NSA. Um backup* de todos os outros supercomputadores das agências citadas - Pausou. - Parece que tivemos um problema há algumas semanas, não sabemos exatamente o que aconteceu, mas não tivemos mais Acesso Remoto ao A.U.T.O.R, precisamos resolver dois problemas.


David pegou uma mala que se encontrava no canto próximo a porta da cabine do piloto, verificou a identificação dela.


- Dentro desta mala temos tudo o que vocês precisam para a missão, HD's externos*, uma câmera fotográfica, um laptop, algumas armas, munições, explosivos e isto... - Retirou uma espécie de arma, parecia uma metralhadora não fosse o cano largo e o pequeno visor sobre o cano. - Isto. - Era pesada provavelmente. - É uma anulador, não sabemos o que houve lá na nossa instalação, mas caso seja detectado alguma anormalidade, como por exemplo: interferências no sinal. Usem. - Deu na mão de Elsa. - Só não usa aqui, podemos cair.


A loira ficou a observar a arma.


- Senhor, a minha irmã...?
- Não se preocupe Elsa, ela é mais valiosa viva do que morta... - David encerrou.


[...]


- Preciso tirar vocês daqui. - Emma comentou ao jogar uma caixa de papéis dentro de um barril de ferro nos fundos da casa.
- Emma, pode parecer que sou folgado, mas... Você tem... Uma camiseta aí qualquer pra me emprestar? Pode ser qualquer uma. - A garota o olhou e logo semicerrou os olhos de forma que parecesse pensar.
- Claro. Vai lá no quarto em que você estava a primeira gaveta da cômoda. - Swan acabara de jogar meia garrafa de álcool dentro do barril.


Mal o garoto saiu acendeu um fósforo jogando dentro do barril, poucos segundo depois e todos os papéis estavam sendo queimados. A primeira regra ao se deixar o local de esconderijo é que nunca deve-se deixar pistas. Se pensavam que ela era uma sequestradora, deveria o mais limpo possível aquele local. Mesmo que estivessem atrás de Regina, não poderia deixar ninguém encontrá-la. Ordens das cláusulas do contrato que assinou quando aceitou o serviço. Pensou na ligação de Mad Hatter e Regina, talvez houvesse mais por trás daquilo além da condenação iminente de Jefferson Mad Hatter, mas não sabia. Precisava interrogar Jones. Killian Jones.


"- ... Um pássaro branco me disse que algo muito ruim vai acontecer dentro da organização. E em breve vamos saber quem é quem.
- Sabe que não há perigo dentro da org...
- As fichas são apagadas e blá blá blá... Baboseira, eles vão pegar todos ali dentro, há muitos corruptos, fica esperta Emma..."


Mas como faria isso? Killian estava detido lá dentro. Corruptos? Quem? Não podia confiar em ninguém e isso com certeza incluía Anna. Adentrou a casa e viu Regina em outras roupas, usava uma calça jeans e uma regata branca... Suas roupas.


- Eu não consegui mais ficar com o vestido, espero que não fique brava. - Regina ainda parecia irritada com a Guarda Costas.
- Não, fica a vontade, mas preciso do seu vestido. Tenho que queimá-lo.
- O QUÊ?! Não mesmo Swan! Não vou deixar você queimar o meu vestido. Ele foi muito caro! - Regina estava muito brava agora.
- Sem mais Regina, se você quer continuar viva, bem e segura, vai ter que me dar o vestido ok?
- Swan esse vestido é especial para mim.
- Me desculpe Regina, mas mesmo assim não posso permitir que ele continue conosco.
- Swan se você queimar meu vestido, eu te jogo em cima dele, para pegar fogo.


O garoto surgiu na sala, o que desviou a atenção de Emma por alguns instantes daquela discussão idiota, para Emma. O garoto vestia uma camiseta baby look que Emma tinha certeza que havia se livrado dela. Ela tentou segurar o riso.


- "I Love Guys", não tinha outra não? - Conteu-se.
- Ter até tinha, mas não me agradaram muito, são todas muito pequenas, essa era a mais longa que tinha.


Até mesmo Regina que estava muito irritada teve que rir do filho naquele belo modelito de Swan.


