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História Guarda-Costas - Extremamente Cautelosa?!


Escrita por: DHWritter

Capítulo 5 - Extremamente Cautelosa?!



Sidney estava mais afastado, precisava atender uma ligação muito importante. Com certeza era sua esposa. A senhora meritíssima juíza ainda estava com a recepcionista na cabeça. Estava sentada como sempre em sua perfeita pose de elegância.

– Regina... Você está bem?– Desde a aproximação da jovem recepcionista, ela não havia respondido Emma que a chamava no ponto.
– O que?! Ah, estou. Com certeza estou Swan. - A morena pareceu acordar do transe.
– O que aconteceu?
– Nada. - "- Só que um anjo falou comigo.". - Só pra você saber, eu estou no hall de espera interno. - Ela achava necessário avisar a moça.
– Eu sei.
– Sabe?
–... - A mesma fez um silêncio mortal, preocupando a juíza.
– Emma? Emma, você está aí?
– Estou sim.

Regina fora interrompida em sua conversa particular por uma moça que trazia seu café e o de Sidney, mas notara que não era a moça que os acompanharam mais cedo, nada de olhos brilhantes e cabelos loiros. A latina nunca reparara em outra mulher na vida, mas aquela era diferente. Precisava saber o nome do anjo que os acompanharam até o hall. Bebericou do café servido.

– Que café horrível! - Reclamou após a saída da moça.
– O café da prefeitura não é para ser bom, se quiser uma café bom tem que pedir ao seu marido ou comprar na Starbucks aqui do centro. - Glass havia voltado, tomando aquela coisa intragável.
– Que horror Sidney, logo você tomando essa coisa. Como um homem igual a você pode ingerir, isso? - Levantou de sua cadeira e jogou o copo no lixo.
– As vezes fazemos coisas que não gostamos Regina.
– Isso inclui tomar esses cafés? - A morena apelou para um pouco de água.

A morena curvou-se sobre o bebedouro para tomar sua água, quando a voz conhecida chamou Sidney e ela.

– Senhora Mills e senhor Glass, por favor me acompanhem. - Era ela.
– Claro. - O mais velho tornou a ajeitar a gravata borboleta.

Regina tornou se virar ver novamente a moça, mas não poderia fazê-lo, pois a mesma nem estava mais ali. Glass abafou o riso.

– Onde ela está? - Parecia mesmo curiosa, a moça a deixara assim.
– Ela quem? - A voz surgiu de suas costas.

O anjo loiro de olhos brilhantes e... Batom vermelho, que agora notara, fazia uma cara de que realmente estivesse em dúvida, sabe-se lá o quê, fazendo com que a juíza a encarasse sem pudores. Aqueles óculos a faziam muito sexy... "- Regina, que merda é que você está pensando, hein?! Sexy? Ela é uma garota, você é uma mulher... E CASADA!" E aquele batom vermelho que era a parte mais viva do rosto tão alvo. Os olhos. Eram a parte mais chamativa dela.

– Ninguém. - Era um pecado dizer aquilo, mas não queria passar mais mico. - Você disse que o prefeito nos esperava.
– Isso mesmo, vamos?

Não esperou que a morena dissesse alguma coisa, apenas foi em direção da sala do prefeito, sendo seguida por Regina e Sidney.

[...]

– Regina? Você está prestando atenção em algo do que eu disse? - O prefeito estava já sem paciência, Mills parecia estar com a cabeça na lua.

Glass estava do lado de fora da sala e ela sozinha com o ilustríssimo prefeito Moe French. O homem observava a mulher que ainda parecia estar em transe. Se aproximou dela, estalando os dedos. O que a fez acordar para a sua atual realidade.

– Me desculpe senhor. Estou com uma coisa em minha cabeça.
– Sei que não sou tão interessante quanto minha recepcionista senhora Mills, mas deveria prestar um pouco mais de atenção no que digo. - Observou os olhos da Juíza se arregalarem.
– Na verdade não era isso. Claro, devo concordar com sua beleza, mas não era isso. - "Lindo Regina! Mentindo, você deve ser péssima fazendo isso.".
– Ah! Ok. - "Ou nem tanto."

O prefeito sentou-se na cadeira para olhar a morena de frente.

