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História Guided Forth Anew (Fanfic Larry Stylinson) - Damcyan


Escrita por: PrimmadonaGirl

Capítulo 8 - Damcyan


Ao entrar no que a poucos minutos atrás era um Castelo, Niall consegue ver pedaços de mármore quebrado espalhados até onde sua visão consegue alcançar. As duas torres estão destruídas, com suas janelas de vidro quebradas e suas portas feitas de madeira caídas no chão. É como estar em Mist de novo, ele pensa.

Os três começam a subir as escadarias principais, achando que as mesmas os levariam a Sala do Trono. Vários soldados estão caídos no chão pelo caminho, proferindo coisas sobre como o Cristal do Fogo havia sido roubado.

— Então dois de quatro já foram. — Harry murmura, realmente preocupado. Não sabia o porque de estarem roubando as pedras cristalinas, mas muito provavelmente não era para algo bom.

Eles sobem as últimas escadas, notando como o tapete com o Símbolo Real estava totalmente queimado nas pontas.

Quando finalmente chegam ao último andar, que é quase como uma cobertura, contornada pelas nuvens e pelo céu em tons de vermelho por causa das explosões, avistam um simples corpo caído no meio do local.

— Kendall?! — Elizabeth logo se ajoelha para checar os batimentos da mulher a sua frente.

Aquilo não podia ser verdade. O corpo de Kendall, antes ativo e realmente elegante, agora estava em uma pilha de fuligem no chão, enquanto seu vestido amarelo e longo estava totalmente destruido na ponta.

O coração de Elizabeth para.

A Anciã sabe o que tudo aquilo significa. O rosto delicado porém sem cor, os batimentos cardíacos realmente fracos... Não. Não, não, não.

Por favor. Apenas não.

De repente, o som de passos repentinos chegam aos ouvidos dos três viajantes. Uma figura alta e vestindo tons de vermelho e trajando roupas estranhamente formais aparece, a fim de checar o que está causando tamanho alvoroço.

— Você! — Elizabeth se levanta rapidamente, gritando, uma vez que não está tarde para que seus sentidos entendam o que está acontecendo. — Você é aquela Barda, a responsável por tudo isso!

As feições da outra mulher logo se contorcem em puro pânico, e então, as seguintes palavras são proferidas em um fio de voz:

— Não, por favor–

Mas era tarde demais: Elizabeth estava destinada a se vingar da pessoa que indiretamente havia causado a morte de sua filha. Possuída pela raiva, ela sacode a cabeça para os lados copiosamente, como se estivesse dizendo que não, ela não deixaria aquilo tudo ser esquecido em um passo de mágica.

Suas mãos rapidamente formam imediatas esferas de energia — que sinceramente, conseguem até assustar Harry e Niall, e então, lança feitiços que sequer lembrava que conhecia na direção da mulher loira a sua frente.

— Por favor! — A Barda exclama com a voz fraca, pedindo misericórdia. — As coisas não são o que parecem ser!

A garota corre em direção as escadarias principais, tentando desviar dos ataques mágicos, — e emocionais também, para ser justo — até que outra esfera de energia, dessa vez um feitiço de fogo, a envolve, deixando sua pessoa perdida e cercada pelas brasas flamejantes.

Se sentia como uma princesa de contos de fada fugindo do vilão da história em uma floresta. Mas novamente, sua história também não era tão diferente quanto a do conto; a diferença era que na sua havia um mal entendido enorme.

— Você tem que me ouvir! — Ela berra, começando a tossir por conta dos ferimentos.

— Engasgue nas suas palavras. — Elizabeth cospe, a encarando com ódio e fúria. Poderia matar a garota, se apenas tivesse uma chance. — Conheça a dor... a dor que Kendall sentiu!

— Cara, Mamãe... — Uma voz fraca é ouvida ao que o coração de Elizabeth para novemente. — por favor, parem com isso.

As duas mulheres arregalam os olhos; a Barda sai de seus esconderijo, finalmente tomando um pouco de coragem, e a Anciã solta um suspiro longo e sôfrego, por fim relaxando as mãos que ainda anciavam por lançar mais feitiços.

Elizabeth coloca a mão no coração, o sentindo ficar agitado e logo se pondo a correr em direção ao corpo estirado no chão.

— Kendall! — A mulher cabelos castanhos brancos exclama, se ajoelhando para ficar na mesma altura que a morena. — Ainda restou um pouco de vida em você...

— Mãe... A Cara – ela é a Princesa de Damcyan. — Kendall suspira, com a sua voz fraca ressonando pelo ambiente. — Ela se camuflou de Barda para evitar atenção.

