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História Guided Forth Anew (Fanfic Larry Stylinson) - Mount Hobs


Escrita por: PrimmadonaGirl

Capítulo 10 - Mount Hobs


— Mas eu quero pilotar!

— Você vai acabar matando a gente...

— Não vou, para de ser idiota.

— Lou, só me escuta. Quando foi a última vez que você pilotou alguma coisa?

— Não pilotei um aerobarco, mas pilotei várias outras coisas nesses últimos anos... você sabe muito bem do que estou falando. — Louis rola os olhos, impaciente. — Olha, se você deixar eu pilotar, juro que deixo você me levar para um daqueles encontros estranhos.

— Jura? — Os olhos de Harry brilham. O homem de olhos verdes conseguia ser um Cavaleiro bravo e corajoso na maior parte do tempo, mas quando Louis estava por perto, ele era como seu cachorrinho.

Louis estende a mão direita.

— Promessa é promessa.

X

A viagem para o Monte Hobs é bastante demorada, parcialmente porque é Louis que está comandando o aerobarco, com o homem de olhos azuis quase sempre deixando o veículo a alguns centímetros de bater nas diversas montanhas presentes.

Niall podia jurar que iria ter um ataque cardíaco bem ali, no meio do nada.

Após atravessar o Deserto de Damcyan, o aerobarco segue para o Leste ao encontro do Monte Hobs.

Logo na entrada da montanha, os quatro viajantes conseguem perceber que o espinhaço é bastante íngreme. Botas ficam rapidamente sujas de terra enquanto seus donos tentam subir o desfiladeiro.

Não muito acima, uma parede de gelo bloqueia a passagem.

— Niall. — Louis profere, se abaixando para ficar na mesma altura do garoto. — Faça o melhor que puder, por favor.

O garoto de cabelos loiros simplesmente se vira para o lado contrário do grupo, cruzando os braços.

— Niall? — Cara indaga.

— Você consegue. — Harry tenta.

— Mas... — Niall por fim emite algum som. — eu não quero.

— Você não quer?

— Eu odeio fogo! — O garoto continua, lembrando–se do cheiro de queimado dos eucaliptos.

— A Vila dele foi destruída pelo aquele anel que mandaram a gente entregar. — Harry sussurra para Louis, a fim de explicar a situação de um jeito mais claro para o mesmo.

— Niall... você é o único entre nós que tem o poder para derreter aquele gelo.

— Não podemos te obrigar a fazer nada. — Cara enuncia. — Mas, a não ser que você derreta essa parede, muitas pessoas vão sofrer em Fabul.

— Você tem que ser corajoso. — O homem de olhos verdes diz. — Quer dizer, todos nós temos que ser.

Niall de repente se vira, caminhando calmamente até chegar na frente da parede de gelo. Ele fecha os olhos com força enquanto se concentra, logo tentando formar uma bola de fogo com suas pequenas mãos. É um feitiço de nível um, ele sabe, mas ele daria o melhor de si.

— Fogo!

As chamas invocadas rapidamente se alastram pela divisão congelada, derretendo a frieza. Alguns comentários de parabéns e você conseguiu chegam aos seus ouvidos, mas as únicas palavras que realmente pareciam ser importantes eram as de Louis:

— Você é capaz de fazer qualquer coisa, Niall... basta acreditar que tem o poder.

X

Na subida, o grupo encontra alguns grupos de esqueletos e espíritos. Louis mira suas flechas rapidamente nos oponentes, animado por finalmente estar participando de uma batalha de verdade. A comparação é estranha, mas é quase como ele se sentisse como uma criança na véspera de natal, ansiosa para saber qual será o seu presente... mas no caso de Louis, ansioso para saber qual será o próximo inimigo a cair.

Cara até que começa a melhorar seus ataques, uma vez que agora tem esperança de que tudo logo voltaria ao normal, graças ao seu encontro com o espírito de Kendall na noite anterior. Suas flechas vez ou outra conseguem infligir confusão, facilitando o trabalho dos quatro.

Niall se diverte combinando golpes de gelo com as investidas da espada de Harry, também ateando fogo nos monstros, visto que não tem mais medo das chamas.

A marcha para o topo do Monte é vagarosa, mas o grupo para somente uma vez para descansar.

Subindo por entre as escadinhas de pedra, eles finalmente chegam ao ápice do monte.

A vista é ofuscada pela névoa que circunda o local, mas antes que eles sequer possam comentar sobre esse fato, ouve–se um estrondo. O grupo se vira na direção contrária para procurar pela origem do som, logo encontrando uma mulher lutando contra uma quantidade enorme de Goblins.

