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História Guys My Age - I - Don't Know How to Touch Me


Escrita por: HalfSlut

Notas do Autor


Bom, muitos devem estar se perguntando o que uma fanfic hétera está fazendo aqui mesmo eu tendo praticamente só fics yaoi. Mas o caso é que pra mim Kaistal é um casal bem lindo, eles combinam muito tanto de jeito quanto esteticamente, parecem um casal de filme, então, eu meio que sempre pensei em escrever algo deles algum dia e ontem eu conheci uma música, que dá nome a fic, e fiquei APAIXONADA. De primeira eu pensei em milhares de shipps yaoi que eu pudesse usar para fazer uma song-fic com ela, mas simplesmente não conseguia, a letra realmente tem uma visão MUITO feminina do mundo e não acho que conseguiria passar essa realidade com um personagem masculino, por mais que ele fosse gay.
Enfim, como eu já disse é uma song fic, vou deixar o link para o video clipe nas notas finais, mas aqui eu deixo o nome da música e da banda, caso queiram procurar. "Hey Violet! - Guys Me Age".
Espero que curtam a fic e que se acharem algum errinho por favor me avisem, eu sempre reviso, mas nunca deixa de escapar uma coisinha ou outra.

<3

Capítulo 1 - I - Don't Know How to Touch Me


Fanfic / Fanfiction Guys My Age - I - Don't Know How to Touch Me

 

{ ✬ }

 

 "'Cause you hold me like a woman

In a way I've never felt before

And it makes me wanna hold on

And it makes me wanna be all yours"

- GUYS MY AGE, Hey Violet

 

{ ✬ }

 

    Não conseguia tirar meus olhos dele enquanto passava de um lado para o outro na sala, trajando seu terno justo e cheio de classe, a gravata estava frouxa de forma a deixar aparentes os ossos de seu pescoço e seu pomo de Adão tão bem desenhado… Mordi os lábios pensando em como seria delicioso passar minha língua pelo local.

    Ao mesmo tempo que minha mente voava por seu físico e pose, sentia outras mãos fazerem carinho em minhas coxas expostas por meu short jeans bem curtos. Eram dedos firmes e conhecidos, o anelar direito ostentava uma linda aliança de namoro, escolhida por mim mesma.

    - SooJung, amor, posso mudar de canal? Esse filme é chato… - Finalmente a voz de meu namorado, SeHun, despertou-me do transe no qual me encontrava, fazendo com que eu desse um suspiro pesado.

    - Tanto faz… - Revirei o olhos depois de falar, levantando-me do sofá comecei a caminhar, ainda descalça pela grande sala da cobertura, em direção a cozinha americana onde uma prateada geladeira novinha parecia bem mais interessante que aquele garoto de músculos definidos e inteligência abaixo da média. Muitas vezes me perguntava como ambos podíamos ser da mesma idade… Aos vinte anos eu me sentia tão mais madura do que aquele ser, que agora assistia um desenho animado qualquer.

    Me vi de pé em frente a grande ilha de mármore na cozinha, deixando que minha cabeça voltasse a um dia em especial.

 

    Era uma manhã fria de primavera, eu dormira na casa de SeHun após uma briga e resolvi que seria uma boa ideia sair apenas de moletom e calcinha para tomar meu café quando acordei e percebi que ele já deveria ter ido trabalhar. O garoto fazia bicos como barista em um café perto de casa todo sábado, pois mesmo tendo dinheiro seu pai queria que aprendesse a valorizar o trabalho.

    Abri a geladeira de inox e me abaixei para pegar uma garrafa de suco de laranja que estava em uma das prateleiras mais baixas do aparelho, ao mesmo tempo que refletia se comeria um pedaço do bolo de chocolate que estava sobre a mesa ou fazia uma torrada para comer com manteiga de amendoim.

    - Uhm… Bom dia? - A voz era grossa, séria e ao mesmo tempo um pouco desconfortável, eu soube ser JongIn, pai de SeHun, por sempre ter admirado aquele timbre sensual que ele carregava.

    - Ah! Sr.Kim, me desculpe. Não sabia que estava em casa. - Logo já estava de pé com a garrafa na mão esquerda quase caindo devido a minha exasperação.

