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História Guerra e Paz - Forgive


Escrita por: TrumanBlack

Notas do Autor


Oláaaa,
são quase duas da manhã eu estou bêbada de sono, vou responder todos os comentários amanhã de manhã assim que acordar, obrigado por todos eles, eu li com muito carinho, obrigada a todo mundo <3
E desculpem pela demora tive um bloqueio master essa semana.
Bem, é isso.
bjs, bjs <3

Capítulo 11 - Forgive


Fanfic / Fanfiction Guerra e Paz - Forgive

―Tudo bem eu meio que mereci essa ― ele disse, tocando o maxilar onde eu havia batido com toda a minha força e agora mais soava com um tapinha bobo, o que me fez querer bater nele de novo. Mas, antes que as minhas mãos se movimentassem novamente Bucky as segurou. ―Eu sinto muito, Effy, Steve me contou o que aconteceu, você ir parar com Stark nunca foi parte do plano.

Enfurecida, soltei as minhas mãos, me afastando dele e andando pelo quarto.

―Não me parece que eu era parte do plano, James. ― repliquei acidamente, Bucky se sentou na cama ele sabia o quão furiosa eu estava só pelo fato que a minha respiração estava desregulada, mas ele não sabia que eu tinha sérias dúvidas se era de raiva ou de alívio por ele estar bem.

―Você está certa. ― confirmou, me fazendo colocar as mãos na cintura e estreitar os olhos ― O plano era que nada disso acontecesse, não queria Zemo ou Steve nada disso. O plano era você acordar e sairmos de lá antes que nos encontrassem e seguir em frente achar um novo lugar para morar e ficarmos por lá, eu sabia que você ia ter sequelas então eu havia marcado a Noruega no nosso mapa, poderíamos ficar lá até ter algo melhor, mas nada aconteceu como o planejado. Não é minha culpa se as coisas não acontecem do jeito que planejamos.

―Eu não estou brava por as coisas saírem do planejado, James, estou brava porque você se congelou e nem por um segundo pensou em me avisar! Não se importou de quando eu acordasse sozinha, sem a minha família sem ninguém por perto, eu não conseguia mais falar ou pensar, não conseguia me mexer e você não estava lá! Não vou me desculpar por ser egoísta de querer o meu noivo ― eu levantei o meu dedo, mostrando o anel que ele havia me dado de natal ― perto de mim.

―Me desculpe se eu sou um assassino procurado mundialmente e esse foi o único jeito de parar com todo aquele controle até que o livro fosse destruído!

―Você não teria que fazer isso se eu não fosse tão imprudente ― Murmurei, me afastando ainda mais  não conseguindo desviar do espelho e vê-lo perdido em pensamentos, sentindo o peso de mais uma das minhas decisões erradas o atingirem. Era sempre assim? Tudo que eu fazia parecia machucá-lo de alguma forma.

―Não é sua culpa. Você sabe disso não é? É culpa de Zemo, da hydra.

―Eu era hydra. ― Rebati sem realmente saber o termo certo, eu era hydra ou de alguma forma eu ainda sou hydra?

―Você nunca foi hydra ― ele disse se levantando na cama e eu não podia deixar que ele se aproximasse de mim, eu sabia quando se tratava dele eu era tola, não pensava direito ―Boneca, eu sei que está confusa agora, mas você não é aquilo.

―Eu era, ainda posso ser já que continuo querendo me atirar de janelas, eles poderiam me ter de volta em um segundo, eu não sei como eles fariam isso de qualquer jeito.

Ele estava muito perto, se aproximando tão fluido como uma brisa de verão, eu sempre me perguntei como um homem daquele porte conseguia ser tão suave e gracioso, como diabos quase dois metros de pessoa fazia bailarinas parecerem grosseiras. Bucky passa os braços à minha volta e eu sou afogada em seu cheiro, vendo nosso reflexo no espelho.

Os olhos dele estão fechados, a sua cabeça se inclinando na curva do meu pescoço. Você já olhou para alguém e pensou “meu deus do céu como eu te amo. Eu amo cada centímetro de você, dos seus ossos a sua alma e eu sou um desastre, eu quebro as coisas eu perco tudo, mas eu não posso te perder” ?

Foi exatamente assim que eu me senti. Eu queria esquecer toda essa história é fingir que tudo era só um pesadelo, que nada daquilo tinha acontecido, que isso eram apenas memórias falsas, era só acreditar em Steve, capitão América não iria mentir pra mim.

Eu me viro em sua direção, ainda presa no seu abraço enfiado as minhas mãos entre os braços e as costelas e fecho os olhos aproveitando a sensação, tentando memorizar esse momento quando eu estiver longe.

Tinha tantas coisas pra fazer, tanto o que pensar e tantos pingos para colocar nos is que eu me sentia tonta, ainda precisava falar com tanta gente e me preparar para o impreparavel.

Bucky se afastou um pouco, levando as suas mãos até o meu pescoço segurando a minha maxilar entre as suas mãos olhando diretamente no meu rosto.

