1. Spirit Fanfics >
  2. Hajimari no Hakken >
  3. Uma Descoberta Infeliz

História Hajimari no Hakken - Uma Descoberta Infeliz


Escrita por: HayatoTsuchiya

Notas do Autor


Personagens principais:

Shinya Kisaragi (Tatsuya Shiba)

Shougo Ken (Yuuji Kazami)

Capítulo 1 - Uma Descoberta Infeliz


Capítulo 1: Uma Descoberta Infeliz

 

~ 3 semanas para o fim férias de verão ~

 

Shinya e Shougo estavam em seu laboratório, no subsolo de um prédio, em uma cidade abandonada, próxima às montanhas, testando uma substância que acidentalmente haviam criado acidentalmente.

– Shougo vamos para o próximo teste?

– Ok, vou pegar a cobaia.

Shougo foi até uma estante cheia de livros, todos empoeirados, onde havia uma um pote de plástico com um lagarto dentro.

– Shinya, ainda não acredito que conseguimos pegar esse lagarto.

– Nem eu, mas também demoramos quase 3 horas para pegá-lo.

Shougo levou o pote até a mesa em que eles estavam trabalhando.

– Pelo menos valeu a pena para esse momento.

– Com certeza, agora só precisamos descobrir o que fizemos para fazer essa substância e como ela se comporta.

– Sabemos que ela só reage a matéria orgânica…

– Shougo, que tal usarmos só a cauda na experiência?

– Pode ser, assim teremos mais material depois.

Shougo colocou as mãos no pote.

– Shinya se prepare vou abrir. Não o deixe fugir.

– Não vou!

Shougo abriu o pote, e o lagarto ficou parado.

– Shougo eu vou pegar umas pinças e já volto.

– Vai rápido!

Shinya saiu procurando por todo o laboratório até que encontrou três pinças longas em uma gaveta, em cima de uma estante, que havia tombado, devido a um buraco na parede e outro no chão e depois voltou.

– Shougo voltei aqui pegue uma. – Shougo pegou a pinça, meio confuso.

– Shinya pra que isso?

– Eu vou segurá-lo com essas duas, ele vai se desesperar e soutar a cauda, nessa hora você a pega.

– Ok, vamos tentar.

Eles se posicionaram e de maneira sutil e foram aproximando as pinças até que chagarem bem perto.

– No 3. 1, 2, 3 agora!

Shinya pegou o lagarto no pescoço e no tronco como esperado a cauda se soltou e Shougo pode pegá-la com facilidade.

– Agora feche a porra do pote!

Shinya continuou segurando o lagarto dentro do pote até Shougo pegar a tampa e fechá-lo.

– A operação foi um sucesso. - disse Shinya com um sorriso de satisfação.

– Agora vamos ver como a substância reage ao material.

– Shougo espere um pouco. Pode ser que a cauda comece a se debater quando você a soltá-la.

– Ok, vamos fazer isso daqui uma meia hora. - Shougo guardou a cauda dentro de um pote para e eles se puseram a esperar.

Durante a espera que parecia interminável, Shougo se sentou em uma cadeira apoiou os pés em uma mesa onde haviam dezenas de pacotes de pão de melão, óculos de proteção e uma amostra da substância em um conta-gotas. Enquanto isso Shinya ficou monitorando a cauda sem nem ver o que Shougo estava fazendo.

– Shougo já parou de se mexer!

Shougo se levantou rapidamente, pegou e deixou a cauda em cima da mesa se afastou e colocou um dos óculos de proteção. Em seguida Shinya colocou um óculos de proteção e pegou a amostra.

– Aqui vou eu. - disse Shinya meio nervoso.

“Que não de merda!” - pensou Shougo.

Shinya pingou uma gota em cima da cauda, o tempo passou mais devagar pois eles não sabiam ao certo o que ia acontecer. Assim que a gota entrou em contato com a cauda os dois sentiram um ar gelado que foi se intensificando, em milésimos de segundo, enquanto isso a cauda congelou completamente.

– Shinya o que foi isso?!

– Congelamento instantâneo? Só com aquela gota?!