    Se eu já estava surpresa antes, você deve poder imaginar como estava agora, vendo-o apenas com sua calça de malha preta e uma regata branca tão fina que ficava quase transparente…

    Meu sogro era um dos homens mais atraentes que já vira na vida, se não o mais. Cabelos negros em um corte curto, geralmente penteados com gel e bem ajeitado, ainda que naquele momento estivessemcaídos sobre os olhos, um corpo tão escultural que ninguém diria que ele já estava beirando seus quarenta e três anos, se não fossem os leves fios brancos misturados em sua cabeleira e as pequenas marcas que surgiam em seu rosto quando sorria. Vendo a cena cheguei a sentir um arrepio me percorrer a espinha e um suspiro bem discreto sair de meus lábios.

    - Tudo bem, vejo que meu filho te deixou em casa sozinha… - O sorriso em seu rosto enquanto pronunciava as palavras me deixava nervosa, acabei por apenas sorrir amarelo e olhar para baixo, só então me lembrando como estava vestida, imagino que minhas bochechas tenham ficado bem vermelhas.

    - Sim, pois é… - Deixei que minha timidez se mostrasse, não poderia simplesmente dizer a ele o motivo daquilo, provavelmente o homem já sabia de qualquer forma.

    - Bom, fique a vontade. Hoje é meu dia de folga, vai ser bom ter companhia em casa até SeHun voltar. - Sua voz era aveludada e as marcas de expressão em sua face estavam começando a mexer comigo…

    Suspirei aliviada quando vi o Sr.Kim virar-se de costas, caminhando em direção ao grande sofá de camurça cinza, ligando a televisão em um canal de filmes cult, parecendo bem interessado na história que ali se desenrolava.

 

    Toquei a superfície gelada da grande mesa, ainda conseguindo escutar o desenho infantil e irritante que meu namorado via na TV. SeHun me parecia mais idiota a cada dia, chegava a ser irritante. Revirei os olhos e peguei um saco de batatinhas no armário, voltando logo a sala, onde sentei-me a certa distância do garoto.

    - SooJung, sabia que meu pai vai sair hoje de noite? Você podia dormir aqui… O que acha? - O olhar dele já denunciava o que pretendia com aquilo, me fazendo revirar os olhos, apenas disse com a voz simples:

    - Ok, pode ser.

    Percebi que ele não entendera muito bem minha reação, mas também não pareceu ligar para isso realmente, já que o ato em seguida foi simplesmente arrancar o saco de salgadinhos de minhas mãos e começar a comer as batatas fazendo um barulho infernal, sem me dar uma sequer.

    

    Já se passara quase três horas desde o incidente na cozinha, mas o Sr. Kim ainda estava vendo um filme na sala, ou lendo, ou olhando algo no celular... Enquanto eu não sabia bem o que fazer, cheguei até a pensar em ir embora, mas de alguma forma ficar naquele apartamento era sempre muito confortável, por ser grande e bonito.

    Estava no quarto de SeHun olhando coisas aleatórias em seu notebook quando senti meu estômago roncar, verifiquei as horas e constatei já ser mais de meio-dia. Com certeza era tempo de procurar algo para almoçar.

    Acho que alguém lá no Céu estava lendo meus pensamentos, pois assim que saí do quarto, agora vestindo um short sob o grande moletom vermelho, pude ouvir algo sendo fatiado de forma diligente.

    Chegando a grande sala de dois ambiente e parede de vidro, pude avistar o Sr.Kim de pé junto a bancada, sem camisa e com um avental amarrado a cintura, enquanto cortava uma cenoura em pequena rodelas. Meus olhos ficaram vidrados na cena.

    - Que tal um curry para o almoço? Espero não estar atrapalhando a dieta de uma bela estudante. - Seu sorriso galante me tirou o ar, assim como seus elogios… Mal soube o que responder, apenas lhe sorri e disse simplista:

    - Ah, que ótimo. Eu já estava ficando faminta. - Não queria deixar claro que estava ali, ridiculamente, atraída não só por um homem com o dobro de minha idade, mas que também era meu sogro.

    - Muito bem. Então eu acertei. Sente-se, vou precisar de ajuda para cortar umas batatas. - Ele usou a grande faca prateada para apontar um dos banquinhos altos que ficavam ao redor da ilha, não tardei a seguir e sentar-me perto dele.

    - Não sabia que o senhor cozinhava… - Disse pensativa, brincando com uma das mechas de meu cabelo, observando o Sr.Kim caminhar até uma das gavetas do armário e tirar de lá mais uma tábua, pegando outra faca logo em seguida.

    - Eu faço um esforço… Desde que a mãe do SeHun morreu, quando ele ainda era criança, sou eu quem faz todas as refeições. - Não acompanhava nada do que o homem fazia, pois meus olhos estavam completamente hipnotizados por seu corpo bem desenhado… A pele morena era tão atraente, me fazia pensar em uma barra de chocolate ao leite, principalmente quando eu encarava o lindo conjunto de gominhos formados em seu peitoral.

