História Gumlee: Meu coração pertence a você. - Bem-vindo a Minha lembrança.

O segundo simestre começava a passar rapido, logo já estava chegando o natal.

Sempre que saia na rua, via familias juntas, conversando e rindo. Crianças pedindo presentes e falando de papai noel.

- Francamente.. - Murmurei enjoado daquela cena. - Que almas sem graças.

Nunca fui fã de natal e tenho meus motivos para isso.. Minha mãe passa sempre esse feriado, comendo almas(Oque não é novidade).

E meu pai.. Ocupado sendo um preguiçoso inutil, por isso sempre cuidei de mim, nunca tive que precisa deles e nunca irei precisar.

No final do dia, todos haviam ido para a aula de educação física. Eu acabei dormindo e me atrasando alguns minutos, mas assim que entrei no ginasio, ouvi aqueles gritos estericos estilo ''fangirl'' e varias pessoas observando alguma coisa na quadra.

Vi Fionna perto de outras garotas berrando frases de apoio como ''Vai'', ''Você consegue'' e Isso ai''. E então me aproximei dela para ver oque estava acontecendo.

- Oi Fionna. - A cumprimentei.

- VAI LA G- Ah, oi Marshall. - Ela parecia está prestes a gritar, quando me ouviu e se virou sorrindo gentil como sempre.

- Então, oque eu perdi? - Cruzei os braços a olhando.

- Nada, só o começo do jogo de basquete dos garotos. - Ela segurou meu queixo e virou meu rosto na direção da quadra.

Os garotos estamos jogando uma partida animada de basquete, alguém se movia tão rapido entre eles, que logo chegou a parte adversaria, saltando alto e acertando a bola na cesta.

- Não pode ser.. - Arregalei os olhos.

- AH GUMBALL, VOCÊ É MESMO INCRIVEL!! - Fionna começou a gritar e a me sacudir para os lados, esterica.

Hunf, novamente estava ele chamando atenção. Como esse idiota pode ser tão bom ate em basquete? Ele me da raiva!

Logo aquele idiota, foi abraçado pelos outros jogadores, ele sorria de modo tão falso, por que estava fingindo estar feliz? Depois de tudo, ele veio em nossa direção com a bola nas mãos.

- Gum, você estava incrivel! - Fionna o agarrou pelo pescoço. 

- O-obrigado Fi.. - Ele a afastou devagar, sorrindo gentil.

- Falso.. - Sussurrei.

- Hã?

- Nada, senhor bola cheia. - Provoquei.

- Seu..! - Ele rangeu os dentes.

- Calma, é só uma brincadeira.

- Gumball, deixa. O Marshall ta com inveja do seu talento em quadra. - Fionna me fez uma careta.

- Inveja?! Eu?! Ficou doida? - Revirei os olhos. - Eu jogo muito melhor que esse cara.

- Ah é? não me diga? - Ele perguntou com aquela voz ironica irritante.

- Duvida? - Perguntei o encarando de modo desafiador. - Sou melhor do que você.

- Aham, então prove. - Ele jogou a bola para mim e a segurei antes de bater me minha barriga.

- Vamos apostar, o perdedor sera faz tudo do vencedor durante um dia todo. 

- Certo! - Ele riu.

Sorri e fomos para o meio da quadra, o combinado seria, o primeiro a realizar 5 pontos seguidos ganhava. 

- Cuidado para não me perder de vista Gumzinho. - Ri, me preparando.

Ele sorriu e ouvimos apito para começarmos o jogo, assim que começou peguei a bola e corri ate a area do rosinha, acertando minha primeira cesta.

- Haha! Ponto meu! - Comemorei sorrindo.

- Ok, ok você é bom. - Ele suspirou e depois sorriu. - Isso significa que não preciso pegar leve com você.

- Aah, então, você estava pegando leve comigo? - Ri e voltei ao meu lado da quadra.

Ouvimos novamente o apito, mas dessa vez não consegui sequer me mover direito.  Aquele rosado metido já havia pulado e marcado uma cesta.

- Isso te responde. - Ele riu.

- Tsc.. - Virei o rosto. Aquilo seria um jogo dificil.

Depois de alguns minutos de quedas, perdas de bolas, lançes e dribles incriveis. Me convenci que o Gumball era realmente incrivel em basquete.