Eles tentaram se aproximar, mas estava tão frio que suas roupas começaram a congelar e seus dedos a doerem.

– Shougo temos que sair daqui!

Os dois saíram correndo de lá, subiram escadas até chegarem no térreo do prédio e foram para a luz do sol.

– Nossa, ainda é dia? - disse Shinya cobrindo os olhos.

– Que merda foi aquela lá embaixo?

– Não sei, mas aquilo provavelmente foi resfriado a uma temperatura absurdamente baixa em menos de um segundo. Mas agora não adianta nós nos preocuparmos com isso, já que o laboratório está inacessível – ambos pararam e respiraram um pouco, para se acalmarem – por que não pegamos nossas mochilas e saímos para ver o que achamos de interessante pela cidade? Afinal nós só vimos esse prédio e o posto de gasolina perto da estação de trem.

– Vai nessa, eu vou ficar por aqui e dormir um pouco.

– A aura da preguiça tem ficado cada vez mais forte! Vê se não deixa a preguiça chegar no sistema circulatório isso vai te matar.

– Hahaha! Não vou, não vou.

Shinya entrou no prédio e foi até um armário do lado esquerdo da escada e o abriu, pegou sua mochila, sua bokuto e foi para o leste da entrada do prédio.

– Falou, Shougo daqui a pouco eu volto.

Algumas horas se passaram. Shinya estava em uma rua que aparentava ser uma área de comércio e uma coisa lhe chamou a atenção no meio daquela rua entre dois prédios, de 5 andares cada, havia um templo, mas começou a sentir o estômago roncando.

– Puta merda! To ficando com fome, será que eu tenho alguma coisa pra comer?

Shinya foi correndo até o templo, se sentou nas escadas deixando a bokuto de lado, abriu sua mochila e lá estava um bento embrulhado com um lenço azul e um par de hashis. Ele desembrulhou o bento confuso

“Que estranho não me lembro de ter colocado nada na mochila exceto os materiais do experimento"

Quando desatou o nó viu um bilhete dizendo: “Oni-chan, da próxima vez que for sair sem avisar pelo menos me peça para cozinhar para você. Com amor Yukino-chan”.

– Yukino de vez em quando eu me pergunto oque seria de mim sem você. De qualquer forma – Shinya juntou as mãos e fechou os olhos – Itadakimasu.

“Pensando bem, acho que me lembro da última vez que eu fui com a Yukino para um templo… Se não me engano ela ainda era pequena e sorria o tempo todo… ela sorria… desde aquele dia ela só voltou a sorrir a pouco tempo atrás… Me pergunto se ela vai me perdoar algum dia” - Shinya pensava enquanto comia olhando para o nada.

Logo ele terminou de comer e guardou tudo. Ele olhou para trás e resolveu pegar sua carteira para fazer uma oferenda.

– É melhor agradecer né?

Shinya deixou uma nota de ¥1.000, na caixa de oferendas e bateu duas palmas.

“Obrigado por não ter feito nada comigo enquanto eu relembrava os bons tempos que passei com a Yukino”

Der repente Shinya ouve o chão de madeira estalando e afundando.

“Você tá de brincadeira com a minha cara?! - a medeira continuava afundando – Parece que não!”

O chão se quebra.

“Deus filho da puta!”

Shinya despenca quase três metros, mas ele cai sobre uma pilha de kimonos velhos que amortecem a queda.

– Nunca mais ofereço nada pra um Deus cof*. Mas que diabos de lugar é esse?

Shinya olha em volta e vê pilhas de entulhos, kimonos, pergaminhos, uma armadura de samurai e uma katana que lhe chamou a atenção pois estava amarrada com sutras. Shinya foi até a katana a pegou e desfez as amarrações.

– Por que será que ela estava selada. - disse ele retirando a bainha. – A lâmina parece estar bem conservada, vamos ver como ela corta.

Ele se virou para a armadura.

“Se ela não quebrar passa no teste” - pensou Shinya e logo em seguida desferiu um golpe horizontal na armadura.

– Não pode ser!

A a lâmina da katana estava incandescente como se tivesse sido forjada e não tivesse sido resfriada, já a armadura havia sido cortada, coisa que não deveria acontecer além do corte também estar incandescente.