    - Ah sim… SeHun me contou sobre. - Estava perdida demais para dizer qualquer outra coisa, apenas comecei a cortar as batatas que me foram dadas, tentando não olhar demais para aquele homem maravilhoso a minha frente.

    - SeHun sempre gostou do curry da mãe dele, demorei meses para consegui-lo fazer dizer que o meu estava bom.  - Ele parecia pensativo ao dizer aquilo, olhando para o horizonte, acho que era um tópico tão complicado para o pai, quanto era para o filho.

    - Ele sempre diz que era muito grudado nela. - Comentei enquanto lhe entregava as batatas já cortadas, vendo-o ir até mais perto do fogão.

    - Sim, por isso depois da morte da mãe ele escolheu ficar com o sobrenome dela, Oh, em vez do meu que é Kim. - Senti uma pontada de tristeza em suas palavras, mas ele parecia aceitar bem, pois por ser adulto, entendia a situação de forma madura.

 

    Eu e meu namorado estávamos sentados em seu quarto, uma música indie lenta tocava e o cheiro de maconha subia alto no ar, já estava ficando tonta e eu nem mesmo estava fumando, apenas fazia companhia a SeHun, seu primo ChanYeol e a namorada dele, uma chinesa chamada Victoria. Os três pareciam realmente muito entretidos com a droga, a qual eu achava completamente desnecessária e nojenta.

    - Não quer nem provar um pouco, SooJung? - A voz cheia de sotaque da menina me despertou de um transe causado pela música, enquanto me concentrava em encarar o abajur setentista, daqueles que uma gelatina colorida sobe e desce dentro da água.

    - Não, obrigada. - Disse com seriedade, levantando-me meio desanimada, estava cansada de ficar em meio a pessoas tão sem graça. Mal sabiam conversar, falando aquelas besteiras sem qualquer sentido e ainda se achando incríveis por estarem se drogando.

    Segui até a sala, fui até a grande parede de vidro que dava vista para toda a cidade de Seul, observando todas as pessoas que passavam como pequenas formiguinhas no chão no mundo abaixo de mim. Todos parecendo tão insignificantes…

    Virei-me de volta para observar o grande e iluminado cômodo que por meio de uma elevação no chão se dividia entre a sala, na parte mais baixa, e a cozinha na parte mais alta. Segui até a grande estante de livros, discos e CD’s encostada a parede atrás da televisão, ficando a observar cada um dos títulos… Era um dos meus lugares preferidos na casa.

 

    Me lembro que nós dois almoçamos e depois ficamos conversando como se fôssemos melhores amigos. O Sr.Kim me contou sobre Oh HaeRi, sua falecida esposa. Como se conheceram, quanto tempo namoraram… me contou até sobre sua morte trágica em um acidente de trem. Também falamos sobre música, ele me contou que sua linda coleção de discos de vinil era seu maior tesouro, depois de seu filho, e que detinha até mesmo alguns LP’s raros.

    Estava sentada no sofá ao lado dele, com as pernas cruzadas e os cabelos longos caindo sobre meus ombros, me pergunto se ele me achava bonita, pois eu me imaginava bem naquela pose. Ou pelo menos fazia meu máximo para parecer atraente a seu lado.

    - Não quer dar uma olhada? Pode escolher o disco que quiser. Vou te mostrar algumas músicas boas. - Sr.Kim apontou para a parte dos discos no grande móvel, acabei mordendo o lábio meio envergonhada, mas não resisti e me levantei, parando de pé em frente ao grande número de opções, o que mais me chamou a atenção foi um exemplar antigo do álbum Yellow Submarine dos Beatles, mas eu não conseguia alcançar, por isso fiquei na ponta dos pés, esticando uma das mãos.

    Foi então que senti um arrepio me transpassar a espinha e um calor delicado me preencher o corpo. Senti o perfume natural do corpo daquele homem atrás de mim, enquanto o Sr.Kim segurava minha cintura bem delicadamente, agora que eu tirara o moletom e me encontrava apena com uma fina camiseta de algodão rosa, e esticava uma das mãos para pegar o objeto acima de minha cabeça. Aquele mínimo contato me paralisou e eu até mesmo saí da posição em que estava.