- Se quiser eu te empresto um salto filho. - Tentou falhamente conter o riso, mas não conseguia.
- Me arranja um salto quarenta e três que eu uso, engraçadinhas. - Respondeu mau humorado para as duas. - Emma você não tem algo mais masculino? Tipo uma camiseta menos chamativa que essa.
- Não sei gar... - Lembrou que o que tinha de mais "masculino" era a camiseta que estava usando, sem problema algum arrancou a própria camiseta, revelando seu sutiã da bandeira dos estados unidos, fazendo Regina ficar boquiaberta e o garoto sem graça. - Essa aqui vai servir, só está com o cheiro de queimado, mas nada muito grave.


O garoto se virou de costas para Emma que nem havia se ligado que sua "semi nudez" deixara o garoto desconfortável.


- Você poderia ter ido ao quarto para se trocar, não é Swan?
- Como se ele nunca tivesse visto seios antes Mills! Se toca, ele já tem dezesseis anos. Os garotos nessa idade de hoje em dia nem virgens são mais. - Emma já estava tão acostumada a se trocar na frente de seus outros colegas de trabalho que para ela era a coisa mais natural do mundo de se fazer.
- Mas ele é diferente!
- Olha Regina, se esse garoto ainda é virgem, eu também sou. - Disse em forma de desafio.
- Ele me contaria se não fosse mais, não é filho? Filho? - O garoto havia, como dizem popularmente por aí, ralado peito. - Cadê ele?
- Deve ter ido tocar umazinha. - A Emma que ela conhecia da noite anterior havia acabado de voltar.
- Como você pode ser tão escrota garota?
- E você como pode ser tão "certinha"? Você transou comigo noite passada e quer dar uma de moralista com o filho.


As duas no momento queriam se matar, e não era de prazer.


[...]


- Anna. - Outro susto.


A ruiva se sentia alvo de sustos naquele dia, abriu os olhos e deu de cara com a "ninja". Quando tentou levantar da cama bateu na beliche de cima.


- Vou avisar o chefe que precisamos de beliches mais altas. - Alcançou a área dolorida e pressionou. - Eu tava dormindo, faz quase um dia que não durmo. Podemos conversar depois?
- Podemos, mas você vai querer saber que o chefe morreu.
- COMO É?! MAS JÁ?! - A Anna saiu rápido do beliche. - Já sabe quantas horas fazem que o encontraram?
- Acho que umas duas horas.
- Em que hospital?
- O mesmo que o do Sidney. - Respondeu.
- Se eu soubesse qual eu não perguntaria.
- Olha aqui baixinha... - Encarou-a de cima. - Eu não sou babá de ninguém, só recebo ordens de uma pessoa.
- Eu também, mas a pessoa que recebemos morreu... Só que eu ainda preciso saber onde está o corpo. Você poderia me passar o endereço? - Quando foi ver estava na ponta dos pés vendo a mais alta reta novamente.
- Vamos embora mulher, já faz umas duas horas, pega suas coisas que eu levo você até lá.


[...]


Emma nada explicou, mas disse que tinham que deixar a casa. Regina venceu e levou o vestido. O garoto agora estava mudo e surdo, pois não queria tocar no assunto sexo, até porque a garota com quem perdeu a virgindade, tava amarrada e amordaçada no porta-malas do carro.


- Para onde você acha que estamos indo? - Perguntou Regina vendo a garota estacionar em um beco escuro. - Você não vai...
- Sim, é exatamente para onde vou Regina, se você estiver pensando na sua casa. - Emma nem mesmo esperou. Já saiu do carro.
- E o que vai fazer lá? - Curiosa e preocupada perguntou ao ver o garoto sair com Emma. - Henry, volte para o carro.
- Olha, vou precisar da ajuda do seu filho. Prometo trazê-lo bem, mas você. - Apontou para a juíza. - Não saia do carro, provavelmente vamos correr muito.


[...]


-Emma eu não posso correr. - Henry dizia, andando devagar.
- Mas se tudo der certo não vamos precisar. - Segurou o garoto, tinham alguns agentes da polícia local. - Kid, precisamos entrar rápido, mas sem sermos vistos. Se um dia você quis ser um agente, a hora é essa. - O garoto revirou os olhos com o "Kid" da morena de olhos verdes. - Sua casa tem alguma entrada alternativa?
- Sim. Nos fundos. Tem um acesso que dá no porão de casa. Eu costumava brincar de esconde-esconde com o... - Parou no mesmo instante.
- Foco. Vamos pegar as coisas de vocês antes de irmos.
- Irmos? Emma eles acham que você sequestrou a gente, tava lá no noticiário.
- Kid, vocês precisam de algumas coisas e você vai me guiar e ajudar a pegar as coisas. Fim de papo. - Emma encerrou.


