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História Gumlee: Meu coração pertence a você. - Bem-vindo a festa! ( Especial de natal)


Escrita por: BlogueiraNoir

Notas do Autor


GOMENASAAAAIII!!
Eu sei que demorei, mas foi por que rolou muita coisa esses dias. Fiz uma prova especial pra uma escola muito boa, graças a deus passei \o/ Também fui para casa do meu pai(onde estou agora.) Já que na minha casa estão fazendo construção e etc.
Bom, o cap ta ai, queria ter feito maior, já que era especial mas.. não deu.
Espero que gostem por oh
tem coisas ai
Que eu fiz com muito carinho <3

Capítulo 4 - Bem-vindo a festa! ( Especial de natal)


Fanfic / Fanfiction Gumlee: Meu coração pertence a você. - Bem-vindo a festa! ( Especial de natal)

Já havia passado uma semana desde da ultima vez que vi Gumball. Ele voltou a sua rotina ocupada de presidente do gremio, Fionna e Finn estavam como sempre e caroço? bom, aquele idiota continuava fazendo as mesmas bobagens de sempre.

Eu estava a caminhar pelas ruas daquela fria cidade, que a cada dia se tornava mais branca pela neve que caia. Mas, aquilo não parecia chatear ninguém, ao contrario, as pessoas riam, brincavam de treno, montavam suas árvores e colocavam seus pisca-piscas em frente as casas.

Aquele feriado era irritante para mim, nunca gostei de natal. 

Apesar que, sempre achei legal sair no meio da noite escura e solitaria, para olhar as familias sentadas em frente a uma lareira quentinha e trocando presentes em meio a risos e sorrisos.

Nunca tive um natal assim, mas Simone sempre se esforçava para me fazer um natal incrivel. Ela sempre me trazia doces daquele ótima padaria, aquelas trufas de chocolate recheadas com morango e cobertas com flocos natalinos.

- Simone.. 

Parei minha caminhada afofando o casaco e tocando o pescoço gelado com minha mão coberta pela luva quentinha e macia. Levantei um pouco a cabeça sentindo alguns flocos de neve cairem sobre meu nariz, soltei uma risada baixinha e fechei os olhos, abaixando novamente o olhar.

- Esse natal sera um saco sem você.. - Murmurei abrindo os olhos e voltando a caminhar.

Cheguei, dessa vez, um pouco mais cedo na aula. Para minha sorte o professor ainda não estava em sala, então apenas me sentei e meu lugar de costume, aquela ultima carteira ao lado da janela e fechei os olhos adormecendo.

Acordei algumas horas depois, pelo barulho daquele sinal, que avisava o fim das aulas e começodo intervalo. Me despreguicei e retirei as luvas, colocando as mãos no bolso enquanto saia da sala sem pressa alguma.

Isso até ouvir aquela vozinha do satanas..

- MARSHAAAALL!! 

- Eai caro-

Antes de me vira completamente, aquele cacho de uvas avançou em mim, sorrindo como um idiota.

- Cuidado Caroço! - Logo atrás dele vinha Fionna, o removendo de cima de mim.

- Vai acabar matando ele. - Finn apareceu com uma pequena caixa em suas mãos e um gorro natalino em sua cabeça.

- Ah.. sera que posso saber por que tanta animaão?

- Marshall, sexta feira já sera natal! - Fionna fez bico meio irritada. - Como você pode esquecer a data mais bonita do ano?

Suspirei arrumando minha roupa.

- Desculpe, eu não gosto de natal então.. 

- Que? Como alguém pode não gostar de natal? Tudo bem que é uma festa brega mas, presentes, quem que esquece de presentes?! - Caroço resmungava sem para, enquanto Finn me olhava fazendo um sinal próximo a cabeça com a mão, acho que estava chamando-o de doido.

- Do que estão falando? - Ouvi aquela voz familiar de trás, seria um milagre de natal?

- Gumball! - Fionna pulou de alegria assim que o viu o rosinha atrás de mim.

- Ora, ora, aqui vemos um milagre. - Me apoiei nos ombros dele rindo. - Oque faz fora de seu habitat?

- Haha, você é tão engraçadinho.. - Ele fingiu rir tirando-se de meu apoio. - Por que não vai pra praça é nossa? 

- Por que ai não poderia mais te encher. - Sorri um pouco largo, aquilo parecia irrita-lo mais.

- Vocês dois não mudam nem no natal. - Finn suspirou sorrindo em seguida. - Fionna conta logo a eles, já que estão todos aqui.

- Sim, sim. 

- Ideia? Mas que ideia? - Perguntei confuso observando o sorriso dos gêmeos.

- Vamos fazer uma festa de natal!  - Fionna deu alguns pulinhos ainda mais animados.