    - Muito alto? - A voz dele era divertida, mas eu conseguia sentir que aquela aproximação também o afetava, pois quando virei de frente para o homem nossos olhos se cruzaram de maneira tão intensa que minhas pernas ficaram bambas.

    A mão dele ainda repousava em minha cintura, enquanto sua destra segurava o disco de forma incerta. Eu não sabia o que dizer, porém meus olhos não se desgrudavam daquelas orbes castanhas tão profundas…. Meu coração batia tão forte que o Sr.Kim com certeza estava escutando.

    Ouvi algo cair no chão e logo em seguida as duas mãos dele me seguravam a cintura e seus lábios se uniram aos meus com grande intensidade. Não ofereci qualquer resistência, pois estava claro desde mais cedo que eu nunca resistiria.

    Era um beijo diferente de todos os que eu já provara, tanto em seu sabor, doce e dramático, como na sensação de poder que ele me passava. Aquelas mãos eram experientes e fortes, sabiam como se segurar de forma a fazer-me sentir como se pudesse viver ali para sempre.

 

    Sentia o cheiro da droga orgânica em meus cabelos enquanto caminhava pelo grande espaço, mas não pensava muito sobre, pois agora apenas observava a grande ilha de mármore, passando meus dedos por sobre sua superfície gelada, suspirei pesadamente.

    Caminhei até a geladeira e a abri, vendo que uma garrafa de vinho branco pela metade se encontrava deitada na prateleira plástica bem a minha frente. Tomei a liberdade de pegar a bebida, colocando-a na bancada ao lado da pia de metal escuro, comecei a procurar por uma taça de cristal, achando-a em um dos armários de porta de vidro que ficavam acima do fogão.

    Abri a rolha já frouxa da garrafa e servi a bebida amarelada, sentei-me sobre o mármore e dei um primeiro gole, vendo uma marca de batom levemente rosada se fazer na borda do objeto fino, rolei o recipiente com meus dedos algumas vezes focando-me no movimento que o líquido fazia ali dentro.

    Meus olhos voltaram a focar-se na grande ilha de mármore, minha mente viajava por ali, deixando que diversas memórias me envolvessem.

    

    Ainda que nossos lábios parecessem feitos um para o outro de repente senti que ele se afastava de mim, dando alguns passos para trás e tocando os próprios lábios, fiquei parada de olhos fechados por um instante, abrindo minhas pálpebras em uma expressão confusa logo em seguida.

    - Isso… é… - Foi a primeira vez que o vi confuso, parecia estar com mil coisas passando pela própria mente enquanto falava.

    - Nós… Me desculpe. - Não posso falar muito, pois também não entendia bem o que estava acontecendo, mas sabia que queria mais e mais daquela proximidade.

    - Não aconteceu nada, não se desculpe, foi minha culpa. - Sr.Kim parecia tão confuso, mas ainda assim falava com um sorriso no rosto, aquele sorriso que me tirava o chão.

    O homem se virou de costas para mim, tossiu algumas vezes e logo se virou para mim como se nada tivesse acontecido, perguntando com um tom de bom humor:

    - Quer beber alguma coisa? - Mesmo que estivesse falando comigo ele já caminhava de volta a cozinha, provavelmente na intenção de pegar a bebida.

    - Claro. Obrigada. - Minhas confusão e vergonha eram mais do que claras, ainda assim segui logo atrás dele, encostando-me a ilha enquanto lhe olhava abrir uma garrafa de vinho branco e pegar duas taças de cristal no escorredor de pratos, servindo ambos os recipientes não demorou a me entregar um deles, erguendo o próprio como quem propõe um brinde.

    - A… Nós dois. - Dei uma risada com sua fala, pois parecia confusa e totalmente sem sentido. Acho que estávamos abalados demais pela aura que se instalara no espaço.

    Mesmo com toda aquela tensão no ar, ainda me encontrava encostada a bancada quando dei meu primeiro gole na bebida levemente amarga, sentindo o calor do álcool me aquecer a garganta enquanto meus olhos se focavam na bebida que inundava os lábios daquele homem tão sensual.

    Aos poucos desci minha mão até o mármore, repousando ali minha taça, no exato momento em que ele também dispensava o próprio vinho. Quando erguemos um pouco nossas mãos sentia-as se tocarem e um arrepio me acometeu todo o corpo…

    Nossos olhos se encontraram mais uma vez, naquela hora fui incapaz de resistir, acabei por enlaçar seu pescoço com meus braços, enquanto minha boca se unia a dele em um beijo desesperado, bem mais intenso que o anterior.

