Os dois caminhavam calmamente pelo corredor, até algo quebrar dentro do quarto e eles se entreolharem confusos, eram seis da manhã, não era possível que as amigas de Aileen tivessem começado uma guerra tão cedo em um domingo.
Aileen abriu a porta e ela parou estática, enquanto Giulia e Marjorie tentavam segurar Meaghan e Poliana estava entre ela e o Sammy do outro lado do quarto.
— O que é isso? – Aileen pergunta confusa, fazendo Meaghan recuar por um segundo.
Gilinsky, Nash e Nate também estavam ali, mas sem se intrometerem, afinal, a única exaltada era Meaghan.
— ANDA SAM, CONTA A ELES O QUE ACONTECEU – Meaghan gritava, fazendo Sammy suspirar.
— Quando estiver mais calma, nós conversamos como pessoas civilizadas – Sammy diz passando por Aileen e sumindo corredor a fora.
— VOLTA AQUI SEU BABACA – ela gritara furiosa, enquanto Aileen apontava com a cabeça para fora e os meninos entenderem o recado.
— Vá atrás dele – ela diz para Johnson, que assentiu, deixou um beijo na bochecha dela e sumiu atrás dos amigos, dobrando o corredor.
Assim que a porta se fechou atrás de Aileen, as meninas soltaram Meaghan que bufou irritada e começou a andar de um lado para o outro no quarto, enquanto resmungava.
— Quer me contar o que houve? – Aileen pergunta parando a amiga e a pondo sentada sobre a cama – se acalma.
Meaghan só olhou para a amiga e desabou em lagrimas, deixando toda a frustração que sentia ir embora através das lagrimas, ela estava decepcionada, magoada, tinha dúvidas de que perdoaria Sammy por tão cedo. Aileen apenas acolheu a amiga e olhou para as outras que negaram com a cabeça, em um combinado claro de que não devia falar sobre aquilo.
Os meninos voltaram ao quarto deles, quando Sammy suspirou e se jogou na própria cama, ele dividia aquele quarto com Nate, Taylor, Matthew, Carter e Jacob.
— O que foi aquilo? – Johnson pergunta confuso, era o único que não havia presenciado o fato desde o início.
— Fomos para o refeitório cedo tomar café, porque eu levaria a Meaghan hoje para um passeio de balão, sabe o quanto ela quer isso desde que começamos a namorar – Sammy diz e o loiro assente, lembrava do amigo ter comentado – o que acontece é que assim que chegamos no refeitório, uma garota louca pulou no meu pescoço e me beijou.
Sammy parecia perdido, como se não tivesse entendido aquilo ainda.
— E você gostou – Johnson afirma, fazendo Sammy olhar para ele e suspirar frustrado – porque não termina com a Meaghan se não sente mais o mesmo?
— Não é isso cara, é que aquela garota me lembrou da Meaghan quando começamos a sair escondido, ela pegava fogo, hoje só surta por tudo – Sammy bagunça o cabelo e abaixa a cabeça, fazendo Johnson apenas assentir e olhar para seus amigos.
— Precisa de ajuda ou vai deixar tudo assim?
— Me diz, o que eu posso fazer?
— Eu tenho uma ideia – Nate fala sorrindo, e aquele sorriso só podia significar uma coisa, confusão.
O passeio estava pronto, o piquenique também, Marjorie colocou Meaghan dentro do balão sozinha e logo ela estava no ar, então voltou para o carro e elas seguiram viagem até o lugar onde pousaria. Os meninos já estavam lá, com tudo arrumado e pronto para recebe-la, o que ela não sabia era que Sammy estava dentro daquela cesta enorme, escondido debaixo dos panos ao canto.
— Acha que ela vai mata-lo? – Poliana pergunta roendo as unhas.
— Quantos metros aquilo sobe? – Marjorie pergunta em dúvida.
— Ela com certeza pode mata-lo – Aileen apenas confirma, mas nem se abalou, continuou colocando as comidas na toalha enorme.
— Hora da ligação – Franciele chega com o celular na mão.
O celular tocou e logo Meaghan aceitou a chamada, estava chorando, de novo.
O que foi gatinha? – Giulia pergunta confusa.
Eu queria o Sammy aqui, porque eu sou tão trouxa? – ela choraminga irritada, enquanto respirava fundo – eu quero descer.
Você está longe do pouso amiga, mas eu posso resolver um dos seus problemas – Aileen diz.
E aquele foi o time perfeito para Sammy aparecer atrás dela, fazendo-a levar um susto.
Amiga, eu tô alucinando, Sammy tá aqui – Meaghan choraminga.
Não é uma alucinação, é ele de verdade – Marjorie diz convicta.
E antes que você tente mata-lo – Camila começa – a garota que beijou ele foi a mesma que jurou que se vingaria de você por ter entregado ela, quando ela colou na sexta série.
Que vaca rancorosa – Meaghan reclama.
Faça as pazes, estamos esperando vocês – Grace grita e Franciele desliga o telefone.
Elas se olharam e sorriram, tudo daria certo. Marjorie se juntou a Nash e suspirou, ele estava tão distante, tão pensativo, que aquilo estava começando a incomoda-la.
— Vai me contar o que se passa aqui? – ela pergunta se abraçando a ele, e tocando a têmpora do moreno, o fazendo sorrir mínimo.
— Eu vou pra Yale – ele diz de uma vez, enquanto ela ainda o encarava, com as mãos nos ombros dele – eu sei que você sonha com Yale e talvez ter seu namorado lá vai ser péssimo, aliás, isso se ainda quiser que sejamos...
Ele se calou com as mãos dela sobre a boca dele, enquanto ela sorria sapeca.
— Para de bobagem, é claro que seremos namorados e é maravilhoso que esteja em Yale comigo, não poderia ser melhor – ela sorri e ele esboça um sorriso por trás das mãos dela.
Ele assume os olhinhos de criança arteira e ela faz uma careta quando ele lambe a mão dela.
— Que nojo Nash – ela grita e sai correndo, quando ele começou a correr atrás dela.
— Essas crianças de hoje em dia – Shawn diz negando e Camila lhe entrega o violão.
— Canta pra gente – ela deixa um selinho nele e ele olha para o violão, logo dedilhando Something Big.
Assim que a música terminou, o casal chegou eles pareciam ter se reconciliado e aproveitado o passeio. E pelo resto do dia, eles ficaram em paz, sem intrigas, sem brigas, sem mais interrupções, e aquilo era suficiente para mantê-los unidos, até o fim do semestre.
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