Parei exausto com as mãos nos joelhos e a cabeça baixa, ate ouvir seus passos calmos se aproximarem de mim. Assim que levantei a cabeça ele estava me olhando.

- Você perdeu. - Ele respondeu normalmente, me entregando a bola.

- Tsc.. não vai me zoar? - Perguntei me erguendo.

- Não sou como você. - Ele me olhou desinteressado e se virou saindo com outros garotos. - Mas.. recolha os equimamentos da quadra e os guarde no estoque.

Reclamei baixinho e escutei o sinal tocar e com ele, os outros alunos sairem da quadra. 

...

Já quase no fim do dia, e aquele idiota não havia me pedido mais nada.

Eu então fui ajudar Finn a guarda algumas caixas não muito pesadas na sala dos professores, conversamos um pouco sobre coisas aleatorias, ate chegarmos ao assunto Gumball.

- Como anda o dia de faz tudo? - Finn riu e eu o fitei como uma metralhadora.

- Oh, maravilhoso considerando que tive que arruma todo ginasio. - Sorri sarcastico.

- Você não é nada otimista. - Ele suspirou abrindo a porta da sala com dificuldade.

- Aquele imbecil me da raiva, como ele pode ser tão perfeito em tudo que faz? - Reclamei colocando a caixa no chão.

- Não é bem assim..

- É sim, ele é bom em tudo que gosta! - Me apoei na caixa, descansando.

-  Gumball não é bom em tudo, tem algo que ele sempre amou, mas nunca foi bom. - Ele colocou as caixas que carregava no chão.

- Como assim? em que? Me conta! Eu adoraria saber algo ruim sobre esse idiota. - Dei um sorriso travesso e curioso.

- Bom.. Quando o Gumball era pequeno, sabe, antes da sua mãe morrer. Ele adorava patinação. 

- Patinação? - O encarei.

- Sim, ele adorava. Todo ano no natal, iamos ao um ringue de patinação na cidade para patinarmos. - Ele deu um sorriso terno, como se viesse alguma lembrança boa em sua cabeça. - Mas o Gumball, nunca foi bom nisso, ele sempre cai, tombava, tropeçava.. 

- Fala serio? - Ri imaginando a cena.

- Não tem graça! Muitas vezes com as quedas, as outras pessoas riam dele e ele começava a chorar e correr.. Teve uma vez que quando o achamos ele estava encolhido, chorando e falando '' Eu não consigo.. eu não posso fazer nada!'' 

- ... 

- Depois da morte da mãe dele, ele desistiu da patinação e começou a fazer um monte de coisa.. - Ele suspirou e me encarou. - Sabe Marshall, as vezes acho que o Gumball está sempre sofrendo, mesmo quando ele sorri, sinto que aquele sorriso não está completo.

- Finn, você pode cuidar do resto das caixas? - Perguntei seco.

- Ah? A sim mas, achei que ia me aju-

- Obrigado, ate mais. - Sai da sala o deixando só e confuso.

Comecei a pensar em muitas coisas, então decidir e ate a sala do Gumball,determinado a falar com ele, talvez entender melhor essa historia.

Assim que entrei ele parecia está corrigindo alguns papeis, a tv estava ligada em um jornal, ''mas para que? Se ele nem ao menos estava assistindo..''Pensei.

- Hey Gumball, precisamos conversar. - O chamei colocando as mãos na mesa com força.

- Oque é? Não vê que estou ocupado? - Ele parou de escrever e me encarou de lado.

- Eu sei sobre a patinação. - Falei rapido.

- ... Quem lhe contou?! - Ele me olhou mais serio.

- Isso não importa. - Respondi tirando as mãos da mesa. - Apenas quero que me conte a historia.

- Que historia? 

- Ora, de você e da patinação. - Coloquei os braços atrás da cabeça.

- Pensei que já tivessem te contado. - Ele se levantou.

- Só uma pequena parte.. Quero ouvir tudo.

- Não vou te falar nada! - Ele cruzou os braços.

- Deixa disso idiota, me fala logo.

- Não!

- Gumball, eu só quero entender por que que voc-

Derrepente tivemos a atenção atraida para a tv, nela estava passando um comercial de natal, era sobre aquele ringue de patinação da cidade que o Finn havia dito antes.

Logo Gumball desligou a tv com um olhar baixo, e ainda mais triste do que de costume.

