O sino da porta tocou, anunciando mais um cliente. Os dois amigos sentados à mesa olharam na direção dos recém-chegados e sorriram, logo levantando para se abraçarem.
Faziam exatos sete anos que não se viam, Matthew e Taylor haviam sido os primeiros a chegarem na lanchonete, apesar de todo aquele tempo ter se passado, ela ainda permanecia a mesma, como o Pop’s em Riverdale. Não importava o tempo, ela sempre seria a mesma.
— Ei, aí dude – Taylor abraça Cárter e os dois fazem seu toque de mãos super fantástico, eles ainda lembravam daquilo.
— Cadê todo mundo? – Aaron pergunta, se acomodando na sua cadeira, a mesma que por incrível que pareça, ainda tinha seu nome gravado na lateral do assento.
— Meninos – a senhora que cuidava do lugar os cumprimenta, ganhando beijos e abraços calorosos – quanto tempo, cadê a turma do barulho?
— Estão chegando, podemos começar a pedir? – Taylor fala esfregando a barriga, ele não mudava mesmo e isso fez todos rirem, Taylor Caniff ainda era o mesmo depois de todo aquele tempo.
O sino tocou mais uma vez, anunciando não uma, mas sete pessoas, e lá estavam Camila, Lauren, Normani, Dinah, Ally, Shawn e Poliana. Shawnmila ainda estava junto depois de todo aquele tempo, e puderam ver a aliança no dedo de ambos, provavelmente um noivado.
— Vocês já chegaram – Camila diz animada – aposto que o Taylor já pediu.
— É, ele pediu – Aaron confirma, vendo o amigo escondendo o rosto.
— Você não perde a mania de quando vinha aqui, não é mesmo – Shawn diz se aproximando dos amigos e abraçando todos.
— Poliana, está mais bonita – Matthew diz batendo palmas – não me diga que largou aquele pedaço de bosta.
— Aquele pedaço de bosta é seu melhor amigo – Poliana dá um tapão na nuca do amigo e logo deixa um beijo em sua testa – ele já deveria estar aqui.
— Parece que passou para buscar a loira aguada dele – Taylor conta apontando para o lado de fora, onde os garotos de Omaha deixavam o carro.
Sammy, Nate, Gilinsky e Johnson ainda andavam juntos e mesmo durante todo o ano de faculdade, eles ainda tinham suas diversões juntos.
— Alguém sabe de Voldemort? – Matthew pergunta com tremor.
— Pare de falar assim da minha monstrinha – Poliana reclama e logo seu namorado chega à mesa – ela não respondeu as mensagens.
— Quem não respondeu? – Gilinsky dá um selinho nela e se aconchega ao seu lado.
— Aileen – Poliana murmura, mas não deu tempo de Johnson ouvir, ele vinha logo em seguida com Nate e Sammy.
— Souberam da Mahogany e do Jacob? – Aaron pergunta animado.
— Casaram e nem me convidaram, falsianos – Lauren reclama.
— Amiga, eles não casaram, só noivaram – Ally diz negando.
— Dá no mesmo – Lauren funga – eu amo romance, sabem que eu não perco um casamento.
— Principalmente pelos docinhos – Normani diz rindo e se esquiva do tapa da amiga.
O sino mais uma vez tocou, e os recém citados surgiram por ali, sendo seguidos pelos irmãos Kosarin, e Grace. Era claro dizer que nem todo mundo acabou ficando junto, Grace e Cameron terminaram e voltaram mais vezes do que se podia imaginar e por fim decidiram terminar de vez. Natália e Aaron não estavam mais juntos também, mas eram bons amigos.
Aquela lanchonete já era uma algazarra quando Nash chegou com Hayes, Cameron e Marjorie.
Outro casal que deu certo, Marjorie e Nash, esses dois já até moravam juntos, e viviam como casados, só faltavam de fato casar.
— Onde está a Meaghan? – Poliana pergunta olhando ao redor quando viu Franciele entrar na lanchonete sozinha.
— Estacionando – a amiga respondeu e sentou ao lado de Dinah, evitando contato visual com o Grier mais novo, eles dois haviam terminado brigados e ainda não haviam superado. Afinal, quem supera uma traição, não é mesmo.
— Cheguei meu povo – Meaghan chega toda espalhafatosa, sendo seguida por Giulia, que estava toda animada e veio direito para os braços de Nate.
Os dois mantiveram um romance virtual, tinham suas desavenças, mas eles conseguiram equilibrar as coisas muito bem.
— Aileen não vem? – Shawn pergunta para Giulia que sorri sem graça.
— Eu não vejo minha irmã há sete anos e não falo a pelo menos dois meses – Giulia diz meio triste – sinto muito, mas eu não sei Shawn.
— Tudo bem – ele sorri solidário, mas pelo canto do olho viu Johnson se concertar na cadeira, meio ansioso.
— E o casamento sai quando? – Marjorie pergunta para o amigo, fazendo um alvoroço começar ali, eles pareciam adolescentes de novo.
E de repente estavam todos contando histórias da época do colégio e falando sobre suas vidas anos depois, eles pareciam orgulhosos de cada história contada.
Era certo dizer que eles pareciam gratos em passar por cada experiência e estarem de volta ali era como uma recompensa por todos os momentos difíceis.
Eles fizeram seus pedidos e quando o pedido chegou, franziram o cenho por dois pedidos extra na mesa, e quando o sino soou, a atenção deles foi automática, eles pareciam embasbacados, Aileen sorria, parada na porta.
— O que foi? Eu sou algum fantasma agora? – ela debocha, fazendo seus amigos negarem e rirem.
Marjorie levantou e foi até ela, lhe deixando um abraço. Aileen cumprimentou cada um, se demorando mais com a irmã, que fez questão de acusar a gêmea de abandono, e todo mais o drama digno de Giulia Lively. Aileen olhou para Johnson e sorriu, era o último, ainda não havia falado com ele.
— Pudim – ela vai até ele e ele levanta, deixando um selinho nos lábios dela, e ela sorri com aquilo.
— Pensei que ia demorar mais vida, fez tudo? – Johnson pergunta abrigando-a na perna dele.
— Pera aí, o que eu perdi? – Meaghan fala confusa, igual seus amigos.
— Nós estamos juntos há quase um ano – Johnson conta e todos ficaram muito surpresos, menos Gilinsky e Marjorie.
— Aileen, cheguei – a garota passa pela porta exasperada, quase caindo e rindo em seguida.
— Pessoal, conheçam Ashley, minha amiga – Aileen a apresenta e ela acena para os outros.
— Seja bem-vinda – Matthew diz todo encantado e o sexteto da discórdia se olha.
— É um novo capítulo – Johnson sussurra no ouvido de Aileen.
— Um novo capítulo da nossa mais incrível guerra – Aileen murmura e deixa um selinho nele.
Fim.
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