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História Guided Forth Anew (Fanfic Larry Stylinson) - Feymarch


Escrita por: PrimmadonaGirl

Capítulo 30 - Feymarch


"Primeiramente, quero que essa carta seja curta. Estou a escrevendo depois do toque de recolher, e bem, o meu papel cartão é apenas um guardanapo. Não há espaço para discursos nem tempo o suficiente para despedidas melancólicas, então...

Escrevo essa carta no caso do pior acontecer. Se você estiver lendo, bem... já deve ter acontecido. Seja lá quem estiver lendo essa carta — Louis, Harry, Zayn, ou até mesmo a enfermeira que deve estar trocando os lençóis da minha cama, uma vez que estou morto — espero que você a repasse para o destinatário inicial. A morte pode levar muitas coisas, porém ainda não tem o poder de enterrar minhas palavras.

Estou orgulhoso de vocês todos — mesmo os que conheço a bastante pouco tempo. Não se esqueçam disso, por favor, quando estiverem lutando contra Golbez. Todos nós vencemos desafios de um jeito ou de outro — vocês sabem que isso é verdade, no fundo de suas almas — para chegarmos até aqui, então por que desistir agora? Não se deem por vencidos, a guerra ainda não chegou ao fim — e se tiver chegado, tudo bem, pois ganharemos A BATALHA. Os Cristais, o mundo e as pessoas precisam de vocês, em hipótese alguma se esqueçam disso.

Deem uma extra high—five nos meus amigos mecânicos por mim, e por fim, peçam os meus mais sinceros perdões a minha filha, por tudo que eu a fiz passar por conta do meu egoísmo. Todas as horas extras no trabalho para construir dirigíveis para a droga de uma guerra... esse é o meu maior arrependimento.

Com amor, Ed."

A sensação que toma o corpo de Harry é totalmente insana. Não sabe se o que sente é surpresa, admiração ou até mesmo tristeza, uma vez que há muitos sentimentos variados embutidos em um simples pedaço de guardanapo velho —  que obviamente não possuía um Selo Real, apenas um desenho meio falho do mesmo. Nunca conseguiria imaginar que por dentro de Ed haviam palavras tão bonitas, mas a verdade é que em todos nós existe uma parte poética e cheia de cores alegres, e Ed aprendeu a usá—las, bem... agora.

A razão do amontoado de palavras ter sido entregue em suas mãos não havia ficado nem um pouco clara quando ele a recebeu, mas talvez não existisse um significado exato para tal, no final das contas. Talvez fossem Ed e sua preguiça não querendo repetir as palavras melosas em voz alta, ou talvez só fosse aquilo mesmo: Ed estava bem, havia escrito tudo aquilo de modo árduo achando que iria morrer então queria que os outros admirassem seu esforço. Não é nem um pouco romântico; é só a realidade agindo tão naturalmente quanto a gravidade. Simples assim.

O garoto de olhos verdes suspira, abraçando o papel contra o peito de sua armadura pesada como uma criança ansiosa para que seus pais voltassem logo de uma viagem do outro lado do oceano.

Mas ele não estava planando sobre águas, e muito menos estava deitado em sua cama no Castelo de Baron. Havia somente madeira abaixo de seus pés, com lava e mais lava a medida que sua visão descia.

A viagem para Feymarch estava sendo consideravelmente rápida, uma vez que a velocidade da Direction era ridiculamente maior do que a da aeronave anterior, graças as habilidades de Edward. Sua bandeira continuava branca, como sugerido pelo Rei Giott, já que botar o símbolo de Baron ou qualquer outra coisa já seria pretexto o suficiente para o grupo ser perseguido ou algo do tipo.

— Você não tá com medo, né? — É a voz de seu melhor amigo e quase—irmão que o chama, com o homem se aproximando de onde o outro estava não muito tempo depois.

— Claro que não. — O outro sacode a cabeça, certo de si. — Só estou... pensativo.

— Quer me contar por quê? — As mãos do moreno se apoiam contra as bordas da aeronave, descansando parte de seu peso sobre ela em uma postura relaxada.