- ... Foi a 10 anos atrás, antes de conhecer Fionna e Finn, eu não tinha amigos.. Eu passava o tempo com minha mãe, sempre, e em todo natal, ela ia patinar em um ringue na cidade, ela não queria que ninguém soubesse, então ela sempre me pedia para não contar a ninguém..

Lembrança On~

- Nee mamãe, por que o papai não vem com a gente? - Perguntou o garotinho rosado segurando na mão de sua mãe enquanto caminhava.

- Ora, por que ele é um rei ocupado..-  A mulher de cabelos rosa parecia da um sorriso fraco e um pouco triste.

- Estou louco para chegar e conta a ele como aquele lugar é incrivel! - O garotinho ria animado.

- Não Gumball, você não pode contar nada. - A mulher parou de andar e se agachou na frente da criança, ficando da mesma altura da mesma. 

- Hã? por que mamãe? - Ele a encarou sem entender.

- Por que ficaria feio para uma rainha, vim ao meio do povo sem proteção, entendeu? - Ela deu um beijo gentil na testa do filho o abraçando. - Esse vai ser nosso segredinho, ok?

- Okay! - O menino sorriu apertando a mãe.

Lembrança Off~

- Ela parecia se divertir tanto quando botava os pés no gelo, Ela sorria tanto.. Ela parecia verdadeiramente feliz ali. - Ele deu um sorriso terno ainda meio triste.

- ...

- Mas, depois de um tempo, meu pai descobriu que mamãe saia para patinar sozinha comigo pela cidade, ele gritou tanto com ela, ele estava preocupado com a gente, mas em seguida a mamãe desistiu de patinar, ela já não se sentia tão bem.. - Ele fechou as mãos em punhos. - Então, eu quis aprender a patinar, eu queria fazer ela sorrir novamente mas, eu era um desastre, tudo que fazia era cair e chorar.. A mamãe com o tempo ia piorando, e eu não podia ajuda-la.

- ...

- Então, um dia eu fui treinar sozinho, sem ninguém, eu finalmente havia conseguido dar alguns passos e giros sozinho, fiquei tão feliz, eu podia finalmente ajudar a mamãe.. - Ele olhou para baixo, vazio e tristonho. - Mas quando cheguei no castelo, papai estava chorando, os empregados também.. e quando entrei no quarto dos meus pais.. eu vi a mamãe.. - Algumas gotas de lagrimas começaram a cair sobre a mesa. - A mamãe.. ela morreu sem que eu pudesse sequer faze-la sorrir uma ultima vez, ela morreu e eu não pude fazer nada! - Ele choramingava de cabeça baixa.

Oque eu faço? Ele está chorando, na minha frente. E eu não sei bem oque fazer nessa situação, eu não sabia disso, não sei como agir bem perto desse idiota.

- Gum.. - O abracei e ele se assustou com minha ação. - Então foi por isso que não quis ver o anuncio..

''Acho que isso é normal, ate eu estou surpreso com minha atitude..'' Pensei.

Mesmo assustado, ele não me empurrou, ele me apertou. Eu podia sentir que ele não estava bem, acho que falar sobre o passado dele realmente o pertuba, mas eu queria saber mais.. por que?

- Já estou melhor Marshall.. - Ele falou baixinho, quase em sussurro, limpando algumas lagrimas com a manga da camisa.

O soltei e ele estava com o rosto e os olhos vermelhos de tanto chorar, quando viu que eu estava o encarando ele virou o rosto meio envergonhado.

- A-Agora que já sabe oque queria fazer, me deixe trabalhar. - Ele foi para detras da mesa mas eu segurei seu braço um pouco rude. - Ei!

- Gumball.. - Apertei seu braço dando um sorriso. - Hey gum! Vamos sair juntos! 

- Que? - Ele me olhou confuso e eu o puxei para fora da sala.

- Oque está fazendo?! Não ouviu eu falando que estou ocupado?! - Ele perguntou irritado enquanto eu o puxava pelo corredor.

- Já falei vamos sair juntos! - Saimos da escola, e fomos para uma parada de ônibus, lá eu soltei seu braço e ele me olhou massageando o braço.

- Doeu seu grosso.. - Ele sussurrou.

- Você parece só atender a força então.. - Suspirei dando de ombros.

- Para onde pensa em me levar?! - Ele me olhou irritado novamente.

- É uma surpresa.. - Olhei para frente, observando um ônibus vir ate nossa parada.