– É como se essa espada tivesse sido aquecida a mais de três mil graus!

 

~ ~ ~ ~

 

Enquanto isso, Shougo tinha subido no telhado do prédio, em que ficava o laboratório, para dormir aproveitando a brisa de verão.

– Será que o Shinya achou alguma coisa interessante? Interessante… Talvez sair por ai não seja má ideia…

Shougo se pôs de pé, olhou ao seu redor, não havia nada de interessante, até ele ver uma loja de colchões.

– A preguiça deve ser esforçada para ficar mais preguiçosa. Então vamos nessa. Quem sabe eu não pego um travesseiro.

Shougo foi caminhando até a loja, que não estava muito longe. Chegando lá, só pelo lado de fora já foi capaz de deduzir que não havia sobrado nada lá, as paredes estavam úmidas e os raios de sol que adentravam na loja mostravam machas pretas enormes.

“Parece que aqui o mofo já consumiu tudo. Já que eu vim até aqui… – pensou enquanto olhava em volta – Aquilo parece ser interessante. - disse olhando para um posto policial abandonado”

Shougo foi até o posto, vasculhou a parte da frente.

“Algemas, um molho de chaves e moedas. Nada de mais por enquanto” - Shougo foi para os fundos, onde ficavam os vestiários e a sala do chefão – o vestiário feminino deve ter algo…

Shougo abriu os armários um de cada vez, até o conteúdo de um deles o surpreender.

– Isso pode ser útil – ele havia encontrado uma Magnum de cano curto em cima de uma foto de um pai e uma filha – Os dois provavelmente já se foram, vou deixá-la ai mesmo.

Shougo logo em seguida foi para a sala do chefão, mas ao chegar perto sentiu um cheiro podre.

– Não deve ser coisa boa, mas que se foda. - ele levantou a camiseta até o nariz e deu um chute no trinco da porta que a fez abrir. – Realmente isso não é coisa boa…

Na sala, as paredes estavam cobertas de sangue seco, ao dar um passo dentro da sala viu um cadáver em estado de putrefação, cheio de vermes e larvas comendo sua carne. Shougo resolveu dar mais um passo pois não via a cena completa e viu que na mão do cadáver havia uma foto a mesma que ele havia encontrado junto da arma.

– Sou Shougo Ken, desculpe a intromissão.

Shougo foi em bora com certas coisas o incomodando.

“Uma pessoa morta em estado de putrefação, o sangue na parede estava seco… Não me parece ser uma execução… Aquele policial não poderia estar naquele lugar desde que a cidade foi abandonada… Abandonada? Como nós não percebemos antes? Assim que chegamos aqui, a dois dias, vimos o estado da cidade. Bom de mais para ser verdade, sem pichações, a maioria dos prédios tem vidros inteiros. E além do mais essa cidade fica à 2 horas de trem de nossa cidade. Como isso nunca foi noticiado…”

Antes de perceber Shougo já havia chagado. Ele vê Shinya, encostado na parede do prédio com a katana nas mãos e as pontas da camiseta congeladas.

– Shinya onde você conseguiu isso?

– Ah… Oi Shougo, isso aqui pode se dizer que foi o presente de um deus.

– Achei que a sua sorte fosse tão boa que os deuses se afastassem de você.

– Acho que esse deus era ou um carente ou um filho da puta.

– Por que?

– Depois te conto isso, mas antes eu quero que você veja essa katana

– Ela não parece ter nada de mais…

– Isso mesmo, pelo menos até que… - Shinya pegou uma barra de ferro, que achou dentro do prédio e jogou-a para o ar e desferiu um golpe com a katana, cortando a barra como se não fosse nada, deixando a lâmina e o corte incandescentes..

– Isso é loucura….

– Foi o que eu pensei, até que coloquei a lâmina no microscópio. Nessa lâmina tem um composto que se assemelha ao que nós criamos.

– Então isso quer dizer que existem derivados dessa substância? “É sério que ele entrou naquele no laboratório e saiu vivo. Normalmente se faz vinte graus ele já a morrendo de frio”

– Acho que por ai…

– Então isso quer dizer que talvez nós possamos revestir um material com nossa substância e usá-la como ferramenta ou arma?!

