Notas do Autor
Boa leitura ^_^
Espero que gostem.
Capítulo 2 - Capítulo 1
Pov Beto
O trânsito de São Paulo é caótico, mas eu tenho que fazer isso. Depois de muito congestionamento, consigo pegar a rota que leva à zona leste.
Depois de alguns minutos, chego na casa de Apolo. Tancinha e sua família moram na frente da residência dele, porém nesse horário eles estão trabalhando na feira.
Desço do carro, vou até a porta da casa e bato palmas:
-- Apolo, você está aí?
Nenhuma resposta. Chamo de novo:
--Alguém em casa?
Bati palmas mais uma vez e logo depois ele apareceu na janela.
--Ah... É você. O que tu quer?-- perguntou ele com cara de poucos amigos.
--Preciso falar com você.
--Eu não tenho nada pra falar contigo-- disse, se afastando da janela.
--Espera, Apolo-- gritei-- preciso muito falar contigo!
Ele voltou à janela e me olhou com um semblante Desconfiado.
--Tá bom, entra... Mas fala rápido porque eu não quero olhar pra tua cara-- disse o caminhoneiro indo abrir o portão para Beto.
Eles entraram e se sentaram no sofá da sala.
-- Olha, Apolo, eu vim te pedir desculpas pelo que aconteceu contigo e com a Tancinha-- eu disse, nervoso.
-- O que aconteceu comigo e com a Tancinha não te diz respeito.
-- Na verdade... Eu... Meio que...-- travei.
-- Fala logo o que tu tem pra falar, playboy-- Apolo respondeu sem muita paciência.
-- Fui eu quem separou você da Tancinha-- eu pronunciou rapidamente.
-- Como é que é?-- perguntou Apolo, se levantando com fúria.
Eu, nervosamente, me levantei do sofá e ergui as mãos.
-- É... Desculpa, Apolo, eu sei que fiz besteira, -- Disse, me afastando de Apolo e contornado o sofá -- mas eu me arrependi.
-- Quem tu pensa que tu é, seu idiota? Que direito tu tem de... -- Apolo parou de falar como se encaixasse as peças de um quebra-cabeça-- Então foi você quem contratou aquela puta pra tirar foto comigo enquanto eu tava dopado, não é, seu infeliz? --Apolo proferiu com raiva.
-- Desculpa, Apolo, eu me arrependi muito!
Apolo avançou pra cima de mim, eu tentei fugir, mas não deu certo, ele me segurou pelo colarinho do meu terno e me puxou para perto de si.
-- QUE DIREITO TU TEM DE INVADIR A INTIMIDADE DE UM CASAL QUE SE AMA, E SEPARÁ-LOS, SEU IMBECIL?
-- D-desculpa, Apolo -- gaguejei.
Apolo, ainda me segurando pela gola do meu paletó, foi empurrando-me até a parede mais próxima e proferiu:
-- Tu estragou a minha vida.
Nossos rostos estavam a poucos centímetros de distância. Eu podia sentir a respiração descompassada de Apolo. De repente me deu uma vontade tão grande de beijá-lo... Que estranho... Eu nunca me senti atraído por outro homem, por que isso está acontecendo agora? Não sei o porquê, mas vendo-o assim tão perto, senti um tesão tão grande...
Pov Apolo
Como ele pôde ter feito isso?
--Eu te odeio -- eu disse em voz baixa, ainda o segurando.
-- Por favor, Apolo, me perdoa! Eu me arrependi muito do que eu fiz. Agora eu vejo que sou um completo idiota.-- ele me olhou com uma cara de arrependimento-- Eu faço qualquer coisa pra você me perdoar.
Eu nunca havia reparado o quanto o Beto é bonito... "Mas por que eu tô pensando isso? Nunca me atraí por homem... Deve ser a falta de sexo. Faz mais de um mês que eu não transo... Se bem que..." Sorri com o pensamento que passou pela minha cabeça. Vi nisso uma oportunidade de me aproveitar daquele homem diante de mim.
-- Por que você tá rindo?-- perguntou Beto, com uma cara de medo mesclado com desconfiança-- Você não vai me bater, não é?
Eu o larguei. Já decidi o que eu vou fazer com esse playboy.
-- Não, Beto, pode ficar tranquilo-- Eu disse, com um semblante sacana-- A gente vai fazer uma coisa muito melhor -- Sorri malicioso -- Vamos lá pro meu quarto-- peguei-o pelo braço e o levei lá pra cima.
-- O-o que você pretende fazer aqui em cima? Não quer me bater não, né? -- perguntou, com medo.
-- Mas que coisa! Eu já falei que não vou te bater! Tu me disse que faria qualquer coisa pelo meu perdão, não foi? -- soltei seu braço e paramos na porta do meu quarto.
-- S-sim...-- gaguejou-- Mas o q-que você quer f-fazer?
-- Tu não tem nenhuma ideia?
-- Não-- Beto se fez de desentendido.
-- Mas vai descobrir.
Após dizer isso, eu empurrei bruscamente Beto para dentro do quarto, e ele acabou caindo no chão. Entrei logo e tranquei a porta. Eu sabia que poderia fazer barulho à vontade, pois só estávamos nós em casa.
-- Ap-polo? -- Ele gaguejou sem se levantar-- o que você quer fazer?
Ri da cena.
Pov autor
-- O negócio é o seguinte -- começou Apolo-- Eu quero transar contigo.
Beto se levantou sobressaltado.
-- O QUÊ?.
-- Isso mesmo! Tu me disse que faria qualquer coisa pelo meu perdão, e eu quero isso. A tua irmã não quer transar comigo, e já que tu tá disposto a fazer qualquer coisa pra eu te perdoar...
Beto, após refletir um pouco, respirou fundo e disse:
Notas Finais
Obrigado por ler!
Se houver algum erro ortográfico, podem me comunicar :3
P.S.: Desculpem pelo "travessão", é que no meu teclado não tem, então tive que improvisar kkkk
Beijos <3