- Festa? - Eu e Gumball falamos quase juntos.

- Sim, uma festa. Já que todos vamos passar o natal sozinhos eu pensei que

- Opa, opa, opa. Oque te faz pensar que eu vou passar sozinho o natal? - Perguntei meio zangado.

- Talvez por que, você consegue afastar qualquer um com sua má educação, chatice e resmungo. - Gumball começou a falar aquilo, contando tudo nos dedos.

- Seu.. - Quando estava prestes a falar algo, caroço intervil.

- Meninos por favor, sera que podem agir como amigos pelo menos no natal? - Fionna cruzou os braços, Ela parece zangada.

- Tá.. - Revirei os olhos.

- Eu comprei presentes pra nós usarmos na festa. - Finn remexeu a caixa que carregava.

- Deixa eu ver! -Caroço tentou abrir a caixa, mas finn deu lhe um tapa na mão.

- Não, é surpresa seu curioso. - Ele sorriu enquanto caroço alisava a mão.

- Certo, vamos dividir as tarefas. -Fionna sorriu.

- Tarefas? - Perguntei.

- Sim, cada um vai levar alguma coisa pra festa oras. 

- Como sempre, eu vou levar a decoração. - Finn levantou a mão, ele deve estar entusiasmado.

- Eu cuido das bebidas! - Caroço rodopiou. - Afinal, oque é uma festa sem bebidas?

- Cuidado, não traga nada muito pesado, ou o rosinha pode ficar bebado. - Apontei para Gumball que pareceu bufar na hora.

- Ora seu idiot-

- Aham. - Fionna fingiu tossir.

Gumball suspirou segurando a raiva e vltou a sorrir.

- Irei trazer os lanches e o bolo se não se importarem. 

- Aaah, faz tanto tempo que não provo sua comida Gum. - Fionna deixou um brilho sair de seus olhos. - Vamos adorar receber sua culinaria.

- Você cozinha? - Perguntei e ele assentiu com a cabeça. - Existe algo que você não faça senhor perfeito?

- Bom, não sei, acho nunca aprendi a tocar harpa. - Ele pos a mão no queixo pensativo.- Ou aprendi?

- Você sinceramente.. - Eu sorri e ele riu.

Acabamos a nossa conversa, ficou decido assim; Fionna arrumava o lugar, Caroço levaria as bebidas, Gumball levaria a comida e eu e Finn ficariamos com a decoração.

Graças aos seus contatos, Finn conseguiu uma grande variedade de enfeites natalinos e uma árvore enorme, eu o ajudei a tarde toda a carregar as coisas para o estoque da escola, para que no dia seguinte levasemos tudo para o predio de Fionna.

Ele não parava de conversa, parecia sempre ter um papo. Aquilo pelo menos nos destraia enquanto faziamos aquele trabalho chato.

- Então, Marshall..

- Que? - Perguntei desempacotando alguns enfeites.

- Por que não gosta do natal? 

 Comecei a enrola os pisca-piscas pensando eu uma boa desculpa, não queria dizer que era por falta de atenção ou carinho.

- Meus pais, eles nnunca me davam nada de natal. - Respondi seco, não era bem uma mentira, mas era bom. - Pode parecer egoismo, mas todo ano eles só comemoravam entre eles e esqueciam do meu presente, talvez eu fosse muito levado. -Fingi uma risada baixa.

- Nossa cara, sinto mui-

Um barulho de caixas caindo soou perto da porta, eu e Finn nos viramos assustados, mas era apenas Gumball.

- Gumball você me assustou! - Finn reclamou com a mão no peito.

- O que faz aqui mestre cuca?- Sorri largo.

- Eu.. Fionna só me pediu para trazer o endereço.. - Ele me entregou um papelzinho onde havia anotado o endereço onde levariamos as coisas.

- Ah, obrigado. - Agradeci e entreguei  papel a Finn.

Gumball levou seus olhar as caixas caidas e se agaichou para pega-las e coloca-las em uma pilha novamente.

- Sinto muito, eu não queria derrubar.

- Deixa isso ai, eu arrumo. - Respondi me agaichando e pegando as caixas mais proximas.

Quando sobrou apenas uma, metemos a mão na mesma hora, fazendo nossos dedos se encontrarem. Oque me fez levantar a cabeça para olha-lo, ele havia feito o mesmo.

Aquele encontro de olhares foi estranho, senti meu peito dar uma batida mais rapida, então balancei a cabeça para o lado me livrando dessa sensação estranha e arrumando a ultima caixa.

Ele se levantou desviando o olhar do meu, acho que aquilo também o imcomodou.

- Eu.. preciso ir termina os lanches, ate. - Ele se despediu rapido e saiu da sala.