O homem de olhos verdes simplesmente dá de ombros, dobrando e desdobrando o pedaço de guardanapo em suas mãos durante incontáveis instantes. Por fim o empurra contra as mãos de Zayn, decidindo que suas palavras jamais conseguiriam fazer jus ao que estava escrito no papel.

— Veja por você mesmo.

E é assim que ele se afasta do ambiente, deixando um Zayn de sobrancelhas cerradas e olhos confusos com somente seus próprios sentimentos para confortar a si mesmo.

X

— Você também sente saudade dos seus pais? — A voz de Liam sai abafada por conta da posição que estava; procurando por feitiços úteis nos livros emprestados diretamente da biblioteca do Reino de Dwarf. Depois de achados, era só esperar Niall dominar as palavras novas e ver a mágica acontecer – sem piada intencional. — Quer dizer... eles moram na Feymarch, certo?

— Hmmm... não. — O garoto loiro sacode a cabeça, debatendo consigo mesmo sobre por onde começaria a contar aquela longa história. — Não sou nativo de lá, e acho que eles também não eram. Perdão, acho que só minha mãe. Nunca conheci meu pai, então...

— Vocês moravam aonde?

— Mist. — As palavras deixam a boca do garoto em um sussurro na medida que as memórias voltam com tudo. O cheiro dos pinheiros que circundavam a Vila, o gosto de comida caseira. Tudo era inesquecível. — Fica perto de Baron. — Adiciona.

— Nunca ouvi falar.

— Eu sei. — Niall confirma. — A existência dos Invocadores só era conhecida por grandes Scholars e pesquisadores dedicados até então. Vivíamos escondidos por entre as cordilheiras, até que...

— Até que...?

— Harry e Zayn chegaram. — A feição de Liam é indescritível ao ouvir tais palavras. — Provocaram um incêndio.

— Um... incêndio? — Se curiosidade matasse, o garoto de cabelos castanhos certamente já estaria morto. — Mas por quê?

— Ordens do Rei. — Niall dá de ombros, tentando parecer calmo perante a situação. O que aconteceu, aconteceu. Eram somente as rodas do destino agindo. Não havia outro modo, então se lamentar não ajudaria em absolutamente nada. Ele tinha que ser forte. — Acho que ele sabia dos Eidolon. Não, — Ele sacode a cabeça, se corrigindo. — eu tenho certeza que ele sabia. Golbez já estava o controlando.

— O que aconteceu depois disso?

— Minha mãe morreu. — As palavras saem de modo tão simplístico que nem parecem que são reais. Que aquilo tudo é real. A coisa é que Niall sempre se imaginou chorando quando as proferisse, e não se sentindo como se tivesse renascido. — Mas não foi por conta do incêndio. Seu dragão foi morto. E quando um Eidolon morre, seu Invocador morre também.

A garganta de Liam se fecha subitamente, uma vez que queria tomar o maior cuidado possível com suas próximas palavras. Nunca conseguiria imaginar que por dentro de Niall havia uma história tão marcante. Nunca.

Mas é aquela velha história sobre julgar o livro pela capa. Só vemos o que nos apresentam, de fato. Nunca conhecemos o que há de mais profundo em cada história se não ficarmos ao redor por tempo o suficiente, e só assim descobri–la.

— Foram... foram Harry e Zayn que o mataram? — O aceno silencioso com a cabeça de Niall é suficiente para servir como confirmação para o outro. Era surreal. — Niall, eu...

— Ei, ei. Eu não estou te contando isso porque quero que você sinta pena de mim. — O garoto loiro corta suas palavras imediatamente, tentando transparecer firmeza em sua voz. — Não estou chorando. Não há porque me consolar, ouviu? Já passou. — E aquilo era verdade, porque afinal, os anos realmente haviam se passado para garoto — tanto fisicamente quanto emocionalmente.

— Você também passou por coisas muito difíceis ainda a pouco. — Adiciona. — Sei que não quer que eu te mime, então, por favor, faça o mesmo por mim também.

