Eu atirei um osso na direção de Alphys:
- Nunca mais fale esse nome – Eu disse.
- Mas por que? – Ela perguntou assustada.
- Porque ele não merece ser lembrado como alguém bom. – Eu disse. – Ninguém que fez o que ele fez deveria.
- Mas o que ele fez exatamente? – Alphys continuou perguntando.
- Ele começou a viajar pelas linhas do tempo matando inocentes para ver como isso nos afetava. – Eu comecei a contar a história de W.D Gaster. – Meu pai era um cientista genial e adorava inventar novas coisas todos os dias, inclusive foi ele quem criou meus Gasters Blasters. Um dia ele inventou uma máquina que permitia fazer viagens entre as linhas do tempo. A máquina era a solução dos nosso problemas com ela, ele começou a catalogar as linhas do tempo em um diário que está guardado na minha casa até hoje, ele estava em busca de uma linha do tempo em que a barreira tivesse sido quebrada sem ter que matar os humanos, mas, esse dia nunca chegou. Meu pai gostava de fazer experiências mais do que eu gosto de ketchup, e eu amo ketchup, ele quis saber “O que será que acontece se eu matar esse monstro nessa linha do tempo e nessa não?”. No começo ele se sentiu horrível pelo que fez, mas, logo ele fez de novo e de novo, até que um dia ele deixou de ser o monstro que eu tanto amava e admirava, ele deixou de ser meu pai.Com medo de seus atos na sua última viagem eu destruí a máquina e prendi ele em uma linha do tempo que cruza todas as outras, agora ele existe em todas e em nenhuma ao mesmo tempo.
- Nossa. – Alphys disse. – Eu não sabia. Me perdoe.
- Sem problemas – Eu disse.
- Tá tudo ótimo ai, essa história tocante sobre seu pai mas nós temos mais coisas a fazer. – Flowey disse. – Você disse que seu pai registrou cada dimensão em um diário não foi?
- Sim. – Eu disse achando essa conversa estranha.
- Ótimo. – Ele continuou falando – Isso quer dizer que lá deve ter as informações sobre esses caras maus.
- E de que adianta saber quem eles são se não podemos vence-los. – Boboneco louco disse saindo do fundo do sala.
- Se soubermos quem eles são podemos ir até as linhas do tempo deles e buscar os heróis delas. – Flowey disse.
- Parece um bom plano. – Toriel concordou. – Mas como vamos pegar o diário e como vamos reconstruir a máquina de viagem no tempo?
- Se Frisk estivesse acordada poderíamos manda-la ao seu ponto salvo para nos avisar sobre isso. – Flowey concluiu.
Todos começaram a olhar para ele como se ele fosse a resposta:
- Muito bem eu me sacrifico pra levar o diário ao passado para nos salvar. – Ele disse sem muita animação.
- Quando e onde está seu ponto salvo? – Undyne perguntou.
- Bom ele está a mais ou menos... – Ele não concluiu.
A porta do laboratório cedeu e uma versão malévola do Papyrus invadiu a sala. Ele fez vários osso subirem do chão e atingir a todos na sala. Eu peguei Flowey no seu vaso de plantas e fugi do laboratório, quando olhei pra trás vi Undyne se transformar na sua forma imortal e Mettaton se transformar na sua forma NEO.
- Fujam – Disse Undyne.
- Não se preocupem nós nos viramos. – Mettaton disse.
Além deles todos lá dentro haviam morrido menos Napstablook e Boboneco louco. Na mesa onde Frisk estava deitada tudo que restou foi apenas sangue. Eu e Flowey fugimos para Snowdin, para pegar o diário e salva todos.
(Continua...).
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