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História Guided Forth Anew (Fanfic Larry Stylinson) - Legends are told


Escrita por: PrimmadonaGirl

Capítulo 33 - Legends are told


O prisioneiro já estava no mesmo lugar faziam dias, quem sabe até mesmo semanas. Louis realmente não tinha consciência de tal fato, uma vez que não haviam relógios rodando na parede, aquele som de tic-tac periódico, muito menos janelas na câmara em que o homem se encontrava.

Será que era assim que os prisioneiros de Baron se sentiam?

Não. Ele não podia pensar assim. Não era um criminoso, não havia feito nada de errado. Era uma questão de justiça. Havia tentado proteger Harry e somente isso. E que mal havia em proteger quem você gosta, afinal?

Aparentemente, Golbez e sua capa teletransportadora de pessoas não achavam isso nada bonito, então tal coisa era motivo o suficiente para sequestra-lo.

E bem, é aí que a situação de Louis se explica por si só: preso numa torre alta, amarela e com azulejos bonitos contornando as paredes, como se contassem histórias que ele não consegue entender.

O homem de olhos azuis bufa, logo sentindo um arquejo de dor ao ser punido por seu movimento repentino: seus braços e pernas estavam acorrentados em uma grande guilhotina, pronta para dar o bote assim que Golbez decidisse que era a hora.

Não havia escapatória. O garoto teria que simplesmente esperar por um milagre. Ou por Harry, quem sabe, já que o homem muito provavelmente estava procurando por sua pessoa a medida que os segundos se passavam.

Há um estrondo atrás da porta da câmera, então os cliques batendo contra o chão podem ser claramente ouvidos. É a aproximação da serpente sobre sua presa, onde Louis sabe que é um rato bastante apetitoso.

Porém, quando os portões se abrem e a respiração de Louis parece finalmente entrecortar o ar, a pessoa que o garoto vê é tudo, menos quem ele esperava.

Zayn.

X

O céu está escuro, e é a primeira vez que Harry percebe isso. É uma metáfora perfeita para o momento, ele decide, enquanto gira o mastro da aeronave majestosamente.

Escuridão. Isso é tudo que os quatro veem agora.

O que seria de Zayn quando Golbez conseguisse o que queria? Ele o mataria? O usaria como secretário pessoal e exclusivo pra quando ele conseguisse destruir o mundo?

Por que eles estão ali, afinal, tentando lutar contra tudo? Será que os Cristais realmente acreditavam nos cinco — ou melhor dizendo, quatro? O quão útil seria toda essa fé?

Folhas secas se transformam em fuligem, como o ciclo da vida é, como as coisas devem ser, as respostas estão bem na sua frente, e então de repente aquilo é tudo que lhe resta: doce e lenta destruição.

X

Ir e voltar para o Dwarf Castle sempre que alguma coisa dava errado já estava virando uma espécie de rotina. Os anões sempre os acolhiam, como as pessoas boas que eram, mas Harry não consegue deixar de pensar que ele e o resto do grupo estão sendo um empecilho para o Rei. Você sabe, deixando que Golbez consiga todos os oito cristais e tudo o mais.

— Mas se a gente for parar pra pensar... — A voz de Niall corta o silêncio do corredor ao que eles voltavam mais uma vez da Sala do Trono, agora com um plano já traçado em suas mentes. — isso meio que pode ser o destino. Vai que os Cristais querem que a gente vá para a lua?

Liam estala a língua, balançando a cabeça em negação.

— Não acho que a gente quase arruinando o futuro do mundo seja algo predestinado pelas pedras.

— Mas até que faz sentido. Talvez haja algo que a gente precise descobrir. — É a vez de Louis proferir.

— De qualquer modo, precisamos correr para Mysidia. Rezaremos para o que quer que seja que o Ancião acredita. — Diz Harry. — Ed já nos ajudou colocando essa... bem... essa furadeira na Direction. Agora poderemos alcançar a superfície.

Os passos dos quatro finalmente se cessam ao que eles chegam nos grandes portões do Castelo, observando a luz do magma entrar por entre as frestas. Gradualmente o caminho vai sendo liberado, e então Harry tem flashbacks de quando ele e Zayn foram ordenados a caçar o dragão de Mist. Várias coisas haviam acontecido desde então, e olhe que tudo que ele imaginava era, no máximo, um osso quebrado ou dois.