- Hum? Ele já foi. - Finn havia se virado para pegar uma outra caixa qualquer, fiquei encarando minha mão por um tempo, por que esse tipo de coisa estava acontecendo? E por que com ele?

Suspirei colocando a mão na cabeça e logo voltamos a nosso trabalho, dessa vez em silêncio.

Os dias foram passando, tudo já estava arrumado no lugar que iriamos ficar,então logo já era sexta-feira.

Vesti meu casaco de inverno preto, coloquei minhas luvas cinzas e fui para o endereço.

Durante todo caminho olhei para o chão, distraido, ainda queria entender que sensação estranha era aquela e por que ele?..

- Marshall! 

Parei de andar, ao ser tirado de meus pensamentos por uma voz conhecida.

Assim que me virei, eram os outros; Finn, Fionna e.. Gumball.

Eles acenavam sorridentes, pareciam animados.

- Que idiotas.. - Murmurei abaixando o olhar, rindo baixinho, mas logo levantei para acenar de volta.

Quando eles chegaram fomos todos, conversando bastante durante o caminho, Fionna comentava sobre a decoração incrivel que a cidade estava, Finn falava sobre comoe stava faminto e Gumball, apenas caminhava em silêncio, apertando um embrulho proximo ao peito.

- Eeeh, Gum oque é isso? - Fionna se apoiou em seu ombro curiosa, apontando para o embrulho.

- A-ah, isso? Não é nada, só..

- Só? - Fionna pegou o embrulho o chacoalhando. - Parece um pano, é um presente?

- Claro que não, devolva! - Ele levantou o braço para pega-lo, mas a loira riu e correu um pouco mais para frente, subindo as escadas do predio.

- Vem pegar de volta então.

Ele a seguiu apressado, enquanto eu e Finn riamos e os seguiamos mais atrás.

Assim que entramos paramos para admirar a vista, Fi havia conseguido um ótimo lugar, tinha uma cobertura, acima do nosso comodo, na qual podiamos ver toda a cidade.

Logo Fionna devolveu o embrulho de Gumball, que foi para a cozinha trazer alguns lachinhos que ele havia feito, Finn o ajudou e logo nós já estavamos comendo e conversando.

- Agora que notei, Cade o Caroço? - Perguntei e Finn deu de ombros.

- ENTÃO É NATAAALL!

Derrepene a porta foi aberta com força, enquanto alguém entrava cantando alegremente.

- Falando nele. - Fionna suspirou.

- Demorei muito meus fãs? - Caroço sorriu carregando nas costas um saco.

- Na verdade não, ei oque é isso? - Fionna correu até ele.

- Nada de mais, apenas as bebidas baby. - Ele colocou o saco sobre a mesinha de centro e ficou flutuando perto do sofá que estavamos.

- Legal.. - Finn retirou uma garrafa do saco, parecia vodka.

- Ei, isso não é muito de mais Caroço? - Gumball reclamou.

- Ah, não seja uma Melody Gumball. - Ele revirou os olhos e agarrou o ombro de Finn. - Já que é natal, vamos cantar algumas musicas natalinas né Finn?

- Isso ai! - Eles dois pareciam duas crianças sorrindo.

- Eu começo! - Fionna riu. - Então é nataaal. 

- Oque você feez? - Gumball continuou.

-  O ano terminaaa - Finn cantou junto.

- E EU BRILHO OUTRA VEEEZ! - Caroço rodopiou quase gritando.

- Caroço, tinha que ser. - Eu sorri e todos começamos a rir.

Logo começamos a nós servi e beber, riamos das brincadeiras de Caroço e Finn o tempo todo, eles eram uma boa dupla.

Tudo estava indo muito bem, eu diria, ate ouvirmos um estrondo na cobertura e logo, alguém bater na portinha que dava acesso a ela.

Eu abri meio desconfiado, e soltei uma risada frouxa quando a pessoa arrumou a barriga e levantou o saco de presentes.

- Olha quem veio nos visitar.. - Sorri dando passagem para o velho de barba branca entrar.

- Fala papai noel. - Finn o cumprimentou virando um copo com uma bebida rosa.

- Papai noel! - Fionna correu e pulou para abraça-lo.

- Hohoho, feliz natal crianças. - Ele sorriu com o abraço da loira.

- Oque faz aqui? - Caroço perguntou bebendo uma garrafa.

- Ele é o Papai noel, pra que acha que ele está aqui. - Gumball suspirou trazendo uma bandeja com alguns sanduiches e chocolate quente. - O senhor quer? Estão quentinhos.

- Hohoh, Gumball, da ultima vez que o vi estava menor que filhote de cachorro. - O velho comentou e eu não pude segura a risada.

