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História Guided Forth Anew (Fanfic Larry Stylinson) - Lodestone Cavern


Escrita por: PrimmadonaGirl

Notas do Autor


Olá, quanto tempo :) Cheguei com as atts seguidas, rapaziada.

Capítulo 18 - Lodestone Cavern


Quando Harry finalmente sobe em dos Chocobos negros, pronto para viajar para a caverna que ficava ao noroeste dali, tudo que ele consegue sentir é, incrivelmente, ansiedade.

Quer dizer, como ele poderia não o fazer? Conseguir pegar o Cristal era um dos últimos passos para resgatar Louis — ou, pelo menos, era nisso que ele queria acreditar.

Só de imaginar o homem de olhos azuis, indefeso, sozinho com Golbez e com Zayn o fazia querer chorar. E olha que ele não era nem um pouco chorão: havia aprendido a esconder seus sentimentos enquanto treinava para ser um Cavaleiro Negro, bem no começo de sua adolescência.

Então, enquanto o homem de olhos verdes acaricia as asas da ave de porte médio abaixo de si, ele consegue sentir sua garganta fechar lentamente, porém gradualmente. Aquele sentimento era... uau... demais para ele.

Depois de checar se haviam poções e tendas suficientemente estocadas, o grupo finalmente parte, com as grandes e esbeltas asas do Chocobo que os carregava se abrindo e planando pelo ar.

Estavam a um passo da liberdade, Harry pensa.

Ou, pelo menos, era nisso em que ele inutilmente acreditava.

X

Pinheiros, sequoias, cedros e salgueiros faziam todo um contorno ao redor da caverna, tornando impossível a tarefa de entrar na mesma sem atravessar todo aquele mar de verde.

Por conta da enorme quantidade de árvores de diferentes estaturas e folhas ali, o resto do local fica totalmente assustador: as copas tampavam toda a luz do sol, escurecendo tudo de modo abrupto.

Quando Harry olha para cima, observando as folhas em alturas tão altas, — as quais ele jamais havia parado para observar — ele instantaneamente se sente como uma formiga perdida no mundo.

Era como ser um anão, literalmente, e ele se perguntou se era assim que Louis se sentia, uma vez que o homem de olhos azuis não era uma das pessoas mais altas do mundo.

Droga. Tudo que ele fazia o lembrava Louis. Ele tinha que se concentrar, pelo amor.

Andando por entre as copas e matando aves que deviam ter sido modificadas por algum feitiço de magia negra, o grupo segue caminho, não olhando para trás uma vez sequer.

Quando finalmente saem daquele mar de folhas e raízes, Harry consegue avistar várias trepadeiras cobrindo a entrada do grupo.

Engolindo a seco, o homem de olhos verdes se prepara para entrar, descarregando do Chocobos os objetos que o grupo havia trazido.

— Voltaremos o mais rápido possível. — Ele acaricia as penas da ave que havia seguido o grupo até ali. — Eu prometo.

— Vamos, Harry. — É Ed quem chama o homem de olhos verdes.

A luz que sai da entrada da caverna é o que ilumina a maior parte da mesma, clareando caminhos. As pontes são bem estáveis; pela primeira vez em toda a jornada do grupo sendo suficientemente seguras. O chão já estava se transformando em barro, uma clara consequência do roubo do Cristal da Terra.

— Ei, — Ed profere quando o grupo dá o primeiro passo dentro da caverna. — esperem.

— Há um campo magnético aqui. — O homem de cabelos ruivos explica, logo dando uma pausa para raciocinar. — É inacreditável... mas creio que quanto mais fundo formos com objetos de metal, mais difícil irá ser para se mover.

Um silêncio se instala no local; cada um do grupo estava perdido em seus próprios pensamentos.

— Então o que faremos? — A Anciã do grupo indaga, uma vez que ninguém havia se pronunciado.

— Removeremos todas as nossas armas de metal. — Harry conclui, dando um aceno com sua cabeça. Era o único jeito de prosseguirem.