Zayn esteve sempre o ajudando a tomar as decisões que o trouxeram até onde estava, por mais que não estivesse sempre presente.

Zayn... do fundo de seu coração, Harry espera que o amigo esteja bem. O destino estava sendo bastante cruel com o homem, sem mais nem menos.

O caminho de pedras que o leva até a Direction é firme sobre seus pés, e pela primeira vez em muito tempo, Harry observa atentamente os detalhes da aeronave. Era realmente incrível como a tecnologia havia evoluído nesses últimos anos, com suas asas, mastros e hélices.

Liam é quem lidera o caminho, e aquela cena toda parece ser como um Déjà vu para o homem de olhos verdes, onde ele sabe que o outro está agindo normalmente, apressado e ansioso.

Niall vai logo atrás, murmurando algo sobre feitiços e poções novas com Louis, até que Harry também entra dentro da aeronave, estalando os ombros ao lembrar do esforço e do cansaço que o preenchia ao pilotar tal coisa. Não o levem a mal, mas a coisa é que é realmente difícil prestar atenção no que está a sua frente se você não consegue desviar os pensamentos do passado. É até um pouco poético, para ser sincero, mas no momento tudo aquilo era meio trágico.

Há um pigarreio que corta o ar e chega aos ouvidos de Harry calmamente, quase como se pertencesse ali.

— V-você acha que consegue pilotar?

Os olhos de Louis estão cansados; Harry se pergunta se o namorado têm realmente dormido ao seu lado ao invés de pensar em quais monstros encontrariam e se tudo ficaria bem.

— Lou... não precisa se preocupar comigo, de verdade.

O homem de olhos azuis balança a cabeça negativamente, já decidido.

— Você sabe que não pode me pedir uma coisa dessas. — Diz ele. — E não é nem pelo fato de sermos namorados, mas sim por sermos em primeiro lugar, melhores amigos.

— Me preocupar é algo que eu faria com qualquer um de vocês aqui... — Adiciona. — Niall, Liam... até mesmo por Zayn...

— Você... — As palavras começam a deixar a boca de Harry antes que ele sequer consiga pensar direito sobre o assunto. Afinal, ser traído era algo definitivamente delicado. — você acha que ele está bem?

— Tirando a parte que ele está sendo controlado por alguém que está quase conseguindo destruir o mundo? — O outro estreita os olhos, fingindo ponderar sobre o assunto. — Sim.

— Mas, — Ele continua, abrindo meio sorriso. — hoje eu me lembrei dos dias que fiquei preso em Zot. Eu nunca fiquei sozinho, de verdade, ou sequer fui maltratado.

— Consigo me lembrar de várias vezes que Zayn ia me visitar, para conversar e trazer refeições. — As memórias preenchem o ar tão facilmente que é quase possível tocá-las, transformando o ambiente. — Se eu fechasse os olhos, dava até para imaginar que eu ainda estava em Baron e que nada havia mudado. Porque ele não havia mudado.

— Onde você está querendo chegar? — O homem de olhos verdes profere, realmente confuso ao que olha por trás de seus ombros a fim de ver se estavam todos prontos para partir. Os detalhes recém contados da estadia de Louis na torre eram novidade, mas ele não podia se deixar tomar pelo ciume e exagerar. Era preciso ouvir.

— O que eu estou querendo dizer, Harry, é que estou pensando e torcendo por ele, onde quer que ele estiver. — Responde ele. — Fora desse universo ou bastante longe de casa, algo que nunca poderá ser mudado é o fato de sermos amigos.

— E, você sabe, talvez um pouco de escuridão seja necessária no coração. Talvez seja aí que ele está errando: tentando afastá-la ao invés de simplesmente aceitá-la. — Algo no coração de Harry o faz sentir como se aquela fosse a resposta perdida na lua, a resolução que faltava na vida dos cinco.

— Eu acredito no Zayn, e isso tudo pode estar soando bastante ingênuo da minha parte, e eu entendo se você não concordar comigo, já que é a segunda vez que bem... — Divaga Louis. — ele nos trai. Mas eu sei que ele está lá, em algum lugar. Somos todos conectados, Harry, e essa é uma das únicas coisas que eu sei que não vai mudar quando essa guerra acabar. Nunca.

