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História Guarda-Costas - O show está para começar


Escrita por: DHWritter

Capítulo 9 - O show está para começar


[...]


O celular da Swan tocou, estava correndo muito, estava assumindo que era barbeira sem problema algum.


- Por favor Regina, pega o celular no porta luvas para mim? - Pediu gentil para a juíza.
- PEGA VOCÊ! - Não tinha notado, mas a mulher estava chorando.


Tocou rapidamente o ombro da mulher, mas a mesma recuou brusca, como um bicho assustado. Não estava entendendo aquilo.


- Me desculpe Regina, mas pode ser uma questão de vida ou morte, pega a porcaria do meu celular! Por favor... - Irônica. Nunca soube lidar com mulheres. Ela não lidava nem mesmo com ela, imagine com outras.


Regina abriu o porta luvas e jogou o celular no colo da garota, que agora irritada atendeu o telefone. Não disse nada, só ouviu. A morena estava com muita raiva dela agora. Como aquela idiota se passou por aquele anjo lindo, sedutor e encantador com tanta naturalidade?


- Acho que houve um ponto positivo nisso tudo. - Swan desligou o celular. - Você agora sabe quem sou eu.
- Você tem um humor horrível Swan. - Enquanto cessava o choro.
- É, todo mundo me diz isso. Precisamos ir para sua casa, parece que um amigo seu está com seu marido e se demorarmos muito ele vai pegar o Henry. - Disse com a maior naturalidade.
- O que? Achei que era brincadeira sua Swan! Meu filho tá em perigo?!
- REGINA! QUE MERDA! VOCÊ É A PRIMEIRA CLIENTE QUE EU TENHO VONTADE DE ATIRAR NA CABEÇA!!! Pára!! Deixa eu pensar porra! - Extravasou, nada daquilo fora planejado. Precisava agora do plano B.


A mulher no banco do carona voltara a chorar. Emma bufou, nem fez questão de esconder sua irritação. Pisou o pé no acelerador, fazendo sua passageira reclamar.


- Vá a merda Regina! Põe essa merda desse cinto! Eu tomei um tiro também merda. - Estava muito irritada, nunca cometia erros.
- Eu só ouvi um tiro. Queria saber como você levou essa bala?
- ELE IA TE ACERTAR! EU FIZ O MEU TRABALHO! O QUE FUI PAGA PARA FAZER! - Estava realmente com muita raiva. - Para sua informação foram 4 tiros. O que acertou Sidney, um que ele errou, o que ele ia acertar em você, que tomei no seu lugar e o meu.
-...


Regina calou-se, as lágrimas voltaram a escorrer.


[...]


Henry mal parou o carro no estacionamento. Grace desceu do carro como se nada tivesse acontecido, desceu animada até. E foi indo em direção da casa. O garoto saiu do carro, pegou sua carteira e guardou no bolso.


- Vem gatinho. - Piscou a garota para ele.


O garoto estava meio que sem graça ainda. As bochechas ficaram rubras em menos de três segundos. Acabara de perder a virgindade com a garota dos seus sonhos, era bom demais para ser verdade.
Observou ela toda brincalhona ir em direção da casa. Ele correu atrás dela como um verdadeiro bobo apaixonado.


- Vem Henry! - Pediu adentrando a casa primeiro do que ele.


Henry parou de correr instantaneamente. Havia algo estranho, a porta da entrada estava aberta. Olhou em volta, não parecia nada estranho, não tinha nada que indicasse aquilo. Relaxou um pouco. Imaginou que Daniel pudesse ter deixado aberto. E Grace havia entrado... ESPERA!


- Grace! O Daniel não sabe que você está aqui! - Correu em direção a porta, mal pisou os pés na casa e recebeu uma tremenda pancada na cabeça.
- Oh queridinho! Ele agora sabe! - A voz de um homem ecoou longe na cabeça do garoto. Estava muito zonzo, não conseguiu ver nada. - Bom trabalho Grace querida.


Era uma emboscada?... Desmaiou sem mais.


[...]


Uma mulher toda desengonçada, com seus óculos enormes e quadrados andava no corredor de... Sabe-se lá onde, passando rápido por muita gente. Esbarrou em um que lhe gritou alguns novos vocábulos grosseiros. Estava com pressa demais para ligar para qualquer coisa boba. Entrou correndo na sala que mais tinha monitores, jogou a pasta sobre o único local que não continha um monitor. Se trancou na sala. Os cabelos que balançavam em uma trança estava sendo desfeita rapidamente. Antes, claro, chamou Emma em seu celular. Por algum motivo ele estava desligado. Amaldiçoou a mulher por isso.


- O que eu vou fazer agora. Preciso avisar ela. - Disse para si mesma, tentando encontrar uma solução. - AH JÁ SEI! - Toda animada exclamou, parecia uma criança.