- E-eu tinha só 7 anos! - Ele fez uma cara amarrada.

- Sim, sim. - O papai noel riu. - Certo, agora vamos aos seus presentes, primeiro Finn o humano.

Os olhos do loiro brilharam assim que o cara tirou do grande saco de brinquedos uma mochila verde limão.

- Aaah, era oque eu queria! - Ele pegou o presente e logo o esperimentou.- A minha antiga tinha rasgado durante uma expedição, Obrigado! 

- Hohoho, não foi nada, tem algumas coisas dentro, quais você logo ira precisar. Agora Fionna, a humana. - Ele remexeu o saco retirando uma enorme espada de gelo, que mais parecia um diamante e entregando a garota.

Ela deu um grito quase esterico e manejou a espada animada.

- Aaah, muito, muito obrigada! - Ela agradeceu o abraçando novamente.

- Minha jovem, assim ira me esmagar. Hohoho, não foi nada. - Ele Sorriu arrumando os oculos que usava. - Agora, Gumball.

- Tem algo para mim esse ano? - Ele riu.

- E quando não tem? hohoho. - Ele remexeu o saco novamente, tirando um colar de prata em forma de coração. - Aqui, abra.

Ele pegou o presente e colocou o colar no pescoço abrindo o coração, e olhando para ele com ternura.

- Fiquei sabendo a pouco sobre sua mãe. - O velho suspirou.- Então pensei em dar-te algo que te faça lembrar que ela está sempre com você, seja onde quer que vá.

Gumball fechou o coração e sorriu limpando algumas lagrimas, não pareciam lagrimas de tristeza mas sim, de alegria.

- Obrigada Papai noel, é um grande presente. - Ele Beijou o colar sorrindo mais largamente enquanto Finn e Fionna o abraçavam.

- Agora, Caroço. - O velho deu um suspiro demorado.

- Agora é minha vez, saiam da frente, o meu presente deve ser o melhor e

- Lista dos levados, em. - O barbudo jogou uma pedra de carvão para o roxeado. - Ai está.

- Ah quale, carvão de novo? Olha, eu sei que eu tenho fogo mas, não precisa todo ano dar força pra ele aumentar. - Ele cruzou os braços irritado.

- Vou pensa em trazer uma pedra de gelo ano que vem. - Nós rimos enquanto caroço resmungava sobre seu presente. - Certo, por ultimo, mas não menos importante, Marshall lee abadeer.

- Ora, ora oque temos? Carvão não é?

- Não, esse ano me parece que você teve boas influencias. - O vi piscar para o pessoal. - Aqui está. - Ele me entregou um par de óculos rachado.

- Isso.. isso é da.

- Sim, Marshall a historia que sabe, não é a verdadeira, a muito mais escondido. - O velho fechou minha mão sobre os óculos sorrindo. - E só você pode descobrir, mas lembre-se, dessa vez não está sozinho.

Olhei para minha mão fechada e suspirei voltando a sorrir.

- Obrigada velhote. 

Ele apenas riu e se afastou.

- Certo, presentes entregues agora preciso ir.

- Eu não admito o senhor ir em bora sem comemorar um pouco com a gente. - Caroço sugeriu.

- Sim, sim, papai noel também precisa comemorar o natal. - Fionna apoiou a ideia sorrindo.

- Crianças, eu ainda tenho Aaa inteira para entregar presentes.

- Vamos não seja assim velho, apenas um lanche e bebida, oque acha? - Bati de leve em suas costas.

- Ah, já que insistem hohoho, vou ficar um pouco.

Ele se juntou a Fionna e Caroço que iam o servindo, enquanto finn mexia na mochila nova, haviam varios itens maneiros lá, dos quais ele não parava se mexer.

Procurei Gumball pelo local, mas ele não estava por lá. Então vi a porta da cobertura entre aberta, ele deve estar lá em cima.

- Marshall. - Fionna me chamou. - Eu e Finn vamos buscar alguns refrigerantes pro Papai noel.

- Certo, eu tomo conta daqui. - Ela concordou e saiu com Finn.

Deixei caroço e o barbudo comendo e subi para a cobertura para falar com o rosinha.

Assim que entrei, vi o tréno do velhote ''estacionado'' lá e Gumball apoiado nas grades do canto, ele parecia pensativo enquanto observava a cidade em silêncio.

- Oque tem no coração. - Perguntei me aproximando.

- Ah, nada de mais. - Ele sorriu abrindo o pingente. - Só uma foto da minha mãe.

- Hum.. - Apoiei a cabeça nas grades. - Você parece ter gostado.

- Sim, eu adorei. - Ele sorriu ainda mais fechando o coração. - Você também parece ter gostado do seu, eram óculos velhos né? De quem eram?