– Teve a mesma ideia que eu…

– Tenho uma ideia amanhã eu te mostro, mas antes vamos pegar o composto?

– Ok acho que com o aquecimento da lâmina posso abrir um caminho na névoa.

Os dois desceram e chegando no laboratório chegado Shinya desferiu um golpe no ar e o calor da lâmina foi o suficiente para afastar um pouco da névoa, que havia se formado, suficiente para que Shougo pega-se o composto e saísse correndo, os dois saíram as pressas, mas, mesmo assim, suas roupas congelaram parcialmente.

Eles esperaram o congelamento das roupas derreter e assim que puderam se mexer livremente cada um pegou suas coisas e foi para sua casa.

 

~ ~ ~ ~

 

O sol já se deitava no horizonte, quando Shinya chegou em frente a sua casa.

“Será que Yukino já ta em casa? Espero que não esteja brava por eu ter saído sem avisar…”

Assim que Shinya abriu a porta, sua irmã, Yukino, estava com uma bokuto em mãos e em guarda.

– Oi Yukino, descul… - ela tentou acertá-lo com um golpe horizontal, mas ele deu passo para trás e se esquivou.

– Oi, oni-chan. - disse Yukino com um tom gentil.

– Yukino desculpe por te preocupar. Eu… - ela avançou em Shinya, que ficou paralisado, e parou quando ficou cara a cara com ele.

– Desculpado, agora vamos entrar o jantar já está quase pronto. – disse Yukino com um tom gentil.

“As vezes eu acho que a bipolaridade dela é o ponto em que ela mais se parece comigo” - pensou Shinya em quanto entrava em casa.

Após o jantar e o banho eles se reuniram na sala para descansar.

– Oni-chan como foi seu dia hoje?

– Lembra-se que noutro dia eu disse que tinha descoberto algo interessante?

– Sim, aquele dia você chegou em casa eufórico dizendo: Isso é incrível, pode revolucionar o mundo.

– Em fim, eu e Shougo descobrimos o que exatamente a nossa descoberta faz…

– E o que seria?

– A substância, que criamos, quando em contato com qualquer material orgânico ela o resfria a temperaturas absurdamente baixas quase instantaneamente.

– Isso quer dizer?

– Isso basicamente quer dizer que o poder de resfriamento disso é tão alto e instantâneo, que se entra em contato com um ser vivo, por exemplo um lagarto, ele morreria de frio assim que a substância entrasse em contato com ele, além de ficar inteiramente congelado. Embora eu não saiba muito sobre esses assuntos, mas acho que dentro das possibilidades disso está resfriar um reator nuclear, embora uma pesquisa devesse ser feita para que ela interagissem com matéria inorgânica.

– Isso é incrível, mas se uma substância dessas existe e foi criada por dois colegiais, em laboratório improvisado, como a comunidade científica ainda não fez nenhum anuncio?

– Não faço ideia só sei que… Acabei de me lembrar… Yukino você pode pegar a katana que está na parde do meu quarto? “Acabei de pensar nisso, espero que ela goste…”

– Claro, mas por que?

– Segredo. - disse Shinya dando um leve piscada para Yukino.

Yukino subiu as escadas e foi até o quarto de Shinya, olhou em volta e viu a katana, de punhal e bainha vermelhos, em seu suporte na parede ao seu lado a pegou e a levou até ele.

“O que será que o oni-chan vai fazer?” - Yukino se perguntava animada.

Chegando na sala ela entregou a katana para Shinya.

– Yukino a partir de hoje essa katana é sua. - e Shinya a entregou para Yukino.

– Um presente, mas nem é meu aniversario nem uma data especial… E essa é katana que mamãe deixou para você. Ela não é um de seus bens mais preciosos que você guarda e cuida com tanto cuidado.

– Sim e é por isso mesmo estou te dando ela.

– Como assim, oni-chan?

– Você viu a katana que eu estava carregando a hora que cheguei?

– Sim é aquela encostada na parede logo ali não é – disse Yukino apontando para a katana.

– Resolvi passar minha katana para você, pois você não tem uma não é?