Os próximos dois minutos são quase totalmente preenchidos por apenas silêncio, com as respirações dos dois homens se encontrando e fazendo um som pequeno e harmônico. Dentro da mente de Louis, os pensamentos não se calam, uma vez que o homem estava bastante ansioso para saber o que Harry acharia de todo aquele discurso. Só queria trazer um pouco de paz no coração do namorado, mas a verdade é que as vezes nem a mais forte das barreiras pode impedir um tsunami de acontecer.

— Louis... — Uma lufada de ar é solta, proveniente dos lábios do homem. — quando é que foi que você cresceu tanto?!

O garoto solta uma daquelas risadas altas e típicas de sua pessoa, e Harry jura que pode ficar observando aquela cena se desmembrar repetidamente para todo o sempre.

— Eu tô falando sério. — Ele torna a dizer, arregalando os olhos. — Passou tanto tempo assim? Onde está aquele menino que tinha medo de encontrar o Ifrit quando chegamos aqui?!

— Acho que aconteceu tanta coisa aqui embaixo que todos nós amadurecemos, de um jeito ou de outro.

O garoto dá um sorriso de canto, flexionando os braços atrás da cabeça em uma pose relaxada. Sentia um imenso orgulho do homem a sua frente, uma vez que o conhecia desde pequeno, o observando se transformar de uma criança curiosa a um mago com o coração mais puro que acreditava existir.

Harry realmente não entende o porquê de ter ganho um presente tão maravilhoso do universo. Ele não se sente merecedor de Louis, mas isso não significa que ele vai desistir de tentar chegar o mais próximo possível de sua meta.

— Bem... eu sei de uma coisa que nunca vai mudar.

O Arqueiro estreita os olhos.

— E o que é?

— O jeito que eu estou imensamente apaixonado por você, Louis William.

O coração de Louis para instantaneamente. Poderiam se passar um milhão de anos, até quando os dois virarem pó cósmico ou estrelas, — se isso de fato acontecer, é claro — mas a coisa é que Louis nunca se acostumaria a ouvir aquelas pequenas palavras que carregavam tanto significado.

Harry realmente está o matando de um jeito que Golbez jamais conseguiria, pouco a pouco. Ele gradualmente vai sucumbindo a bobagem que é o amor, até que nada de sua pessoa reste além de corações e sentimentos estupidamente bonitos.

— Ei, ei, ei! — O rosto do mago está vermelho feito um pimentão. — Você acha engraçado me envergonhar assim quando estamos no meio de uma missão para salvar o mundo?!

— Acho. — Ele pisca, vestindo a feição mais séria que conseguia. — Além do mais, se você está reclamando tanto assim, acho que deveríamos partir agora.

— Liam e Niall já devem estar entediados lá atrás. — Adiciona.

O Arqueiro solta uma risada cheia de escárnio, arregalando os olhos na direção do namorado.

— Entediados?! Acho que não... eles devem estar se divertindo, se é que você entende o que estou querendo dizer.

— Eca. — A cabeça de Harry balança para os lados em negação, como se para sacudir as imagens do Invocador e do Ninja juntos em sua mente. Depois de um tempo em silêncio, volta a adicionar, curioso: — Você acha mesmo?

Louis solta um suspiro alto: Harry realmente estava por fora das fofocas do grupo.

— Totalmente. — Ele dá um aceno que cobre todo o recinto. — Se bem que é melhor a gente nem se meter muito nisso. Liam não tem nem dezoito anos, Niall envelheceu na Feymarch, então tecnicamente eles estão na mesma faixa de idade aqui, mas só quem pode decidir se isso é certo é errado são eles.

— Bem, de qualquer modo, eu sei que eles pelo menos encontraram um amigo um no outro. — Completa Harry, ainda tentando processar todas as novas informações adquiridas. — Esse é o mais importante, sem dúvidas.

— Tá bom, — Louis diz de repente, como se tivesse lembrado de algo importante. — chega de conversinha. Temos que fazer essa coisa voar agora.

Harry dá um aceno silencioso com a cabeça, dando passos curtos no chão de madeira por conta de suas pernas longas até ficar frente a frente com o leme da aeronave, até que uma ideia acende como uma lampada em sua cabeça, rasgando um sorriso grande no rosto do homem.

— Lo-ou-is. — Ele cantarola em uma voz doce, dando um giro de cento e oitenta graus até conseguir encarar os olhos azuis do namorado outra vez. — Você não estaria... hm... digamos... afim de pilotar?