- Quanta curiosidade.. - Suspirei o encarando. - Eram de alguém bem importante.

- Quem?..

- Deixa pra lá. - Olhei para cima. - Ei, oque é aquele pacote?

- A-ah.. o pacote.. aquilo é um

- MARSHALL! - Nós assustamos com o grito e descemos apressados.

Assim que entramos na sala, Fionna estava eme stado de choque olhando para a mesa.

- Oque ouve?? - Perguntei sacodindo o ombro dela.

- Caroço embebedou o papai noel!- Finn virou meu rosto para mesa, onde o velhote estava com o cabeça caida sobre a mesma.

- Caroço! - Gumball gritou.

- Oque? Eu só quis anima-lo. - Ele crusou os braços.

- Gente.. não quero assustar vocês mas. - Finn estava segurando o pulso do papai noel e nos olhando assustado. - Não tem pulso.

- OQUE! - Fionna quase berrou.

- Caroço! - Dessa vez eu gritei com ele.

- Eu não tenho culpa, ele estava com sede, tudo que fiz foi dar um Bardok a ele.

- Você é doido?! - Gumball reclamou.

- Oque é um Bardok? - Perguntei.

- É uma bebida muito, muito pesada soube que ate pimenta vai nela. - Fionna fez uma expressão de ''eca''.

- Parabéns caroço, meus parabéns você oficialmente vai pra lista dos levados pro resto da vida, por matar o papai noel!! - Finn largou o braço do barbudo.

- Oque vamos fazer agora? - Fionna colocou a mão na cabeça.

- Temos que salvar o natal! - Gumball pegou o saco de brinquedos e me entregou com força.

- Que ideia de gênio,  oque como pretende fazer isso?- Perguntei o encarando, nada feliz com a ideia.

- Facil, usamos o tréno dele, entregamos os presentes e depois chamamos a polícia.

- Polícia?! Não! Eles vam me prender! - Caroço colocou as mãos nos caroços, nervoso.

- Já tava na hora em.. - Finn murmurou.

- Eu não posso ser preso, sou lindo de mais pra prisão. 

Fionna suspirou.

- Devia ter visto isso, enquanto dava uma bebida dessa a ele! - Fionna parece bem zangada e não era pra menos.

- Andem, vamos lá pra cima. - Gumball abriu a porta para a cobertura e nos chamou.

Quando chegamos lá em cima, colocamos o saco de presentes no tréno vermelho e arrumamos as roupas de frio.

- Sera que vamos conseguir?

- Obvio que não, Fionna pensa bem, mesmo que a gente entregue tudo isso antes da meia-noite, como vamos saber o presente da criança certa? - Comentei intrigado, chamando a atenção de Gumball que fez uma expressão perdida.

- Ele tem razão Gum.. - Fionna suspirou desanimada.

- Então, oque faremos? - O rosado colocou as mãos no rosto. - Nós acabamos com o natal!

- ''Nós''?! 

- Isso ai, não foi só minha culpa não gente. - Caroço ergueo o nariz. - Afinal, não fui o unico a convidar o papai noel pra festa.

- Mas não fomos nós que o matamos com bebidas! - Revirei os olhos.

- Não briguem, Caroço está certo. Todos temos nossa parcela de culpa.. então, ao inves de estarem discutindo de quem é a culpa, por que não pensam em algum jeito de concerta isso?!

O silêncio pareou sobre o lugar, ninguém dizia nada, apenas tentavam pensar em algo.

Ate ouvirmos um barulho vindo do tréno, parecia de remexendo. Então, nos aproximamos lentamente e retiramos o saco, vendo uma luz amarela brilhante saltar para fora dali.

- Ai, vocês quase me amassaram! - A luz falou e logo dela, surgiu uma estrela dourada e sintilante.

- Woow..

- Legal!

- Aaah, tão fofa!

- Quem é você? - Perguntei encarando a pequena estrela.

- Ah, eu sou Star, sou uma estrela guia!

- Estrela guia?! - Nós todos nos entre olhamos e falamos juntos.

- Sim! eu ajudo o papai noel com todas as crianças, mostro os caminhos, os presentes e carrego a lista mental dos bonzinhos e levados. - Ela falava tudo com um tom orgulhoso e um sorriso sincero e alegre.

- Era oque precisavamos! - Gumball olhou a loira que sorriu contente.

- Precisavam?- Star nos olhou confusa e curiosa. - Aproposito, cade o papai noel? Ele vai acabar se atrasando!

- Ah.. sobre isso.. ele

- Ele morreu.

- OQUE?! - A estrela pos as mãos na cabeça em choque.