Pegou seu celular e discou o número que lhe deu uma luz. Antes de que a pessoa do outro lado da linha pudesse atender, colocou no viva voz, conectou ao computador e alcançou o fone. Terminou de desfazer sua trança. Agora os fios ruivos balançavam no ar.


- Alô?
- Alô! Alô! Espera não desligue senhora Mills, deixa eu falar com a agente Swan. - Pediu desesperada.


[...]


- É pra você. - Estendeu o celular irritada.


Emma olhou desconfiada para a juíza, mas como precisava ficar de olho no trânsito então pegou o celular e pôs no viva voz.


- Quem é?
- Swan, sou eu. Anna. - Emma ficou mais relaxada. - Desculpa te incomodar, mas tenho novidades sobre o que captei nas câmeras da 'casa'. - Pausou. - Confirmei, é realmente Mad Hatter, ele matou um homem que de acordo com o nosso banco de dados é mais um empregado de sua atual patroa.


Os olhos de Regina se arregalaram.


- Quem? - Emma parecia calma.
- August Pinnochio. Que nomezinho viu!
- Quem é ele Regina? - Emma não se recordava dele no nome.
- Ele não é meu funcionário. Ele trabalhava com meu marido, na empresa... O namorado dele.


Regina pôs as mãos para se segurar como pôde, pois Swan havia freado bruscamente.


- O QUÊ?! - Swan ficou muito surpresa. - Espera, seu marido Daniel é... ? - Gesticulava.
- É sim! Por quê? - Ficou um pouco irritada pelo tom usado por sua Guarda Costas.
- Não. É que... Vocês são tão... É... Ah! Esquece. - Pisou no acelerador de novo.
- Resumindo, Mad Hatter não está sozinho... Está com alguns caras maus que estão batendo no senhor Mills. - Anna parou de súbito.
- Anna?
- Emma. Agora é confidencial, preciso que tire do viva-voz. - Anna pediu dócil.


Emma o fez.


- Emma, ainda está no viva voz?
- Não.
- Que bom! Sua patroa ia surtar de vez.
- O que aconteceu? - Perguntou calma, mas estava preocupada de verdade.
- Os caras maus pegaram o Henry. E você não vai acreditar, a garota com quem Henry saiu é a filha de Mad Hatter. - Regina não podia ler pensamentos, ainda bem, ficou muito preocupada agora. - Grace Hills, é o sobrenome de solteira da mãe, 16 anos, morou com a mãe até ano passado, estava morando sozinha clandestina. A mãe desapareceu de repente.
- Anna isso não é bom, eu entrei num engarrafamento. Preciso que você trace uma rota para mim.
- Emma eu tô na sala de monitoramento, sua sala. - Desesperou de vez quando viu aquele amontoado de carros.
- Faz suas mágicas Anna, por favor. Eu preciso de uma rota alternativa. - Pediu olhando pela janela, vendo mais carros.
- Emma, ou eu faço uma coisa ou eu faço outra.


A mulher de olhos esmeralda viu sua salvação quando um pouco mais longe viu uma viatura de polícia. Regina acompanhou seu olhar, e negou várias vezes com a cabeça. Emma nem esperou mais, saiu do carro.


- Você é louca Swan! - Falou alto para a agente que nem se deu ao trabalho de tentar entender o que a outra havia falado.
- Você fica mais afastada. Vou lá, darei sinal.


Emma não demorou muito, apontou sua arma para a cabeça do pobre oficial que assustou-se com aquela repentina aproximação. O pobre coitado estava sozinho.


- Você vai sair devagar, ok? Sem escândalos. Prometo devolver o carro inteiro. Ou quase. - Se afastou o suficiente para o oficial sair do carro. - Sério? - Perguntou ao ver o mesmo fazer xixi nas calças. - Entra logo mulher! - Apontou para o outro lado, falando com a latina.


Com as duas dentro do carro agora, Emma desativou o rádio da polícia rapidamente. Ligou a sirene.


- Anna, pode me ouvir? - Perguntou um pouco mais alto.
- Swan, você é maluca?
- Vai me dar lição de moral agora ruiva? - Perguntou com uma voz irônica. - Quero que me informe tudo. Tudo mesmo. - Voltou a colocar no viva voz.


Os carros abriram caminho para o carro de polícia.


[...]


- Henry! Heeeeenry! - Uma voz toda sarcástica com tom de infantilidade chamou o rapaz. O moreno parecia estar acordando, começou a mexer a cabeça. - Oh finalmente.


O menino balançava a cabeça ainda bem atordoado pela dor. Estava sendo segurado por dois caras enormes. Ele tentou se soltar, mas os caras realmente eram dois armários três por quatro. Caramba, não iria conseguir se soltar.


