História Guardiões: A Terceira Rosa - Capítulo 18

P.O.V. Narrador

Na cidade vizinha Joseph e Elliot estavam terminando e organiza suas coisas, enquanto Olivia e Eleonor estava na cozinha tomando o café.

- Acho que devemos ir na delegacia colher informações. – Falou Elliot entrando na cozinha com Joseph chamando a atenção das garotas.

- Concordo, temos que ter o máximo de informações possíveis. – Falou Eleonor.

- Creio que o dia vai ser bastante cansativo. – Falou Olivia. Todos assentiram, e os dois garotos sentaram à mesa e tomaram o café da manhã.

No conselho Tobias, Tedy e Luz tinha acabado de chega, depois de uma viagem bastante cansativa, foram recepcionados por um guardião franzino e que falavam rápido demais as vezes até se perdia do assunto que estava falando, era bastante engraçado, assim pensava Luz, esse guardião levou os três guardiões que protegiam um dos cristais para o encontro de Ian Lorenzzi o filho mais velho da família central do clã Garden e irmão mais velho de Joseph.

- Não se preocupem com as malas elas serão levadas para os seus aposentos. – Falava o guardião rapidamente e todos assentiram. Tudo era muito estranho, por que eles tinham sido chamados de emergência era a questão.

Ao chegar na delegacia da cidade os quatro jovens foram em direção ao policial que encontrava-se em uma bancada no centro da delegacia, o homem de meia-idade levantou a cabeça e olhou para os jovens.

- O que desejam aqui? – Perguntou o homem, os jovens entreolharam-se, mas foi Joseph que tomou a frente.

- Queremos falar com o delegado. – Falou o garoto.

- E o que quatro jovens teria de tão importante para falar com o delegado? – Perguntou o homem com condescendência. Eleonor levantou a sobrancelha e falou:

- Somos guardiões. Queremos falar com seu chefe sobre os desaparecimentos e assassinatos que estão acontecendo. – Falou a garota irritada com o homem que arregalou os olhos ao ouvir o que a menina tinha falado. – Então, se não for pedir muito poderia chama o seu chefe. – Falou Eleonor com um pouco de ironia na voz, o homem assentiu e saiu correndo pelo corredor que tinha ao lado da bancada que trabalhava.

- Você poderia ser menos mal com o homem. – Falou Olivia olhando na direção que o homem tinha corrido, olhou para a morena que estava ao seu lado com os olhos brilhando sinalizando sua vontade de ri, mas a ruiva pensou que seria melhor não o fazer. – Ele quase morreu do coração.

- Pena que só você pode ouvir o que ele pensou agora. – Falou Elliot para Olivia que sorriu para ele.

- É uma pena mesmo. – Falou a garota tentando não rir. Alguns minutos depois o homem volta e manda os garotos irem para sala do delegado, os quatro jovens caminharão pelo corredor e pararam na frente da sala do delegado. Joseph abriu a porta e ao entrarem encontram o homem sentado na sua mesa rodeado de papéis.- É verdade o que o cabo Silva falou? – Perguntou o delegado aos jovens guardiões que estavam em pé.

- Sim. Senhor...? – Perguntou Joseph.

- Oliveira. Delegado Oliveira. – Falou o homem. – Então diga o que os traz aqui.

Os jovens olharam entre si.

- Nosso conselho acredita que os últimos acontecimentos estão envolvidos com práticas de demônios e nós fomos enviados para ajudar nas investigações e caso o fato cor comprovado, somente nos quatro podemos tomar as providências cabíveis. – Falou Elliot. O homem olhava atentamente.

- Por que vocês acham que se for comprovado que são demônios terão direito de tomar alguma providência. – Falou o homem. Olívia franziu a sobrancelhas e falou.

- O senhor superestima demais a capacidade dessa delegacia de enfrentar seres como aqueles. – Falou Olívia.

- E vocês acham que nós humanos não podemos nos defender. – Falou o homem com desgosto, Eleonor sorriu com o que o homem falou, ironia estava estampado em seu sorriso, o delegado ao notar ficou irritado. – Por que sorri garota, sua arrogância e o seu ego podem cega-la. – O sorriso de Eleonor alimentou.

- Eu já fui humana uma vez você sabia? – Perguntou a garota para o homem.- Sei, sei. A história sobre o despertar é conhecida por todo mundo. – Falou o homem com desânimo, Eleonor começou a assentir.

- Sim, ela é bastante conhecida, mas sabe o que aprendi sobre como um humano com vontade de heroísmo, por fazer? – Perguntou novamente a garota, vendo a aura do homem oscila de forma e cor, os outros três guardiões olhavam a cena sem saber o que fazer. O delegado negou com a cabeça. – Morrer, é isso que humanos fazem quando enfrentam demônios. Fui adotada por um casal humano e quando eles enfrentaram um demônio para salvar a vida de sua amada filha a única coisa que eles fizeram foi morrer, e eu tive que assistir. Vocês sempre esquecem a história de nossas espécies, foi a arrogância e prepotência dos humanos que causaram a guerra em espécies e no fim ainda perdendo a guerra saíram por cima ganhado Protetores para fazerem o trabalho sujo de lutar contra a criação do pior lado das duas espécies. - Falou Eleonor severamente. – Eu não tenho um ego grande, talvez seja arrogante, mas tudo o que fiz até hoje foi me sacrifica para proteger vocês e não me arrependi um segundo sequer. Estou aqui... Estamos aqui para fazer o nosso trabalho e vocês vão nos ajudar ou vou pedir a minha amiga para pegar as informações de você e ela pode fazer isso, mas eu prometi para os meus amigos que seria legal, mas você tá acabando com a minha paciência. Então por favor colabora tá bom? – Falou Eleonor olhando seriamente para o homem, Elliot e Joseph estavam assustados com a garota e Olívia ouviu os pensamentos da menina e notou que era tudo um plano para abaixa o ego do homem e mantê-lo salvo. O homem assentiu para a morena que sorriu para ele então sentou elegantemente em uma das cadeiras que estavam na frente da mesa do homem e Olivia na outra, deixando os garotos em pé.