[...]


- Kid pra quê essa quinquilharia toda? - Emma observava o garoto sair arrastando uma bolsa dessas de ginásio enorme.
- Só umas coisinhas.
- Me ajuda a fazer a mala da sua mãe? - Para falar a verdade ela não queria adentrar aquele quarto sozinha. - Sem barulho, não esquece.


Os dois caminharam até rápido para quem estava seguindo em silêncio. Foi quando o garoto disse...


- Emma, o piso da minha mãe é de madeira. Cuidado. - Como assim cuidado? - Piso de madeira, barulhento, sabe?
- Que merda kid! - Pisou com cuidado, sem barulho.
- É só pisar devagar e nos lugares certos.


[...]


Pronto, haviam pegado tudo. O garoto ia fechar o guarda-roupa, mas se lembrou de uma coisa que queria saber. No dia anterior Daniel lhe contou sobre a tal da gaveta. O problema era que havia aberto todas as gavetas.


- Vamos garoto, o que você está fazendo?
- Eu quero tirar uma dúvida. Bem pequenininha. - Pisou devagar no piso de madeira de volta ao guarda roupa.


Sabia que as gavetas ficavam do lado direito, Emma gesticulava para o garoto para esquecer isso, desesperada.


- Kid, esquece isso. - Emma pediu desesperada para que ele esquecesse.
- Eu juro que vai ser rapidinho... - Estendeu a última sílaba pois justamente aquele pedaço era o que mais fazia barulho. - Acho que deve ser aquela gaveta escondida do módulo do canto.


O garoto abriu a porta e alcançou a gaveta quando pisou no piso do guarda-roupa. Abriu a gaveta escondida e ficou chocado com o que viu. Ele saiu de perto largando tudo aberto. Agora a curiosa era a jovem agente Swan.


- Garoto, o que tem aí? - Emma se aproximou pelo mesmo caminho que o garoto havia feito.


Olhou para a mesma coisa que o garoto havia visto. Não se surpreendeu muito, até porque com o marido que a mulher tinha. Então Regina tinha brinquedinhos? Sorriu internamente muito maliciosa. Imaginou a mulher usando aquele enorme...


- EI! O que estão fazendo aqui?! - Era um oficial da polícia local. Isso não era bom. - Paparazzi's não são permitidos. Vocês estão violando o local da cena de um crime.


Emma não demorou muito, quando o garoto se deu conta, ela havia desmaiado o cara com um soco na garganta.


- Nunca irei querer ser seu inimigo. - O garoto ficou realmente impressionado.
- Garoto a gente tem que vazar, sua mãe está nos esperando no carro. - Disse deitando o oficial no chão com cuidado.
- Tá bem, minha mãe não é santa que eu achava que era.
- Sua mãe? Santa? - Teve que rir, o que fez o garoto estranhar.
- Vou ignorar sua risada e perguntas, vamos embora. Tenho medo do que eu possa descobrir de mais. - Pegou a própria bolsa e colocou com cuidado nos ombros.


Seu joelho machucado deu sinais de vida, sinais péssimos, sentiu a dor de sua queda consideravelmente forte. Emma apoiou o garoto que pisou no lugar errado, fazendo um barulho alto. Alto o suficiente para...


- O que foi isso? - Escutava como se fossem sussurros, pois se encontravam no piso superior. - Vou ver o que é isso!
- Kid, eu quero que você vá para o porão, consegue ir sozinho daqui?
- Consigo, mas você não vem?
- Preciso livrar a gente desses caras.
- Você vai matar eles...?! - O garoto estava visivelmente preocupado.
- Não, claro que não kid, eles só estão fazendo o serviço deles. Só que não podemos correr o risco de sermos pegos ou seguidos.
- Tá, te encontro no carro. - Pegou a mala que Emma havia feito para sua mão, colocou no chão e foi puxando para o local combinado.


A agente se pôs como isca no alto da escada que dava acesso para o piso inferior.


- E aí otários?! - Chamou a atenção dos caras, assobiou para eles. - Estão me procurando?


Não deu tempo para eles, somente saltou escada a baixo para pegá-los. Bateu em todos com facilidade. Ela era uma garota sensacional.