– Sim.

– E eu não tenho condições de encomendar uma para você, por isso ela é sua…

– Obrigada oni-chan… - disse meio desanimada

– O que foi Yukino não gostou?

– Não é isso é que… - ela desviou o olhar em direção a katana que Shinya havia achado.

– Pode falar, o que foi?

– Você vai me dar um tesouro que mamãe deixou para você e vai ficar com aquela espada velha que deve estar toda enferrujada?!

– Não é bem assim, eu ainda não tive a oportunidade de limpá-la só isso, mas ela está em perfeito estado.

– Oni-chan! Não minta!

– Não estou mentindo, alias essa katana foi um presente de um deus e ela tem uma característica especial. Quer que eu prove?

– Sim. Vamos para o dojo.

Shinya pegou a katana que encontrou e eles saíram pela porta da frente, deram a volta na casa pela esquerda e chegaram na porta do dojo Kisaragi.

Eles entraram acenderam as luzes, Shinya pegou uma bokuto que já não era mais usada e entregou na mão de Yukino e ambos foram para o centro.

– Yukino poderia jogar essa bokuto para o alto?

– Sim, mas por que?

– Você vai ver…

Yukino jogou a bokuto para cima e como das outras vezes a katana ficou incandescente e a bokuto ficou queimada.

– É por isso que ela é especial.

– Nossa, a bokuto nem ofereceu resistência foi como cortar uma folha de papel.

Shinya deu um longo bocejo.

– Yukino já está ficando tarde podemos falar disso amanhã?

– Claro, oni-chan.

Eles voltaram para dentro, cada pegou sua respectiva katana e foram juntos para seus quartos, no segundo andar. Antes de dar boa noite e entrarem em seus quartos Shinya se lembrou de algo que sua tia lhe falou a algum tempo.

– Yukino, a tia me disse que você anda treinando kenjutsu… Por que estava escondendo isso?

– Eu não estava escondendo… Só…

– Só…?

– Eu não queria e atrapalhar…

– Por que isso iria me atrapalhar? - perguntou de maneira gentil

– Por que… Eu gostaria de treinar com você oni-chan! - disse envergonhada.

– Fico lisonjeado com isso.

– Não será um incomodo?

– De forma alguma eu adoraria treinar com você. E além do mais por anos e anos eu tive que treina com aquela aberração que não envelhece. - Yukino deu um leve risadinha.

– Você está falando de nossa tia né?

– De quem mais seria? Eu não sei como ela ainda tem aparência de colegial na casa dos quaren… - Shinya sentiu um gelo na espinha como se sua tia tivesse ouvido o que iriá falar – Deixa pra lá vamos dormir. Boa noite Yukino.

– Boa noite oni-chan.

Ambos entraram em seus quartos e em vez de dormir ficaram fazendo manutenção em suas katanas a noite inteira.

 

~ ~ ~ ~

 

Quando Shougo chegou em casa o sol já havia se posto, as luzes estavam apagadas.

“De novo ninguém… Pelo menos assim eu tenho mais liberdade…”

Shougo entrou em casa foi para o seu quarto, no segundo andar e ligou seu PC.

– Mangás, quais será que eu vejo… Acho que esse mês todos os que estou acompanhando já foram postados.

Shougo depois de algumas horas desceu as escadas e foi para a cozinha para pegar pães de melão, sua comida favorita. Quando ele voltou viu que seu quarto estava mais escuro que o normal, ele se aproximou da porta e a abriu, ele viu que seu computador estava com a tela inteira preta, der repente, letras começam a surgir formando: Não vá mais afundo naquela cidade, você pode encontrar mais do que corpos por lá… Nunca mais vá a aquela cidade isso é apenas um aviso…

Não vá mais afundo… Quer dizer que aquela cidade tem algo que você não quer que eu ou nós saibamos. Interessante, a partir de amanhã você terá se arrependido de mandar essa mensagem. “Ou talvez seja exatamente oque você quer… Desgraçado.”