- Caroço! - Eu bati no ombro do roxeado.- Ignore ele, é só uma brincadeira.

- Ufa, quase tive um ataque aqui, haha. - Ela riu baixinho, voltando a sorrir e tirando as mãos da cabeça.- Mas então, cade ele?

- Er.. ta dormindo! - Finn respondeu dando um sorriso falso. 

- Dormindo?

- Pois é, ele acabou fazendo uma competição de bebidas com o Caroço e puff, adormeceu. - Gumball deu corda, com o mesmo tipo de sorriso.

- Aah.. - Ela pareceu acredita. - Então vamos acorda-lo, ele vaia cabar se atrasando e- Ela foi em direção a porta.

- NÃO! - Todos gritamos.

- Não? Por que? - Ela cruzou os braços arqueando a sombrancelha para nós.

- Por que..

-Er..

- Ele bebeu! E se bebeu não pode dirigir, faz mal! - Bingo, salvos por Fionna.

- Isso ai, você nunca viu comercial da Skol? '' Se beber não dirija''. - Caroço imotou uma voz de locutor horrivel.

- Mas.. e o natal?

- Sabe, já que foi nossa culpa ele ter bebido assim, achamos que devemos te ajudar a entregar os presentes. - Gumball nos ofereceu. 

- Ah, mesmo? Vocês querem me ajudar? - Ela sorriu ganhando um brilho no olhar. - Muito, muito obrigada!

- Não a de que estrelinha, agora vamos, quanto mais rápido começarmos, mas rapido terminaremos! - Fui ate o tréno, mas star me parou.

- Nananinanão, se você vai ser papai noel por uma noite, precisa do uniforme! 

- Espera, que?

Logo já estavamos no tréno, voando pelo seu com ajuda da estrelinha. Tem algo mais humilhante que usar uma roupa de papai noel? Acho que não, mas deve ser divertido pra quem ver, já que os outros não paravam de rir enquanto eu bufava super irritado.

E pensar que só entrei nessa, graças ao caroço.

Paramos o tréno no teto de uma casa azul, proxima a um parque. Saimos e começamos a procurar uma maneir de entrar, já que a casa não tinha chaminé.

- Que tal pela janela? - Fionna sugeriu pulando do tréno para o telhado.

- E se tiver alarme ou algo assim?- Finn comentou.

- Nada que eu não possa evitar! - Star sorriu e flutuou ate a uma janela um pouco abaixo de nós e assoprou um brilhinho estranho. - Me parece sem alarme.

- Ótimo agora vamos! - Coloquei os aco nas costas e flutuei para baixo.

- E nós? Esqueceram que nem todos aqui voam?!- Gumball bufou.

- Podemos usar isso para alcançar a janela! - O loiro sorriu largo girando uma corda em mãos.

- Onde conseguiu isso? - Fionna perguntou.

- Tava na mochila que o papai noel me deu.

Sem perde tempo, eu abri a janela, enquanto ele prendia a corda na calha do telhado. Um a um eles desceram e se juntaram ao resto de nós que já estava na casa colocando os presentes em baixo da árvore colorida e enfeitada.

Continuamos a voar por toda Aaa, até uma entregar ser no cemiterio. Senti caroço se tremer dos pés a cabeça quando botamos o pé na entrada. Alguns esqueletos, não estavam de acordo por estarmos ali e tentaram nos parar, Mas fionna conseguiu nos salavr, graças a espada de gelo que o velhote havia lhe dado.

O resto da noite foi assim, entrega e mais entregas, risos e brincadeiras, confusões e conversas. Eu diria que foi uma viagem ''animada'', por um momento, todos se esqueceram do que havia acontecido para se dievrtirem juntos. Acho que isso que é o natal, esquecer os problemas e se divertir um pouco com quem mais gostamos.

Logo o rélogio soou 00:00, finalizamos todas as entregas de presentes e assim voltamos para a nossa ''festa'' de natal.

Quando pousamos, um fio veio em nossas barrigas. Como contariamos a Star sobre o velhote?!

- Obrigada pela ajuda de vocês essa noite, agora preciso chamar o papai noel para voltarmos para casa e

- Não Star esperar!!- A chamei. - Precisamos te contar uma coisa..

- Que cara serias são essas? Oque é?

Quando abri a boca para falar, a porta entre o comodo e a cobertura foi aberta.

- Hohoho, vejo que fizeram um bom trabalho em!

- PAPAI NOEL!! 

Assim que o vimos passar pela porta com a mão na barriga, corremos em sua direção assustados, preocupados e confusos, bem confusos.

- Mas.. mas.. você estava sem pulso!- Finn o olhou assustado.

- Aquilo? Aah é por isso. - Ele retirou a luva e afastou a manga do casaco, nos mostrando uma mão mecanica.