— Me perdoe, mãe, — Ela continua. — por ter fugido. A Cara... eu estou apaixonada por ela. Mas eu não poderia ficar sem ter a benção da minha mãe... então eu estava indo retornar, quando...

— A Red Wings bombardeou o Castelo, — A mulher de olhos verdes por fim diz, vendo que a sua noiva estava muito fraca para continuar falando. — comandada por um homem chamado Golbez.

— Golbez? — Harry indaga, curioso: nunca havia ouvido falar desse homem.

— Sim. — Cara confirma. — Um homem vestido em uma armadura mais escura que a própria noite, com sua força indo além da de um homem mortal.

— E qual era o propósito da Red Wings?

— O nosso Cristal, é claro. — Cara ri sarcasticamente, por mais que estivesse se sentindo perdida por dentro. — Eu perdi a minha mãe e meu pai durante o bombardeio... e então, Kendall tentou me proteger das flechas...

— Você amava essa mulher tanto assim? — Elizabeth indaga para a mulher com a cabeça deitada em seu colo, trajada em um vestido amarelo.

— Me perdoe, mãe... — Se a garota tivesse forças, certamente estaria chorando naquele momento. Porém, não o tem, o que faz com que suas palavras apenas saiam em sussurros fracos. — eu fui tão... egoísta.

E, com um último suspiro, Kendall fecha os seus olhos castanhos pela última vez.

— Kendall! — Cara exclama, colocando a mão sobre sua boca em um gesto de horror. Não podia ser real. Primeiro o Cristal, o Castelo, seus pais, e agora... Kendall!

— Esse Golbez... — Elizabeth se levanta tão rápido quanto se ajoelhou, raiva bombeando em suas veias na mesma medida que seus ouvidos pulsam. — Me fale mais dele.

— Ouvi dizer que ele foi para Baron recentemente... — Cara diz com a voz embargada, tentando limpar as lágrimas que insistiam em cair. Ela tinha que ser forte, por Kendall. — parece que ele está querendo pegar todos os Cristais.

— A morte de Kendall tem que ser vingada... — Elizabeth olha para a parede, perdida em seus pensamentos. Vingança, ódio e rancor, isso era tudo que importava para a anciã no momento. — Eu vou achar esse tal de Golbez!

Niall arregala os olhos, sacudindo sua cabeça em negação a medida que sua capa curta de seda balança no vento de destruição que abraçava as ruínas daquele Castelo.

— Elizabeth! Não vá sozinha!

— Ela não era a sua filha. — A mulher cerra os punhos, sacudindo a cabeça. — O assassino dela irá morrer pelas minhas mãos.

Elizabeth logo se apressa a descer as escadas, sem ao menos pensar duas vezes na decisão que acabara de tomar.

Cara continua chorando, ajoelhada ao lado do corpo morto de Kendall.

— Covarde. — Niall profere, após ficar pelo menos cinco segundos observando a cena. — Você é uma mulher crescida, não é?

— Pare de chorar. — O garoto de olhos azuis continua, olhando para o chão. — Eu já parei.

— Niall... — Harry murmura, não sabendo de onde saiu tamanha coragem. Aquele garoto sempre estava o surpreendendo.

— Você tem razão, — A mulher de olhos verdes diz, engolindo as lágrimas. — Eu só sou uma covarde, como você diz. E é por isso que eu vou ficar para sempre aqui: nada me importa mais!

— Para com isso! — Niall grita, a interrompendo. — Eu não conhecia Kendall, mas eu aposto que ela não iria querer que você ficasse aí, chorando como uma boba.

— Olha... — Harry diz, achando que é a hora certa para interferir no monólogo entre os dois. — nós desesperadamente precisamos da sua ajuda nesse momento.

— Mas, como eu poderia ajudar vocês?

— O meu nome é Harry. Um amigo meu pegou a Febre do Deserto, e precisamos de uma Pérola de Areia para curá–lo. — Harry explica. — A vida de Louis depende de você.

— Esse Louis... ele significa para você tanto quanto Kendall significa para mim, não? — Harry assente. — No Leste, não muito longe daqui, há uma caverna onde reside um Antlion. A pedra que você procura é formada a partir de fluídos da besta, secretados quando ele precisa botar seus ovos.

— Não há rota terrestre para lá... — Cara continua. — Temos que cruzar os cardumes do Norte para chegar ao nosso destino. Há um aerobarco guardado em algum lugar do Castelo... com ele, podemos chegar na caverna. E ele também servirá para fazermos a viagem de volta a Kaipo.

— Então vamos. — Harry diz. — Precisamos nos apressar.

Harry e Niall logo descem as escadarias do Castelo, dando um breve tchau para os sobreviventes presentes.

Cara é a última a sair, dando uma última olhada para o rosto de Kendall.