[...]


- Pronto, desculpem minha demora... - Parou no instante que chegou.


Os dois estavam em poder de dois homens, eles seguravam os dois enlaçando o pescoço com uma arma na cabeça.


- Olha só, então você é a mulher que salvou a vadia e o filhinho dela? - Um deles era bem familiar para Emma.
- Robin? - Emma o reconheceu.
- Então você lembra de mim? - Ele usou a arma para indicar a cicatriz no rosto. - Lembra do que você fez na minha cara.
- Ah! Eu lembro. - Emma sorriu bem sarcástica. - Você ficou mais bonito com essa cicatriz, sabia?
- Que bom que continua com esse bom humor. Acho que você ainda não conhece o Little John, não?


Sentiu o abraço forte por trás de um cara com um hálito podre, na verdade, um hálito de bebida. Com toda certeza se essa cuspisse um pé de cana crescia. Se livrou do abraço com uma cabeçada que deu no queixo dele. Só não foi muito feliz quando tentou derrubá-lo. Saltou alto e prendeu o pescoço do mesmo com suas pernas, mas por infelicidade o homem era muito forte. Ele a levantou e jogou no chão a agente. Bateu as costas com muita força.


- Little John é? E por que te chamam assim? - O sarcasmo foi inevitável.
- Tá querendo insinuar o que? - O cara socou o rosto da nossa agente. - Tá querendo falar o que hein? Meu pênis não é pequeno.


A de olhos verdes sentiu o rosto dolorido. O cara era muito forte, que droga. Tomou outro soco na cara. Quando ia receber o terceiro, chutou o joelho de Little John, e chutou a região dos países baixos.


- Au!!! - No mesmo instante tentou amenizar a dor, colocou a mão na região afetada.
- Seu otário! Espero que seu pinto caia. - Chutou novamente ali.


Uma bola de futebol veio na sua direção.


- Chuta de volta tia! - Um garoto gritou de longe.


Uma ideia genial. Puxou a bola com um dos pés e chutou na direção de Robin, que segurava a Juíza Mills. Ele desviou, mas acabou acertando o companheiro dele. Robin se sentiu um idiota. O garoto agora tinha a arma de seu parceiro na mão.


- Eu sabia que esses dois eram uns panacas. - O garoto apontava a arma para ele. - Você não vai atirar em mim.
- Mas eu vou. - Emma que até então não usara nenhum auxílio, havia sacado sua magnum das costas e atirou na cabeça do homem.


Ele caiu no chão. Morto obviamente.


Robin Wood. Robert Longstrider Wood estava finalmente morto. Henry puxou a mãe para dentro do carro, enquanto Emma recolhia as armas dos homens de Wood.


- Tia!


Swan chutou a bola de volta para o garoto que estava bem longe dali. Talvez não ouvira o tiro.


[...]


- Onde estamos indo? Viajamos a manhã e a tarde inteira. - Henry perguntou finalmente.


Regina dormia abraçada ao seu filho. O garoto havia desperto há alguns minutos.


- Para a minha casa no Maine.
- Estamos no Maine? - O estudante brilhante concluiu ao ver a aparência do local, mas estranhamente esta coberto de árvores. - Mas e esse mato todo?
- Estamos na minha cidade kid.


Olhou para uma placa grande e com certeza estavam em...


- Storybrooke. - Regina que "dormia" despertou no mesmo instante.
- Como assim?! - Emma sorriu e pelo retrovisor a juíza viu.
- Pois é. Eu morei aqui na minha infância.


[...]


- Por favor, minha avó mora aqui, só... Ajam normalmente. - Dizia ao sair do carro.


Luzes se acenderam e uma senhora com um rifle nas mãos surgiu apontando a arma para os estranhos em seu quintal.


- Quem está aí? - Com certeza era a avó de Emma.
- Sou eu vovó. - Emma levantou as mãos para o alto.
- Vovó, precisamos de um lugar para ficar. - Emma estava com vários hematomas no rosto.
- Querida! Oh meu Deus! Entre querida. Entre. - Puxou a neta para dentro, permitindo também a entrada dos dois estranhos que a acompanhavam.


A avó de Emma tocou o rosto da neta preocupada.


- Desculpa vovó, tentaram nos atacar na cidade. Vovó... O vovô Swan...


A mulher não estava sozinha.


- Demorou Emma... - Aquela voz.



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