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História Guarda-Costas - Missão A.U.T.O.R


Escrita por: DHWritter

Capítulo 18 - Missão A.U.T.O.R


[...]


- Estamos chegando no local marcado, vocês vão saltar. - David dizia ao lançar para os dois uma mochila pequena. - Seus paraquedas.
- Senhor, como voltaremos para a casa? - Elsa perguntou ao sargento.
- Não informado sobre a volta de vocês, vocês terão que aguardar na base. Não se preocupem, se o problema for algo externo, lá dentro vocês tem suprimentos para alguns dias. Vocês terão que esperar nosso sinal da agência, em hipótese alguma, saiam da base. - David pensou sobre o assunto.
- Senhor, mas e se o problema for interno? - Lancelot foi quem lançou a pergunta.
- Oras, eu tenho que explicar tudo senhores?! Vocês são de uma companhia de inteligência, portanto usem sua inteligência!! - David foi duro como era o de costume. - Preparem-se senhores, estamos há quatro minutos do salto.


Os dois colocaram sua mochilas.


- Creio que já tenham usado um paraquedas na vida. Puxem a corda do seu lado esquerdo, se não funcionar o principal, é só soltar essa parte de cima. - O sargento puxou a as alças de cima para que Lancelot soubesse já que olhava aquilo tudo com estranheza. - E puxar novamente a corda.
- E se não abrir nenhum dos dois senhor? - Lancelot pelo que parecia nunca havia saltado de paraquedas.
- Bom, no seu caso, uma estrela de bronze será posta no mural dos A.M.M's, os famosos Agentes Mortos em Missão. - Tocou o ombro do rapaz. - Os dois vão se virar para levar aquela mala com vocês. Tudo do que precisam está aí.


[...]


- Ladras de corpos? Podemos voltar? - A maior reclamava com Anna. - Acho que minha dignidade ficou lá no necrotério.
- Dá pra você reclamar menos. - Dizia colocando sua máscara de médico.
- Pra você é fácil dizer. Você tá levando o Sidney. O chefe é pesado, sabia? - A de cabelos, agora possíveis de ser visto, claros disse.
- Vamos logo, ou vão nos pegar, antes de fugirmos. - Seus óculos estavam saindo do lugar.
- Calma Anna, você sabe que sou bem capaz de nos proteger.


A maior colocou sua máscara de médico e continuou a empurrar a maca. Permitiu a ruiva passar em sua frente, as duas passaram pelo corredor que dava acesso aos fundos da instituição médica tranquilamente.


- Me ajuda a colocá-los nas ambulâncias e você vai na sua moto. - A mais nova arrumou seus óculos. - Vamos logo, antes que nos peguem.
- Vai logo Ice. - A mais velha dizia.
- Calma eu ainda preciso arrombar a porta traseira pra colocar os dois. - Disse, tirando uns equipamentos dos bolsos do jaleco de falsa doutora.
- O que você está fazendo?


A garota se ajoelhou no chão, colocou um aparelho grudado na fechadura, quando a mão da sua parceira alcançou a maçaneta e puxou. Abriu a porta rapidamente.


- São ambulâncias. A emergência dos hospitais mantém a traseira delas aberta. - Olhava para ela indignada.
- Eu sabia disso, só estava te testando. - A ruiva tentara esconder seu rubor de vergonha.
- Vem me ajudar. - A mais alta subiu na ambulância. - Acho que tem uma trava aqui do lado. - Apontou na lateral da maca para a companheira. - Puxa quando eu colocar o corpo do chefe aqui dentro.
- Tá.


A que estava dentro da ambulância pegou na parte da frente e puxou para cima a maca. Realmente, o chefe era pesado.


- Desce logo essa merda!! - Reclamou sentindo o peso do corpo e a maca juntas.
- Tá, tá, pera. - Puxou a alavanca pequena. - Pronto! Feliz?!
- Você me paga Ice, tem sorte que não posso te torturar.


Arrumou a maca com o corpo do chefe antes de se aproximar da porta de novo. Pegou novamente a outra maca, repetindo o processo, mas ainda bem, Sidney era mais leve.


- Acho que o chefe precisa de uma dieta. - A ninja pronunciou.
- É mesmo? Fala pro corpo dele. - Corrigiu logo a loucura da colega.
- Eu vou fazer sua escolta de longe. Você vai na ambulância.


Saiu devagar, pois a passagem estava estreita. Olhou para os lados e não viu sinal de ninguém. Jogo o próprio jaleco dentro da ambulância. A ruiva estava em pânico, dirigira poucas vezes na vida.


- O que foi?
- Eu não dirijo direito. - Confessara de uma vez.
- Sério isso? Mas você não fez os exames da agência?
- Fiz, por isso fui para a área de tecnologia. - Explicou.
- Mas que merda! Olha, você já foi naqueles brinquedos de shopping? Aqueles que a criançada adora? - Se referia aos Speed Racer's ou F1 Race.
- Já, quando eu tinha 13 anos.
- Então, é igual. Não esquece, os pedais estão na ordem, embreagem, freio e acelerador. Não tem erro! - Explicou seguindo com ela para a porta da ambulância.
- Eu sei dirigir, só não dirijo bem. - Reclamou.
- Então é só não querer fazer um cavalo de pau. Liga a sirene quando a gente sair, é aquela... Aquela coisinha ali, um interruptorzinho. Eu vou pelo lado do estacionamento dos acompanhantes, você sai pela emergência.


Subiu na ambulância, mas já estava rezando a todos os santos possíveis que a protegesse e aos corpos também.


- A gente se vê lá fora, fecha os vidros. - Tocou no braço da ruiva. - Calma, vai ficar tudo bem.