— Adeus... meu amor.

X

N/A: Kendall :-( 

Ao entrar no que a poucos minutos atrás era um Castelo, Niall consegue ver pedaços de mármore quebrado espalhados até onde sua visão consegue alcançar. As duas torres estão destruídas, com suas janelas de vidro quebradas e suas portas feitas de madeira caídas no chão. É como estar em Mist de novo, ele pensa.

Os três começam a subir as escadarias principais, achando que as mesmas os levariam a Sala do Trono. Vários soldados estão caídos no chão pelo caminho, proferindo coisas sobre como o Cristal do Fogo havia sido roubado.

— Então dois de quatro já foram. — Harry murmura, realmente preocupado. Não sabia o porque de estarem roubando as pedras cristalinas, mas muito provavelmente não era para algo bom.

Eles sobem as últimas escadas, notando como o tapete com o Símbolo Real estava totalmente queimado nas pontas.

Quando finalmente chegam ao último andar, que é quase como uma cobertura, contornada pelas nuvens e pelo céu em tons de vermelho por causa das explosões, avistam um simples corpo caído no meio do local.

— Kendall?! — Elizabeth logo se ajoelha para checar os batimentos da mulher a sua frente.

Aquilo não podia ser verdade. O corpo de Kendall, antes ativo e realmente elegante, agora estava em uma pilha de fuligem no chão, enquanto seu vestido amarelo e longo estava totalmente destruido na ponta.

O coração de Elizabeth para.

A Anciã sabe o que tudo aquilo significa. O rosto delicado porém sem cor, os batimentos cardíacos realmente fracos... Não. Não, não, não.

Por favor. Apenas não.

De repente, o som de passos repentinos chegam aos ouvidos dos três viajantes. Uma figura alta e vestindo tons de vermelho e trajando roupas estranhamente formais aparece, a fim de checar o que está causando tamanho alvoroço.

— Você! — Elizabeth se levanta rapidamente, gritando, uma vez que não está tarde para que seus sentidos entendam o que está acontecendo. — Você é aquela Barda, a responsável por tudo isso!

As feições da outra mulher logo se contorcem em puro pânico, e então, as seguintes palavras são proferidas em um fio de voz:

— Não, por favor–

Mas era tarde demais: Elizabeth estava destinada a se vingar da pessoa que indiretamente havia causado a morte de sua filha. Possuída pela raiva, ela sacode a cabeça para os lados copiosamente, como se estivesse dizendo que não, ela não deixaria aquilo tudo ser esquecido em um passo de mágica.

Suas mãos rapidamente formam imediatas esferas de energia — que sinceramente, conseguem até assustar Harry e Niall, e então, lança feitiços que sequer lembrava que conhecia na direção da mulher loira a sua frente.

— Por favor! — A Barda exclama com a voz fraca, pedindo misericórdia. — As coisas não são o que parecem ser!

A garota corre em direção as escadarias principais, tentando desviar dos ataques mágicos, — e emocionais também, para ser justo — até que outra esfera de energia, dessa vez um feitiço de fogo, a envolve, deixando sua pessoa perdida e cercada pelas brasas flamejantes.

Se sentia como uma princesa de contos de fada fugindo do vilão da história em uma floresta. Mas novamente, sua história também não era tão diferente quanto a do conto; a diferença era que na sua havia um mal entendido enorme.

— Você tem que me ouvir! — Ela berra, começando a tossir por conta dos ferimentos.

— Engasgue nas suas palavras. — Elizabeth cospe, a encarando com ódio e fúria. Poderia matar a garota, se apenas tivesse uma chance. — Conheça a dor... a dor que Kendall sentiu!

— Cara, Mamãe... — Uma voz fraca é ouvida ao que o coração de Elizabeth para novemente. — por favor, parem com isso.

As duas mulheres arregalam os olhos; a Barda sai de seus esconderijo, finalmente tomando um pouco de coragem, e a Anciã solta um suspiro longo e sôfrego, por fim relaxando as mãos que ainda anciavam por lançar mais feitiços.

Elizabeth coloca a mão no coração, o sentindo ficar agitado e logo se pondo a correr em direção ao corpo estirado no chão.

— Kendall! — A mulher cabelos castanhos brancos exclama, se ajoelhando para ficar na mesma altura que a morena. — Ainda restou um pouco de vida em você...

— Mãe... A Cara – ela é a Princesa de Damcyan. — Kendall suspira, com a sua voz fraca ressonando pelo ambiente. — Ela se camuflou de Barda para evitar atenção.

— Me perdoe, mãe, — Ela continua. — por ter fugido. A Cara... eu estou apaixonada por ela. Mas eu não poderia ficar sem ter a benção da minha mãe... então eu estava indo retornar, quando...

