História H2o - A nova geração - Capítulo Quatro - Revelações

🌊Pov. Ariel🌊

Depois de desligar o celular, me lembro que minha mãe foi xedp hoje pars o hospital, houve um problema e precisavam qye ela substituísse alguém.

eu nunca percebi que era tão bom nadar pelo Recife! E o melhor de tudo é que eu posso segurar a respiração por uns 45 Minutos!
Finalmente decidir ir ver sean em Mako, vou entrar pelo mar dessa vez, a caverna é nosso novo "Local de encontro".
Quando emergi na piscina, ele já estava lá. Eu olho a cauda dele.

- Sean, por que sua cauda é azul? - Eu falo morrendo de inveja da coloração de sua cauda.

- Sei lá, quem sabe eu tenho mais sorte nesse lançe de sereias. - Ele disse me olhando com deboche.

- Palhaço... - Jogo água na cara dele com os dedos.

Ele ri de mim e elogia minha cauda também.

- Voltando ao assunto, eu acho que isso tem a ver com o que aconteceu com agente ontem. - Eu digo.

- Tem mais uma coisa... que eu não te contei. - Ele diz se sentido arrependido por não ter me falado Isso antes.

- Então fala! - Eu digo morrendo de ansiedade.

- Esse lugar, se chama piscina da lua. Minha avó me contou.

- Você contou para ela?? Sobre sua cauda? - Eu perguntei irritada.

- Não, eu falei da caverna, antes de você chegar na cidade, quando eu descobri ela.

- Mas como sua avó sabia disso?

- Eu não sei. - Ela é estranha. Ele disse.

- Mas e se el...  Daí Sean me interrompe:

- Espera, tem mais para eu te contar.

Eu fico em silêncio.

- Ela me disse algo extremamente interessante. Sobre a lua. Há uns anos, quando eu disse que eu ia banhar na piscina da lua, por isso que eu nunca havia banhado antes, e por isso que eu não queria banhar ontem, na lua cheia.

Ele dá uma pausa, como se fosse falar um segredo ou algo revelador.

- Enfim, há alguns anos ela disse:
"Meu querido neto, você pode banhar lá, porém não durante a lua cheia. Vamos dizer que lá, durante a lua cheia, em um certo lugar, em uma certa hora, mágicas acontecem, e você não quer ser pego por uma dessas mágicas. Sua vida nunca mais seria a mesma."

Eu fico muda. Será que ela sabia sobre a mágica da caverna? É muita informação, como ela conhece esse lugar? Ela já esteve aqui? Ela sabia que Sean podia virar tritão? Então eu falo:

- Sean, só sei de uma coisa, temos que falar com sua avó.

Ele concorda e rapidamente mergulha, submergindp nas águas azuis da piscina da lua.

🌊Pov.Sean🌊

Ao sair da piscina da lua, nadamos pelo recife. Nunca percebi que ter uma cauda de peixe era tão bom, e que a sensação de ser livre e parecer estar voando sobre a água é... Bem, eu não sei explicar. Só digo que é bem melhor do que pensam. E se um dia esse milagre o atinja, claro que tem partes ruins mas, apenas se aceite, e verão o mundo de outra maneira, de mente aberta, acreditando que a magia pode estar em qualquer lugar.
E, antes de falar algo tipo "Magia não existe!" Apenas vou dizer: "Querido/a, eu sou um Tritão, ok?".
Voltando ao assunto.
 Eu estou com medo. Minha avó não é muito normal. É bem doidinha.
Mas decido não falar nada, é muita informação para Ariel no momento.

🌊Pov.Ariel🌊

 Depois de nadar uns minutos chegamos na Costa. A casa dele é mais isolada e tem um pequeno porto da família dele (o pai e o tio São pescadores). Então podemos ir lá de boas. Nesse horário eles já sairá para pescar e podemos nos secar. Apenas a avó dele está na casa. Mas não dá para ver de lá. Ele me disse que essa casa pertencia à um menino chamado Zac e sua família. Nada de mais.
 Entramos na casa dele e eu tomei um susto. A avó dele estava lá em pé. Nos olhando fixamente. Apesar de ser um pouco velha, tem olhos azuis lindos, que dão a sensação de que já viram de tudo.
 Depois de algum tempo, Sean quebrou o silêncio:

- O-oi vó, eu q-queria conversar sobre algo... sobre aquilo que me disse sobre a l-lua. - Sean estava nervoso. Isso não é bom. Ela levantou uma das sobrancelhas e nos olhou.

- Aceitam um copo de água? - Ela disse com um sorriso muito incomum.O sorriso malicioso de Sean. Já sei para quem ele puxou.

- Não obrigada, não estamos com sede. - Eu disse. Dei um sorrisinho falso. Engoli em seco. Oque ela queria?

- Hummm... Entendo.- Ela nos olhou de novo e se virou. Ela pegou um jarro de flores com água dentro. Espera, não... Ela se virou rapidamente jogando água em nossas camisas. VELHA LOUCA. Ela começou a sorrir freneticamente.
A cauda apereceu. Eu e Sean perdemos o equilibrio e caímos no chão. Olhamos para ela sem graça.

- VÓ! MEU DEUS! - Sean surtou.

- Calma Neto. Ela ergueu a mão e começou a fecha-la lentamente. Bateu um calor enorme e comecou a sair vapor. A cauda evaporou em uns segundos.

- C-Como você F-fez isso?! - eu disse.

- Hahaha, minha querida, quer dizer que não sabe sobre seus poderes? - Ela fala isso como se eu não soubesse algo do tipo 1+1=2. E espera aí...COMO ASSIM PODERES?!

- ó, pare de brincadeira... Já é difícil lidar com caudas, agora poderes? - Diz Sean.

- Não estou brincando meu filho. - Ela diz séria.

- Wow, isso fica melhor a cada hora. - Sean fala com um sorriso ansioso na boca.

A senhora para e me olha, então se lembra de algo que ela acha que já deveria ter feito á muito tempo.

- Ah, me perdoe! onde estão meus modos! Olá amiga do Sean, qual seu nome?

- Ariel. Meu nome é Ariel.- Eu digo.

- Bom, deixe eu me apresentar. Prazer, meu nome é Rikki, Rikki Chadwik.