História H2o - A nova geração - Capítulo Dois - Estrahos acontecimentos

🌊Pov. Ariel🌊

Aí foi a gota d'água, eu me desesperei.    Eu acho que sem mim Sean ficou louco.
Eu bati minhas pernas numa espécie de "escorregador de areia". Era um túnel de rochas, ou melhor, um "escorregador", com areia na parte de baixo.
Eu começei a gritar. Depois de uns segundos descendo, caí em uma caverna bem peguena com um túnel estreito também feito de rochas. O ar lá dentro era humido, e tinha cheiro de água salgada. Estava bem escuro, apenas a luz do luar vindo de cima do "escorregador".
Eu estava sozinha.

- SEAN CADÊ VOCÊ? - A caverna ecoou. Começei a entrar em desepero.

Eu ouvi uns risos. Era ele.

- Ariel, se você estiver na entrada da caverna, você vai ver um túnel, emtra nele. - Eu ouvi o eco da voz de Sean vindo de bem longe. Oque esse menino tem?

Eu quase decidi dar meia volta e tentar subir. Mas pensei em quanto tempo o Sean deve ter me esperado para me mostrar essa surpresa, e quanto tempo ele demorou para achar isso. Estava escuro no tunel. Eu estava com medo.

- Ariel, ainda está aí?- Eu ouço o eco dele.

- Me espera, estou indo! - Acho que estou ficando doida, isso sim.

Eu entrei no túnel. De longe consegui ouvir ondas pequenas. Ouço sons familiares, como sons da água batendo na borda. Eu também ouvi o vento batendo em cima de algum lugar. Começei a andar mais rápido.
Quando saí do túnel, entrei no lugar mais bonito que já vi.
Era uma caverna oval, sua metade era uma piscina com uma borda da de pedras, mas não foi feita pelo homem, era natural, olhando melhor, ela tinha uma saida por baixo que dava para o mar, a água era de um azul muito forte, forte demais. As paredes eram iluminadas pelos reflexos das ondas, a outra metade era apenas areia, Depois olhei para cima e percebi que a sala era uma espécie de cone, com um furo em cima, eu olhei e vi o céu estrelado. Ouvi o vento, senti o cheirinho da maré...

- Era um vulcão - Sean disse, saindo da piscina na caverna, quebrando meu pensamento. Eu nem havia notado que ele tinha ido embora.

- Ah, uau Sean, aqui é lindo. - Eu disse. Olhando em volta.

- Viu, eu sabia que você não ia desperdiçar seu tempo. - Ele disse e me olhou com uma cara de "Eu disse, estou sempre certo". Eu ri.

🌊Pov. Sean🌊

Eu estava feliz dela ter gostado, na verdade, eu sabia que ela ia gostar. Não sei como. Eu senti.
Eu ia saindo da piscina e então do nada a louca pulou lá também. Eu devia ter dito que não era para banhar. Eu só estava checando a saída.
Sim, a outra saída e pelo mar. Eu vou dizer algo, eu nao sei por que que não se deve banhar aqyi na piscina. Minha avó que diz isso. Ela é muito estranha, quanto eu disse que eu descobri esse lugar, era falou: "Ah, meu netinho, você achou! Você achou a piscina da lua!" 
Aí eu disse para ela que eu ia banhar lá no dia seguinte, ela se assutustou e disse:
"Pode banhar lá, porém não amanhã, é lua cheia, é vamos dizer que lá, durante a lua cheia, em um certo lugar, em uma certa hora, mágicas acontecem, e você não quer ser pego por uma dessas mágicas. Sua vida nunca mais seria a mesma." Eu fiquei perplexo, mas eu obedeci.

- Ai, Sean, olhe! - Quebrando meu pensamento, ela apontou para o ápice, o furo que dava para ver o céu,  e eu vi a lua. Era lua cheia.

- Ariel, temos que ir, AGORA! - Eu não fazia ideia que hoje era lua cheia. Não mesmo. DROGA.

- Pode ir você, eu vou ficar. Não é todo dia que se acha um lugar como esse, poxa cara, olha o tamto de trabalho que tivemos para chegar até aqui! Vou aproveitar.- Ela fez bico e começou a madar em circulos.

Droga. Eu fiquei lá também. Fazer oque né?
Vou adimitir algo, qunado começamos a brincar e a nadar, foi muito legal.  Dessa vez, Ariel tinha razão. Vamos aproveitar.
  Nós deitamos com a cabeça numa espécie de escada de pedra na piscina. Nossa, não acredito que isso não foi construído pelo homem. Olhamos para o céu. QUE íNCRIVEL!
A lua se "encaixou" direitinho no teto. Como uma mira perfeita. Mas, começou a acontecer umas coisas...
Misteriosamente, a água começou a borbulhar em nossas pernas, e em volta começou a sair estranhos brilhos, como vagalumes, e subiam e subiam,  em direção a lua. Então me lembrei do que minha avó disse. Mas na hora eu estava maravilhado demais para pensar ou falar algo.
Olho para Ariel e vejo ela olhando em volta da piscina, tentando descobrir que estava acontecendo.
Isso continuou até a lua desaparecer do topo do vulcão.
Quando a lua passou, parou. Ficamos nos olhando, estávamos chocados demais para falar. Ariel estava com os olhos arregalados. Ela me olhava como se tentasse dizer: "MANO... OQ  Q ACABOU DE ACONTECER?!".
Mas ela não falou nada. Então eu quebrei o silêncio:

- Olha, amanhã conversamos sobre isso, vamos apnenas sair daqui. Estou com medo.

- O-ok, e-eu to atrás d-de vo-você. - Ela estava maravilhada e assustada ao mesmo tempo. Eu estava chocado.

Nós mergulhamos e saímos pela piscina, nós saímos uns metros longe da praia, apenas nadamos até lá.
Ao chegar na praia nos sentamos em uma das pedras de lá e ficamos encarando a cidade de longe.
- Ariel... A-acho melhor irmos. Está frio, e escuro. Minha casa é meio longe, a caminhada é longa.... - Eu não sabia oque falar. Estava chocado.

*Entramos no bote e voltamos á praia da cidade*

Ariel pula do bote e corre.

- Ok. Amanhã nos falamos. Tchau! - Ela deu uma piscadinha e saiu correndo.
Ela estava tentando parecer normal e calma. Mas eu sei que por dentro ela ainda estava confusa.
Nos despedimos e fomos para casa, em direções diferentes.
Agora que me lembrei, eu perdi o jantar. Acho q vou ter que preparar um Miojo mesmo.
Eu rio com a ídeia e contínuo andando pela areia. Depois de uns 7 ou 8 minutos, eu chego em casa. Dou uma última olhada para a lua, suspiro e entro pela porta de madeira. Que faz um rangido quand entro. Olhp a mesa de jantar sem nada para comer. É, acho que terei que comer um miojo mesmo.