— A Red Wings bombardeou o Castelo, — A mulher de olhos verdes por fim diz, vendo que a sua noiva estava muito fraca para continuar falando. — comandada por um homem chamado Golbez.

— Golbez? — Harry indaga, curioso: nunca havia ouvido falar desse homem.

— Sim. — Cara confirma. — Um homem vestido em uma armadura mais escura que a própria noite, com sua força indo além da de um homem mortal.

— E qual era o propósito da Red Wings?

— O nosso Cristal, é claro. — Cara ri sarcasticamente, por mais que estivesse se sentindo perdida por dentro. — Eu perdi a minha mãe e meu pai durante o bombardeio... e então, Kendall tentou me proteger das flechas...

— Você amava essa mulher tanto assim? — Elizabeth indaga para a mulher com a cabeça deitada em seu colo, trajada em um vestido amarelo.

— Me perdoe, mãe... — Se a garota tivesse forças, certamente estaria chorando naquele momento. Porém, não o tem, o que faz com que suas palavras apenas saiam em sussurros fracos. — eu fui tão... egoísta.

E, com um último suspiro, Kendall fecha os seus olhos castanhos pela última vez.

— Kendall! — Cara exclama, colocando a mão sobre sua boca em um gesto de horror. Não podia ser real. Primeiro o Cristal, o Castelo, seus pais, e agora... Kendall!

— Esse Golbez... — Elizabeth se levanta tão rápido quanto se ajoelhou, raiva bombeando em suas veias na mesma medida que seus ouvidos pulsam. — Me fale mais dele.

— Ouvi dizer que ele foi para Baron recentemente... — Cara diz com a voz embargada, tentando limpar as lágrimas que insistiam em cair. Ela tinha que ser forte, por Kendall. — parece que ele está querendo pegar todos os Cristais.

— A morte de Kendall tem que ser vingada... — Elizabeth olha para a parede, perdida em seus pensamentos. Vingança, ódio e rancor, isso era tudo que importava para a anciã no momento. — Eu vou achar esse tal de Golbez!

Niall arregala os olhos, sacudindo sua cabeça em negação a medida que sua capa curta de seda balança no vento de destruição que abraçava as ruínas daquele Castelo.

— Elizabeth! Não vá sozinha!

— Ela não era a sua filha. — A mulher cerra os punhos, sacudindo a cabeça. — O assassino dela irá morrer pelas minhas mãos.

Elizabeth logo se apressa a descer as escadas, sem ao menos pensar duas vezes na decisão que acabara de tomar.

Cara continua chorando, ajoelhada ao lado do corpo morto de Kendall.

— Covarde. — Niall profere, após ficar pelo menos cinco segundos observando a cena. — Você é uma mulher crescida, não é?

— Pare de chorar. — O garoto de olhos azuis continua, olhando para o chão. — Eu já parei.

— Niall... — Harry murmura, não sabendo de onde saiu tamanha coragem. Aquele garoto sempre estava o surpreendendo.

— Você tem razão, — A mulher de olhos verdes diz, engolindo as lágrimas. — Eu só sou uma covarde, como você diz. E é por isso que eu vou ficar para sempre aqui: nada me importa mais!

— Para com isso! — Niall grita, a interrompendo. — Eu não conhecia Kendall, mas eu aposto que ela não iria querer que você ficasse aí, chorando como uma boba.

— Olha... — Harry diz, achando que é a hora certa para interferir no monólogo entre os dois. — nós desesperadamente precisamos da sua ajuda nesse momento.

— Mas, como eu poderia ajudar vocês?

— O meu nome é Harry. Um amigo meu pegou a Febre do Deserto, e precisamos de uma Pérola de Areia para curá–lo. — Harry explica. — A vida de Louis depende de você.

— Esse Louis... ele significa para você tanto quanto Kendall significa para mim, não? — Harry assente. — No Leste, não muito longe daqui, há uma caverna onde reside um Antlion. A pedra que você procura é formada a partir de fluídos da besta, secretados quando ele precisa botar seus ovos.

— Não há rota terrestre para lá... — Cara continua. — Temos que cruzar os cardumes do Norte para chegar ao nosso destino. Há um aerobarco guardado em algum lugar do Castelo... com ele, podemos chegar na caverna. E ele também servirá para fazermos a viagem de volta a Kaipo.

— Então vamos. — Harry diz. — Precisamos nos apressar.

Harry e Niall logo descem as escadarias do Castelo, dando um breve tchau para os sobreviventes presentes.

Cara é a última a sair, dando uma última olhada para o rosto de Kendall.

— Adeus... meu amor.



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