Os olhos do arqueiro pareciam saltar para fora de seu rosto, tamanha surpresa.

— Você não está falando sério, né?

— Tô, sim.

— Mas não era você que dizia que a gente iria, como você tinha dito mesmo? Ele estreita os olhos, em uma encenação perfeita. — Ah, é... morrer caso eu encostasse no leme mais uma vez?!

— Digamos que seu papo filosófico abriu uma ou duas portas na minha mente.

— Espera aí. — Louis pausa, arqueando uma das sobrancelhas. — Que tipo de portas?

— Lou, vamos parar para pensar. — O homem de olhos verdes apoia os braços atrás da cabeça em uma posição relaxada, é a mesma posição de antes, e Louis jura para si mesmo que naquele momento, ele poderia morrer beijando o homem a sua frente que não iria sequer se importar. Seria uma morte maravilhosa. — Mesmo se a gente conseguir salvar o mundo, ele ainda vai estar acabando. É uma questão de tempo: estamos adiando o destino, algo natural. Então, há x dias para o mundo acabar, como numa equação matemática. Tudo está acabando, Lou. Não acha que é hora de fazer umas loucuras?

Louis se aproxima lentamente do leme, com coragem recém adquirida por conta do discurso fluindo em suas veias. Ele dá um sorriso mínimo, encostando suas mãos pequenas, repletas de machucados e gazes no grande círculo que controlava a aeronave.

— Você vai precisar de ajuda ou eu já posso sentar e esperar pela batida? — Há um tom claro de provocação na voz de Harry; algo que faz com que as bochechas de Louis se esquentem instantaneamente ao sacar que sim, aquilo é um desafio.

— Para onde foi todo aquele papo de tudo está acabando, Lou-Lou, vamos aproveitar o momento?

— Para nenhum lugar. — O outro responde, sorrindo de canto ao ver que havia conseguido o que queria: colocar Louis dentro do jogo. — Só tive flashbacks da última vez que você pilotou alguma coisa...

— Eu me lembro muito bem desse dia. — O homem de olhos azuis começa a se afastar gradualmente do leme, quase como se seu corpo gravitasse involuntariamente até onde Harry estava. E talvez fosse isso mesmo, afinal: talvez Louis e Harry fossem um pacote inteiro, talvez os dois fossem pessoas destinadas a se encontrar eternamente, não importa em qual universo. — E foi delicioso.

O pomo de adão de Harry desce lentamente por sua garganta; os olhos de Louis não deixam de seguir o movimento durante um minuto sequer. O jogo da provocação era algo que seu namorado nunca ganharia, e é aí que Louis decide que foda-se tudo, e que ele iria beijar esse filho da puta até ele implorar para respirar.

As coxas grossas de Louis estão envolvendo o colo de Harry antes que ele sequer possa processar o que está acontecendo, e então é em um movimento rápido que seus lábios estão conectados. O roçar de bocas é quente e provocador, quase como um jogo para saber quem iria sucumbir ao prazer e começar a gemer primeiro.

— Lou... — Harry arfa, logo tendo seus pensamentos embaçados ao sentir os lábios de Louis descendo por seu pescoço e clavícula. O homem respira fundo quando finalmente recebe a chance, tentando completar a frase. — não podemos fazer isso aqui. Precisamos ir para Mysidia, além do que Niall e Liam estão esperando a gente lá atrás. Você não quer que eles ouçam o que a gente vai fazer, não é?

A boca de Louis faz um tracejado molhado no caminho de volta até os lábios de Harry, pairando ali para raspar os dentes contra os mesmos.

— Você tá com medo de descobrirem o jeito que você geme meu nome descontroladamente, quase como se estivesse fora de si?

— Louis... — Ele choraminga, já entregue. — você vai ser a minha morte.

— Harry? Louis? — A voz que corta o ar e o clima que havia se instalado na pequena cabine não pertence a nenhum dos dois homens presentes, o que faz com que Louis arregale os olhos e praticamente caia do colo do homem abaixo de si. — Vocês estão aí?

Ele logo se recompõe, levantando seu corpo do chão imediatamente e passando os dedos por entre os fios de seus cabelos castanhos, afim de arrumá-los.

A porta de madeira pequena e que separa a cabine do resto do mundo revela um garoto de estatura média e de rosto tão cansado que sequer percebe que havia algo acontecendo ali há cinco segundos atrás.