– Seu promotor, o Gold, ele pisou na bola Regina. Deveríamos ter conseguido a pena de morte para Mad Hatter. Se ele der outra mancada o juri pode até mesmo livrá-lo da culpa. - Moe dizia tudo isso temeroso. - Sabe o que esse cara vai fazer se estiver solto?
– Isso não acontecerá senhor. - Regina agora estava focada no assunto, nas últimas semanas Jefferson tinha se tornado o objeto principal de trabalho dela.
– Regina, Mad Hatter é conhecido por ser não só traficante, ladrão, agiota ou por qualquer outra coisa. Ele também já matou muita gente Regina. Assim como você, eu também tenho família.
– Senhor, já lhe disse, não permitirei que o Mad Hatter saia daquele tribunal que não seja algemado, pronto para ser levado para a prisão de segurança máxima de Nova Iorque. - A juíza garantiu.
– Minha filha me informou que outra noite um homem estava seguindo ela e o namorado novo. Parece que ele se assustou com nosso cachorro.

Regina entendia o lado dele, pois todos os dias tinha medo que seu filho ou marido voltassem para casa, até mesmo por seus empregados ela temia. Ela havia se afeiçoado a todos. Levantou da cadeira.

– Eu farei todo o possível e conversarei com o promotor. Me perdoe pelo o inconveniente senhor.
– Que esta conversa fique entre nós.
– Sim senhor.

Regina apertou a mão do prefeito, antes de alcançar a maçaneta a porta se abriu, revelando ser aquela bela recepcionista. Regina de novo travou, mas agora a mesma sorria, não sabia se estava imaginando coisas, mas jurou que a mesma piscou para ela.

– Por Favor Katie, leve a senhora Mills até o saguão principal. - "Katie? Essa não é a Katherine."

A loira meneou com a cabeça e voltou a sorrir para a juíza. Depois disso, parecia que a morena estava se desmanchando. Acabou esquecendo-se do que acabara de constatar. A mais alta acompanhava a morena até o saguão, enquanto Sidney ria abafado daquela situação. Sabia que sua patroa nunca havia vivenciado aquele tipo de coisa, mas sabia que aquela mulher mexera com ela.

– Regina temos mais alguns compromissos, nada que seja tão... - Procurou uma palavra para provocar sua patroa. - Divertido.
– É uma pena. - Comentou sem se dar conta do que dissera.

Pareceu ouvir uma risada abafada diferente da seu empregado. Pensou ter sido a moça que rira. A saia lápis daquela moça a sua frente estava bem colada ao corpo. "REGINA! SE PORTE!" A mulher nunca tinha feito aquelas coisas, geralmente as coisas mais ousadas que fazia assim, tão em público, eram algumas brincadeiras e geralmente o alvo era seu marido, mas aquele anjo estava lhe tirando o sossego.

– Katherine, não? - Perguntou em voz alta.
– Sim senhora. - Repetiu dando uma rápida olhada para trás com seu melhor sorriso.
– Você é apenas recepcionista?
– Para falar a verdade não. - Katherine parou de andar.
– Regina, vou na frente, preciso atender uma ligação. - Sidney sorriu de lado e pegou seu celular.

Quando o homem se afastou o suficiente.

– Gostaria que trabalhasse comigo. - A latina tentou passar toda a seriedade que podia.

O celular da morena começou a vibrar no bolso dela. Era Henry. Não atendeu, ia ligar logo em seguida. Olhou para a mais alta.

– Eu já tenho uma patroa. - Ainda sorria, se apoiou em uma perna e pôs a mão na cintura.
– Não quis dizer um patrão? - Confusa.
– Eu tenho uma patroa. - Frisou ainda sorrindo. - E só ela, me dará muito trabalho, creio que não me sobrará tempo. - Está me cantando juíza Mills? - Se aproximou da morena apenas aumentando o sorriso.

A mais velha ficou sem palavras de vez. Nunca se encontrara naquela situação, na vida. Os olhos verdes estavam bem próximos.

– E-eu. Nunca! - Orgulhosa do jeito que era, não admitiria. - Só quero saber se você gostaria de trabalhar comigo. - A mulher saiu daquela situação embaraçosa, se afastando da outra. - Mas como disse, você já tem uma patroa.

Sentiu-se envergonhada, nunca fora humilhada daquela forma. Não era humilhação, era mais a rejeição por parte da outra. Saiu dali de cabeça em pé.

– Se quiser, podemos almoçar hoje. - A loira lhe respondeu. - Acho que um almoço não faria mal a ninguém, certo?
–... Certo. - Um sorriso um pouco menos vistoso, mas ainda sim um sorriso. - Eu te p...
– Me encontre no restaurante do centro ao meio dia.
– Certo.

Regina ganhou um ponto naquele momento. Iria almoçar com Katherine.



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