Liam estava simplesmente embasbacado ao ouvir o final do discurso. Onde que existia uma pessoa tão calma e madura assim? Que superava seus demônios tão rápido assim? Liam não sabia, até porque Niall era realmente um caso especial no meio de tantas pessoas normais, que sofriam, choravam e por fim riam quando estavam livres da dor.

— Então, o que aconteceu depois disso? — Liam indaga, se sentando em cima de uma das diversas caixas de papelão presentes.

— Muitas coisas... mais do que eu poderia explicar em tão pouco período de tempo. Mas prometo que quando a maré abaixar, te conto tudo direitinho. — Ele estende a mão para Liam, como se para fazer um juramento. — É uma promessa.

No entanto, o outro não a pega, uma vez que a expressão confusa em seu rosto é o suficiente para distrai—lo do gesto vindo do amigo.

— Eu... eu ainda não entendi. — As sobrancelhas do garoto de cabelos castanhos se franzem a medida que as palavras rolam de sua boca. — Como você foi parar na Feymarch, então?

— Quando estávamos saindo de Fabul e indo em direção a Baron... — Niall divaga, se lembrando de como a maré estava alta e rebelde naquele fim de tarde. — Leviathan nos atacou.

— Ele sabia que eu não estava pronto... então me levou para lá.

— Mas o tempo passa mais rápido quando estamos naquela Caverna. — Seu coração está palpitando de modo bastante rápido por conta do que estava prestes a falar. Será que Liam fugiria? O acharia estranho? — Então eu envelheci. Tipo, uns onze anos.

— Que?!

— Eu sou tipo uma criança presa num corpo de adulto. Bem, pelo menos nesse mundo. — Niall solta uma risada esganiçada, como se para diminuir a tensão que havia se instalado ali tão de repente. — Eu envelheci lá. Amadureci. Mas aqui, por outro lado...

— Uau. — É tudo que Liam consegue proferir. Sente que poderia dormir por horas seguidas, uma vez que aquilo tudo é demais para sua pequena cabeça de Principe.

Niall o observa com olhos tão atentos quanto os de uma águia, conferindo se o outro não estava prestes a fugir ou algo do tipo. Quando finalmente se convence que não, que aquilo não iria acontecer, e que Liam iria ficar bem ao seu lado, como um verdadeiro amigo, abre um sorriso pequeno — porém totalmente sincero.

— É. Uau.

X

A Feymarch ficava ao extremo leste de Dwarf, com sua entrada sendo apenas uma pequena caverna. Havia lava por todo o seu contorno, tornando a Caverna uma espécie de Ilha. O lugar era tão pequeno que era quase impossível acreditar que realmente existiam um milhão de seres mágicos morando por ali, quase como uma ilusão de ótica.

A Direction é estacionada do jeito mais discreto possível, com Louis tentando a deixar o máximo escondida pelas rochas magmáticas. Isso mesmo, fora Louis quem havia dirigido a aeronave durante todo o caminho. Niall ainda estava tentando descobrir como todos estavam vivos depois dessa, e Harry, bem... Harry ficou o tempo todo sussurrando palavras encorajadoras nos ouvidos do menor, como o esperado, o que o reserva alguns beijos na bochecha. Suas maças do rosto instantaneamente se tornam rubras, o que faz com que o garoto de olhos verdes se pergunte quantos anos ele têm, já que parece ser uma criança tendo sua primeira paixão na sexta série.

Mas era o que Louis sempre o fazia sentir, afinal. O garoto de olhos azuis conseguia transformar toda uma rotina em algo simplesmente extraordinário. Não importava como, seja saindo para observar as estrelas — algo que já havia virado uma espécie de programa semanal para eles, porém que não obstruía seu significado real — ou indo para dentro de grandes florestas perto de Baron, a fim de sentir a adrenalina pulsar em seu corpo quando se deparavam com algum monstro.

Os viajantes por fim adentram a pequena gruta, observando como a textura das pedras na parede era bastante áspera, provavelmente ação do fluxo do magma que passava por ali. O local é praticamente todo preenchido pela vermelhidão do fogo, com os cinco só conseguindo dar alguns passos no local até que tivessem que parar completamente.