Shougo comeu seus pães e foi se deitar…

Horas se passaram e ele não conseguia dormir, então resolveu vadiar pela casa fazia já que não havia nada mais para se fazer e ele estava com sono. Por fim ele acabou dormindo no sofá de pé de olhos abertos…

~ ~ ~ ~

Durante a madrugada Shinya acabava de limpar sua nova katana sentado no chão, em frente a sua cama.

“Agora sim, nunca imaginei que essa katana era tão linda” - pensou contemplando a lâmina que refletia a luz do luar que passava por sua janela e iluminava o quarto

Der repente, alguém bate em sua porta, Shinya coloca a katana na bainha e a coloca no suporte de sua parede.

– Oni-chan… - disse Yukino em um tom sonolento.

– Pode entrar.

Yukino entrou, fechou a porta e se sentou ao lado de Shinya encostando a cabeça em seu ombro.

– Yukino, o que foi? Não consegue dormir?

Ela puxou um dos travesseiros em sima da cama, o abraçou e concordou com a cabeça.

– Desde de pequena você é assim – disse Shinya em um tom gentil.

– Assim como?

– Sempre que ganha algo novo fica tão ansiosa que não consegue dormir.

– Mas quem vinha pedir pra dormir comigo quando era mais novo?

– É verdade, eu me lembro desse tempo…

Yukino olhou nos olhos de Shinya um pouco envergonhada.

– Oni-chan vamos dormir juntos, só essa noite?

“Yukino você já tem 16 anos, não era pra tá pedindo isso pro seu namora… Aquele verme, que ela trouxe outro dia… Kyoske alguma coisa, tinha até me esquecido dele, aquele verme vai pagar por roubar o primeiro beijo da minha irmãzinha.”

– Yukino-chan você não acha que deveria pedir esse tipo de coisa pro seu namorado?

– O Kyoske… Ele não é meu namorado… - Shinya der repente sentiu uma culpa por quase ter matado Kyoske.

– Vocês terminaram? “Se for isso, eu mando ele em coma pro hospital.”

– Não ele nunca foi meu namorado…

– Como assim?

– Aquilo foi só pra fazer ciúmes em você, oni-chan.

– Até o negócio do beijo?

– Sim, foi tudo uma mentira. - Shinya sentiu a culpa aumentar cada vez mais.

– Va… Vamos logo dormir.

Shinya se levantou puxou o futon, em seguida Yukino se levantou e se deitou, em seguida Shinya se deitou e puxou o futon de até seu pescoço, mas deixou apenas até a cintura para Yukino.

“É verão… Talvez ela passe mal de calor com esse futon até o pescoço.”

– Boa noite, Yukino.

– Boa noite, oni-chan.

Logo ambos pegaram no sono e dormiram a madrugada inteira.

 

~ Meio dia ~

 

A luz do Sol entrava pela janela e batia no rosto de Shinya

“O que é isso? Não consigo respirar direito…” - Shinya pensava enquanto acordava.

Shinya abriu os olhos e a luz do Sol ofuscou sua visão. Depois de se acostumar ele olhou em volta viu sua nova katana reluzente no suporte e depois olhou para Yukino.

– Yukino-san… - Yukino estava agarrada nele pressionando os seios em seu peito.

“Agora sei por que não conseguia respirar” - pensou olhando um pouco para baixo.

– Yukino! Hora de acordar!

Yukino abriu os olhos, lentamente, olhou para Shinya e sorriu

– Bom dia, oni-chan.

– Yukino você está com fome?

– Não… - o estômago de Yukino começa a roncar.

– Vou preparar alguma coisa.

– Obrigado. Oni-chan, quer eu ajude?

– Não precisa, hoje eu cozinho para você.

Shinya saiu do quarto e foi para a cozinha, mas quando desceu as escadas viu Shougo deitado em seu sofá mexendo no celular.

– Shougo!

– Oi Shinya eu resolvi dar uma passadinha aqui. Antes de ir para o laboratório.

– Isso eu percebi, mas como você entrou?!

– Você esqueceu de fechar a porta.

“Pensando bem… Depois que voltamos do dojo nós entramos e… puta merda!”

– De qualquer forma já que está aqui fique pro café da manhã.

– É meio dia seu idiota.

– Que se foda! O meu café da manhã vai ser ao meio dia!