— Minhas garras não parecem estar afetadas. — Marina comenta, irônica. Até parece que a droga de um campo magnético iria distraí—la de seu objetivo.

— Ainda temos minhas magias. — Elizabeth completa, segura de si. — Não há nada a temer!

E então eles prosseguem pela caverna, seguindo o caminho linear das pontes e matando ogros por todo o caminho.

X

Já fazia algum tempo que o grupo estava caminhando, e, para ser sincero, ainda não haviam achado nada de interessante — além de alguns objetos perdidos, é claro.

A espada que Harry está usando é feita de madeira, o que faz com que o homem não possa fazer danos muito altos, somente assistindo o grupo com suas magias brancas e os curando quando feridos. Elizabeth, Ed e Marina são quem fazem todo o trabalho sujo, usando magias e armas do elemento fogo para matar os diversos monstros.

O homem de olhos verdes se sente um pouco inútil por não poder fazer praticamente nada, mas, ei, até que não era tão ruim. Trabalhar como um mago de magia branca não era a pior coisa do mundo, no final das contas.

E foi aí que Harry concluiu: aquele era um trabalho ridiculamente subestimado. Quer dizer, quanto tempo seu grupo conseguiria sobreviver sem um mago de magia branca por perto? Sim, haviam poções, antídotos e tudo o mais, mas é que, mais cedo ou mais tarde, tudo isso acabaria; a única coisa que lhes restaria era a magia.

Louis merece seus devidos parabéns, Harry pensa, logo se desvencilhando dos pensamentos, uma vez que seu grupo já precisava de sua ajuda outra vez.

Depois de um tempo andando, eles finalmente conseguem achar um lugar seguro o suficiente para descansar. Acendem uma fogueira e armam uma barraca, fazendo um rodízio para sempre haver alguém livre para ficar vigiando os arredores enquanto os outros descansavam.

No dia seguinte, eles prosseguem, chegando a conclusão de que finalmente estavam chegando perto de seu destino inicial.

A Sala onde o Cristal estava não era muito... secreta. Quer dizer, ou aquelas tochas formando um caminho eram uma óbvia armadilha, ou o Elfo era uma criatura muito burra.

Por mais que a primeira explicação fosse um tanto válida, o grupo não se deixa intimidar: seguem pela trilha, estreitando os olhos e não abaixando a guarda uma vez sequer.

Ah, aquele lugar definitivamente daria calafrios a qualquer pessoa, até mesmo a mais corajosa existente.

Luz emanava de dentro de uma pequena sala, ajudando as tochas com a iluminação da trilha.

— É agora. — Elizabeth confirma com a cabeça, liderando o caminho.

Quando entram, o grupo tem uma enorme surpresa: a sala já estava, incrivelmente, tomada pelo Cristal. Suas paredes, teto e chão já haviam se tornado cristalinos. Era uma clara consequência da predominância do objeto em um local que não era o seu de origem.

Por fim, O Cristal de Terra estava bem atrás do Elfo, com suas lindas cores brilhando e refletindo nas paredes.

— Olhem isso... — Marina comenta, boquiaberta. O começo de uma formação cristalina era simplesmente algo esplêndido.

O Elfo se vira na direção do som, mostrando uma carranca. Seus traços eram finos; seu corpo, preenchido com diferentes tons de verde.

Os quatro se posicionam na frente da criatura, a dando um ultimato. Mas ela não se deixa intimidar pelo tom determinado que exalava da voz dos viajantes:

— Eu admiro a perseverança de vocês... — A criatura verde diz em uma voz arrastada, como o chiado de uma serpente. — Mas o Cristal é meu, e não irei devolve—lo. A jornada de vocês termina aqui.

— A sua jornada termina aqui, suponho que foi isso que quis dizer. — É Marina quem enuncia, cerrando seus punhos.

Uma risada maléfica ecoa pela sala, seu som tilintava nas paredes de Cristal.

— Vocês realmente acham que essas suas arminhas são páreos para os meus feitiços?! — Ele ri com escárnio.