O puxei para dentro e nos sentamos no fundo, longe de outras pessoa. Francamente, ele não aprava de reclamar a viagem toda, e sempre com a pergunta '' Para onde vamos?'' Realmente, não tem como fazer uma surpresa para esse cara.

Assim que chegamos onde eu queria, o obriguei a descer de costas, sem olhar o lugar. Ele me olhou feio mas não discutiu, assim que ficamos de frente ao lugar eu falei.

- Pode virar..

Assim que ouviu minha voz, ele se virou para mim e o local. Eu havia nos trazido aquele ringue de patinação, o qual a tv havia falado.

- ..Por que me trouxe aqui? Você realmente ouviu oque eu falei? - Ele me olhou meio abatido.

- Sim, eu ouvi. E é por isso que te trouxe vem. - O puxei pelo braço direito, com um sorriso largo estampado no rosto, estava realmente com vontade de animar aquele idiota.

Assim que entramos dentro do pequeno predio, o levei ate um balcão especial,onde se poderia pegar '' emprestado'' os patins, aluguei dois pares de dois para mim e Gumball.

Na verdade, nunca fui fã desse esporte mas, oque eu não faço por esse cara?

Assim que os peguei, entreguei um par para o Gumball, eram rosa, tal como ele, que bufou e foi para o banco coloca-los assim que mandei.

Alguns minutos depois que paguei pelo aluguel, encarei do balcão aquele rosado, tentando colocar os patins totalmente desajeitado.

Suspirei e coloquei os meus, assim fui a seu encontro, rapidamente.

- Sera que nem isso consegue fazer? - Perguntei, me agaichando e lhe ajudando a por os patins.

- N-não precisa coloca-los para mim! - Ele me encarou cruzando os braços.

- Pare de reclamar, aproveite que estou de bom humor para você. - Terminei de coloca-los e então me levantei, dando um breve suspiro. - Vamos para o ringue.

- Huh. - Ele apenas concordou com a cabeça e se levantou.

Andamos ate o ringue, quase todo caminho Gumball, dos pés a cabeça tremia, ele realmente não sabia nada sobre aquilo, foi ate engraço encara suas expressões assustadas e medrosas a todo momento.

Assim que entramos, andei de trás para frente o encarando com um sorriso chamativo e animado.

- Vamos Gumzinho, você cosnegue. - O chamei quase rindo da sua tentativa medrosa de por os pés no gelo.

Assim que conseguiu entrar, ele se desequilibrou muito rapido e caiu. Patinei ate ele o encarando sua cabeça cabis baixa.

- Não caia tão rapido. - Ele se apoiou nos joelhos e se reergueu com força para ficar de pé.

- Facíl falar, você é bom nisso. - Ele murmurou virando o rosto.

- Parece que o jogo virou não é mesmo rosinha? - Dei uma curta risada. - Vamos, tente patinar até mim, sem cair. - Me afastei dele uns 20 cetímetros, o esperando vir.

Não demorou muito para ele cair novamente, francamente, como alguém tão bom em tantas coisas, pode errar nisso? 

Tentamos varias vezes, mas tudo que ele fazia, era cair e cair. Na ultima tentativa que fizemos, pedi para ele fazer alguns passos, oque deu muito errado, Gumball levou um tombo feio.

Fiquei preocupado e corri ate ele, que estava com as mãos no chão e olhar fitado no mesmo local, ele parecia pensativo quando me aproximei.

- Eu.. não consigo Marshall.. - Ele falou baixo.

- Não desista tão rápido Gum. - Encarei sua cabeça duramente. 

- Por que.. quer tanto fazer isso por mim? - Ele levantou o olhar.

- Por que.. - '' Droga, por que estou fazendo isso mesmo?'' Pensei. - Por que eu.. me senti culpado! Isso! culpado!

- Culpado?..

- Sim, eu que perguntei sobre o assunto, fiz você chorar, não queria te ver chorar daquele jeito.. - Suspirei desviando o olhar. - Então me desculpe.

- De qualquer maneira.. - Ele olhou para baixo com um riso fraco. - Eu não vou conseguir, desista, só estou pagando mico nesse lugar.

- Não diga bobagens! - Quase gritei, oque pareceu assusta-lo. - Não vou desistir depois de tudo que fiz, você vai se levantar e  tentar novamente, não importa quantas vezes for necessario.