— Então, alguma ideia do que fazer? — Zayn murmura, colocando a ponta de sua lança brevemente para testar a temperatura e a retirando bruscamente ao constatar que a lava destruiria sua arma em poucos segundos.

— Eu resolvo. — É Louis quem suspira, como sempre indo salvar o dia. Faz um gesto breve com as suas mãos levemente machucadas por conta das flechas, as levitando no ar e formando um círculo de energia bem a sua frente. Fecha os olhos ao que sussurra a palavras Float em um tom baixo, tornando a abri—los quando por fim lança o feitiço sobre si mesmo e sobre os amigos.

A magia os envolve rapidamente, fazendo com que a ponta de seus pés começassem a descolar do chão. Em poucos segundos, os cinco estão levitando a uma altura consideravelmente suficiente para não sentirem a quentura da lava sobre seus pés, mas que ainda assim não é estupidamente alta, do tipo que chega fazer o topo de suas cabeças baterem no teto e tudo o mais.

— É aquela magia do dia da Torre. — O garoto explica. — Naquela hora eu sequer sabia que a conhecia, mas já aprendi a controla—la. É um pouco difícil de andar no começo, mas acho que vocês vão aprender rápido. — Adiciona.

— E essa é uma das razões do porque eu sentir saudades de poder usar magia branca. — Niall ri, já tentando se acostumar com a forma nova de se movimentar.

— É, mas você pelo menos você tem a ajuda dos seu Eidolon para lutar, né.

O garoto de cabelos loiros castanhos dá de ombros, começando a liderar o caminho para o resto do grupo, uma vez que era o único familiar com todo o local. Sua mente instantaneamente se enche com as memórias da última vez que havia passado por entre aqueles pedaços de rochas, e de como se sentiu aflito e até um pouco rejeitado quando o Rei e a Rainha da Feymarch o disseram que aquele não era o seu lugar.

Porém, quando a verdade lhe foi dita, quando o contaram que ficar morando naquelas diversas camadas flutuantes que era a Feymarch realmente não era o seu destino e que coisas maiores o esperavam do lado de fora daquela caverna, Niall finalmente entendeu. Recolheu seus melhores conjuntos de roupa e os colocou na pequena bolsa que carregava desde o incêndio de Mist, se sentindo guiado para algo totalmente novo enquanto caminhava para a saída da pequena Vila.

Malboros, criaturas um tanto redondas e de coloração verde musgo, frequentemente os atacavam, soltando uma espécie de gás venenoso e dando fortes golpes com suas patas, o que faz com que a assistência mágica de Harry e Louis combinadas sejam essenciais.

Para a surpresa de Harry, Floating Eyes evoluídos também estão bastante presentes. Possuem coloração laranja e asas verdes, conseguindo até mesmo lançar alguns feitiços, mas nada que as armas do grupo não consigam dar um jeito.

O nível de lava vai aumentando na medida que eles descem cada nível da caverna, com Niall sempre os assegurando que o Float que Louis havia lançado neles iria dar conta de tudo. Era só fazer impulso para cima que conseguiriam levitar mais alto, então é assim que eles seguem viagem.

Alguns itens perdidos também são encontrados por ali, mas é só quando Niall por fim avista uma espécie de plataforma azul que ele sabe que estão cara a cara com seu destino inicial. A luz anil emana uma espécie de mosaico, quase como se formasse um holograma. Até que era bastante discreta, uma vez que estava escondida por entre os galhos secos de algumas plantas de tamanho médio presentes.

— É aqui. — Niall anuncia, dando espaço para os outros pisarem na plataforma holográfica.

— Achei que ia ter tipo, uma entrada ornamentada ou algo assim. — Zayn comenta, se aproximando das figuras geométricas cor de anil e pisando nas mesmas hesitantemente.

O corpo do moreno desaparece em questão de segundos, o que faz com que Harry, Louis e Liam arregalem os olhos por terem sido totalmente pegos de surpresa.

— Genial! — É a vez de Louis comentar, realmente perplexo. Só havia visto algo do tipo quando viajou através da Devil's Road, e olhe lá.

— Agora... — Liam sorri, com a voz tão animada quanto a de uma criança na véspera de Natal. — minha vez!