Foi legal com a colega NERD, mas sem sorriso algum.


[...]


- Vão. Estamos contando com vocês soldados. - Sargento Swan deu o sinal.


Os dois correram juntos segurando as alças da bolsa grande. O salto foi bem sucedido. Elsa já havia saltado inúmeras vezes, já o jovem Lancelot, parecia estar um pouco assustado.


- SEGURA A BOLSA!! - Elsa gritou.
- O QUÊ?!!! - Ele gritou de volta.
- SEGURA A BOLSA!!! - Tentou gritar mais alto.
- EU NÃO TÔ TE ENTENDENDO!!! - O soldado gritava para ela.
- SEGURA!!! - Pegou com a outra mão na alça.


Ele pareceu entender e fez, também pegou a alça que segurava com uma mão. Agora segurava com as duas. Eles estavam se estabilizando, pra ficarem na mesma posição. Elsa puxou um pouco a bolsa e passou seu braço direito. O jovem parecia agora estar entendendo. Ainda estava assustado, estava copiando a colega para não cair e morrer. Estavam a uma altura impressionante, sentia seu corpo gelar mais e mais, o frio naquela altura era cortante, já não ajuda estar naquela área do planeta chamada Rússia. Colocou a alça no braço esquerdo, e esperou o sinal da colega para a abrir o paraquedas. Estava muito frio mesmo. Sentia como se milhares de agulhas de gelo entrassem em seu corpo. Aquilo não era bom sinal. Viu a parceira segurar sua corda de acionamento do paraquedas. Ela lhe apontou três dedos. Era uma contagem. Dois. Estava começando a se apavorar. Três. Puxou a cordinha ao mesmo tempo que a colega. Sentiu uma força muito grande lhe puxar para cima. Seu braço sentiu um tranco por corta da bolsa pesada estar sendo sustentada pelos braços dos dois.


- Lancelot!!! - Elsa gritou, o sargento esqueceu de dizer ao garoto que depois de acionar o paraquedas deveriam controlá-lo pelas cordas de direcionamento. Puxou um pouco sua alça, para chamar a atenção dele.


O garoto olhou para a parceira e viu o que ela estava fazendo, imitou puxando sua cordas de direcionamento. Elsa deu graças a Deus por ele ser inteligente. Não tiveram muita dificuldade para o pouso. Minutos depois de pisarem em solo russo, corriam mais perigo, poderiam ter sido avistados por eles. Teriam que ser rápidos.


- Nunca mais quero saltar de paraquedas na minha vida. - Estava trêmulo, mesmo com toda aquela roupa, parecia ainda estar frio.
- Lance, nós não podemos ser vistos. Não se exceda. Tivemos sorte. - Explicou baixo olhando para todos os lados.


Pelo mapa no dispositivo palm top de Elsa, a base estava há uns cem metros de distância. Bem pouco. Lancelot pegou uma automática que carregava consigo e deixou pronta. Colocou a mala pendurada em seu ombro.


- Parece que chegamos. - Elsa indicou, mas não tinha nada ali, só gelo. - Mas onde está? - Olhava para tudo, mas nada via.
- Deixa eu ver isso. - Pediu e recebeu o dispositivo. - Você colocou em visualização macro, tem que ampliar o mapa. - O garoto mexeu em umas configurações do aparelho. - Voilá! A gente tá em cima da base. - Espera. Segura minha arma.


Colocou a bolsa mais afastada.


- Me cobre Elsa.


Lancelot passou a cavar com as mãos aquela neve toda. Cavou e cavou. Não achara nada ainda. Usou o próprio pé para tentar alcançar, sabe-se lá o que, a entrada talvez. Sentiu algo sólido. Parecia ser bem firme mesmo.


- Subterrâneo, o sargento não tinha especificado que era escondido mesmo. - Olhou para a colega e tocou no tornozelo dela. - Me passa a bolsa.


Ela empurrou com o pé a bolsa para o parceiro, pois toda a sua atenção estava na segurança dele. O rapaz procurou por algo útil. Encontrou uma espécie de "pá", ia ter que servir. Cavou mais, até chegar no lugar sólido. Abriu um pouco mais, para aumentar o diâmetro.


- Achei, é uma escotilha. - Lancelot jogou a pá dentro da bolsa. - Espera um pouco, eu vou abrir.


Abriu e viu que estava bem escuro. Procurou por mais algumas armas e uma lanterna. Sua colega vendo o sucesso da espera, também se armou e pegou um canhão de luz em vez da lanterna. Apontou para baixo, cegou temporariamente o colega.


- Eu tô aqui em baixo, não precisa me cegar, ok? - O rapaz reclamou.
- Desculpa, já podemos descer.
- Eu vou na frente. - Ele procurou por algum tipo de escada.


Pisou em algo e fez um barulho um pouco alto. Provavelmente ele acionou a escada, devia ser uma instalação antiga para ter uma escada desse tipo. Se apoiou enquanto pode na borda do buraco. Desceu e as luzes no mesmo instante se acenderam. Por sorte, não havia mesmo ninguém.


- Elsa! Você não vai acreditar. - Ele estava realmente muito surpreso. - Se eu fosse você eu descia.
- O local está limpo? - Como poderia ter certeza em tão pouco tempo.
- Está, você tem que ver isso.


A mulher puxou a bolsa antes de se jogar no buraco.


- O que tem de tão interessante aí? - Elsa perguntou brincando.
- Vem logo.


Desceu a bolsa com cuidado para o colega pegar.  O mesmo pegou e incentivou a colega a descer rápido.


- Ok! Desci! O que tem de tão especial aqui... AI MEU DEUS! - Ela ficara tão impressionada quanto ele. - A base é um submarino!



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