— Ora, seu... — É a vez de Elizabeth dar um passo a frente, formando uma bola de fogo em suas mãos e a lançando na direção do elfo.

A esfera flamejante encosta na criatura por somente três segundos, já que a mesma é rápida em lança—la de volta.

— Bobos! — Ela exclama, mostrando seus dentes pontiagudos em pura satisfação. Como aqueles humanos nojentos ousavam desafiar seu poder?

Durante os próximos momentos, tudo que Harry sente é uma súbita queimação, e ele logo sabe que o resto do grupo também sente o mesmo.

Chamas flamejam de sua pele, e, sinceramente, aquilo tem o gosto de morte. Não é um quente reconfortante, mas sim um avassalador, forte... mortífero.

Puta que pariu, merda, caralho, é tudo que Harry consegue pensar. A dor era insuportável.

E então é aí que Harry perde suas forças, e, provavelmente, a mesma coisa acontece com o resto do grupo. Um por um caí no chão do local, fracos demais para continuar.

Marina odiava essa pequena palavra.

Fraco, fraco, fraco.

Marina definitivamente não era fraca. E ela queria gritar as palavras anteriores, mas não conseguia.

— Se eu apenas pudesse... — O homem de olhos verdes profere com os dentes trincados, paralisado. — sacar a minha espada!

O Elfo dá mais uma risada alta, satisfeito consigo mesmo. Era como ver um filme de comédia.

Pouco tempo se passa depois disso, quando, de repente, algo começa a ressonar da Whisperweed dada a Harry.

É uma linda melodia para os ouvidos do grupo, dando a impressão que está sendo tocada em uma harpa. Porém, para o elfo, o sentimento é totalmente contrário: a melodia faz com que seus ouvidos doam, com o mesmo tapando os ouvidos e começando a berrar, sacudindo a cabeça.

— O que é esse som torturante?! — A criatura geme.

De repente, Harry é solto do aperto que o mantia preso. Ele cai no chão com um baque absurdo, somente sentindo uma mínima pontada de dor: seus ferimentos anteriores... eles haviam sido curados.

Olhando ao seu redor, ele consegue observar o resto do grupo também se levantando. Elizabeth é a primeira a o fazer, sacudindo a poeira que havia se acumulado em sua saia longa.

— O que está acontecendo? — Ela indaga, procurando por ferimentos em seus braços.

— Harry, — A voz de Cara ecoa pela Whisperweed. — ataque agora! Minha música fará com que ele não consiga manter o campo magnético ativo!

Pelo poder dos Quatro Cristais, aquilo definitivamente só podia ser uma espécie de milagre. Quer dizer, o quão sortudos eles eram? Estavam a beira da morte à menos de cinco minutos atrás!

— Certo! — Harry confirma, com seu coração palpitando em seu peito. Eles iam conseguir, eles iam.

O grupo rapidamente se equipa com suas armas de metal e afins outra vez, preparados para a verdadeira batalha começar.

Por pura vingança, a Anciã é a primeira a atacar: ela lança os feitiços de fogo mais fortes que conhece, esperando que aquilo deixe a criatura bastante debilitada — o que surpreendentemente acontece.

Harry e Ed combinam seus ataques físicos, dando golpes críticos com sua espada e martelo, respectivamente. Marina não fica muito atrás: se concentrando, ela também consegue fazer danos muito fortes com seus socos e chutes. Definitivamente não—fraca.

Os contra—ataques do Elfo eram meio... diferentes. Usando uma magia desconhecida pelo grupo chamada Hex, ele vez ou outra transformava os heróis em sapos, fazendo com que Elizabeth perdesse um pouco de tempo usando Esuna nos amigos.

Não é muito tempo depois no mesmo esquema que o Elfo muda de forma, se transformando numa espécia de cobra—dragão negra, berrando algo sobre sua forma natural não estar ajudando muito. Talvez fosse por isso que sua voz de assemelhava com a de uma serpente, afinal.