- Oque ouve com o seu braço e sua mão de verdade?! 

- Ah, gumball. Com o tempo, envelhecemos e temos que repor algumas coisas pra não perdemos o ritmo, hoho. - O velho recolou a luva e deu um tapinha sorridente nas costas do rosado.

- Pulso? que? Não estou entendendo nada! - A estrelinha cruzou os braços. - Melhor falarem tudo!

- Star, pensamos que o papai noel estivesse morto. - Comecei.

- Sim, ele bebeu de mais e quando fomos ver ele não tinha pulso.

- Verdade e isso tudo, culpa do caroço! - Finn apontou para o roxeado.

- Olha aqui, não me culpa não, ele falou que tava com sede, eu só dei algo pra ele beber já que vocês não tinha comprado refrigerante.

- Aaah, então agora a culpa é nossa?! - Fionna o encarou cara a cara.

- Isso ai. - Caroço provocou empurrando ela levemente. - Loirinha burra.

- Quem você chamou de loirinha burra, seu, seu resto de espinha não estourada!!

- Ora sua..!

Aquela discussão rolou solta, enquanto nós assistiamos e riamos, aliviados em saber que no final, estava tudo bem.

Logo o papai noel e a estrela foram em bora, voando em destino a sua casa, afinal o natal já tinha acabado para eles.

Assim voltamos a festa, mais animada do que nunca. Comemos bolo, peru, brincamos de jogo da vida e como a minha vida sempre foi uma droga, nesse jogo não seria diferente. Finn ganhou de todos logo de primeira, ele tem muita sorte.

Depois colocamos musica e Caroço começou a beber exageradamente.

- Vamos gumball!

- Eu, não, vou, beber! - Ele falou em pausas.

- Está com medo? - Fionna riu tomando um grande gole de uma garrafa.

- Eu não estou com medo, só acho que alguém devia ficar de olho em vocês e sem beber!

- Aah, não invente desculpas. - Sorri provocante. - Eu sou um vampiro, não vou ficar bebado e o Finn não bebe, então não a por que você não aproveitar.

- Mas..

- Galinha cor de rosa.. - Ri.

- ..Vou te mostrar a galinha cor de rosa!! - Ele revirou os olhos pegando uma garrafa das mãos de caroço e bebendo tudo em um gole só.

- É isso ai!

- Boa Gum!!

Eu e Finn ficamos conversando, enquanto aqueles três bebiam e caiam no meio da sala. No fim, quando já era quase 4:00 da manhã, resolvemos parar a festa.

Eu desliguei a musica, enquanto Finn tentava segura Fionna que já estava quase tirando a roupa.

Caroço resmungou que eramos ''estraga prazeres'', mas logo foi em bora cambaleando pela rua.

Enquanto desciamos todos, Eu fui ajudar Finn com o portão, deixando os dois bebados conversando.

- Quer ajuda? - Perguntei.

- Não, só preciso fechar o cadeado. - Ele sorriu e voltou sua atenção as chaves que estavam em sua mão. - Que festa em?

- Nem me diga. - Suspira. - Eles vão conseguir voltar sozinhos?

- A Fionna eu levo pra casa, já Gumball eu não sei, eu nunca o vi beber tanto assim. - Quando ele terminou de trancar, nos viramos para olhar o que os dois estavam fazendo, Gumball parecia um bebado de bar, resmungando e cambaleando. - Você não poderia leva-lo para casa Marshall?

- Eu? Mas eu nem sei onde a galinha cor de rosa mora.

- No final desta rua, um apartamento cor bege, não tem como errar. - Ele suspirou me dando um embrulho. - Toma.

- Oque.. isso não é do Gumball? 

- Sim, sim. Ele trouxe isso com ele o dia todos, não largou nem um momento, bom, só quando ficou bebado.

- Certo, vou devolve-lo a ele quando deixa-lo em casa. - Guardei aquele troço no casaco e logo senti alguem se apoiar nas minhas costas.

- Estão.. falando da gente né? Glup! - Fionna colocou a mão na boca no momento que soluçou.

- Você não tem jeito maninha! - Finn pegou o braço dela e colou em volta de seu pescoço, a segurando pela cintura. - Vamos pra casa.

- Eu quero beber mais!! - Fionna fez um biquinho fofo fingindo chorar.

- Se você beber mais, vai desmaiar idiota. - Ele suspirou e sorriu para mim. - Boa noite Marshall, feliz natal.

- Ah, feliz natal.. 

- Diz que mandei um feliz natal pro Gumball também. -Ele acenou e começou a caminha em uma direção oposta a que iamos.

- Bom. - Suspirei me virando para o rosado que me observava tonto.- Vamos em bora.