―Eu realmente prefiro seu cabelo mais escuro ― comentou e eu sorri.

―Bem, isso é realmente uma pena porque eu gosto dele assim e estou planejando manter.

E, tão suavemente como uma pena ele me beijou e pela milésima vez eu pensei em desistir de todo o meu plano de ir embora e corrigir os meus erros e ir atrás de tudo, como eu faria isso quando o único lugar que eu queria ficar era aqui?

Fechei os meus olhos cedendo por um segundo, que mal faria um último beijo antes de ir embora? Iria doer bem mais quando a hora chegasse, mas, eu não sabia quando eu voltaria ou se eu voltaria, eu poderia pelo menos aproveitar por um segundo, que mal faria afinal?

Passei as minhas mãos em volta da sua cintura o trazendo para mais perto de mim as mãos dele se afundando no meu cabelo e aprofundando o beijo me empurrando suavemente em direção a parede e espremendo o meu corpo contra a parede.

―Onde você aprendeu a socar desse jeito? ― ele perguntou, com a boca ainda colada na minha.

―Natasha ― respondi meio de contragosto sem querer ficar um segundo afastada dele.

―Vocês estão bem amigas não é?

―Sim, ela quase me convenceu a comprar coisas com aquelas flores minúsculas.

Ele emitiu uma risada rouca.

―O que você disse?

―Que você provavelmente iria adorar, mas odiaria ter que limpar o meu vômito de cima dele. Por que eu detesto flores. Elas são nojentas, se elas não servissem na cadeia alimentar das abelhas eu iria iniciar uma caçada para destruir todas elas da face do planeta terra.

A risada dele foi mais alta, puxando talvez inconscientemente o meu corpo para mais perto dele, a sua expressão se amansando como ele sempre fazia. Eu o beijei mais uma vez.

A sua mão de metal tocou o meu rosto, aproximando do dele suavemente, me fazendo sentir aquele nó gostoso no estômago que eu sentia sempre que ele ia me beijar, como se eu pudesse colocar tudo que me aborrecia no pause por um tempo e só aproveitar o momento.

Aproveitar a sensação dos lábios dele sobre os meus, o jeito que as suas mãos faziam carinho em qualquer lugar que elas estivessem a sua língua massageando a minha suavemente, como o meu coração soava como se fosse explodir na minha caixa torácica ou algo do tipo, gostei que quando eu tocava nele as minhas mãos param de tremer como se o controle do meu corpo voltasse para mim, como se a mente voltasse a me obedecer eu poderia definir onde eu queria tocar nele. Era quase bom demais pra ser verdade.

E era. Eu sabia que eu tinha que ir embora, eu só poderia voltar quando tudo estivesse resolvido. Olhei rapidamente o relógio perto de nós estávamos, faltava meia hora. Eu tinha que ir.

―Sinto muito ― eu disse, dando um ultimo beijo nele, Bucky estreitou as sobrancelhas em minha direção.

―Por que? Você não fez nada Effs, nada disso é sua culpa.

―Não é por isso, é pelo o que eu tenho que fazer agora, eu preciso fazer isso e eu não posso deixar que se preocupe comigo ou preciso resolver isso de uma vez por todas ― eu o beijei mais uma vez ― Sinto muito, eu te amo e não espere por mim, Sputnik.

E o homem caiu nos meus pés, completamente inerte e eu passei por cima dele, pegando a minha mala e saindo do meu quarto o mais rápido possível esperando não encontrar ninguém.

Peguei o meu telefone discando um número que eu não via a muito tempo torcendo para que ela não tivesse mudado de telefone ou algo do tipo, ela não atendeu de primeira e quando eu coloquei os pés no hangar para pegar o avião a linha foi atendida.

―Jane? ― perguntei, meio afobada.

―Sim, quem gostaria? ― perguntou, meio distraída provavelmente comendo cereal.

―É Freya, nós estudamos ondas gravitacionais juntas uns três anos atrás eu não sei se você se lembra disso, mas eu realmente preciso falar com você, é urgente.

―Meu deus do céu, eu nem sabia que você estava viva! ― Jane exclamou ― Passou, literalmente anos sem dar notícias.

―Eu sei, eu sinto muito mesmo, eu realmente preciso te ver.

―Sim, claro eu estou estou na Áustria, tem alguma coisa errada? ― Jane soou preocupada.

―Não, eu entro em contato assim que chegar na Áustria e marcamos para nos ver, ok?

―Ok então.

―Até depois ― respondi, desligando o celular e dando de cara com Wanda, ela estava recostada perto do avião.

―Você sabe que é uma idéia péssima, não é?

―Você sabe que é a única que eu tenho e que se der certo pode resolver tudo, pode cobrir pra mim? ― perguntei enquanto ela cruzava os braços e provavelmente, numa última tentativa se pressionava a ver além dos bloqueios da minha mente.

―É pra isso que existe o clube das Sokovianas tristes, não é mesmo? ― ela sorriu cúmplice para mim enquanto eu ia em direção ao avião.

 



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