– Ok, comida de graça.

Shinya foi para a cozinha e começou a cozinhar.

– Shougo.

– Que?

– O que era a sua ideia?

– Você vai ver quando chegamos no laboratório.

“Filho da puta. Sempre bancando o espertão.”

– Oni-chan!

– O que foi Yukino?

“Oni-chan, mas o Shinya disse que era filho único? Será que…?”

Yukino descia as escadas tirando o pijama e colocando uma roupa mais casual, mas então ambos se veem. O nariz de Shougo começa a sangrar e Yukino corre para seu quarto.

– Não!

– Yukino o que foi?!

Ela volta trocada e com sua bokuto em mãos.

– Você vai pagar por isso seu porco imundo.

– O que eu não fiz nada…

– É claro que fez não se faça de idiota.

Shinya termina de cozinhar e vai ver o que está acontecendo.

– Yukino, pare!

Yukino estava prestes a acertar Shougo, no meio da cabeça o que poderia matá-lo.

– Mas oni-chan ele…

– Obrigado Shinya, salvou minha vida – dizia Shougo aliviado

– Yukino o que o Shougo fez?

– Ela tava descendo as escadas e… - ela enfia a bokuto na boca de Shougo.

– Esse porco imundo, me viu quando eu estava me trocando! O nariz sangrando é a prova disso.

– Yukino depois eu acerto isso. Mas vocês dois a comida está pronta.

Todos se reuniram na mesa

– Itadakimasu!

Enquanto comiam Shougo resolveu puxar conversa.

– Shinya não sabia que sua namorada era tão bonita e saudável. - disse olhando para os seios de Yukino.

Shinya começa a tossir e quase se engasga com a comida.

– Shougo eu acho que você está saindo do personagem. Mas a Yukino não é minha namorada ela é minha irmãzinha. – Yukino olha para Shinya e vira o rosto.

– Sério? Não parece. Vocês não tem nada em comum exceto… A agressividade. – Shougo der repente sente duas intenções assassinas – Esquece, vocês com certeza, são irmãos.

– Shougo por que achou que a Yukino fosse minha namorada?

– Você sempre dizia que era filho único.

– Era mentira… Um dia eu ia e pregar uma peça com isso. Pensando bem eu esqueci de apresentar vocês. Yukino é Shougo meu amigo. E Shougo essa é minha irmãzinha Yukino.

– Prazer em conhecê-la Yukino-chan. - Yukino arremessa um garfo que passa do lado do rosto de Shougo.

– Pra você é Yukino-san ou sama. Mas prazer eu conhecê-lo Senhor Porco Imundo.

“Esses dois são mesmo irmãos”

Depois de acabarem de comer, Shinya foi para seu quarto pegou a katana depois desceu pegou sua mochila na sala então ele e Shougo foram saindo.

– Oni-chan espere!

Yukino foi correndo até eles, que ainda estavam na porta, segurando um bento

– Oni-chan eu esqueci de te dar isso.

– Obrigado Yukino. Então foi por isso que você ficou acordada até tarde?

– Sim… - disse Yukino com as bochechas coradas.

– Então tchau Yukino eu volto pra janta.

– Tchau Oni-chan.

– Até mais Yukino-san

– Nunca mais volte aqui!

Shinya e Shougo foram até o prédio do laboratório, mas quando chegaram la.

– Shougo…

– Não adianta perguntar… Eu também não sei o que é isso.

Eles estavam diante de marcas de fogo, cortes, buracos de bala e cristais que estavam por todo o chão, em volta do prédio e alguns que prosseguiam por algumas ruas.

– Você pode encontrar mais do que corpos naquela cidade.

– O que?

– Isso estava escrito em uma mensagem que recebi ontem à noite.

– Uma coisa após a outra. O que tem de errado com essa cidade?

Fim do capítulo


Notas Finais


Obrigado por ler minha estória. Se for de seu interesse que tenha imagens eu farei o possível para ilustrar as cenas (infelizmente não sei desenhar então usarei imagens de animes)

Por favor me avisem sobre erros ortográficos e gramaticais. Obrigado novamente por ter lido (ou não) minha estória.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...