E é assim que o corpo do Príncipe Ninja também desaparece, logo sendo seguido pelos de Louis, Harry e por fim Niall também, a espera de que a viagem toda não seja uma perda de tempo.

Eles precisavam de ajuda, e precisavam dela agora.

X

A primeira coisa que Harry percebe quando torna a abrir os olhos é que não, ele definitivamente não está pisando em terra firme. Diversos andares movem—se bem abaixo de seus pés, e bem, se o garoto de olhos verdes tivesse medo de altura, ele estaria totalmente ferrado.

— É por segurança. — O garoto de cabelos loiros castanhos torna a explicar pelo o que parece ser a milésima vez, já tornando a guiar o caminho do grupo.

— Tudo bem, mas até eu que estou acostumado a andar pelo vento estou me sentindo meio tonto. — Os olhos de Zayn estão fechados fortemente quando ele profere tais palavras, sinceramente rezando para todos os Cristais para que sua dor de cabeça sumisse.

— É só não olhar para baixo... — Niall responde, e é assim que a breve caminhada volta a seguir.

Todos os andares são praticamente iguais, de fato. Seus chãos são feitos de uma madeira nobre que emite um som alto quando andada em cima — provavelmente por uma questão de segurança também. Afinal, era muito melhor saber quando o inimigo está chegando e ter tempo de fugir ao invés de ser pego totalmente de surpresa.

Há também uma espécie de corrimão também feito de madeira, para evitar que as pessoas caíssem no andar de baixo e tudo o mais. Os edifícios, sejam tanto casas quanto lojas, tem todos um design bastante antigo, o que só reforça a tradicionalidade do local.

Basicamente, andar por ali é quase como estar em um labirinto.

Depois de subir mais alguns andares, com Niall em silêncio, provavelmente perdido em seus próprios pensamentos, eles finalmente chegam na plataforma que pode ser considerada a Cidade Feymarch.

O estilo dos edifícios não muda, porém o que definitivamente chama a atenção de Harry é o fato de haverem vários Eidolon andando normalmente por ali. Era como uma convenção de Invocações, para ser sincero. Chocobos, tanto amarelos quando negros, correm na velocidade da luz por entre as escadas, o que faz com que Niall não consiga deixar de esboçar um sorriso.

Ele estava em casa.

Quer dizer, ele não deveria se sentir assim. Havia sido mandado de volta para o mundo real por uma simples porém importante razão, mas que mal havia em sentir falta de casa? Tudo, na verdade. Porque ele sabia que quando sua missão acabasse, ele não teria para onde correr. Quem sabe quantos dias o Rei e a Rainha o deixariam ficar?

Tudo bem que eles gostavam dele, mas... a verdade não poderia ser ignorada. Ele sente que sua casa não pode ser ali, uma vez que é apenas um Invocador e não um Eidolon, mas a coisa é que ele sempre acreditou que casa não é onde você vive, mas sim onde seu coração está.

E seu coração, bem... Niall não sabia onde ele estava. Nas nuvens, talvez, porque tudo andava acontecendo rápido demais e todo dia parecia ser uma aventura diferente.

Foco, Niall. Foco. Você tem que ter foco.

— É bom ver o seu rosto de novo, N! — Uma criatura azul e de formato redondo acena para o grupo.

Criaturas com capas vermelhas também caminham calmamente por ali, e ao reconhece—las, Niall não pode evitar se não ir falar com elas, ansioso por seus abraços e para ouvir as novidades.

— Sua Majestade está ocupada no momento, mas prometo que irei avisar de sua chegada assim que estiver livre.

— Tudo bem. — Niall responde com calma, por mais que estivesse tremendo de medo por dentro.

E se eles não aceitassem ajudar? E se o mandassem embora?

Ele sinceramente não saberia o que fazer.  

E é nisso que o garoto de cabelos loiros castanhos pensa quando por fim está deitado na cama do quarto do motel, com sua mente vagando para dormir um sono sucinto e sem sonhos.

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Notas Finais


Pra quem quiser falar comigo pelo twitter, é @larrypirocazada


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