- Mas.. e se eu cair de novo? - Ele me olhou triste, com um olhar choroso.

Sorri terno e lhe estendi a mão esquerda, apoiando a outra na perna direita.

- Não se preocupe, se você cair, eu te levanto de novo. 

Encarei seus olhos com um sorriso gentil, aquela situação não era normal para mim, também não parecia ser para ele, que estava me encarando com as bochechas ainda mais rosadas que de costume.

Ele então abaixou o olhar e sorriu um pouco feliz.

- Certo.. - Ele se levantou e eu fiz o mesmo, logo me virando para voltarmos a treinar.

- Muito bem, agora vamos voltar e. - Antes que eu pudesse me mover, Gumball segurou meu braço e eu o encarei sem entender. - Oque foi?

- Nada.. só.. obrigado. - Ele levantou o olhar. - Obrigado por estar me ajudando tanto. - Ele deu um sorriso um tanto fofo, fechando os olhos levente agradecido.

Aquela expressão era tão bonita, ele não parecia um irritante pé no saco agora.

- Não foi nada Gumzinho, oque eu não faço por você em? - Sorri atrevido e peguei suas mãos, dando alguns passos para trás, sem olhar.

- M-Marshall?!

- Calma, eu te disse que iria te segura lembra? - Ri girando para o lado lentamente.

- E-eu vou cair.. - Ele apertou minhas mãos nervoso.

- Gumball, confie em mim, não vou te deixar cair, pelo menos não mais. - Sorri encarando seus olhos roxos meio rosados. - Feche os olhos e relaxe alteza, eu irei te conduzir.

- Idiota.. - Ele virou o rosto murmurando e logo fechou seus olhos, respirando fundo.

- Bom menino.. - Com o tempo, o soltei devagar e deixei que andasse sozinho, sem sua conscientização.

- Marshall? Já posso abrir os olhos? - Ele mexeu os braços para frente.

- Sim! - Gritei, já estava um pouco longe. Logo ele abriu seus olhos e não viu, sua expressão parecia assustada novamente. - Gumball, não fique com medo, olhe o quanto andou sozinho e sem cair! 

Ele rapidamente trocou a expressão medrosa por um sorriso bobo, se virando para mim enquanto andava de costas para a frente.

- Eu consegui Marshall! - Ele ria enquanto me olhava, sem olhar para frente e se aproximar de algumas crianças que estavam tentando patinar em sua frente.

- Gum cuidado! - Gritei indo em sua direção.

- Hum? - Assim que se virou, desviou das crianças graciosamente olhando para frente enquanto patinava por entre as outras pessoas.

Parei de ir em sua direção surpreso, ele havia mesmo conseguido. Me apoiei no canto do ringue o observando de longe, ele patinava bem, conseguia se deslocar bem, ele fazia tudo bem.

- Você é realmente perfeito.. - Suspirei sorrindo.

Assim que ele parecia já estar cansado, veio em minha direção e pegou em minha mão me puxando para o meio do gelo.

- Você me trouxe até aqui, agora ira patinar comigo seu imbecil. - Ele fazia uma cara falsa de irritado, que me fez rir.

- Certo vossa alteza,  como preferir. - Ele me olhou sorrindo e patinamos lado a lado meio destraidos e conversando um pouco, alguns assuntos eram divertidos, como as suas aventuras com Fionna e Finn.

Ficamos por ali algumas horas treinando, foi uma das noites mais divertidas que já tive, Gumball sorriu quase o tempo todo, nem parecia que tinha chorado daquele jeito.

Acho que foi a primeira vez que o vi sorrir tão verdadeiramente.

NO PROXIMO CAPITULO:

- Finn! Marshall! sexta-feira já é natal!

- Onde vocês vão comemorar?

- Eu não, gosto de natal.

- ENTÃO É NATAAAALL! OQUE VOCÊ FEEEZ? O ANO TERMINAAA E EU BRILHO OUTRA VEZ!

- As vezes tenho vergonha de andar com vocês..

- Vergonha devia ter desse seu sueter ai, coisa utrapassada, eu em.

- Vamos fazer a festa mais divertida de todos os tempos!

-  COM MUITA BEBIDA!

- Caroço!

- Eu em não fiz nada! Só coloquei algo pra animar todo mundo..

- Oque faremos?

- Precisamos salvar o natal!