- Eu posso.. ir sozinho, glup.. - Ele fez beiço se virando de costas, porem, escorregando na neve.

- Sim.. claro que pode. - Revirei os olhos ironico e o levantei do chão, segurando sua cintura e apoiando seu braço em mim, começando a caminhar.

- Aaah.. - Ele abaixou a cabeça. - Você é um saco.

- Olha, você falando palavras feias, que isso Gumzinho. - Sorri o olhando de cabeça baixa.

- Calado.. 

Continuamos o caminho com as perguntas de bebado daquele rosinha, era sempre uma bobagem, mas admito que foi engraçado ver ele daquele jeito.

Logo chegamos ao fim da rua e a casa dele. Não era longe mesmo, mas a rua era bem escura.

Assim que entramos no apartamento, perguntei a Gumball qual era o quarto dele. Pegamos o elevador e subimos para o numero indicado, entramos e eu o sentei na cama dele.

- Está entregue. - Suspirei exausto. - Cara você pesa.

- Não me.. chame de gordo! Glup.. - Ele bufou se levantando e andando ate a cozinha.

- Oque está faz- Antes que pudesse termina, ele volto comum copo de água.

- Você.. parece cansado.- Ele me olhou ainda tonto e eu peguei copo suspirando.

- Não precisava, mas obrigada. - Ele sorriu e sentou-se na cama a minha frente.

Enquanto eu bebia a água, ele retirou seu casaco e desabotou um pouco a camisa.. Por alguma razão aquilo me imcomodou, eu quase engasguei com a água, porisso desviei um pouco o olhar.

- Quente.. - Ele cometou.

- Está com calor? - Perguntei.

- Não.

- Então?

- Sim.

- ...Eu definitivamente, nunca mais vou te deixar beber.. - Suspirei deixando o copo sobre uma mesinha e sentei do seu lado na cama, retirando do bolso do casaco aquele embrulho. - Isso é seu, deixou cair enquanto bebia.

Ele pegou, olhando um pouco pensativo e então me estendeu de volta.

- Hã?

- É seu..

- Meu?

- É um presente de natal..

Eu peguei e rasguei o embrulho confuso,era um cachecol rosa. por que ele estava me dando um presente?

- Eu.. ouvi sua conversa com o Finn naquele dia, então fiz pra você.. - Ele apertou a mão uma na outra, não tinha notado as marcas de agulha e band-aid em suas mãos antes.

- ...Por que não me deu isso antes?

- Fiquei com receio de você não gostar, ou achar estranho, então pensei em não te dar mais.. 

- Mas.. você acabou de me dar.

Ele sorriu fraco e logo deu uma risadinha, com as cobelos cobrindo seus olhos.

- Marshall.. eu estou bebado. - Ele levantou o olhar. - É mais facíl, sinto que se eu errar aqui, você ira me perdoa por eu estar assim.

- ... Cale a boca, idiota.- O derrubei na cama, ficando por cima dele o olhando seriamente.

- O-oque? - Ele me olhou e eu vi suas bochechas ficarem ainda mais vermelhas. - Saia de cima!

Eu ri soltando um sorriso travesso para o rosado, que bateu fraco no meu peito para me empurrar.

- Eu mandei se calar não mandei? 

- E e-eu mandei você sair!

O ignorei aproximando os lábios de seu pescoço, dando beijo leve e gentil ali.

- M-marshall, o-oque está fazendo?! - Ele fechou um dos olhos, enquanto eu sentia seu corpo se arrepiar.

- Shh.. 

Liberei minhas presas e as penetrei na pele de seu pescoço, drenando seu sangue doce. 

Por alguns segundos ele se debateu um pouco, o que dificultou, mas quando notou que aquilo só iria piorar a dor, ele se acalmou e eu continuei por uns minutos, ate levantar o olhar para seu rosto; suas orbes rosadas, estavam fechadas, seu lábio, ele mesmo mordia com um pouco de força, aquela expressão era provocante de mais..

Larguei seu pescoço e aproximei os lábios dos dele, deslizando a mão por sua cintura para aperta-lo contra mim, com um pouco de força durante o beijo. Foi um beijo doce, gentil e um pouco confuso.

Afinal.. oque eu estava fazendo?

 No próximo cap:

- Por que vocês dois estão se evitando tanto?

- Aquilo, nunca! repito nunca poderia ter acontecido!

- Você vai jogar assim? Não vai ser muito quente?

- Está tudo bem..

- GUMBALL!
 


Notas Finais


Espero terem gostado desse presentinho de natal <3
Vejo vocês agora só em janeiro? Não sei, talvez esse ano ainda kkk
Bye bye meus leitores maradivos sz


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