    

    - Aconteceu alguma coisa? - SeHun apareceu na porta do corredor, encarando-me confuso com o fato de eu estar ali sentada na bancada bebendo sozinha.

    - Não, não… Eu só estou meio cansada. E o cheiro lá dentro estava muito forte. - Dei um sorriso simples, enquanto via o menino de pele bem clara se aproximar, colocando-se de pé entre minhas pernas e me dando um beijo carinhoso… Foi bom, mas passou longe de ser mágico.

    - ChanYeol e a namorada disseram que querem ir ao cinema, não quer ir também? - Ele falava com sua língua presa e fofa, eu realmente gostava daquela parte dele.

    - Que filme pretendem assistir? - Perguntei enquanto sentia uma das mãos do jovem tocar meu rosto e tirar dali uma mecha de cabelo rebelde.

    - Acho que algum de super-herói. - Não vi grande ânimo em sua voz, por isso a culpa de recusar não me atingiu, apenas levei a taça de vinho a meus lábios novamente e dei um gole.

    - Ah, não to a fim não… Vamos ficar os dois por aqui mesmo. - Sorri para ele com carinho, ainda que desanimada, vendo o outro casal presente cruzar a porta do corredor e ficar nos encarando.

    - Nós estamos indo, vocês vão mesmo ficar por aí? - A voz era grossa, muito característica de ChanYeol, o orelhudo.

    Não me dei ao trabalho de responder, apenas acenei e vi SeHun ir até eles, dizendo que os levaria até a porta, na intenção de fingir alguma educação, quando todos sabemos que na verdade ele não passa de uma criança irresponsável em um corpo grande.

    

    Sr.Kim me fez sentar sobre a superfície de mármore, enlacei sua cintura com minhas pernas enquanto minhas mãos percorriam seus cabelos e nuca, puxando alguns fios macios. Naquela posição eu conseguia sentir sua excitação e isso me deixava ainda mais animada com aquilo, meu sexo já estava úmido apenas com aqueles beijos.

    Aos poucos nossos lábios foram se separando e a boca dele desceu para meu pescoço, que beijou tão intensamente que me vi completamente obrigada a gemer, enquanto minhas unhas marcavam sua nuca em um arranhar sensual.

    Aquilo tudo era tão errado, mas absurdamente excitante. Eu nunca me sentira tão firme nos braços de alguém, a forma como ele me segurava era tão intensa que apenas o toque de suas mãos pareciam me deixar mais e mais cheia de desejo… Era a sensação intensa de ser uma mulher de verdade.

    Finalmente senti seu toque em minhas coxas, aproveitando os braços livre fiz sozinha o trabalho de tirar minha blusa, jogando-a para lado, deixei que a peça levasse junto consigo  todo o meu pudor e culpa, naquele momento somente o que importava era sentir o prazer.

    Os lábios dele passaram por meu busto, desenhando cada pequeno pedaço de minhas saboneteiras, até que finalmente pararam sobre a parte exposta de meus seios, que se encontravam cobertos apenas por meu fino sutiã de renda rosa, me senti extremamente infantil com aquilo, mas não tinha muito como me arrepender naquele momento.

    As mãos firmes e másculas se colocaram sobre meus seios, começando a percorrer a peça, para finalmente chegarem a minhas costas, abrindo o fecho da roupa íntima que aos poucos foi sendo retirada de meu corpo, deixando-me semi-nua, senti um leve arrepio de frio e meus mamilos ficaram ainda mais rígidos.

    Os lábios do homem percorriam todo o meu corpo com imensa voracidade, me perguntei se isso não deixaria marcas, que SeHun mais tarde veria com certeza. Mas ao olhar para baixo constatei que não se podia ver um hematoma sequer.

    Uma sugada em meu mamilo direito arrancou-me um gemido lânguido e excitado, enquanto eu mesma me ocupava de abrir meu pequeno short, para logo em seguida sentir as mãos habilidosas de meu sogro descendo o minúsculo pedaço de jeans por minhas coxas, levando junto consigo minha calcinha.

    Me sentia meio perdida, sem saber o que fazer frente a clara experiência do homem com aquilo. Não era a minha primeira vez, mas o único com quem eu fizera esse tipo de coisa fora SeHun e ele não tinha metade da firmeza que eu sentia nas mãos de seu pai.