— Vocês estão prontos para ir? — Liam indaga, cruzando olhares com os outros dois homens presentes. — Eu e Niall estávamos guardando alguns livros que o Rei nos emprestou, terminamos de arrumar tudo agora a pouco.

— Estamos, sim.

— É Louis quem vai pilotar dessa vez. — Adiciona.

As sobrancelhas do Ninja se cerram ao ponderar tal decisão, uma vez que tinha pleno conhecimento sobre como Harry sempre preferia pilotar as aeronaves. Era um ciúmes estranho, de fato, então ele nem ao menos tenta entender o porquê da mudança de atitude súbita vinda do homem.

Afinal, era de Harry e Louis que ele estava falando. Se haviam coisas inexplicáveis, aqueles dois eram um claro exemplo vivo e real, então tudo que o Príncipe faz é dar de ombros e deixar os outros dois sozinhos novamente, sinceramente rezando para os quatro não sofrerem nenhum acidente aéreo.

Porque no final das contas, o amor é quase como ar: você o sente, sabe que está lá, mas nunca consegue tocá-lo, alcançá-lo ou sequer desvendá-lo.

E Liam acha que está começando a entender o sentido da coisa toda.

X

Rajadas de vento cortam o céu onde milhares de aves residem, fazendo com que a capa dos quatro viajantes balance a medida que os segundos se passam e uma cena peculiar se desmembra ali, bem na frente de seus próprios olhos.

O topo da torre de Mysidia se localiza a pelo menos quinze metros do chão, e se Harry não tivesse comandado aeronaves durante toda a sua vida, aquele seria definitivamente o mais perto do céu que ele conseguiria chegar. Seis pilastras de tamanho médio e de decoração bonita circundam o local, transformando aquilo tudo em algo totalmente espiritual.

"Nascidos do útero do Dragão...

e transportados até as estrelas

Pela luz e escuridão lançadas no ar,

sonhos se juram novamente

A lua é envolta em eterna luz;

nunca mais conhecerá o eclipse

Terra, com a generosidade de fazer reconciliações

No entanto, fugaz é o devaneio

E então, quando a lua da sombra tiver seu egresso

Guiado para algo novo, foi feito por manifesto

Dois ligados por laços de sangue

Pelo tempo e pelo destino serão lançados para o além

Para a luz lunar...

e para o peito de Gaia"

A luz do sol abraça a Torre em um perfeito círculo de sombra no chão, e por mais que o clima estivesse ameno e a armadura de Harry cobrisse seu corpo perfeitamente, o homem de olhos verdes não pode deixar de sentir diversos calafrios percorrendo por seu corpo por conta da profecia. Era intimidador, para ser sincero.

Há mais uma rajada de vento forte acontecendo antes que ele consiga pensar duas vezes, com o homem realmente não sabendo se aquilo pertencia ao ritual ou era somente a natureza rindo de seu papel de bobo, até que o Ancião de Mysidia finalmente dá alguns passos a frente, levantando os braços em uma contemplação.

— Não há outro tempo se não agora... profecia deve ser feita realidade!

Nuvens escuras começam a se aproximar de onde eles estavam, e sim, aquela realmente é a vida real, até que elas conseguem tapar a luz do sol completamente, transformando o céu azul límpido num mar aéreo tremendosamente assustador, como nas memórias em que Leviathan os engolia.

Bem lá embaixo da ilha onde Mysidia se localizava, há um redemoinho se formando das profundezas do mar. Um holofote de luz surge da escuridão; a luz é tão forte, contempladora e abençoada que Harry é obrigado a fechar os olhos tamanha claridade. Quando os abre, porém, realmente acha que caiu no reino dos sonhos, porque bem... a lenda que o Ancião tanto falava estava bem ali, na frente de seus olhos.

Vívida como nunca, eram as rodas do destino agindo... era a Lunar Whale.

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Notas Finais


Nesse capítulo, tentei focar em como o Zayn é incompreendido, meu filhinho realmente é alguém especial então ele merece devido destaque, sim. Tem bastante larry sendo fofinho e depois quase transando no ar, sim, e por fim, várias mensagens subliminares na lenda, dou um biscoito pra quem descobrir o que é (não vou contar mesmo se alguém estiver certo, q)​ (Caso não tenham entendido, o começo do capítulo é um flashback de quanto Louis estava na Torre de Zot)


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