Os ataques físicos da criatura aumentam consideravelmente, mas como já estava bastante debilitado, o monstro é rápido a desistir e cair no chão com um grande estrondo.

— Como aquele som amaldiçoado chegou nesse lugar?! — Ele berra, rangendo de dor. — Com o Cristal, a minha vida... ela seria... eterna.

E, com um último suspiro, a Criatura desaparece.

X

Depois de sair da caverna através do feitiço de Teleport lançado no grupo por Harry, os heróis pegam o Chocobo negro que haviam pedido emprestado e partem de volta para Troia. O destino dos quatro é primeiramente a enfermaria do Castelo; o grupo anda apressadamente pelos corredores, ansiosos para encontrar certo alguém.

— Vocês... vocês conseguiram, não? — Cara indaga, uma vez que havia sido avisada da chegada dos amigos no Castelo.

— Graças a você, Cara. — Harry sorri, imensamente agradecido.

A mulher divaga, pausando para olhar nos olhos de todo o grupo.

— Vocês não precisa me agradecer... Era a única coisa que eu poderia fazer.

— Como você sabia que estávamos em perigo? — É a vez de Marina perguntar, realmente curiosa. Era algum tipo de objeto enfeitiçado, talvez?

— A Whisperweed... — A mulher de cabelos loiros explica, colocando uma mecha atrás de sua orelha. — ela conseguia transparecer os sentimentos de lá para cá.

— E a música?

— Eu a aprendi a alguns anos atrás, enquanto viajava como Barda. A mesma é usada para afastar o mau, então achei que serviria para quebrar a concentração do monstro.

— Praticamente devemos a nossa vida a você. — Ed completa, arregalando os olhos.

— Eu? — Cara tosse, tapando a boca com uma das mãos. — Não... Olha, eu só—

— Cara? — A Anciã sente que é finalmente hora de dizer algo.

— Elizabeth...

— Cara. — Elizabeth torna a dizer, com a voz firme. — Eu sei o que você vai dizer, e peço que você não se culpe mais por isso. Aposto que Kendall era muito feliz por ter sido amada por uma mulher tão corajosa quanto você.

— Tudo que você precisa agora é se preocupar com sua saúde. — A mulher de cabelos castanhos brancos continua. — Eu vou vingar Kendall com Meteor. Por nós duas, Cara.

— Elizabeth... — Cara diz, boquiaberta. Realmente não esperava que tais palavras saíssem da boca da mulher a sua frente. — Muito obrigada.

— Você tem mais coragem do que acha que têm. — Harry aponta. A garota definitivamente não era a mesma que ele havia conhecido em Fabul; tímida, covarde, depressiva.

— Agora eu finalmente entendo o que Kendall estava tentando me dizer naquele dia... — A mulher sussurra para si mesma, e, aquela era a coisa que ela estava esperando por todo esse tempo. Era como a conclusão de algo muito importante em sua vida: não era o final de seu teste, mas era a quebra de uma barreira.

Sorrindo como nunca, a loira por fim diz, se despedindo:

— Por favor, tenham cuidado, e salvem Louis.

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Depois dos acontecimentos anteriores, o grupo por fim resolve ir para o corredor que antecede a Sala do Trono, a fim de encontrar o grupo de mulheres reunidas que haviam encontrado da última vez que haviam visitado o Castelo.

Quando veem o que Harry possui em suas mãos, elas são rápidas em formar um círculo ao redor do grupo.

Harry se sentia como uma espécie de ídolo.

— O Cristal! — Uma das mulheres diz, verdadeiramente animada. — Vocês realmente conseguiram: o trouxeram de volta!

— Vejo que tens o Cristal. — De repente, uma voz bem conhecida ecoa pelo local. Todas as mulheres se calam de modo abrupto, procurando pela origem do som: a voz era intimidadora.

— Eu conheço essa voz!

— Zayn! — Ed exclama.

— Saiam do Castelo e entrem no dirigível. — A voz profunda continua. — Irei leva—los a Torre onde Louis se encontra.

 



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