    Senti a língua de Sr.Kim descer de onde estava para meu umbigo, dando beijos delicados, até que finalmente o vi ajoelhar-se no chão, puxando minhas pernas para seu ombros, eu sabia o que viria a seguir, ou pelo menos esperava que estivesse pensando certo. Minha intimidade bem de frente a face dele aos poucos começava a ser tocada por breves beijos delicados que ia se transformando em sugadas e lambidas tão intensas que me faziam gemer alto. Em alguns momentos quando o homem me sugava as partes mais sensíveis do sexo eu mal conseguia controlar meus movimentos. Cheguei a derrubar no chão uma das taças de vinho, que estilhaçou-se em mil pedaços, mas nem demos atenção, apenas continuamos a aproveitar aquele momento.

    Eu sentia os arrepios de prazer me percorrendo o corpo com tamanha intensidade que todo o meu corpo tremia. Mas aos poucos senti que os movimentos dele paravam, para que mais uma vez se levantasse me roubando um beijo mais do que intenso.

    Levei minha mãos a barra da calça de Sr.Kim, abaixando a peça o máximo que conseguia estando sentava sobre a ilha. Quando consegui finalmente sentir seu falo exposto sob meus dedos fiquei acariciando-o e depois de distribuir beijos por todo o seu pescoço e peitoral tomei o cuidado de empurrá-lo um pouco para trás e me ajoelhei de frente ao membro pulsante, passando a língua pelos lábios enquanto lhe encarava nos olhos e guiava minhas mãos a base do músculo. Não demorei muito mais para começar a salpicar beijos por toda a sua extensão, até que finalmente o coloquei inteiro dentro da boca, iniciando movimentos com os quais eu já tinha algum tipo de experiência.

    Conseguia sentir suas mãos em meus cabelos, segurando-os com firmeza, ainda que não me empurrando ou forçando a nada, apenas deixando que seus dedos e gemidos roucos mostrassem o prazer que sentia com aquilo. Fechei os olhos por alguns momentos apenas para apreciar seu sabor e os sons do ato. Sr.Kim, porém, parecia pensar além daquilo, pois não demorou a tirar-me dali, dando um suspiro pesado ele me ergueu e sem demora uniu novamente nossos lábios.

    Porém… Diferente de tudo o que eu esperava, após o beijo tudo o que ele fez foi levantar a própria calça, olhar-me nos olhos e pegar do chão minhas roupas, enquanto me encarava ali parada, confusa e nua… Fiquei completamente desentendida, até que ele finalmente falou, ainda com aquele sorriso torto e sensual no rosto:

    - SeHun chegará em dez minutos. - Seus olhos se direcionaram para o relógio na parede oposta do cômodo, meio que me induzindo a olhar para lá, dei um suspiro pesado e entendi o que ele queria dizer, mas em minha expressão deixei bem claro que não estava feliz com aquilo.

    Não dissemos mais nada, apenas vesti minhas roupas e quando terminei recebi um abraço carinhoso e um beijo em minha testa, sentindo tudo parecer bem mais calmo, apenas voltei para o quarto de meu namorado, liguei novamente o notebook e coloquei um filme qualquer para assistir… SeHun realmente adentrou a casa ao completarem-se dez minutos da constatação feita por seu pai.

 

    - Nossa, já são três da manhã… Eu tenho que trabalhar logo cedo… - SeHun e eu estávamos deitados em sua cama, cobertos apenas por seus lençóis, enquanto ele reclamava de rua rotina.

    - Já deveria ter se acostumado. - Disse enquanto deitava minha cabeça em seu peito e suspirava pesadamente, já começando a sentir os efeitos do sono.

    - É, pois é… - Como sempre ele não tinha o que dizer, muito menos sabia o que estava sentindo ou nem sequer entendera o que eu disse. Mais uma vez naquele dia revirei os olhos e me aconcheguei a ele, inocentemente perguntando:

    - Seu pai foi viajar? Ele ainda não voltou… - Não queria deixar nada parecendo estranho demais, mas não conseguiria nem dormir sem saber se ao acordar estaria realmente sozinha na grande cobertura.

    - Bom, ele deve voltar tarde, geralmente sexta a noite ele sai pra jogar com uns amigos. - A resposta ia ficando mais e mais arrastada, quando chegou ao final da frase meu namorado ainda se deu ao trabalho de dar um grande bocejo e não demorou a adormecer do meu lado.

    Eu também caí no sono, mas não sem antes dar um sorriso discreto e vitorioso...

 

{ ✬ }


Notas Finais


Aqui o link do clipe da música: https://www.youtube.com/watch?v=3LzWUAkpNrQ espero que gostem hahahaha
Por favor, se tiverem gostado comentem <33
Amo todos vocês <333


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