- Me solta!!! - Se debateu.
- Nananinanão. - Uma risada macabra. - Você não vai sair rapaz, primeiro porque você tocou na minha princesinha. E porque você me lembra aquela vadia da sua mãe. - Disse tão calmo, que já era assustador.
- Papai, você disse que não o machucaria. - Grace fez uma voz até manhosa ao dizer.
- Papai mentiu. - Ele disse falsamente tristonho, logo voltou a rir macabro para todos ali. - Riam seus idiotas, se eu rio, vocês também têm que rir. Eu, o grande Mad Hatter é engraçado.


Os seus homens começaram a rir, forçadamente.


- Agora! - Sentou-se na mesa de centro da sala e pôs seus pés em cima do sofá. - Opa! Acho que eu sujei o sofá! - Fez-se de preocupado. - Tragam o nosso anfitrião. - Bateu palmas.


Poucos segundos depois trouxeram Daniel, ele estava amarrado e amordaçado.


- Fica tranquilo, ele vai morrer. Só vai depender de você, se ele vai morrer com dor ou sem. - Apontou para Henry. - Tire ela daqui. - Agora que você é um HOMEM. Você já está pronto para ver essas coisas.
- SOLTA ELE!!! - Henry explodiu todo corajoso, recendo um soco na barriga. - DESGRAÇADOS!!!


Se debatia contra os dois caras enormes, eles estavam tendo problemas em conter o garoto.


- Essa criadagem é tão comprável sabia? - Mordeu um dedo, quase rindo. - Não notou que esses caras. - Apontou para os dois. - Esses daí. - Apontava infantil. - São guarda-costas da sua família. Sua mãe deveria pagar mais a eles.
- Desculpa garoto, não é nada pessoal. - Um deles disse.


Ficara decepcionado. Logo saiu do transe, quando viu um dos homens que estavam próximos do ensandecido, abrir o zíper da calça e virar-se em direção do pai do garoto.


- O QUE VOCÊ TÁ FAZENDO?!!! PÁRA!!! - Henry se assustou, queria ser forte para salvar os dois daquilo.
- Shhhh, é interessante ver garoto.


O baixou um pouco as calças. Os homens que seguravam Daniel, chutaram a parte de trás do joelho do Mills mais velho. Não demorou muito e o homem estava urrando de prazer, fazendo movimentos de vai e vem na boca do Pobre Mills.


- PÁRA!!!
- Fica quietinho garoto, nem parece que sabe o que vai acontecer. - Disse mais sério.


Pegou os cabelos de Daniel e puxava mais e mais a cabeça do outro contra seu membro, que parecia estar rijo.


- Uma boa chupada é essencial pro pau ficar duro. - O desgraçado que metia na boca de Daniel falou ainda rindo. - Agora eu vou fazer que nem seu namoradinho. Não se preocupe, vai doer muito. - Disse a última parte só pra que ele ouvisse.


Daniel estava muito envergonhado por tudo aquilo, e terrivelmente assustado. Eles estavam acabando com toda e qualquer esperança dele de escapar dali com o garoto.
Sentiu o membro rijo do outro lhe invadir, sentiu muita dor e nenhum prazer por aquilo. Só queria morrer naquele momento. Sentiu tapas na sua bunda, o outro estava realmente se divertindo com tudo aquilo. Sentiu algo quente invadir ele por dentro. Os olhos estavam opacos.
Desejou realmente morrer, o outro não saía logo de dentro dele.


- Sua bunda com toda certeza é a mais gostosa de todas que já comi. - O imbecil escroto falava em seu ouvido.
- DEIXA O MEU PAI EM PAZ!!!! FILHO DA PUTA!!! - Nunca ouvira o garoto falar aquele palavrão na vida.
- Que foi? Tá com ciuminho moleque? Fica tranquilo, que eu vou pegar você também. - Aquele homem grande olhou para o garoto. - Claro, se o patrão permitir.


Ele tirou seu membro, agora mole. Levantou a própria calça e depois a calça da sua vítima. Não demorou muito o próprio chefe, louco, pegou os cabelos de Daniel. Puxou-os para trás fazendo com que ele olhasse para o garoto.


- Se despeça dele garoto.
- SOLTA ELE!!! - Gritou desesperado. - PAI!!!
- Henry... - Sussurrou.


Foi a última coisa que ele realmente fez. Mad Hatter cortou o pescoço dele. Fez com que o mesmo sofresse até o último instante. De tanto puxar os cabelos, tencionando a cabeça do mais velho, quebrou o pescoço dele.


- Bravo! Bravo! - Dizia ele próprio, para ele mesmo, fazendo reverências para o seu público.


Os olhos do garoto estavam embaçados, a garganta fez um nó, ele tentou se conter, mas não conseguiu. Sentiu todas as suas forças se esvaírem. Uma facada em seu peito. Era assim como estava seu coração. Esfaqueado.


- Agora! Garoto. Chegou sua vez Henry.



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