— O que está acontecendo? — Harry questiona, dando um passo para frente.

— Vestida desse jeito... é uma monja de Fabul!

— Mulheres podem ser monges? — Niall indaga com confusão explícita em sua voz.

— Parece que sim. — Cara dá de ombros.

— Vocês são muito idiotas... — A mulher de cabelos curtos e negros murmura, batendo as mãos uma contra as outras, a fim de tirar a sujeira adquirida. — Vem para cima, Goblin babaca!

A monja rapidamente leva os Goblins ao chão, com os monstros desaparecendo como poeira no ar após alguns segundos caídos.

— Agora eu estou com medo de chegar perto dela. — Louis murmura.

Uma Mom Bomb vermelha se aproxima da mulher.

— Dá para vocês calarem a boca e se apressarem?! — Niall vocifera, correndo para ficar ao lado da monja. — Esse monstro não é nem um pouco ordinário!

— Respeito com os mais velhos! — O homem de olhos azuis rebate, se preparando para lutar.

O resto do grupo se junta gradualmente aos dois que estão mais a frente.

Logo no começo da batalha, Louis lança um feitiço para desacelerar o monstro. Os ataques dele são muito fortes, o homem de cabelos castanhos conclui. Se quisermos vencê–lo, temos que ganhar a maior quantidade de tempo possível antes que exploda.

Harry defere golpes macicos com a sua espada, tomando cuidado para não ser atingido por um dos contra ataques. Enquanto o homem de olhos verdes o faz, Niall lança feitiços de gelo, por mais que saiba que não é uma boa ideia chutar a fraqueza de um monstro baseado nas cores de seu corpo.

Depois de algum tempo desferindo golpes contra a besta, a mesma muda de forma, inchando.

— Está guardando energia! — A mulher desconhecida explica, enquanto continua chutando a aberração. — É melhor vocês se defenderem, pois daqui a pouco essa coisa irá explodir, e não será nada bonito.

Como dito, após alguns minutos a besta rapidamente explode, deixando seis Bombs pequenos para o grupo matar. Louis imediatamente junta forças para curar os cinco, feridos por causa da explosão. Depois disso, a luta se torna fácil: mais alguns golpes e todos os Bombs vão ao chão.

— Vocês tem a minha eterna gratitude. — A mulher desconhecida diz após tomar um pouco de água, a fim de se recuperar da luta que acabou de acontecer. — Me chamo Marina, e sou a mestra dos monges de Fabul.

— Uma monja? — As palavras saem da boca de Niall antes que ele possa impedi–las.

— Sim, — Marina confirma, dando um sorriso simpático para a criança. — sei que parece estranho, mas sou a mais forte da região.

— Viemos aqui para treinar, — A mulher de cabelos pretos continua. — mas acabamos nos encontrando com a morte: veja, eu e meus monges fomos atacados. E olha que eles eram bem fortes, viu?

— Enfim, — Ela pausa. — chega de falar de mim e das minhas desgraças. O que traz vocês aqui?

— Estamos a caminho de Fabul. — Louis explica.

— Um homem chamado Golbez agora tem controle de Baron e está procurando pelos quatro Cristais, e temo em lhe dizer que o Vento de Fabul é o próximo.

— Sem os meus monges, o nosso Castelo está desprotegido! — Marina se desespera, uma vez que havia percebido a gravidade da situação.

— Os monstros que te atacaram também devem ter sido mandados por Golbez. — A Barda aponta, limpando as ombreias de seu casaco.

— Se tudo que vocês estiverem falando for verdade, Golbez deve estar indo para o nosso Castelo enquanto conversamos.

— Então temos que nos apressar. — Harry conclui. — Nós ajudaremos Fabul a lutar.

— Eu fico feliz pela oferta, mas não acho que vocês têm que se meter mais nessa história...

— Esse problema é tanto seu como nosso. — Niall sacode a cabeça para os lados em negação, decidido. — Todos nós fomos atingidos de um jeito ou de outro por causa dessa história.

— Então tudo bem... Fabul é logo atrás desse montanha. — Marina explica. — Rápido, o tempo é nosso inimigo!

 


Notas Finais


Acho muito triste como o Niall tem que adquirir uma responsabilidade tão grande do nada. Ele era apenas uma criança que foi trazida sem mais nem menos para o meio daquela guerra, literalmente. Acho que ele é uma das melhores pessoas da história por causa disso.

Marina luta ao som de Can't Pin Me Down, sim ou claro?


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